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Davi perguntou: “Quem irá contar-me, se seu pai responder asperamente?”
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Jônatas disse: “Venha, vamos ao campo”. Eles foram,
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e Jônatas disse a Davi: “Pelo SENHOR, o Deus de Israel, prometo que sondarei meu pai, a esta hora, depois de amanhã! Saberei se as suas intenções são boas ou não para com você, e mandarei avisá-lo.
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E, se meu pai quiser fazer algum mal a você, que o SENHOR me castigue com todo o rigor, se eu não o informar disso e não deixá-lo ir em segurança. O SENHOR esteja com você assim como esteve com meu pai.
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Se eu continuar vivo, seja leal comigo, com a lealdade do SENHOR; mas, se eu morrer,
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jamais deixe de ser leal com a minha família, mesmo quando o SENHOR eliminar da face da terra todos os inimigos de Davi”.
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Assim Jônatas fez uma aliança com a família de Davi, dizendo: “Que o SENHOR chame os inimigos de Davi para prestar contas”.
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E Jônatas fez Davi reafirmar seu juramento de amizade, pois era seu amigo leal.
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Então Jônatas disse a Davi: “Amanhã é a festa da lua nova. Vão sentir sua falta, pois sua cadeira estará vazia.
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Depois de amanhã, vá ao lugar onde você se escondeu quando tudo isto começou e espere junto à pedra de Ezel.
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Atirarei três flechas para o lado dela, como se estivesse atirando num alvo,
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e mandarei um menino procurar as flechas. Se eu gritar para ele: As flechas estão mais para cá, traga-as aqui, você poderá vir, pois juro pelo nome do SENHOR que você estará seguro; não haverá perigo algum.
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Mas, se eu gritar para ele: Olhe, as flechas estão mais para lá, vá embora, pois o SENHOR o manda ir.
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Quanto ao nosso acordo, o SENHOR é testemunha entre mim e você para sempre”.
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Então Davi escondeu-se no campo. Quando chegou a festa da lua nova, o rei sentou-se à mesa.
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Ocupou o lugar de costume, junto à parede, em frente de Jônatas, e Abner sentou-se ao lado de Saul, mas o lugar de Davi ficou vazio.
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Saul não disse nada naquele dia, pois pensou: “Algo deve ter acontecido a Davi, deixando-o cerimonialmente impuro. Com certeza ele está impuro”.
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No dia seguinte, o segundo dia da festa da lua nova, o lugar de Davi continuou vazio. Então Saul perguntou a seu filho Jônatas: “Por que o filho de Jessé não veio para a refeição, nem ontem nem hoje?”
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Jônatas respondeu: “Davi me pediu, com insistência, permissão para ir a Belém,
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dizendo: ‘Deixe-me ir, pois nossa família oferecerá um sacrifício na cidade, e meu irmão ordenou que eu estivesse lá. Se conto com a sua simpatia, deixe-me ir ver meus irmãos’. Por isso ele não veio à mesa do rei”.
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A ira de Saul se acendeu contra Jônatas, e ele lhe disse: “Filho de uma mulher perversa e rebelde! Será que eu não sei que você tem apoiado o filho de Jessé para a sua própria vergonha e para vergonha daquela que o deu à luz?
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Enquanto o filho de Jessé viver, nem você nem seu reino serão estabelecidos. Agora mande chamá-lo e traga-o a mim, pois ele deve morrer!”
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Jônatas perguntou a seu pai: “Por que ele deve morrer? O que ele fez?”
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Então Saul atirou sua lança contra Jônatas para matá-lo. E assim Jônatas viu que seu pai estava mesmo decidido a matar Davi.
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Jônatas levantou-se da mesa muito irado; naquele segundo dia da festa da lua nova ele não comeu, entristecido porque seu pai havia humilhado Davi.
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Pela manhã, Jônatas saiu ao campo para o encontro combinado com Davi. Levava consigo um menino
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e lhe disse: “Vá correndo buscar as flechas que eu atirar”. O menino correu, e Jônatas atirou uma flecha para além dele.
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Quando o menino chegou ao lugar onde a flecha havia caído, Jônatas gritou: “A flecha não está mais para lá?
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Vamos! Rápido! Não pare!” O menino apanhou a flecha e voltou
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sem saber de nada, pois somente Jônatas e Davi sabiam do que tinham combinado.
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Então Jônatas deu suas armas ao menino e disse: “Vá, leve-as de volta à cidade”.
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Depois que o menino foi embora, Davi saiu do lado sul da pedra e inclinou-se três vezes perante Jônatas com o rosto em terra. Então despediram-se beijando um ao outro e chorando; Davi chorou ainda mais do que Jônatas.
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E ele disse a Davi: “Vá em paz, pois temos jurado um ao outro, em nome do SENHOR, quando dissemos: O SENHOR para sempre é testemunha entre nós e entre os nossos descendentes”.