1 Não sou livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Não são vocês resultado do meu trabalho no Senhor? 2 Ainda que eu não seja apóstolo para outros, certamente o sou para vocês! Pois vocês são o selo do meu apostolado no Senhor. 3 Essa é minha defesa diante daqueles que me julgam. 4 Não temos nós o direito de comer e beber? 5 Não temos nós o direito de levar conosco uma esposa crente como fazem os outros apóstolos, os irmãos do Senhor e Pedro? 6 Ou será que só eu e Barnabé não temos direito de receber sustento sem trabalhar? 7 Quem serve como soldado à própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Quem apascenta um rebanho e não bebe do seu leite? 8 Não digo isso do ponto de vista meramente humano; a Lei não diz a mesma coisa? 9 Pois está escrito na Lei de Moisés: “Não amordace o boi enquanto ele estiver debulhando o cereal”. Por acaso é com bois que Deus está preocupado? 10 Não é certamente por nossa causa que ele o diz? Sim, isso foi escrito em nosso favor. Porque “o lavrador quando ara e o debulhador quando debulha, devem fazê-lo na esperança de participar da colheita”. 11 Se entre vocês semeamos coisas espirituais, seria demais colhermos de vocês coisas materiais? 12 Se outros têm direito de ser sustentados por vocês, não o temos nós ainda mais?Mas nós nunca usamos desse direito. Ao contrário, suportamos tudo para não pôr obstáculo algum ao evangelho de Cristo. 13 Vocês não sabem que aqueles que trabalham no templo alimentam-se das coisas do templo, e que os que servem diante do altar participam do que é oferecido no altar? 14 Da mesma forma, o Senhor ordenou àqueles que pregam o evangelho que vivam do evangelho. 15 Mas eu não tenho usado de nenhum desses direitos. Não estou escrevendo na esperança de que vocês façam isso por mim. Prefiro morrer a permitir que alguém me prive deste meu orgulho. 16 Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho! 17 Porque, se prego de livre vontade, tenho recompensa; contudo, como prego por obrigação, estou simplesmente cumprindo uma incumbência a mim confiada. 18 Qual é, pois, a minha recompensa? Apenas esta: que, pregando o evangelho, eu o apresente gratuitamente, não usando, assim, dos meus direitos ao pregá-lo. 19 Porque, embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas. 20 Tornei-me judeu para os judeus, a fim de ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da Lei, tornei-me como se estivesse sujeito à Lei (embora eu mesmo não esteja debaixo da Lei), a fim de ganhar os que estão debaixo da Lei. 21 Para os que estão sem lei, tornei-me como sem lei (embora não esteja livre da lei de Deus, e sim sob a lei de Cristo), a fim de ganhar os que não têm a Lei. 22 Para com os fracos tornei-me fraco, para ganhar os fracos. Tornei-me tudo para com todos, para de alguma forma salvar alguns. 23 Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser coparticipante dele. 24 Vocês não sabem que, de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio. 25 Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. 26 Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo e não luto como quem esmurra o ar. 27 Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.
1 Três dias depois de chegar à província, Festo subiu de Cesareia para Jerusalém, 2 onde os chefes dos sacerdotes e os judeus mais importantes compareceram diante dele, apresentando as acusações contra Paulo. 3 Pediram a Festo o favor de transferir Paulo para Jerusalém, contra os interesses do próprio Paulo, pois estavam preparando uma emboscada para matá-lo no caminho. 4 Festo respondeu: “Paulo está preso em Cesareia, e eu mesmo vou para lá em breve. 5 Desçam comigo alguns dos seus líderes e apresentem ali as acusações que têm contra esse homem, se realmente ele fez algo de errado”. 6 Tendo passado com eles de oito a dez dias, desceu para Cesareia e, no dia seguinte, convocou o tribunal e ordenou que Paulo fosse trazido perante ele. 7 Quando Paulo apareceu, os judeus que tinham chegado de Jerusalém se aglomeraram ao seu redor, fazendo contra ele muitas e graves acusações que não podiam provar. 8 Então Paulo fez sua defesa: “Nada fiz de errado contra a lei dos judeus, contra o templo ou contra César”. 9 Festo, querendo prestar um favor aos judeus, perguntou a Paulo: “Você está disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado diante de mim, acerca destas acusações?” 10 Paulo respondeu: “Estou agora diante do tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nenhum mal aos judeus, como bem sabes. 11 Se, de fato, sou culpado de ter feito algo que mereça pena de morte, não me recuso a morrer. Mas, se as acusações feitas contra mim por estes judeus não são verdadeiras, ninguém tem o direito de me entregar a eles. Apelo para César!” 12 Depois de ter consultado seus conselheiros, Festo declarou: “Você apelou para César, para César irá!” 13 Alguns dias depois, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia para saudar Festo. 14 Visto que estavam passando muitos dias ali, Festo explicou o caso de Paulo ao rei: “Há aqui um homem que Félix deixou preso. 15 Quando fui a Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e os líderes dos judeus fizeram acusações contra ele, pedindo que fosse condenado. 16 “Eu lhes disse que não é costume romano condenar ninguém antes que ele se defronte pessoalmente com seus acusadores e tenha a oportunidade de se defender das acusações que lhe fazem. 17 Vindo eles comigo para cá, não retardei o caso; convoquei o tribunal no dia seguinte e ordenei que o homem fosse apresentado. 18 Quando os seus acusadores se levantaram para falar, não o acusaram de nenhum dos crimes que eu esperava. 19 Ao contrário, tinham alguns pontos de divergência com ele acerca de sua própria religião e de um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo. 20 Fiquei sem saber como investigar tais assuntos; por isso perguntei-lhe se ele estaria disposto a ir a Jerusalém e ser julgado ali acerca dessas acusações. 21 Apelando Paulo para que fosse guardado até a decisão do Imperador, ordenei que ficasse sob custódia até que eu pudesse enviá-lo a César”. 22 Então Agripa disse a Festo: “Eu também gostaria de ouvir esse homem”.Ele respondeu: “Amanhã o ouvirás”. 23 No dia seguinte, Agripa e Berenice vieram com grande pompa e entraram na sala de audiências com os altos oficiais e os homens importantes da cidade. Por ordem de Festo, Paulo foi trazido. 24 Então Festo disse: “Ó rei Agripa e todos os senhores aqui presentes conosco, vejam este homem! Toda a comunidade judaica me fez petições a respeito dele em Jerusalém e aqui em Cesareia, gritando que ele não deveria mais viver. 25 Mas verifiquei que ele nada fez que mereça pena de morte; todavia, porque apelou para o Imperador, decidi enviá-lo a Roma. 26 No entanto, não tenho nada definido a respeito dele para escrever a Sua Majestade. Por isso, eu o trouxe diante dos senhores, e especialmente diante de ti, rei Agripa, de forma que, feita esta investigação, eu tenha algo para escrever. 27 Pois não me parece razoável enviar um preso sem especificar as acusações contra ele”.
1 Abraão casou-se com outra mulher, chamada Quetura. 2 Ela lhe deu os seguintes filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. 3 Jocsã gerou Sabá e Dedã; os descendentes de Dedã foram os assuritas, os letusitas e os leumitas. 4 Os filhos de Midiã foram Efá, Éfer, Enoque, Abida e Elda. Todos esses foram descendentes de Quetura. 5 Abraão deixou tudo o que tinha para Isaque. 6 Mas para os filhos de suas concubinas deu presentes; e, ainda em vida, enviou-os para longe de Isaque, para a terra do oriente. 7 Abraão viveu cento e setenta e cinco anos. 8 Morreu em boa velhice, em idade bem avançada, e foi reunido aos seus antepassados. 9 Seus filhos, Isaque e Ismael, o sepultaram na caverna de Macpela, perto de Manre, no campo de Efrom, filho de Zoar, o hitita, 10 campo que Abraão comprara dos hititas. Foi ali que Abraão e Sara, sua mulher, foram sepultados. 11 Depois da morte de Abraão, Deus abençoou seu filho Isaque. Isaque morava próximo a Beer-Laai-Roi. 12 Este é o registro da descendência de Ismael, o filho de Abraão que Hagar, a serva egípcia de Sara, deu a ele. 13 São estes os nomes dos filhos de Ismael, alistados por ordem de nascimento: Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, Quedar, Adbeel, Mibsão, 14 Misma, Dumá, Massá, 15 Hadade, Temá, Jetur, Nafis e Quedemá. 16 Foram esses os doze filhos de Ismael, que se tornaram os líderes de suas tribos; os seus povoados e acampamentos receberam os seus nomes. 17 Ismael viveu cento e trinta e sete anos. Morreu e foi reunido aos seus antepassados. 18 Seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Havilá a Sur, próximo à fronteira com o Egito, na direção de quem vai para Assur. E viveram em hostilidade contra todos os seus irmãos. 19 Esta é a história da família de Isaque, filho de Abraão:Abraão gerou Isaque, 20 o qual aos quarenta anos se casou com Rebeca, filha de Betuel, o arameu de Padã-Arã, e irmã de Labão, também arameu. 21 Isaque orou ao SENHOR em favor de sua mulher, porque era estéril. O SENHOR respondeu à sua oração, e Rebeca, sua mulher, engravidou. 22 Os meninos se empurravam dentro dela, pelo que disse: “Por que está me acontecendo isso?” Foi então consultar o SENHOR. 23 Disse-lhe o SENHOR:“Duas nações estão em seu ventre;já desde as suas entranhas dois povos se separarão;um deles será mais forte que o outro,mas o mais velho servirá ao mais novo”. 24 Ao chegar a época de dar à luz, confirmou-se que havia gêmeos em seu ventre. 25 O primeiro a sair era ruivo, e todo o seu corpo era como um manto de pelos; por isso lhe deram o nome de Esaú. 26 Depois saiu seu irmão, com a mão agarrada no calcanhar de Esaú; pelo que lhe deram o nome de Jacó Tinha Isaque sessenta anos de idade quando Rebeca os deu à luz. 27 Os meninos cresceram. Esaú tornou-se caçador habilidoso e vivia percorrendo os campos, ao passo que Jacó cuidava do rebanho e vivia nas tendas. 28 Isaque preferia Esaú, porque gostava de comer de suas caças; Rebeca preferia Jacó. 29 Certa vez, quando Jacó preparava um ensopado, Esaú chegou faminto, voltando do campo, 30 e pediu-lhe: “Dê-me um pouco desse ensopado vermelho aí. Estou faminto!” Por isso também foi chamado Edom. 31 Respondeu-lhe Jacó: “Venda-me primeiro o seu direito de filho mais velho”. 32 Disse Esaú: “Estou quase morrendo. De que me vale esse direito?” 33 Jacó, porém, insistiu: “Jure primeiro”. Ele fez um juramento, vendendo o seu direito de filho mais velho a Jacó. 34 Então Jacó serviu a Esaú pão com ensopado de lentilhas. Ele comeu e bebeu, levantou-se e se foi.Assim Esaú desprezou o seu direito de filho mais velho.
1 SENHOR, tu és o meu Deus;eu te exaltarei e louvarei o teu nome,pois com grande perfeiçãotens feito maravilhas,coisas há muito planejadas. 2 Fizeste da cidade um monte de entulho,da cidade fortificada uma ruína,da cidadela dos estrangeiros uma cidade inexistenteque jamais será reconstruída. 3 Por isso um povo forte te honrará;a cidade das nações cruéis te temerá. 4 Tens sido refúgio para os pobres,refúgio para o necessitado em sua aflição,abrigo contra a tempestadee sombra contra o calorquando o sopro dos cruéisé como tempestade contra um muro 5 e como o calor do deserto.Tu silencias o bramido dos estrangeiros;assim como diminui o calor com a sombra de uma nuvem,assim a canção dos temíveis é emudecida. 6 Neste monte o SENHOR dos Exércitospreparará um farto banquete para todos os povos,um banquete de vinho envelhecido,com carnes suculentas e o melhor vinho. 7 Neste monte ele destruirá o véuque envolve todos os povos,a cortina que cobre todas as nações; 8 destruirá a morte para sempre.O Soberano, o SENHOR, enxugará as lágrimasde todo rostoe retirará de toda a terraa zombaria do seu povo.Foi o SENHOR quem o disse! 9 Naquele dia, dirão:“Este é o nosso Deus;nós confiamos nele, e ele nos salvou.Este é o SENHOR, nós confiamos nele;exultemos e alegremo-nos, pois ele nos salvou”. 10 Pois a mão do SENHOR repousará sobre este monte;mas Moabe será pisoteado em seu próprio lugar,como a palha é pisoteada na esterqueira. 11 Ali Moabe estenderá as mãoscomo faz o nadador para nadar,mas o SENHOR abaterá o seu orgulho,apesar da habilidade das suas mãos. 12 Abaterá as torres altasdos seus altos murose os derrubará;ele os lançará ao pó da terra.
1 Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor. 2 Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo. 3 Quando colocamos freios na boca dos cavalos para que eles nos obedeçam, podemos controlar o animal todo. 4 Tomem também como exemplo os navios; embora sejam tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, conforme a vontade do piloto. 5 Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. 6 Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno. 7 Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e tem sido domada pela espécie humana; 8 a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. 9 Com a língua bendizemos o Senhor e Pai e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. 10 Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! 11 Acaso podem sair água doce e água amarga da mesma fonte? 12 Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce. 13 Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria. 14 Contudo, se vocês abrigam no coração inveja amarga e ambição egoísta, não se gloriem disso nem neguem a verdade. 15 Esse tipo de “sabedoria” não vem dos céus, mas é terrena; não é espiritual, mas é demoníaca. 16 Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males. 17 Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera. 18 O fruto da justiça semeia-se em paz para os pacificadores.
1 Depois da morte de Josué, os israelitas perguntaram ao SENHOR: “Quem de nós será o primeiro a atacar os cananeus?” 2 O SENHOR respondeu: “Judá será o primeiro; eu entreguei a terra em suas mãos”. 3 Então os homens de Judá disseram aos seus irmãos de Simeão: “Venham conosco ao território que nos foi designado por sorteio, e lutemos contra os cananeus. Iremos juntos para o território”. E os homens de Simeão foram com eles. 4 Quando os homens de Judá atacaram, o SENHOR entregou os cananeus e os ferezeus nas mãos deles, e eles mataram dez mil homens em Bezeque. 5 Foi lá que encontraram Adoni-Bezeque, lutaram contra ele e derrotaram os cananeus e os ferezeus. 6 Adoni-Bezeque fugiu, mas eles o perseguiram e o prenderam, e lhe cortaram os polegares das mãos e dos pés. 7 Então Adoni-Bezeque disse: “Setenta reis com os polegares das mãos e dos pés cortados apanhavam migalhas debaixo da minha mesa. Agora Deus me retribuiu aquilo que lhes fiz”. Eles o levaram para Jerusalém, onde morreu. 8 Os homens de Judá atacaram também Jerusalém e a conquistaram. Mataram seus habitantes ao fio da espada e a incendiaram. 9 Depois disso eles desceram para lutar contra os cananeus que viviam na serra, no Neguebe e na Sefelá. 10 Avançaram contra os cananeus que viviam em Hebrom, anteriormente chamada Quiriate-Arba, e derrotaram Sesai, Aimã e Talmai. 11 Dali avançaram contra o povo que morava em Debir, anteriormente chamada Quiriate-Sefer. 12 E disse Calebe: “Darei minha filha Acsa em casamento ao homem que atacar e conquistar Quiriate-Sefer”. 13 Otoniel, filho de Quenaz, irmão mais novo de Calebe, conquistou a cidade; por isso Calebe lhe deu sua filha Acsa por mulher. 14 Um dia, quando já vivia com Otoniel, ela o persuadiu a pedir um campo ao pai dela. Assim que ela desceu do jumento, Calebe lhe perguntou: “O que você quer?” 15 Ela respondeu: “Dê-me um presente. Já que o senhor me deu terras no Neguebe, dê-me também fontes de água”. E Calebe lhe deu as fontes superiores e as inferiores. 16 Os descendentes do sogro de Moisés, o queneu, saíram da Cidade das Palmeiras com os homens de Judá e passaram a viver no meio do povo do deserto de Judá, no Neguebe, perto de Arade. 17 Depois os homens de Judá foram com seus irmãos de Simeão e derrotaram os cananeus que viviam em Zefate e destruíram totalmente a cidade. Por essa razão ela foi chamada Hormá. 18 Os homens de Judá também conquistaram Gaza, Ascalom e Ecrom, com os seus territórios. 19 O SENHOR estava com os homens de Judá. Eles ocuparam a serra central, mas não conseguiram expulsar os habitantes dos vales, pois estes possuíam carros de guerra feitos de ferro. 20 Conforme Moisés havia prometido, Hebrom foi dada a Calebe, que expulsou de lá os três filhos de Enaque. 21 Já os benjamitas deixaram de expulsar os jebuseus que estavam morando em Jerusalém. Os jebuseus vivem ali com os benjamitas até o dia de hoje. 22 Os homens das tribos de José, por sua vez, atacaram Betel, e o SENHOR estava com eles. 23 Enviaram espias a Betel, anteriormente chamada Luz. 24 Quando os espias viram um homem saindo da cidade, disseram-lhe: “Mostre-nos como entrar na cidade, e nós pouparemos a sua vida”. 25 Ele mostrou como entrar, e eles mataram os habitantes da cidade ao fio da espada, mas pouparam o homem e toda a sua família. 26 Ele foi, então, para a terra dos hititas, onde fundou uma cidade e lhe deu o nome de Luz, que é o seu nome até o dia de hoje. 27 Manassés, porém, não expulsou o povo de Bete-Seã, o de Taanaque, o de Dor, o de Ibleã, o de Megido, nem tampouco o dos povoados ao redor dessas cidades, pois os cananeus estavam decididos a permanecer naquela terra. 28 Quando Israel se tornou forte, impôs trabalhos forçados aos cananeus, mas não os expulsou completamente. 29 Efraim também não expulsou os cananeus que viviam em Gezer, mas os cananeus continuaram a viver entre eles. 30 Nem Zebulom expulsou os cananeus que viviam em Quitrom e em Naalol, mas estes permaneceram entre eles e foram submetidos a trabalhos forçados. 31 Nem Aser expulsou os que viviam em Aco, Sidom, Alabe, Aczibe, Helba, Afeque e Reobe, 32 e, por esse motivo, o povo de Aser vivia entre os cananeus que habitavam naquela terra. 33 Nem Naftali expulsou os que viviam em Bete-Semes e em Bete-Anate; mas o povo de Naftali também vivia entre os cananeus que habitavam a terra, e aqueles que viviam em Bete-Semes e em Bete-Anate passaram a fazer trabalhos forçados para eles. 34 Os amorreus confinaram a tribo de Dã à serra central, não permitindo que descessem ao vale. 35 E os amorreus igualmente estavam decididos a resistir no monte Heres, em Aijalom e em Saalbim, mas, quando as tribos de José ficaram mais poderosas, eles também foram submetidos a trabalhos forçados. 36 A fronteira dos amorreus ia da subida de Acrabim até Selá, e mais adiante.
1 “O Reino dos céus será, pois, semelhante a dez virgens que pegaram suas candeias e saíram para encontrar-se com o noivo. 2 Cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. 3 As insensatas pegaram suas candeias, mas não levaram óleo. 4 As prudentes, porém, levaram óleo em vasilhas, junto com suas candeias. 5 O noivo demorou a chegar, e todas ficaram com sono e adormeceram. 6 “À meia-noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo se aproxima! Saiam para encontrá-lo!’ 7 “Então todas as virgens acordaram e prepararam suas candeias. 8 As insensatas disseram às prudentes: ‘Deem-nos um pouco do seu óleo, pois as nossas candeias estão se apagando’. 9 “Elas responderam: ‘Não, pois pode ser que não haja o suficiente para nós e para vocês. Vão comprar óleo para vocês’. 10 “E saindo elas para comprar o óleo, chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada. 11 “Mais tarde vieram também as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abra a porta para nós!’ 12 “Mas ele respondeu: ‘A verdade é que não as conheço!’ 13 “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora! 14 “E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. 15 A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem. 16 O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. 17 Também o que tinha dois talentos ganhou mais dois. 18 Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 “Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com eles. 20 O que tinha recebido cinco talentos trouxe os outros cinco e disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco’. 21 “O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!’ 22 “Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse: ‘O senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois’. 23 “O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!’ 24 “Por fim, veio o que tinha recebido um talento e disse: ‘Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. 25 Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que pertence ao senhor’. 26 “O senhor respondeu: ‘Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? 27 Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. 28 “ ‘Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez. 29 Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado. 30 E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes’. 31 “Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, ele se assentará em seu trono na glória celestial. 32 Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes. 33 E colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda. 34 “Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que foi preparado para vocês desde a criação do mundo. 35 Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; 36 necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’. 37 “Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? 38 Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? 39 Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’ 40 “O Rei responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’. 41 “Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. 42 Pois eu tive fome, e vocês não me deram de comer; tive sede, e nada me deram para beber; 43 fui estrangeiro, e vocês não me acolheram; necessitei de roupas, e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso, e vocês não me visitaram’. 44 “Eles também responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não te ajudamos?’ 45 “Ele responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo’. 46 “E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”.
1 Estes são outros provérbios de Salomão, compilados pelos servos de Ezequias, rei de Judá: 2 A glória de Deus é ocultar certas coisas;tentar descobri-las é a glória dos reis. 3 Assim como o céu é elevado e a terra é profunda,também o coração dos reis é insondável. 4 Quando se retira a escória da prata,nesta se tem material para o ourives; 5 quando os ímpios são retirados da presença do rei,a justiça firma o seu trono. 6 Não se engrandeça na presença do reie não reivindique lugar entre os homens importantes; 7 é melhor que o rei lhe diga: “Suba para cá!”,do que ter que humilhá-lo diante de uma autoridade.O que você viu com os olhos 8 não leve precipitadamente ao tribunal,pois o que você faráse o seu próximo o desacreditar? 9 Procure resolver sua causa diretamente com o seu próximoe não revele o segredo de outra pessoa, 10 caso contrário, quem o ouvir poderá recriminá-lo,e você jamais perderá sua má reputação. 11 A palavra proferida no tempo certo é como frutas de ouroincrustadas numa escultura de prata. 12 Como brinco de ouro e enfeite de ouro finoé a repreensão dada com sabedoria a quem se dispõe a ouvir. 13 Como o frescor da neve na época da colheitaé o mensageiro de confiança para aqueles que o enviam;ele revigora o ânimo de seus senhores. 14 Como nuvens e ventos sem chuvaé aquele que se gaba de presentes que não deu. 15 Com muita paciência pode-se convencer a autoridade,e a língua branda quebra até ossos. 16 Se você encontrar mel, coma apenas o suficiente,para que não fique enjoado e vomite. 17 Não faça visitas frequentes à casa do seu vizinhopara que ele não se canse de você e passe a odiá-lo. 18 Como um pedaço de pau, uma espada ou uma flecha agudaé o que dá falso testemunho contra o seu próximo. 19 Como dente estragado ou pé deslocadoé a confiança no hipócrita na hora da dificuldade. 20 Como tirar a própria roupa num dia de frio,ou derramar vinagre numa feridaé cantar com o coração entristecido. 21 Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer;se tiver sede, dê-lhe de beber. 22 Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele,e o SENHOR recompensará você. 23 Como o vento norte traz chuva,assim a língua fingida traz o olhar irado. 24 Melhor é viver num canto sob o telhadodo que repartir a casa com uma mulher briguenta. 25 Como água fresca para a garganta sedentaé a boa notícia que chega de uma terra distante. 26 Como fonte contaminada ou nascente poluída,assim é o justo que fraqueja diante do ímpio. 27 Comer mel demais não é bom,nem é honroso buscar a própria honra. 28 Como a cidade com seus muros derrubados,assim é quem não sabe dominar-se.
1 A ti, SENHOR, elevo a minha alma. 2 Em ti confio, ó meu Deus.Não deixes que eu seja humilhadonem que os meus inimigos triunfem sobre mim! 3 Nenhum dos que esperam em tificará decepcionado;decepcionados ficarãoaqueles que, sem motivo, agem traiçoeiramente. 4 Mostra-me, SENHOR, os teus caminhos,ensina-me as tuas veredas; 5 guia-me com a tua verdade e ensina-me,pois tu és Deus, meu Salvador,e a minha esperança está em ti o tempo todo. 6 Lembra-te, SENHOR, da tua compaixão e da tua misericórdia,que tens mostrado desde a antiguidade. 7 Não te lembres dos pecados e transgressõesda minha juventude;conforme a tua misericórdia, lembra-te de mim,pois tu, SENHOR, és bom. 8 Bom e justo é o SENHOR;por isso mostra o caminho aos pecadores. 9 Conduz os humildes na justiçae lhes ensina o seu caminho. 10 Todos os caminhos do SENHOR são amor e fidelidadepara com os que cumprem os preceitos da sua aliança. 11 Por amor do teu nome, SENHOR,perdoa o meu pecado, que é tão grande! 12 Quem é o homem que teme o SENHOR?Ele o instruirá no caminho que deve seguir. 13 Viverá em prosperidade,e os seus descendentes herdarão a terra. 14 O SENHOR confia os seus segredos aos que o temem,e os leva a conhecer a sua aliança. 15 Os meus olhos estão sempre voltados para o SENHOR,pois só ele tira os meus pés da armadilha. 16 Volta-te para mim e tem misericórdia de mim,pois estou só e aflito. 17 As angústias do meu coração se multiplicaram;liberta-me da minha aflição. 18 Olha para a minha tribulação e o meu sofrimento,e perdoa todos os meus pecados. 19 Vê como aumentaram os meus inimigose com que fúria me odeiam! 20 Guarda a minha vida e livra-me!Não me deixes decepcionado,pois eu me refugio em ti. 21 Que a integridade e a retidão me protejam,porque a minha esperança está em ti. 22 Ó Deus, liberta Israel de todas as suas aflições!