1 Depois dessa conversa de Davi com Saul, surgiu tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo. 2 Daquele dia em diante, Saul manteve Davi consigo e não o deixou voltar à casa de seu pai. 3 E Jônatas fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o seu melhor amigo. 4 Jônatas tirou o manto que estava vestindo e o deu a Davi, com sua túnica, e até sua espada, seu arco e seu cinturão. 5 Tudo o que Saul lhe ordenava fazer, Davi fazia com tanta habilidade que Saul lhe deu um posto elevado no exército. Isso agradou a todo o povo, bem como aos conselheiros de Saul. 6 Quando os soldados voltavam para casa, depois que Davi matou o filisteu, as mulheres saíram de todas as cidades de Israel ao encontro do rei Saul com cânticos e danças, com tamborins, com músicas alegres e instrumentos de três cordas. 7 As mulheres dançavam e cantavam:“Saul matou milhares;Davi, dezenas de milhares”. 8 Saul ficou muito irritado com esse refrão e, aborrecido, disse: “Atribuíram a Davi dezenas de milhares, mas a mim apenas milhares. O que mais lhe falta senão o reino?” 9 Daí em diante Saul olhava com inveja para Davi. 10 No dia seguinte, um espírito maligno mandado por Deus apoderou-se de Saul, e ele entrou em transe em sua casa, enquanto Davi tocava harpa, como costumava fazer. Saul estava com uma lança na mão 11 e a atirou, dizendo: “Encravarei Davi na parede”. Mas Davi desviou-se duas vezes. 12 Saul tinha medo de Davi porque o SENHOR o havia abandonado e agora estava com Davi. 13 Então afastou Davi de sua presença e deu-lhe o comando de uma tropa de mil soldados, que Davi conduzia em suas campanhas. 14 Ele tinha êxito em tudo o que fazia, pois o SENHOR estava com ele. 15 Vendo isso, Saul teve muito medo dele. 16 Todo o Israel e todo o Judá, porém, gostavam de Davi, pois ele os conduzia em suas batalhas. 17 Saul disse a Davi: “Aqui está a minha filha mais velha, Merabe. Eu a darei em casamento a você; apenas sirva-me com bravura e lute as batalhas do SENHOR”. Pois Saul pensou: “Não o matarei. Deixo isso para os filisteus!” 18 Mas Davi disse a Saul: “Quem sou eu, e o que é minha família ou o clã de meu pai em Israel, para que eu me torne genro do rei?” 19 Por isso, quando chegou a época de Merabe, a filha de Saul, ser dada em casamento a Davi, ela foi dada a Adriel, de Meolá. 20 Mical, a outra filha de Saul, gostava de Davi. Quando disseram isso a Saul, ele ficou contente e pensou: 21 “Eu a darei a ele, para que lhe sirva de armadilha, fazendo-o cair nas mãos dos filisteus”. Então Saul disse a Davi: “Hoje você tem uma segunda oportunidade de tornar-se meu genro”. 22 Então Saul ordenou aos seus conselheiros que falassem em particular com Davi, dizendo: “O rei está satisfeito com você, e todos os seus conselheiros o estimam. Torne-se, agora, seu genro”. 23 Quando falaram com Davi, ele disse: “Vocês acham que tornar-se genro do rei é fácil? Sou homem pobre e sem recursos”. 24 Quando os conselheiros de Saul lhe contaram o que Davi tinha dito, 25 Saul ordenou que dissessem a Davi: “O rei não quer outro preço pela noiva além de cem prepúcios de filisteus, para vingar-se de seus inimigos”. O plano de Saul era que Davi fosse morto pelos filisteus. 26 Quando os conselheiros falaram novamente com Davi, ele gostou da ideia de tornar-se genro do rei. Por isso, antes de terminar o prazo estipulado, 27 Davi e seus soldados saíram e mataram duzentos filisteus. Ele trouxe os prepúcios e apresentou-os ao rei para que se tornasse seu genro. Então Saul lhe deu em casamento sua filha Mical. 28 Quando Saul viu claramente que o SENHOR estava com Davi e que sua filha Mical o amava, 29 temeu-o ainda mais e continuou seu inimigo pelo resto da vida. 30 Os comandantes filisteus continuaram saindo para a batalha, e, todas as vezes que o faziam, Davi tinha mais habilidade do que os outros oficiais de Saul e assim tornou-se ainda mais famoso.
1 Os apóstolos e os irmãos de toda a Judeia ouviram falar que os gentios também haviam recebido a palavra de Deus. 2 Assim, quando Pedro subiu a Jerusalém, os que eram do partido dos circuncisos o criticavam, dizendo: 3 “Você entrou na casa de homens incircuncisos e comeu com eles”. 4 Pedro, então, começou a explicar-lhes exatamente como tudo havia acontecido: 5 “Eu estava na cidade de Jope, orando; caindo em êxtase, tive uma visão. Vi algo parecido com um grande lençol sendo baixado do céu, preso pelas quatro pontas, e que vinha até o lugar onde eu estava. 6 Olhei para dentro dele e notei que havia ali quadrúpedes da terra, animais selvagens, répteis e aves do céu. 7 Então ouvi uma voz que me dizia: ‘Levante-se, Pedro; mate e coma’. 8 “Eu respondi: De modo nenhum, Senhor! Nunca entrou em minha boca algo impuro ou imundo. 9 “A voz falou do céu segunda vez: ‘Não chame impuro ao que Deus purificou’. 10 Isso aconteceu três vezes, e então tudo foi recolhido ao céu. 11 “Na mesma hora chegaram à casa em que eu estava hospedado três homens que me haviam sido enviados de Cesareia. 12 O Espírito me disse que não hesitasse em ir com eles. Estes seis irmãos também foram comigo, e entramos na casa de um certo homem. 13 Ele nos contou como um anjo lhe tinha aparecido em sua casa e dissera: ‘Mande buscar, em Jope, Simão, chamado Pedro. 14 Ele trará uma mensagem por meio da qual serão salvos você e todos os da sua casa’. 15 “Quando comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles como sobre nós no princípio. 16 Então me lembrei do que o Senhor tinha dito: ‘João batizou com água, mas vocês serão batizados com o Espírito Santo’. 17 Se, pois, Deus lhes deu o mesmo dom que nos tinha dado quando cremos no Senhor Jesus Cristo, quem era eu para pensar em opor-me a Deus?” 18 Ouvindo isso, não apresentaram mais objeções e louvaram a Deus, dizendo: “Então, Deus concedeu arrependimento para a vida até mesmo aos gentios!” 19 Os que tinham sido dispersos por causa da perseguição desencadeada com a morte de Estêvão chegaram até a Fenícia, Chipre e Antioquia, anunciando a mensagem apenas aos judeus. 20 Alguns deles, todavia, cipriotas e cireneus, foram a Antioquia e começaram a falar também aos gregos, contando-lhes as boas-novas a respeito do Senhor Jesus. 21 A mão do Senhor estava com eles, e muitos creram e se converteram ao Senhor. 22 Notícias desse fato chegaram aos ouvidos da igreja em Jerusalém, e eles enviaram Barnabé a Antioquia. 23 Este, ali chegando e vendo a graça de Deus, ficou alegre e os animou a permanecer fiéis ao Senhor, de todo o coração. 24 Ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé; e muitas pessoas foram acrescentadas ao Senhor. 25 Então Barnabé foi a Tarso procurar Saulo 26 e, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. Assim, durante um ano inteiro Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram a muitos. Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos. 27 Naqueles dias alguns profetas desceram de Jerusalém para Antioquia. 28 Um deles, Ágabo, levantou-se e pelo Espírito predisse que uma grande fome sobreviria a todo o mundo romano, o que aconteceu durante o reinado de Cláudio. 29 Os discípulos, cada um segundo as suas possibilidades, decidiram providenciar ajuda para os irmãos que viviam na Judeia. 30 E o fizeram, enviando suas ofertas aos presbíteros pelas mãos de Barnabé e Saulo.
1 Então toda a assembleia levantou-se e o levou a Pilatos. 2 E começaram a acusá-lo, dizendo: “Encontramos este homem subvertendo a nossa nação. Ele proíbe o pagamento de imposto a César e se declara ele próprio o Cristo, um rei”. 3 Pilatos perguntou a Jesus: “Você é o rei dos judeus?”“Tu o dizes”, respondeu Jesus. 4 Então Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes e à multidão: “Não encontro motivo para acusar este homem”. 5 Mas eles insistiam: “Ele está subvertendo o povo em toda a Judeia com os seus ensinamentos. Começou na Galileia e chegou até aqui”. 6 Ouvindo isso, Pilatos perguntou se Jesus era galileu. 7 Quando ficou sabendo que ele era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, que também estava em Jerusalém naqueles dias. 8 Quando Herodes viu Jesus, ficou muito alegre, porque havia muito tempo queria vê-lo. Pelo que ouvira falar dele, esperava vê-lo realizar algum milagre. 9 Interrogou-o com muitas perguntas, mas Jesus não lhe deu resposta. 10 Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei estavam ali, acusando-o com veemência. 11 Então Herodes e os seus soldados ridicularizaram-no e zombaram dele. Vestindo-o com um manto esplêndido, mandaram-no de volta a Pilatos. 12 Herodes e Pilatos, que até ali eram inimigos, naquele dia tornaram-se amigos. 13 Pilatos reuniu os chefes dos sacerdotes, as autoridades e o povo, 14 dizendo-lhes: “Vocês me trouxeram este homem como alguém que estava incitando o povo à rebelião. Eu o examinei na presença de vocês e não achei nenhuma base para as acusações que fazem contra ele. 15 Nem Herodes, pois ele o mandou de volta para nós. Como podem ver, ele nada fez que mereça a morte. 16 Portanto, eu o castigarei e depois o soltarei”. 17 Ele era obrigado a soltar-lhes um preso durante a festa. 18 A uma só voz eles gritaram: “Acaba com ele! Solta-nos Barrabás!” 19 (Barrabás havia sido lançado na prisão por causa de uma insurreição na cidade e por assassinato.) 20 Desejando soltar a Jesus, Pilatos dirigiu-se a eles novamente. 21 Mas eles continuaram gritando: “Crucifica-o! Crucifica-o!” 22 Pela terceira vez ele lhes falou: “Por quê? Que crime este homem cometeu? Não encontrei nele nada digno de morte. Vou mandar castigá-lo e depois o soltarei”. 23 Eles, porém, pediam insistentemente, com fortes gritos, que ele fosse crucificado; e a gritaria prevaleceu. 24 Então Pilatos decidiu fazer a vontade deles. 25 Libertou o homem que havia sido lançado na prisão por insurreição e assassinato, aquele que eles haviam pedido, e entregou Jesus à vontade deles. 26 Enquanto o levavam, agarraram Simão de Cirene, que estava chegando do campo, e lhe colocaram a cruz às costas, fazendo-o carregá-la atrás de Jesus. 27 Um grande número de pessoas o seguia, inclusive mulheres que lamentavam e choravam por ele. 28 Jesus voltou-se e disse-lhes: “Filhas de Jerusalém, não chorem por mim; chorem por vocês mesmas e por seus filhos! 29 Pois chegará a hora em que vocês dirão: ‘Felizes as estéreis, os ventres que nunca geraram e os seios que nunca amamentaram!’ 30 “ ‘Então“ ‘dirão às montanhas: “Caiam sobre nós!”e às colinas: “Cubram-nos!”’ 31 Pois, se fazem isto com a árvore verde, o que acontecerá quando ela estiver seca?” 32 Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados. 33 Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda. 34 Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes. 35 O povo ficou observando, e as autoridades o ridicularizavam. “Salvou os outros”, diziam; “salve-se a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido”. 36 Os soldados, aproximando-se, também zombavam dele. Oferecendo-lhe vinagre, 37 diziam: “Se você é o rei dos judeus, salve-se a si mesmo”. 38 Havia uma inscrição acima dele, que dizia: ESTE É O REI DOS JUDEUS. 39 Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!” 40 Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? 41 Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal”. 42 Então ele disse: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”. 43 Jesus lhe respondeu: “Eu garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”. 44 Já era quase meio-dia, e trevas cobriram toda a terra até as três horas da tarde; 45 o sol deixara de brilhar. E o véu do santuário rasgou-se ao meio. 46 Jesus bradou em alta voz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Tendo dito isso, expirou. 47 O centurião, vendo o que havia acontecido, louvou a Deus, dizendo: “Certamente este homem era justo”. 48 E todo o povo que se havia juntado para presenciar o que estava acontecendo, ao ver isso, começou a bater no peito e a afastar-se. 49 Mas todos os que o conheciam, inclusive as mulheres que o haviam seguido desde a Galileia, ficaram de longe, observando essas coisas. 50 Havia um homem chamado José, membro do Conselho, homem bom e justo, 51 que não tinha consentido na decisão e no procedimento dos outros. Ele era da cidade de Arimateia, na Judeia, e esperava o Reino de Deus. 52 Dirigindo-se a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. 53 Então, desceu-o, envolveu-o num lençol de linho e o colocou num sepulcro cavado na rocha, no qual ninguém ainda fora colocado. 54 Era o Dia da Preparação, e estava para começar o sábado. 55 As mulheres que haviam acompanhado Jesus desde a Galileia, seguiram José e viram o sepulcro e como o corpo de Jesus fora colocado nele. 56 Em seguida, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no sábado, em obediência ao mandamento.
1 Toda a comunidade de Israel partiu do deserto de Sim, andando de um lugar para outro, conforme a ordem do SENHOR. Acamparam em Refidim, mas lá não havia água para beber. 2 Por essa razão queixaram-se a Moisés e exigiram: “Dê-nos água para beber”.Ele respondeu: “Por que se queixam a mim? Por que põem o SENHOR à prova?” 3 Mas o povo estava sedento e reclamou a Moisés: “Por que você nos tirou do Egito? Foi para matar de sede a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?” 4 Então Moisés clamou ao SENHOR: “Que farei com este povo? Estão a ponto de apedrejar-me!” 5 Respondeu-lhe o SENHOR: “Passe à frente do povo. Leve com você algumas das autoridades de Israel, tenha na mão a vara com a qual você feriu o Nilo e vá adiante. 6 Eu estarei à sua espera no alto da rocha do monte Horebe. Bata na rocha, e dela sairá água para o povo beber”. Assim fez Moisés, à vista das autoridades de Israel. 7 E chamou aquele lugar Massá, e Meribá porque ali os israelitas reclamaram e puseram o SENHOR à prova, dizendo: “O SENHOR está entre nós, ou não?” 8 Sucedeu que os amalequitas vieram atacar os israelitas em Refidim. 9 Então Moisés disse a Josué: “Escolha alguns dos nossos homens e lute contra os amalequitas. Amanhã tomarei posição no alto da colina, com a vara de Deus em minhas mãos”. 10 Josué foi então lutar contra os amalequitas, conforme Moisés tinha ordenado. Moisés, Arão e Hur, porém, subiram ao alto da colina. 11 Enquanto Moisés mantinha as mãos erguidas, os israelitas venciam; quando, porém, as abaixava, os amalequitas venciam. 12 Quando as mãos de Moisés já estavam cansadas, eles pegaram uma pedra e a colocaram debaixo dele, para que nela se assentasse. Arão e Hur mantiveram erguidas as mãos de Moisés, um de cada lado, de modo que as mãos permaneceram firmes até o pôr do sol. 13 E Josué derrotou o exército amalequita ao fio da espada. 14 Depois o SENHOR disse a Moisés: “Escreva isto num rolo, como memorial, e declare a Josué que farei que os amalequitas sejam esquecidos para sempre debaixo do céu”. 15 Moisés construiu um altar e chamou-lhe “o SENHOR é minha bandeira”. 16 E jurou: “Pelo trono do SENHOR! O SENHOR fará guerra contra os amalequitas de geração em geração”.
1 Por isso é preciso que prestemos maior atenção ao que temos ouvido, para que jamais nos desviemos. 2 Porque, se a mensagem transmitida por anjos provou a sua firmeza e toda transgressão e desobediência recebeu a devida punição, 3 como escaparemos, se negligenciarmos tão grande salvação? Essa salvação, primeiramente anunciada pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram. 4 Deus também deu testemunho dela por meio de sinais, maravilhas, diversos milagres e dons do Espírito Santo distribuídos de acordo com a sua vontade. 5 Não foi a anjos que ele sujeitou o mundo que há de vir, a respeito do qual estamos falando, 6 mas alguém em certo lugar testemunhou, dizendo:“Que é o homem, para que com ele te importes?E o filho do homem, para que com ele te preocupes? 7 Tu o fizeste um pouco menor do que os anjose o coroaste de glória e de honra; 8 tudo sujeitaste debaixo dos seus pés”.Ao lhe sujeitar todas as coisas, nada deixou que não lhe estivesse sujeito. Agora, porém, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas. 9 Vemos, todavia, aquele que por um pouco foi feito menor do que os anjos, Jesus, coroado de honra e de glória por ter sofrido a morte, para que, pela graça de Deus, em favor de todos, experimentasse a morte. 10 Ao levar muitos filhos à glória, convinha que Deus, por causa de quem e por meio de quem tudo existe, tornasse perfeito, mediante o sofrimento, o autor da salvação deles. 11 Ora, tanto o que santifica quanto os que são santificados provêm de um só. Por isso Jesus não se envergonha de chamá-los irmãos. 12 Ele diz:“Proclamarei o teu nome a meus irmãos;na assembleia te louvarei”. 13 E também:“Nele porei a minha confiança”.Novamente ele diz:“Aqui estou eu com os filhos que Deus me deu”. 14 Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, 15 e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte. 16 Pois é claro que não é a anjos que ele ajuda, mas aos descendentes de Abraão. 17 Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo. 18 Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.
1 As palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes de Anatote, no território de Benjamim. 2 A palavra do SENHOR veio a ele no décimo terceiro ano do reinado de Josias, filho de Amom, rei de Judá, 3 e durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, até o quinto mês do décimo primeiro ano de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, quando os habitantes de Jerusalém foram levados para o exílio. 4 A palavra do SENHOR veio a mim, dizendo: 5 “Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi;antes de você nascer, eu o separeie o designei profeta às nações”. 6 Mas eu disse: Ah, Soberano SENHOR! Eu não sei falar, pois ainda sou muito jovem. 7 O SENHOR, porém, me disse: “Não diga que é muito jovem. A todos a quem eu o enviar, você irá e dirá tudo o que eu ordenar a você. 8 Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo”, diz o SENHOR. 9 O SENHOR estendeu a mão, tocou a minha boca e disse-me: “Agora ponho em sua boca as minhas palavras. 10 Veja! Eu hoje dou a você autoridade sobre nações e reinos, para arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e plantar”. 11 E a palavra do SENHOR veio a mim: “O que você vê, Jeremias?” Vejo o ramo de uma amendoeira, respondi. 12 O SENHOR me disse: “Você viu bem, pois estou vigiando para que a minha palavra se cumpra”. 13 A palavra do SENHOR veio a mim pela segunda vez, dizendo: “O que você vê?”E eu respondi: Vejo uma panela fervendo; ela está inclinada do norte para cá. 14 O SENHOR me disse: “Do norte se derramará a desgraça sobre todos os habitantes desta terra. 15 Estou convocando todos os povos dos reinos do norte”, diz o SENHOR.“Cada um virá e colocará o seu tronodiante das portas de Jerusalém,virão contra todas as muralhas que a cercame contra todas as cidades de Judá. 16 Pronunciarei a minha sentença contra o meu povopor todas as suas maldades; porque me abandonaram,queimaram incenso a outros deusese adoraram deuses que as suas mãos fizeram. 17 “E você, prepare-se! Vá dizer-lhes tudo o que eu ordenar. Não fique aterrorizado por causa deles, senão eu o aterrorizarei diante deles. 18 E hoje eu faço de você uma cidade fortificada, uma coluna de ferro e um muro de bronze, contra toda a terra: contra os reis de Judá, seus oficiais, seus sacerdotes e o povo da terra. 19 Eles lutarão contra você, mas não o vencerão, pois eu estou com você e o protegerei”, diz o SENHOR.
1 Meu filho, dê atenção à minha sabedoria,incline os ouvidos para perceber o meu discernimento. 2 Assim você manterá o bom senso,e os seus lábios guardarão o conhecimento. 3 Pois os lábios da mulher imoral destilam mel,sua voz é mais suave que o azeite; 4 mas no final é amarga como fel,afiada como uma espada de dois gumes. 5 Os seus pés descem para a morte;os seus passos conduzem diretamente para a sepultura. 6 Ela nem percebe que anda por caminhos tortuosose não enxerga a vereda da vida. 7 Agora, então, meu filho, ouça-me;não se desvie das minhas palavras. 8 Fique longe dessa mulher;não se aproxime da porta de sua casa, 9 para que você não entregue aos outroso seu vigor nem a sua vida a algum homem cruel, 10 para que estranhos não se fartem do seu trabalhoe outros não se enriqueçam à custa do seu esforço. 11 No final da vida você gemerá,com sua carne e seu corpo desgastados. 12 Você dirá: “Como odiei a disciplina!Como o meu coração rejeitou a repreensão! 13 Não ouvi os meus mestresnem escutei os que me ensinavam. 14 Cheguei à beira da ruína completa,à vista de toda a comunidade”. 15 Beba das águas da sua cisterna,das águas que brotam do seu próprio poço. 16 Por que deixar que as suas fontes transbordem pelas ruas,e os seus ribeiros pelas praças? 17 Que elas sejam exclusivamente suas,nunca repartidas com estranhos. 18 Seja bendita a sua fonte!Alegre-se com a esposa da sua juventude. 19 Gazela amorosa, corça graciosa;que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer,e sempre o embriaguem os carinhos dela. 20 Por que, meu filho, ser desencaminhado pela mulher imoral?Por que abraçar o seio de uma leviana? 21 O SENHOR vê os caminhos do homeme examina todos os seus passos. 22 As maldades do ímpio o prendem;ele se torna prisioneiro das cordas do seu pecado. 23 Certamente morrerá por falta de disciplina;andará cambaleando por causa da sua insensatez.
1 Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe,e faça resplandecer o seu rosto sobre nós, 2 para que sejam conhecidos na terra os teus caminhos, ó Deus,a tua salvação entre todas as nações. 3 Louvem-te os povos, ó Deus;louvem-te todos os povos. 4 Exultem e cantem de alegria as nações,pois governas os povos com justiçae guias as nações na terra. 5 Louvem-te os povos, ó Deus;louvem-te todos os povos. 6 Que a terra dê a sua colheita,e Deus, o nosso Deus, nos abençoe! 7 Que Deus nos abençoe,e o temam todos os confins da terra.