1 Certo dia, Jônatas, filho de Saul, disse ao seu jovem escudeiro: “Vamos ao destacamento filisteu, do outro lado”. Ele, porém, não contou isso a seu pai. 2 Saul estava sentado debaixo de uma romãzeira na fronteira de Gibeá, em Migrom. Com ele estavam uns seiscentos soldados, 3 entre os quais Aías, que levava o colete sacerdotal. Ele era filho de Aitube, irmão de Icabode, filho de Fineias e neto de Eli, o sacerdote do SENHOR em Siló. Ninguém sabia que Jônatas havia saído. 4 Em cada lado do desfiladeiro que Jônatas pretendia atravessar para chegar ao destacamento filisteu, havia um penhasco íngreme; um se chamava Bozez; o outro, Sené. 5 Havia um penhasco ao norte, na direção de Micmás, e outro ao sul, na direção de Geba. 6 E Jônatas disse a seu escudeiro: “Vamos ao destacamento daqueles incircuncisos. Talvez o SENHOR aja em nosso favor, pois nada pode impedir o SENHOR de salvar, seja com muitos seja com poucos”. 7 Disse o seu escudeiro: “Faze tudo o que tiveres em mente; eu irei contigo”. 8 Jônatas disse: “Venha, vamos atravessar na direção dos soldados e deixaremos que nos avistem. 9 Se nos disserem: ‘Esperem aí até que cheguemos perto’, ficaremos onde estivermos e não avançaremos. 10 Mas, se disserem: ‘Subam até aqui’, subiremos, pois este será um sinal para nós de que o SENHOR os entregou em nossas mãos”. 11 Então os dois se deixaram ver pelo destacamento dos filisteus, que disseram: “Vejam, os hebreus estão saindo dos buracos onde estavam escondidos”. 12 E gritaram para Jônatas e seu escudeiro: “Subam até aqui e daremos uma lição em vocês”.Diante disso, Jônatas disse a seu escudeiro: “Siga-me; o SENHOR os entregou nas mãos de Israel”. 13 Jônatas escalou o desfiladeiro, usando as mãos e os pés, e o escudeiro foi logo atrás. Jônatas os derrubava e seu escudeiro, logo atrás dele, os matava. 14 Naquele primeiro ataque, Jônatas e seu escudeiro mataram cerca de vinte homens numa pequena área de terra. 15 Então caiu terror sobre todo o exército, tanto sobre os que estavam no acampamento e no campo como sobre os que estavam nos destacamentos, e até mesmo nas tropas de ataque. O chão tremeu e houve um pânico terrível. 16 As sentinelas de Saul em Gibeá de Benjamim viram o exército filisteu se dispersando, correndo em todas as direções. 17 Então Saul disse aos seus soldados: “Contem os soldados e vejam quem está faltando”. Quando o fizeram, viram que Jônatas e seu escudeiro não estavam presentes. 18 Saul ordenou a Aías: “Traga a arca de Deus”. Naquele tempo ela estava com os israelitas. 19 Enquanto Saul falava com o sacerdote, o tumulto no acampamento filisteu ia crescendo cada vez mais. Então Saul disse ao sacerdote: “Não precisa trazer a arca” 20 Na mesma hora Saul e todos os soldados se reuniram e foram para a batalha. Encontraram os filisteus em total confusão, ferindo uns aos outros com suas espadas. 21 Alguns hebreus que antes estavam do lado dos filisteus e que com eles tinham ido ao acampamento filisteu, passaram para o lado dos israelitas que estavam com Saul e Jônatas. 22 Quando todos os israelitas que haviam se escondido nos montes de Efraim ouviram que os filisteus batiam em retirada, também entraram na batalha, perseguindo-os. 23 Assim o SENHOR concedeu vitória a Israel naquele dia, e a batalha se espalhou para além de Bete-Áven. 24 Os homens de Israel estavam exaustos naquele dia, pois Saul lhes havia imposto um juramento, dizendo: “Maldito seja todo o que comer antes do anoitecer, antes que eu tenha me vingado de meus inimigos!” Por isso ninguém tinha comido nada. 25 O exército inteiro entrou num bosque, onde havia mel no chão. 26 Eles viram o mel escorrendo, contudo ninguém comeu, pois temiam o juramento. 27 Jônatas, porém, não sabia do juramento que seu pai havia imposto ao exército, de modo que estendeu a ponta da vara que tinha na mão e a molhou no favo de mel. Quando comeu, seus olhos brilharam. 28 Então um dos soldados lhe disse: “Seu pai impôs ao exército um juramento severo, dizendo: ‘Maldito seja todo o que comer hoje!’ Por isso os homens estão exaustos”. 29 Jônatas disse: “Meu pai trouxe desgraça para nós. Veja como meus olhos brilham desde que provei um pouco deste mel. 30 Como teria sido bem melhor se os homens tivessem comido hoje um pouco do que tomaram dos seus inimigos. A matança de filisteus não teria sido ainda maior?” 31 Naquele dia, depois de derrotarem os filisteus, desde Micmás até Aijalom, os israelitas estavam completamente exaustos. 32 Eles então se lançaram sobre os despojos e pegaram ovelhas, bois e bezerros; mataram-nos ali mesmo e comeram a carne com o sangue. 33 E alguém disse a Saul: “Veja, os soldados estão pecando contra o SENHOR, comendo carne com sangue”.Ele disse: “Vocês foram infiéis. Rolem uma grande pedra até aqui. 34 Saiam entre os soldados e digam-lhes: Cada um traga a mim seu boi ou sua ovelha, abatam-nos e comam a carne aqui. Não pequem contra o SENHOR comendo carne com sangue”.Assim, cada um levou seu boi naquela noite e ali o abateu. 35 Então, Saul edificou um altar para o SENHOR; foi a primeira vez que fez isso. 36 Saul disse ainda: “Desçamos atrás dos filisteus à noite; vamos saqueá-los até o amanhecer e não deixemos vivo nem um só deles”.Eles responderam: “Faze o que achares melhor”.O sacerdote, porém, disse: “Consultemos aqui a Deus”. 37 Então Saul perguntou a Deus: “Devo perseguir os filisteus? Tu os entregarás nas mãos de Israel?” Mas naquele dia Deus não lhe respondeu. 38 Disse então Saul: “Venham cá, todos vocês que são líderes do exército, e descubramos que pecado foi cometido hoje. 39 Juro pelo nome do SENHOR, o libertador de Israel; mesmo que seja meu filho Jônatas, ele morrerá”. Mas ninguém disse uma só palavra. 40 A seguir disse Saul a todos os israelitas: “Fiquem vocês de um lado; eu e meu filho Jônatas ficaremos do outro”.E eles responderam: “Faze o que achares melhor”. 41 E Saul orou ao SENHOR, ao Deus de Israel: “Dá-me a resposta certa”. A sorte caiu em Jônatas e Saul, e os soldados saíram livres. 42 Saul disse: “Lancem sortes entre mim e meu filho Jônatas”. E Jônatas foi indicado. 43 Então Saul disse a Jônatas: “Diga-me o que você fez”.E Jônatas lhe contou: “Eu provei um pouco de mel com a ponta de minha vara. Estou pronto para morrer”. 44 Saul disse: “Que Deus me castigue com todo rigor, caso você não morra, Jônatas!” 45 Os soldados, porém, disseram a Saul: “Será que Jônatas, que trouxe esta grande libertação para Israel, deve morrer? Nunca! Juramos pelo nome do SENHOR: Nem um só cabelo de sua cabeça cairá ao chão, pois o que ele fez hoje foi com o auxílio de Deus”. Então os homens resgataram Jônatas, e ele não foi morto. 46 E Saul parou de perseguir os filisteus, e eles voltaram para a sua própria terra. 47 Quando Saul assumiu o reinado sobre Israel, lutou contra os seus inimigos em redor: moabitas, amonitas, edomitas, os reis de Zobá e os filisteus. Para qualquer lado que fosse, infligia-lhes castigo. 48 Lutou corajosamente e derrotou os amalequitas, libertando Israel das mãos daqueles que os saqueavam. 49 Os filhos de Saul foram Jônatas, Isvi e Malquisua. O nome de sua filha mais velha era Merabe, e o da mais nova era Mical. 50 Sua mulher chamava-se Ainoã e era filha de Aimaás. O nome do comandante do exército de Saul era Abner, filho de Ner, tio de Saul. 51 Quis, pai de Saul, e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel. 52 Houve guerra acirrada contra os filisteus durante todo o reinado de Saul. Por isso, sempre que Saul conhecia um homem forte e corajoso, alistava-o no seu exército.
1 Quero que vocês saibam quanto estou lutando por vocês, pelos que estão em Laodiceia e por todos os que ainda não me conhecem pessoalmente. 2 Esforço-me para que eles sejam fortalecidos em seu coração, estejam unidos em amor e alcancem toda a riqueza do pleno entendimento, a fim de conhecerem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo. 3 Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. 4 Eu digo isso para que ninguém os engane com argumentos que só parecem convincentes. 5 Porque, embora esteja fisicamente longe de vocês, em espírito estou presente e me alegro em ver como estão vivendo em ordem e como está firme a fé que vocês têm em Cristo. 6 Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, 7 enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão. 8 Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. 9 Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, 10 e, por estarem nele, que é o Cabeça de todo poder e autoridade, vocês receberam a plenitude. 11 Nele também vocês foram circuncidados, não com uma circuncisão feita por mãos humanas, mas com a circuncisão feita por Cristo, que é o despojar do corpo da carne. 12 Isso aconteceu quando vocês foram sepultados com ele no batismo e com ele foram ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. 13 Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões 14 e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, 15 e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz. 16 Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. 17 Essas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo. 18 Não permitam que ninguém que tenha prazer numa falsa humildade e na adoração de anjos os impeça de alcançar o prêmio. Tal pessoa conta detalhadamente suas visões, e sua mente carnal a torna orgulhosa. 19 Trata-se de alguém que não está unido à Cabeça, a partir da qual todo o corpo, sustentado e unido por seus ligamentos e juntas, efetua o crescimento dado por Deus. 20 Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a regras: 21 “Não manuseie!”, “Não prove!”, “Não toque!”? 22 Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. 23 Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne.
1 Então o sumo sacerdote perguntou a Estêvão: “São verdadeiras estas acusações?” 2 A isso ele respondeu: “Irmãos e pais, ouçam-me! O Deus glorioso apareceu a Abraão, nosso pai, estando ele ainda na Mesopotâmia, antes de morar em Harã, e lhe disse: 3 ‘Saia da sua terra e do meio dos seus parentes e vá para a terra que eu lhe mostrarei’. 4 “Então ele saiu da terra dos caldeus e se estabeleceu em Harã. Depois da morte de seu pai, Deus o trouxe a esta terra, onde vocês agora vivem. 5 Deus não lhe deu nenhuma herança aqui, nem mesmo o espaço de um pé. Mas lhe prometeu que ele e, depois dele, seus descendentes, possuiriam a terra, embora, naquele tempo, Abraão não tivesse filhos. 6 Deus lhe falou desta forma: ‘Seus descendentes serão peregrinos numa terra estrangeira, escravizados e maltratados por quatrocentos anos. 7 Mas eu castigarei a nação a quem servirão como escravos, e depois sairão dali e me adorarão neste lugar’. 8 E deu a Abraão a aliança da circuncisão. Por isso, Abraão gerou Isaque e o circuncidou oito dias depois do seu nascimento. Mais tarde, Isaque gerou Jacó, e este os doze patriarcas. 9 “Os patriarcas, tendo inveja de José, venderam-no como escravo para o Egito. Mas Deus estava com ele 10 e o libertou de todas as suas tribulações, dando a José favor e sabedoria diante do faraó, rei do Egito; este o tornou governador do Egito e de todo o seu palácio. 11 “Depois houve fome em todo o Egito e em Canaã, trazendo grande sofrimento, e os nossos antepassados não encontravam alimento. 12 Ouvindo que havia trigo no Egito, Jacó enviou nossos antepassados em sua primeira viagem. 13 Na segunda viagem deles, José fez-se reconhecer por seus irmãos, e o faraó pôde conhecer a família de José. 14 Depois disso, José mandou buscar seu pai, Jacó, e toda a sua família, que eram setenta e cinco pessoas. 15 Então Jacó desceu ao Egito, onde faleceram ele e os nossos antepassados. 16 Seus corpos foram levados de volta a Siquém e colocados no túmulo que Abraão havia comprado ali dos filhos de Hamor, por certa quantia. 17 “Ao se aproximar o tempo em que Deus cumpriria sua promessa a Abraão, aumentou muito o número do nosso povo no Egito. 18 Então outro rei, que nada sabia a respeito de José, passou a governar o Egito. 19 Ele agiu traiçoeiramente para com o nosso povo e oprimiu os nossos antepassados, obrigando-os a abandonar os seus recém-nascidos, para que não sobrevivessem. 20 “Naquele tempo nasceu Moisés, que era um menino extraordinário. Por três meses ele foi criado na casa de seu pai. 21 Quando foi abandonado, a filha do faraó o tomou e o criou como seu próprio filho. 22 Moisés foi educado em toda a sabedoria dos egípcios e veio a ser poderoso em palavras e obras. 23 “Ao completar quarenta anos, Moisés decidiu visitar seus irmãos israelitas. 24 Ao ver um deles sendo maltratado por um egípcio, saiu em defesa do oprimido e o vingou, matando o egípcio. 25 Ele pensava que seus irmãos compreenderiam que Deus o estava usando para salvá-los, mas eles não o compreenderam. 26 No dia seguinte, Moisés dirigiu-se a dois israelitas que estavam brigando, e tentou reconciliá-los, dizendo: ‘Homens, vocês são irmãos; por que ferem um ao outro?’ 27 “Mas o homem que maltratava o outro empurrou Moisés e disse: ‘Quem o nomeou líder e juiz sobre nós? 28 Quer matar-me como matou o egípcio ontem?’ 29 Ouvindo isso, Moisés fugiu para Midiã, onde ficou morando como estrangeiro e teve dois filhos. 30 “Passados quarenta anos, apareceu a Moisés um anjo nas labaredas de uma sarça em chamas no deserto, perto do monte Sinai. 31 Vendo aquilo, ficou atônito. E, aproximando-se para observar, ouviu a voz do Senhor: 32 ‘Eu sou o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’. Moisés, tremendo de medo, não ousava olhar. 33 “Então o Senhor lhe disse: ‘Tire as sandálias dos pés, porque o lugar em que você está é terra santa. 34 De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito. Ouvi seus gemidos e desci para livrá-lo. Venha agora, e eu o enviarei de volta ao Egito’. 35 “Este é o mesmo Moisés que tinham rejeitado com estas palavras: ‘Quem o nomeou líder e juiz?’ Ele foi enviado pelo próprio Deus para ser líder e libertador deles, por meio do anjo que lhe tinha aparecido na sarça. 36 Ele os tirou de lá, fazendo maravilhas e sinais no Egito, no mar Vermelho e no deserto durante quarenta anos. 37 “Este é aquele Moisés que disse aos israelitas: ‘Deus levantará dentre seus irmãos um profeta como eu’. 38 Ele estava na congregação, no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai e com os nossos antepassados, e recebeu palavras vivas, para transmiti-las a nós. 39 “Mas nossos antepassados se recusaram a obedecer-lhe; ao contrário, rejeitaram-no e em seu coração voltaram para o Egito. 40 Disseram a Arão: ‘Faça para nós deuses que nos conduzam, pois a esse Moisés que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu!’ 41 Naquela ocasião fizeram um ídolo em forma de bezerro. Trouxeram-lhe sacrifícios e fizeram uma celebração em honra ao que suas mãos tinham feito. 42 Mas Deus afastou-se deles e os entregou à adoração dos astros, conforme o que foi escrito no livro dos profetas:“ ‘Foi a mim que vocês apresentaram sacrifícios e ofertasdurante os quarenta anos no deserto, ó nação de Israel? 43 Em vez disso, levantaram o santuário de Moloquee a estrela do seu deus Renfã,ídolos que vocês fizeram para adorar!Portanto, eu os enviarei para o exílio, para além da Babilônia’. 44 “No deserto os nossos antepassados tinham o tabernáculo da aliança, que fora feito segundo a ordem de Deus a Moisés, de acordo com o modelo que ele tinha visto. 45 Tendo recebido o tabernáculo, nossos antepassados o levaram, sob a liderança de Josué, quando tomaram a terra das nações que Deus expulsou de diante deles. Esse tabernáculo permaneceu nesta terra até a época de Davi, 46 que encontrou graça diante de Deus e pediu que ele lhe permitisse providenciar uma habitação para o Deus de Jacó. 47 Mas foi Salomão quem lhe construiu a casa. 48 “Todavia, o Altíssimo não habita em casas feitas por homens. Como diz o profeta: 49 “ ‘O céu é o meu trono;a terra, o estrado dos meus pés.Que espécie de casa vocês me edificarão?diz o Senhor,ou, onde seria meu lugar de descanso? 50 Não foram as minhas mãos que fizeram todas estas coisas?’ 51 “Povo rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito Santo! 52 Qual dos profetas os seus antepassados não perseguiram? Eles mataram aqueles que prediziam a vinda do Justo, de quem agora vocês se tornaram traidores e assassinos— 53 vocês, que receberam a Lei por intermédio de anjos, mas não lhe obedeceram”. 54 Ouvindo isso, ficaram furiosos e rangeram os dentes contra ele. 55 Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus em pé, à direita de Deus, 56 e disse: “Vejo os céus abertos e o Filho do homem em pé, à direita de Deus”. 57 Mas eles taparam os ouvidos e, dando fortes gritos, lançaram-se todos juntos contra ele, 58 arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram seus mantos aos pés de um jovem chamado Saulo. 59 Enquanto apedrejavam Estêvão, este orava: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”. 60 Então caiu de joelhos e bradou: “Senhor, não os consideres culpados deste pecado”. E, tendo dito isso, adormeceu.
1 Jesus entrou em Jericó e atravessava a cidade. 2 Havia ali um homem rico chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. 3 Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. 4 Assim, correu adiante e subiu numa figueira brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali. 5 Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e lhe disse: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje”. 6 Então ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria. 7 Todo o povo viu isso e começou a se queixar: “Ele se hospedou na casa de um pecador”. 8 Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais”. 9 Jesus lhe disse: “Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é filho de Abraão. 10 Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”. 11 Estando eles a ouvi-lo, Jesus passou a contar-lhes uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e o povo pensava que o Reino de Deus ia se manifestar de imediato. 12 Ele disse: “Um homem de nobre nascimento foi para uma terra distante para ser coroado rei e depois voltar. 13 Então, chamou dez dos seus servos e lhes deu dez minas. Disse ele: ‘Façam esse dinheiro render até a minha volta’. 14 “Mas os seus súditos o odiavam e por isso enviaram uma delegação para lhe dizer: ‘Não queremos que este homem seja nosso rei’. 15 “Contudo, ele foi feito rei e voltou. Então mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber quanto tinham lucrado. 16 “O primeiro veio e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu outras dez’. 17 “ ‘Muito bem, meu bom servo!’, respondeu o seu senhor. ‘Por ter sido confiável no pouco, governe sobre dez cidades’. 18 “O segundo veio e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu cinco vezes mais’. 19 “O seu senhor respondeu: ‘Também você, encarregue-se de cinco cidades’. 20 “Então veio outro servo e disse: ‘Senhor, aqui está a tua mina; eu a conservei guardada num pedaço de pano. 21 Tive medo, porque és um homem severo. Tiras o que não puseste e colhes o que não semeaste’. 22 “O seu senhor respondeu: ‘Eu o julgarei pelas suas próprias palavras, servo mau! Você sabia que sou homem severo, que tiro o que não pus e colho o que não semeei. 23 Então, por que não confiou o meu dinheiro ao banco? Assim, quando eu voltasse o receberia com os juros’. 24 “E disse aos que estavam ali: ‘Tomem dele a sua mina e deem-na ao que tem dez’. 25 “ ‘Senhor’, disseram, ‘ele já tem dez!’ 26 “Ele respondeu: ‘Eu digo a vocês que a quem tem, mais será dado, mas a quem não tem, até o que tiver lhe será tirado. 27 E aqueles inimigos meus, que não queriam que eu reinasse sobre eles, tragam-nos aqui e matem-nos na minha frente!’ ” 28 Depois de dizer isso, Jesus foi adiante, subindo para Jerusalém. 29 Ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia, no monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos, dizendo-lhes: 30 “Vão ao povoado que está adiante e, ao entrarem, encontrarão um jumentinho amarrado, no qual ninguém jamais montou. Desamarrem-no e tragam-no aqui. 31 Se alguém perguntar: ‘Por que o estão desamarrando?’ digam-lhe: O Senhor precisa dele”. 32 Os que tinham sido enviados foram e encontraram o animal exatamente como ele lhes tinha dito. 33 Quando estavam desamarrando o jumentinho, os seus donos lhes perguntaram: “Por que vocês estão desamarrando o jumentinho?” 34 Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. 35 Levaram-no a Jesus, lançaram seus mantos sobre o jumentinho e fizeram que Jesus montasse nele. 36 Enquanto ele prosseguia, o povo estendia os seus mantos pelo caminho. 37 Quando ele já estava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus alegremente e em alta voz, por todos os milagres que tinham visto. Exclamavam: 38 “Bendito é o rei que vem em nome do Senhor!”“Paz no céu e glória nas alturas!” 39 Alguns dos fariseus que estavam no meio da multidão disseram a Jesus: “Mestre, repreende os teus discípulos!” 40 “Eu digo a vocês”, respondeu ele; “se eles se calarem, as pedras clamarão”. 41 Quando se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela 42 e disse: “Se você compreendesse neste dia, sim, você também, o que traz a paz! Mas agora isso está oculto aos seus olhos. 43 Virão dias em que os seus inimigos construirão trincheiras contra você, a rodearão e a cercarão de todos os lados. 44 Também a lançarão por terra, você e os seus filhos. Não deixarão pedra sobre pedra, porque você não reconheceu a oportunidade que Deus concedeu”. 45 Então ele entrou no templo e começou a expulsar os que estavam vendendo. 46 Disse-lhes: “Está escrito: ‘A minha casa será casa de oração’; mas vocês fizeram dela ‘um covil de ladrões’.” 47 Todos os dias ele ensinava no templo. Mas os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes do povo procuravam matá-lo. 48 Todavia, não conseguiam encontrar uma forma de fazê-lo, porque todo o povo estava fascinado pelas suas palavras.
1 A palavra do SENHOR que veio a Joel, filho de Petuel. 2 “Ouçam isto, anciãos;escutem, todos os habitantes do país.Já aconteceu algo assim nos seus dias?Ou nos dias dos seus antepassados? 3 Contem aos seus filhos o que aconteceu,e eles aos seus netos,e os seus netos, à geração seguinte. 4 O que o gafanhoto cortador deixou,o gafanhoto peregrino comeu;o que o gafanhoto peregrino deixou,o gafanhoto devastador comeu;o que o gafanhoto devastador deixou,o gafanhoto devorador comeu. 5 “Acordem, bêbados, e chorem!Lamentem-se todos vocês, bebedores de vinho;gritem por causa do vinho novo,pois ele foi tirado dos seus lábios. 6 Uma nação, poderosa e inumerável,invadiu a minha terra,seus dentes são dentes de leão,suas presas são de leoa. 7 Arrasou as minhas videirase arruinou as minhas figueiras.Arrancou-lhes a casca e derrubou-as,deixando brancos os seus galhos. 8 “Pranteiem como uma virgem em vestes de lutoque se lamenta pelo noivo da sua mocidade. 9 As ofertas de cereal e as ofertas derramadasforam eliminadas do templo do SENHOR.Os sacerdotes, que ministram diante do SENHOR, estão de luto. 10 Os campos estão arruinados,a terra está seca;o trigo está destruído,o vinho novo acabou,o azeite está em falta. 11 “Desesperem-se, agricultores,chorem, produtores de vinho;fiquem aflitos pelo trigo e pela cevada,porque a colheita foi destruída. 12 A vinha está seca,e a figueira murchou;a romãzeira, a palmeira, a macieirae todas as árvores do campo secaram.Secou-se, mais ainda,a alegria dos homens”. 13 Ponham vestes de luto, ó sacerdotes, e pranteiem;chorem alto, vocês que ministram perante o altar.Venham, passem a noite vestidos de luto,vocês que ministram perante o meu Deus;pois as ofertas de cereal e as ofertas derramadasforam suprimidas do templo do seu Deus. 14 Decretem um jejum santo;convoquem uma assembleia sagrada.Reúnam as autoridadese todos os habitantes do paísno templo do SENHOR, o seu Deus,e clamem ao SENHOR. 15 Ah! Aquele dia!Sim, o dia do SENHOR está próximo;como destruição poderosa da parte do Todo-poderoso, ele virá. 16 Não é verdade que a comida foi eliminadadiante dos nossos próprios olhos,e que a alegria e a satisfaçãoforam suprimidas do templo do nosso Deus? 17 As sementes estão murchasdebaixo dos torrões de terra.Os celeiros estão em ruínas,os depósitos de cereal foram derrubados,pois a colheita se perdeu. 18 Como muge o gado!As manadas andam agitadasporque não têm pasto;até os rebanhos de ovelhas estão sendo castigados. 19 A ti, SENHOR, eu clamo,pois o fogo devorou as pastagense as chamas consumiram todas as árvores do campo. 20 Até os animais do campo clamam a ti,pois os canais de água se secarame o fogo devorou as pastagens.
1 E disse o SENHOR a Moisés: 2 “Consagre a mim todos os primogênitos. O primeiro filho israelita me pertence, não somente entre os homens, mas também entre os animais”. 3 Então disse Moisés ao povo: “Comemorem esse dia em que vocês saíram do Egito, da terra da escravidão, porque o SENHOR os tirou dali com mão poderosa. Não comam nada fermentado. 4 Neste dia do mês de abibe vocês estão saindo. 5 Quando o SENHOR os fizer entrar na terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos heveus e dos jebuseus—terra que ele jurou aos seus antepassados que daria a vocês, terra onde há leite e mel com fartura—vocês deverão celebrar esta cerimônia neste mesmo mês. 6 Durante sete dias comam pão sem fermento e, no sétimo dia, façam uma festa dedicada ao SENHOR. 7 Comam pão sem fermento durante os sete dias; não haja nada fermentado entre vocês, nem fermento algum dentro do seu território. 8 “Nesse dia cada um dirá a seu filho: Assim faço pelo que o SENHOR fez por mim quando saí do Egito. 9 Isto lhe será como sinal em sua mão e memorial em sua testa, para que a lei do SENHOR esteja em seus lábios, porque o SENHOR o tirou do Egito com mão poderosa. 10 Cumpra esta determinação na época certa, de ano em ano. 11 “Depois que o SENHOR os fizer entrar na terra dos cananeus e entregá-la a vocês, como jurou a vocês e aos seus antepassados, 12 separem para o SENHOR o primeiro nascido de todo ventre. Todos os primeiros machos dos seus rebanhos pertencem ao SENHOR. 13 Resgatem com um cordeiro toda primeira cria dos jumentos, mas, se não quiserem resgatá-la, quebrem-lhe o pescoço. Resgatem também todo primogênito entre os seus filhos. 14 “No futuro, quando os seus filhos perguntarem: ‘Que significa isto?’, digam-lhes: Com mão poderosa o SENHOR nos tirou do Egito, da terra da escravidão. 15 Quando o faraó resistiu e recusou deixar-nos sair, o SENHOR matou todos os primogênitos do Egito, tanto os de homens como os de animais. Por isso sacrificamos ao SENHOR os primeiros machos de todo ventre e resgatamos os nossos primogênitos. 16 “Isto será como sinal em sua mão e símbolo em sua testa de que o SENHOR nos tirou do Egito com mão poderosa”. 17 Quando o faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos filisteus, embora esse fosse o caminho mais curto, pois disse: “Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egito”. 18 Assim, Deus fez o povo dar a volta pelo deserto, seguindo o caminho que leva ao mar Vermelho. Os israelitas saíram do Egito preparados para lutar. 19 Moisés levou os ossos de José, porque José havia feito os filhos de Israel prestarem um juramento, quando disse: “Deus certamente virá em auxílio de vocês; levem então os meus ossos daqui”. 20 Os israelitas partiram de Sucote e acamparam em Etã, junto ao deserto. 21 Durante o dia o SENHOR ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho, e de noite, numa coluna de fogo, para iluminá-los, e assim podiam caminhar de dia e de noite. 22 A coluna de nuvem não se afastava do povo de dia; nem a coluna de fogo, de noite.
1 Quem é aquele que vem de Edom,que vem de Bozra, com as roupas tingidas de vermelho?Quem é aquele que, num manto de esplendor,avança a passos largos na grandeza da sua força?“Sou eu, que falo com retidão,poderoso para salvar”. 2 Por que tuas roupas estão vermelhas,como as de quem pisa uvas no lagar? 3 “Sozinho pisei uvas no lagar;das nações ninguém esteve comigo.Eu as pisoteei na minha irae as pisei na minha indignação;o sangue delas respingou na minha roupa,e eu manchei toda a minha veste. 4 Pois o dia da vingança estava no meu coração,e chegou o ano da minha redenção. 5 Olhei, e não havia ninguém para ajudar-me;mostrei assombro, e não havia ninguém para apoiar-me.Por isso o meu braço me ajudou,e a minha ira deu-me apoio. 6 Na minha ira pisoteei as nações;na minha indignação eu as embebedeie derramei na terra o sangue delas”. 7 Falarei da bondade do SENHOR,dos seus gloriosos feitos,por tudo o que o SENHOR fez por nós,sim, de quanto bem ele fezà nação de Israel,conforme a sua compaixão e a grandeza da sua bondade. 8 “Sem dúvida eles são o meu povo”, disse ele;“são filhos que não me vão trair”;e assim ele se tornou o Salvador deles. 9 Em toda a aflição do seu povo ele também se afligiu,e o anjo da sua presença os salvou.Em seu amor e em sua misericórdia ele os resgatou;foi ele que sempre os levantoue os conduziu nos dias passados. 10 Apesar disso, eles se revoltarame entristeceram o seu Espírito Santo.Por isso ele se tornou inimigo delese lutou pessoalmente contra eles. 11 Então o seu povo recordou o passado,o tempo de Moisés e a sua geração:Onde está aquele que os fez passar através do mar,com o pastor do seu rebanho?Onde está aquele que entre elespôs o seu Espírito Santo, 12 que com o seu glorioso braçoesteve à mão direita de Moisés,que dividiu as águas diante delespara alcançar renome eterno, 13 e os conduziu através das profundezas?Como o cavalo em campo aberto,eles não tropeçaram; 14 como o gado que desce à planície,foi-lhes dado descanso pelo Espírito do SENHOR.Foi assim que guiaste o teu povopara fazer para ti um nome glorioso. 15 Olha dos altos céus,da tua habitação elevada, santa e gloriosa.Onde estão o teu zelo e o teu poder?Retiveste a tua bondade e a tua compaixão; elas já nos faltam! 16 Entretanto, tu és o nosso Pai.Abraão não nos conhecee Israel nos ignora;tu, SENHOR, és o nosso Paie, desde a antiguidade, te chamas nosso Redentor. 17 SENHOR, por que nos fazes andar longe dos teus caminhose endureces o nosso coração para não termos temor de ti?Volta, por amor dos teus servos,por amor das tribos que são a tua herança! 18 Por pouco tempo o teu povo possuiu o teu santo lugar;depois os nossos inimigos pisotearam o teu santuário. 19 Somos teus desde a antiguidade,mas aqueles tu não governaste;eles não foram chamados pelo teu nome.
1 Estes são os provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. 2 Eles ajudarão a experimentar a sabedoria e a disciplina;a compreender as palavras que dão entendimento; 3 a viver com disciplina e sensatez,fazendo o que é justo, direito e correto; 4 ajudarão a dar prudência aos inexperientese conhecimento e bom senso aos jovens. 5 Se o sábio lhes der ouvidos, aumentará seu conhecimento,e quem tem discernimento obterá orientação 6 para compreender provérbios e parábolas,ditados e enigmas dos sábios. 7 O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento,mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina. 8 Ouça, meu filho, a instrução de seu paie não despreze o ensino de sua mãe. 9 Eles serão um enfeite para a sua cabeça,um adorno para o seu pescoço. 10 Meu filho, se os maus tentarem seduzi-lo,não ceda! 11 Se disserem: “Venha conosco,fiquemos de tocaia para matar alguém,vamos divertir-nos armando emboscadacontra quem de nada suspeita! 12 Vamos engoli-los vivos, como a sepultura engole os mortos;vamos destruí-los inteiros, como são destruídos os que descem à cova; 13 acharemos todo tipo de objetos valiosose encheremos as nossas casas com o que roubarmos; 14 junte-se ao nosso bando;dividiremos em partes iguais tudo o que conseguirmos!” 15 Meu filho, não vá pela vereda dessa gente!Afaste os pés do caminho que eles seguem, 16 pois os pés deles correm para fazer o mal,estão sempre prontos para derramar sangue. 17 Assim como é inútilestender a rede se as aves o observam, 18 também esses homens não percebemque fazem tocaia contra a própria vida;armam emboscadas contra eles mesmos! 19 Tal é o caminho de todos os gananciosos;quem assim procede a si mesmo se destrói. 20 A sabedoria clama em alta voz nas ruas,ergue a voz nas praças públicas, 21 nas esquinas das ruas barulhentas ela clama,nas portas da cidade faz o seu discurso: 22 “Até quando vocês, inexperientes, irão contentar-se com a sua inexperiência?Vocês, zombadores, até quando terão prazer na zombaria?E vocês, tolos, até quando desprezarão o conhecimento? 23 Se acatarem a minha repreensão,eu darei a vocês um espírito de sabedoriae revelarei a vocês os meus pensamentos. 24 Vocês, porém, rejeitaram o meu convite;ninguém se importou quando estendi minha mão! 25 Visto que desprezaram totalmente o meu conselhoe não quiseram aceitar a minha repreensão, 26 eu, de minha parte, vou rir-me da sua desgraça;zombarei quando o que temem se abater sobre vocês, 27 quando aquilo que temem abater-se sobre vocês como uma tempestade,quando a desgraça os atingir como um vendaval,quando a angústia e a dor os dominarem. 28 “Então vocês me chamarão, mas não responderei;procurarão por mim, mas não me encontrarão. 29 Visto que desprezaram o conhecimentoe recusaram o temor do SENHOR, 30 não quiseram aceitar o meu conselhoe fizeram pouco caso da minha advertência, 31 comerão do fruto da sua condutae se fartarão de suas próprias maquinações. 32 Pois a inconstância dos inexperientes os matará,e a falsa segurança dos tolos os destruirá; 33 mas quem me ouvir viverá em segurançae estará tranquilo, sem temer nenhum mal”.
1 Ó Deus, tu és o meu Deus,eu te busco intensamente;a minha alma tem sede de ti!Todo o meu ser anseia por ti,numa terra seca,exausta e sem água. 2 Quero contemplar-te no santuárioe avistar o teu poder e a tua glória. 3 O teu amor é melhor do que a vida!Por isso os meus lábios te exaltarão. 4 Enquanto eu viver te bendirei,e em teu nome levantarei as minhas mãos. 5 A minha alma ficará satisfeita como quando tem rico banquete;com lábios jubilosos a minha boca te louvará. 6 Quando me deito, lembro-me de ti;penso em ti durante as vigílias da noite. 7 Porque és a minha ajuda,canto de alegria à sombra das tuas asas. 8 A minha alma apega-se a ti;a tua mão direita me sustém. 9 Aqueles, porém, que querem matar-me serão destruídos;descerão às profundezas da terra. 10 Serão entregues à espadae devorados por chacais. 11 Mas o rei se alegrará em Deus;todos os que juram pelo nome de Deus o louvarão,mas a boca dos mentirosos será tapada.
1 Vi descer dos céus um anjo que trazia na mão a chave do Abismo e uma grande corrente. 2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos; 3 lançou-o no Abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações, até que terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo. 4 Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos. 5 (O restante dos mortos não voltou a viver até se completarem os mil anos.) Esta é a primeira ressurreição. 6 Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos. 7 Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão 8 e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar. 9 As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou. 10 O Diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre. 11 Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles. 12 Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros. 13 O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. 14 Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. 15 Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo.