14 Se vocês temerem, servirem e obedecerem ao SENHOR e não se rebelarem contra suas ordens e se vocês e o rei que reinar sobre vocês seguirem o SENHOR, o seu Deus, tudo irá bem a vocês! 15 Todavia, se vocês desobedecerem ao SENHOR e se rebelarem contra o seu mandamento, sua mão se oporá a vocês da mesma forma como se opôs aos seus antepassados. 16 “Agora, preparem-se para ver este grande feito que o SENHOR vai realizar diante de vocês! 17 Não estamos na época da colheita do trigo? Pedirei ao SENHOR que envie trovões e chuva para que vocês reconheçam que fizeram o que o SENHOR reprova totalmente, quando pediram um rei”. 18 Então Samuel clamou ao SENHOR, e naquele mesmo dia o SENHOR enviou trovões e chuva. E assim todo o povo temeu grandemente ao SENHOR e a Samuel. 19 E todo o povo disse a Samuel: “Ora ao SENHOR, o teu Deus, em favor dos teus servos, para que não morramos, pois a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir um rei”. 20 Respondeu Samuel: “Não tenham medo. De fato, vocês fizeram todo esse mal. Contudo, não deixem de seguir o SENHOR, mas sirvam ao SENHOR de todo o coração. 21 Não se desviem, para seguir ídolos inúteis, que de nada valem nem podem livrá-los, pois são inúteis. 22 Por causa de seu grande nome, o SENHOR não os rejeitará, pois o SENHOR teve prazer em torná-los o seu próprio povo. 23 E longe de mim esteja pecar contra o SENHOR, deixando de orar por vocês. Também ensinarei a vocês o caminho que é bom e direito. 24 Somente temam ao SENHOR e sirvam a ele fielmente de todo o coração; e considerem as grandes coisas que ele tem feito por vocês. 25 Todavia, se insistirem em fazer o mal, vocês e o seu rei serão destruídos”.
1 Saul tinha trinta anos de idade quando começou a reinar e reinou sobre Israel quarenta e dois anos. 2 Saul escolheu três mil homens de Israel; dois mil ficaram com ele em Micmás e nos montes de Betel e mil ficaram com Jônatas em Gibeá de Benjamim. O restante dos homens ele mandou de volta para suas tendas. 3 Jônatas atacou os destacamentos dos filisteus em Gibeá, e os filisteus foram informados disso. Então Saul mandou tocar a trombeta por todo o país, dizendo: “Que os hebreus fiquem sabendo disto!” 4 E todo o Israel ouviu a notícia de que Saul tinha atacado o destacamento dos filisteus, atraindo o ódio dos filisteus sobre Israel. Então os homens foram convocados para se unirem a Saul em Gilgal. 5 Os filisteus reuniram-se para lutar contra Israel com três mil carros de guerra, seis mil condutores de carros e tantos soldados quanto a areia da praia. Eles foram a Micmás, a leste de Bete-Áven, e lá acamparam. 6 Quando os soldados de Israel viram que a situação era difícil e que o seu exército estava sendo muito pressionado, esconderam-se em cavernas e buracos, entre as rochas e em poços e cisternas. 7 Alguns hebreus até atravessaram o Jordão para chegar à terra de Gade e de Gileade.Saul ficou em Gilgal, e os soldados que estavam com ele tremiam de medo. 8 Ele esperou sete dias, o prazo estabelecido por Samuel; mas este não chegou a Gilgal, e os soldados de Saul começaram a se dispersar. 9 E ele ordenou: “Tragam-me o holocausto e os sacrifícios de comunhão”. Saul então ofereceu o holocausto; 10 quando terminou de oferecê-lo, Samuel chegou, e Saul foi saudá-lo. 11 Perguntou-lhe Samuel: “O que você fez?”Saul respondeu: “Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que não tinhas chegado no prazo estabelecido, e que os filisteus estavam reunidos em Micmás, 12 pensei: Agora, os filisteus me atacarão em Gilgal, e eu não busquei o SENHOR. Por isso senti-me obrigado a oferecer o holocausto”. 13 Disse Samuel: “Você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento que o SENHOR, o seu Deus, deu a você; se tivesse obedecido, ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel. 14 Mas agora o seu reinado não permanecerá; o SENHOR procurou um homem segundo o seu coração e o designou líder de seu povo, pois você não obedeceu ao mandamento do SENHOR”. 15 Então Samuel partiu de Gilgal e foi a Gibeá de Benjamim, e Saul contou os soldados que estavam com ele. Eram cerca de seiscentos. 16 Saul e seu filho Jônatas, acompanhados de seus soldados, ficaram em Gibeá de Benjamim, enquanto os filisteus estavam acampados em Micmás. 17 Uma tropa de ataque saiu do acampamento filisteu em três divisões. Uma foi em direção a Ofra, nos arredores de Sual, 18 outra em direção a Bete-Horom, e a terceira em direção à região fronteiriça de onde se avista o vale de Zeboim, diante do deserto. 19 Naquela época não havia nem mesmo um único ferreiro em toda a terra de Israel, pois os filisteus não queriam que os hebreus fizessem espadas e lanças. 20 Assim, eles tinham que ir aos filisteus para afiar seus arados, enxadas, machados e foices. 21 O preço para afiar rastelos e enxadas era oito gramas de prata, e quatro gramas de prata para afiar tridentes, machados e pontas de aguilhadas. 22 Por isso, no dia da batalha, nenhum soldado de Saul e Jônatas tinha espada ou lança nas mãos, exceto o próprio Saul e seu filho Jônatas. 23 Aconteceu que um destacamento filisteu foi para o desfiladeiro de Micmás.
1 Certo dia, Jônatas, filho de Saul, disse ao seu jovem escudeiro: “Vamos ao destacamento filisteu, do outro lado”. Ele, porém, não contou isso a seu pai. 2 Saul estava sentado debaixo de uma romãzeira na fronteira de Gibeá, em Migrom. Com ele estavam uns seiscentos soldados, 3 entre os quais Aías, que levava o colete sacerdotal. Ele era filho de Aitube, irmão de Icabode, filho de Fineias e neto de Eli, o sacerdote do SENHOR em Siló. Ninguém sabia que Jônatas havia saído.