1 Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; 2 pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. 3 Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, 4 que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. 5 Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus, 6 o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos. Esse foi o testemunho dado em seu próprio tempo. 7 Para isso fui designado pregador e apóstolo (Digo a verdade, não minto.), mestre da verdadeira fé aos gentios. 8 Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem discussões. 9 Da mesma forma, quero que as mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição, não se adornando com tranças e com ouro, nem com pérolas ou com roupas caras, 10 mas com boas obras, como convém a mulheres que declaram adorar a Deus. 11 A mulher deve aprender em silêncio, com toda a sujeição. 12 Não permito que a mulher ensine nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em silêncio. 13 Porque primeiro foi formado Adão e depois Eva. 14 E Adão não foi enganado, mas sim a mulher que, tendo sido enganada, se tornou transgressora. 15 Entretanto, a mulher será salva dando à luz filhos—se permanecer na fé, no amor e na santidade, com bom senso.
1 Os zifeus foram falar com Saul, em Gibeá, e disseram: “Davi está escondido na colina de Haquilá, em frente do deserto de Jesimom”. 2 Então Saul desceu ao deserto de Zife com três mil dos melhores soldados de Israel, em busca de Davi. 3 Saul acampou ao lado da estrada, na colina de Haquilá, em frente do deserto de Jesimom, mas Davi permaneceu no deserto. Quando viu que Saul o estava seguindo, 4 enviou espiões e soube que Saul havia, de fato, chegado. 5 Então Davi foi para onde Saul estava acampado. E viu o lugar onde Saul e Abner, filho de Ner, comandante de seu exército, haviam se deitado. Saul estava deitado no acampamento, com o exército acampado ao redor. 6 Davi perguntou ao hitita Aimeleque e a Abisai, filho de Zeruia, irmão de Joabe: “Quem descerá comigo ao acampamento de Saul?”Disse Abisai: “Irei com você”. 7 Davi e Abisai entraram à noite no acampamento. Saul estava dormindo e tinha fincado sua lança no chão, perto da cabeça. Abner e os soldados estavam deitados à sua volta. 8 Abisai disse a Davi: “Hoje Deus entregou o seu inimigo nas suas mãos. Agora deixe que eu crave a lança nele até o chão, com um só golpe; não precisarei de outro”. 9 Davi, contudo, disse a Abisai: “Não o mate! Quem pode levantar a mão contra o ungido do SENHOR e permanecer inocente? 10 Juro pelo nome do SENHOR”, disse ele, “o SENHOR mesmo o matará; ou chegará a sua hora e ele morrerá, ou ele irá para a batalha e perecerá. 11 O SENHOR me livre de levantar a mão contra o seu ungido. Agora, peguemos a lança e o jarro com água que estão perto da cabeça dele e vamos embora”. 12 Dito isso, Davi apanhou a lança e o jarro que estavam perto da cabeça de Saul, e eles foram embora. Ninguém os viu, ninguém percebeu nada e ninguém acordou. Estavam todos dormindo, pois um sono pesado vindo do SENHOR havia caído sobre eles. 13 Então Davi foi para o outro lado e colocou-se no topo da colina, ao longe, a uma boa distância deles. 14 E gritou para o exército e para Abner, filho de Ner: “Você não vai me responder, Abner?”Abner respondeu: “Quem é que está gritando para o rei?” 15 Disse Davi: “Você é homem, não é? Quem é como você em Israel? Por que você não protegeu o rei, seu senhor? Alguém foi até aí para matá-lo. 16 Não é bom isso que você fez! Juro pelo SENHOR que todos vocês merecem morrer, pois não protegeram o seu rei, o ungido do SENHOR. Agora, olhem! Onde estão a lança e o jarro de água do rei, que estavam perto da cabeça dele?” 17 Saul reconheceu a voz de Davi e disse: “É você, meu filho Davi?”Davi respondeu: “Sim, ó rei, meu senhor”. 18 E acrescentou: “Por que meu senhor está perseguindo este seu servo? O que eu fiz, e de que mal sou culpado? 19 Que o rei, meu senhor, escute as palavras de seu servo. Se o SENHOR o instigou contra mim, queira ele aceitar uma oferta; se, porém, são homens que o fizeram, que sejam amaldiçoados perante o SENHOR! Eles agora me afastaram de minha porção na herança do SENHOR e disseram: ‘Vá, preste culto a outros deuses’. 20 Agora, que o meu sangue não seja derramado longe da presença do SENHOR. O rei de Israel saiu à procura de uma pulga como alguém que sai à caça de uma perdiz nos montes”. 21 Então Saul disse: “Pequei! Volte, meu filho Davi! Como hoje você considerou preciosa a minha vida, não farei mal a você de novo. Tenho agido como um tolo e cometi um grande erro”. 22 Respondeu Davi: “Aqui está a lança do rei. Venha um de seus servos pegá-la. 23 O SENHOR recompensa a justiça e a fidelidade de cada um. Ele te entregou nas minhas mãos hoje, mas eu não levantaria a mão contra o ungido do SENHOR. 24 Assim como eu hoje considerei a tua vida de grande valor, que o SENHOR também considere a minha vida e me livre de toda a angústia”. 25 Então Saul disse a Davi: “Seja você abençoado, meu filho Davi; você fará muitas coisas e em tudo será bem-sucedido”.Assim Davi seguiu seu caminho, e Saul voltou para casa.
1 Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, atravessando as regiões altas, chegou a Éfeso. Ali encontrou alguns discípulos 2 e lhes perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”Eles responderam: “Não, nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo”. 3 “Então, que batismo vocês receberam?”, perguntou Paulo.“O batismo de João”, responderam eles. 4 Disse Paulo: “O batismo de João foi um batismo de arrependimento. Ele dizia ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus”. 5 Ouvindo isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus. 6 Quando Paulo lhes impôs as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e começaram a falar em línguas e a profetizar. 7 Eram ao todo uns doze homens. 8 Paulo entrou na sinagoga e ali falou com liberdade durante três meses, argumentando convincentemente acerca do Reino de Deus. 9 Mas alguns deles se endureceram e se recusaram a crer, e começaram a falar mal do Caminho diante da multidão. Paulo, então, afastou-se deles. Tomando consigo os discípulos, passou a ensinar diariamente na escola de Tirano. 10 Isso continuou por dois anos, de forma que todos os judeus e os gregos que viviam na província da Ásia ouviram a palavra do Senhor. 11 Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo, 12 de modo que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram curados de suas doenças, e os espíritos malignos saíam deles. 13 Alguns judeus que andavam expulsando espíritos malignos tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os endemoninhados, dizendo: “Em nome de Jesus, a quem Paulo prega, eu ordeno que saiam!” 14 Os que estavam fazendo isso eram os sete filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes dos judeus. 15 Um dia, o espírito maligno lhes respondeu: “Jesus, eu conheço, Paulo, eu sei quem é; mas vocês, quem são?” 16 Então o endemoninhado saltou sobre eles e os dominou, espancando-os com tamanha violência que eles fugiram da casa nus e feridos. 17 Quando isso se tornou conhecido de todos os judeus e gregos que viviam em Éfeso, todos eles foram tomados de temor; e o nome do Senhor Jesus era engrandecido. 18 Muitos dos que creram vinham, e confessavam, e declaravam abertamente suas más obras. 19 Grande número dos que tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os queimaram publicamente. Calculado o valor total, este chegou a cinquenta mil dracmas. 20 Dessa maneira a palavra do Senhor muito se difundia e se fortalecia. 21 Depois dessas coisas, Paulo decidiu no espírito ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia. Ele dizia: “Depois de haver estado ali, é necessário também que eu vá visitar Roma”. 22 Então enviou à Macedônia dois dos seus auxiliares, Timóteo e Erasto, e permaneceu mais um pouco na província da Ásia. 23 Naquele tempo houve um grande tumulto por causa do Caminho. 24 Um ourives chamado Demétrio, que fazia miniaturas de prata do templo de Ártemis e que dava muito lucro aos artífices, 25 reuniu-os com os trabalhadores dessa profissão e disse: “Senhores, vocês sabem que temos uma boa fonte de lucro nesta atividade 26 e estão vendo e ouvindo como este indivíduo, Paulo, está convencendo e desviando grande número de pessoas aqui em Éfeso e em quase toda a província da Ásia. Diz ele que deuses feitos por mãos humanas não são deuses. 27 Não somente há o perigo de nossa profissão perder sua reputação, mas também de o templo da grande deusa Ártemis cair em descrédito e de a própria deusa, adorada em toda a província da Ásia e em todo o mundo, ser destituída de sua majestade divina”. 28 Ao ouvirem isso, eles ficaram furiosos e começaram a gritar: “Grande é a Ártemis dos efésios!” 29 Em pouco tempo a cidade toda estava em tumulto. O povo foi às pressas para o teatro, arrastando os companheiros de viagem de Paulo, os macedônios Gaio e Aristarco. 30 Paulo queria apresentar-se à multidão, mas os discípulos não o permitiram. 31 Alguns amigos de Paulo dentre as autoridades da província chegaram a mandar-lhe um recado, pedindo-lhe que não se arriscasse a ir ao teatro. 32 A assembleia estava em confusão: uns gritavam uma coisa, outros gritavam outra. A maior parte do povo nem sabia por que estava ali. 33 Alguns da multidão julgaram que Alexandre era a causa do tumulto, quando os judeus o empurraram para a frente. Ele fez sinal pedindo silêncio, com a intenção de fazer sua defesa diante do povo. 34 Mas, quando ficaram sabendo que ele era judeu, todos gritaram a uma só voz durante cerca de duas horas: “Grande é a Ártemis dos efésios!” 35 O escrivão da cidade acalmou a multidão e disse: “Efésios, quem não sabe que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Ártemis e da sua imagem que caiu do céu? 36 Portanto, visto que estes fatos são inegáveis, acalmem-se e não façam nada precipitadamente. 37 Vocês trouxeram estes homens aqui, embora eles não tenham roubado templos nem blasfemado contra a nossa deusa. 38 Se Demétrio e seus companheiros de profissão têm alguma queixa contra alguém, os tribunais estão abertos, e há procônsules. Eles que apresentem suas queixas ali. 39 Se há mais alguma coisa que vocês desejam apresentar, isso será decidido em assembleia, conforme a lei. 40 Da maneira como está, corremos o perigo de sermos acusados de perturbar a ordem pública por causa dos acontecimentos de hoje. Nesse caso, não seríamos capazes de justificar este tumulto, visto que não há razão para tal”. 41 E, tendo dito isso, encerrou a assembleia.
1 Depois disso Jesus percorreu a Galileia, mantendo-se deliberadamente longe da Judeia, porque ali os judeus procuravam tirar-lhe a vida. 2 Mas, ao se aproximar a festa judaica das cabanas, 3 os irmãos de Jesus lhe disseram: “Você deve sair daqui e ir para a Judeia, para que os seus discípulos possam ver as obras que você faz. 4 Ninguém que deseja ser reconhecido publicamente age em segredo. Visto que você está fazendo estas coisas, mostre-se ao mundo”. 5 Pois nem os seus irmãos criam nele. 6 Então Jesus lhes disse: “Para mim ainda não chegou o tempo certo; para vocês qualquer tempo é certo. 7 O mundo não pode odiá-los, mas a mim odeia porque dou testemunho de que o que ele faz é mau. 8 Vão vocês à festa; eu ainda não subirei a esta festa, porque para mim ainda não chegou o tempo apropriado”. 9 Tendo dito isso, permaneceu na Galileia. 10 Contudo, depois que os seus irmãos subiram para a festa, ele também subiu, não abertamente, mas em segredo. 11 Na festa os judeus o estavam esperando e perguntavam: “Onde está aquele homem?” 12 Entre a multidão havia muitos boatos a respeito dele. Alguns diziam: “É um bom homem”.Outros respondiam: “Não, ele está enganando o povo”. 13 Mas ninguém falava dele em público, por medo dos judeus. 14 Quando a festa estava na metade, Jesus subiu ao templo e começou a ensinar. 15 Os judeus ficaram admirados e perguntaram: “Como foi que este homem adquiriu tanta instrução, sem ter estudado?” 16 Jesus respondeu: “O meu ensino não é de mim mesmo. Vem daquele que me enviou. 17 Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo. 18 Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória, mas aquele que busca a glória de quem o enviou, este é verdadeiro; não há nada de falso a seu respeito. 19 Moisés não deu a Lei a vocês? No entanto, nenhum de vocês lhe obedece. Por que vocês procuram matar-me?” 20 “Você está endemoninhado”, respondeu a multidão. “Quem está procurando matá-lo?” 21 Jesus lhes disse: “Fiz um milagre, e vocês todos estão admirados. 22 No entanto, porque Moisés deu a vocês a circuncisão (embora, na verdade, ela não tenha vindo de Moisés, mas dos patriarcas), vocês circuncidam no sábado. 23 Ora, se um menino pode ser circuncidado no sábado para que a Lei de Moisés não seja quebrada, por que vocês ficam cheios de ira contra mim por ter curado completamente um homem no sábado? 24 Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos justos”. 25 Então alguns habitantes de Jerusalém começaram a perguntar: “Não é este o homem que estão procurando matar? 26 Aqui está ele, falando publicamente, e não lhe dizem uma palavra. Será que as autoridades chegaram à conclusão de que ele é realmente o Cristo? 27 Mas nós sabemos de onde é este homem; quando o Cristo vier, ninguém saberá de onde ele é”. 28 Enquanto ensinava no pátio do templo, Jesus exclamou: “Sim, vocês me conhecem e sabem de onde sou. Eu não estou aqui por mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro. Vocês não o conhecem, 29 mas eu o conheço porque venho da parte dele, e ele me enviou”. 30 Então tentaram prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos, porque a sua hora ainda não havia chegado. 31 Assim mesmo, muitos no meio da multidão creram nele e diziam: “Quando o Cristo vier, fará mais sinais milagrosos do que este homem fez?” 32 Os fariseus ouviram a multidão falando essas coisas a respeito dele. Então os chefes dos sacerdotes e os fariseus enviaram guardas do templo para o prenderem. 33 Disse-lhes Jesus: “Estou com vocês apenas por pouco tempo e logo irei para aquele que me enviou. 34 Vocês procurarão por mim, mas não me encontrarão; vocês não podem ir ao lugar onde eu estarei”. 35 Os judeus disseram uns aos outros: “Aonde pretende ir este homem, que não o possamos encontrar? Para onde vive o nosso povo, espalhado entre os gregos, a fim de ensiná-lo? 36 O que ele quis dizer quando falou: ‘Vocês procurarão por mim, mas não me encontrarão’ e ‘vocês não podem ir ao lugar onde eu estarei’?” 37 No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-se e disse em alta voz: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38 Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. 39 Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem. Até então o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não fora glorificado. 40 Ouvindo as suas palavras, alguns no meio do povo disseram: “Certamente este homem é o Profeta”. 41 Outros disseram: “Ele é o Cristo”.Ainda outros perguntaram: “Como pode o Cristo vir da Galileia? 42 A Escritura não diz que o Cristo virá da descendência de Davi, da cidade de Belém, onde viveu Davi?” 43 Assim o povo ficou dividido por causa de Jesus. 44 Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos. 45 Finalmente, os guardas do templo voltaram aos chefes dos sacerdotes e aos fariseus, os quais lhes perguntaram: “Por que vocês não o trouxeram?” 46 “Ninguém jamais falou da maneira como esse homem fala”, declararam os guardas. 47 “Será que vocês também foram enganados?”, perguntaram os fariseus. 48 “Por acaso alguém das autoridades ou dos fariseus creu nele? 49 Não! Mas essa ralé que nada entende da lei é maldita”. 50 Nicodemos, um deles, que antes tinha procurado Jesus, perguntou-lhes: 51 “A nossa lei condena alguém, sem primeiro ouvi-lo para saber o que ele está fazendo?” 52 Eles responderam: “Você também é da Galileia? Verifique, e descobrirá que da Galileia não surge profeta”. 53 Então cada um foi para a sua casa.
1 Disse o SENHOR a Moisés: 2 “Diga aos israelitas que me tragam uma oferta. Receba-a de todo aquele cujo coração o compelir a dar. 3 Estas são as ofertas que deverá receber deles: ouro, prata e bronze; 4 fios de tecidos azul, roxo e vermelho, linho fino, pelos de cabra; 5 peles de carneiro tingidas de vermelho, couro, madeira de acácia; 6 azeite para iluminação, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático; 7 pedras de ônix e outras pedras preciosas para serem encravadas no colete sacerdotal e no peitoral. 8 “E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles. 9 Façam tudo como eu lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio. 10 “Faça uma arca de madeira de acácia com um metro e dez centímetros de comprimento, setenta centímetros de largura e setenta centímetros de altura. 11 Revista-a de ouro puro, por dentro e por fora, e faça uma moldura de ouro ao seu redor. 12 Mande fundir quatro argolas de ouro para ela e prenda-as em seus quatro pés, com duas argolas de um lado e duas do outro. 13 Depois faça varas de madeira de acácia, revista-as de ouro 14 e coloque-as nas argolas laterais da arca, para que possa ser carregada. 15 As varas permanecerão nas argolas da arca; não devem ser retiradas. 16 Então coloque dentro da arca as tábuas da aliança que lhe darei. 17 “Faça uma tampa, de ouro puro com um metro e dez centímetros de comprimento por setenta centímetros de largura, 18 com dois querubins de ouro batido nas extremidades da tampa. 19 Faça um querubim numa extremidade e o segundo na outra, formando uma só peça com a tampa. 20 Os querubins devem ter suas asas estendidas para cima, cobrindo com elas a tampa. Ficarão de frente um para o outro, com o rosto voltado para a tampa. 21 Coloque a tampa sobre a arca e dentro dela as tábuas da aliança que darei a você. 22 Ali, sobre a tampa, no meio dos dois querubins que se encontram sobre a arca da aliança eu me encontrarei com você e lhe darei todos os meus mandamentos destinados aos israelitas. 23 “Faça uma mesa de madeira de acácia com noventa centímetros de comprimento, quarenta e cinco centímetros de largura e setenta centímetros de altura. 24 Revista-a de ouro puro e faça uma moldura de ouro ao seu redor. 25 Faça também ao seu redor uma borda com a largura de quatro dedos e uma moldura de ouro para essa borda. 26 Faça quatro argolas de ouro para a mesa e prenda-as nos quatro cantos dela, onde estão os seus quatro pés. 27 As argolas devem ser presas próximas da borda para que sustentem as varas usadas para carregar a mesa. 28 Faça as varas de madeira de acácia, revestindo-as de ouro; com elas se carregará a mesa. 29 Faça de ouro puro os seus pratos e o recipiente para incenso, as suas tigelas e as bacias nas quais se derramam as ofertas de bebidas. 30 Coloque sobre a mesa os pães da Presença, para que estejam sempre diante de mim. 31 “Faça um candelabro de ouro puro e batido. O pedestal, a haste, as taças, as flores e os botões do candelabro formarão com ele uma só peça. 32 Seis braços sairão do candelabro: três de um lado e três do outro. 33 Haverá três taças com formato de flor de amêndoa num dos braços, cada uma com botão e flor; e três taças com formato de flor de amêndoa no braço seguinte, cada uma com botão e flor. Assim será com os seis braços que saem do candelabro. 34 Na haste do candelabro haverá quatro taças com formato de flor de amêndoa, cada uma com botão e flor. 35 Haverá um botão debaixo de cada par dos seis braços que saem do candelabro. 36 Os braços com seus botões formarão uma só peça com o candelabro; tudo feito de ouro puro e batido. 37 “Faça-lhe também sete lâmpadas e coloque-as nele para que iluminem a frente dele. 38 Seus cortadores de pavio e seus apagadores serão de ouro puro. 39 Com trinta e cinco quilos de ouro puro faça o candelabro e todos esses utensílios. 40 Tenha o cuidado de fazê-lo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte.
1 A Lei traz apenas uma sombra dos benefícios que hão de vir, e não a sua realidade. Por isso ela nunca consegue, mediante os mesmos sacrifícios repetidos ano após ano, aperfeiçoar os que se aproximam para adorar. 2 Se pudesse fazê-lo, não deixariam de ser oferecidos? Pois os adoradores, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais se sentiriam culpados de seus pecados. 3 Contudo, esses sacrifícios são uma recordação anual dos pecados, 4 pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados. 5 Por isso, quando Cristo veio ao mundo, disse:“Sacrifício e oferta não quiseste,mas um corpo me preparaste; 6 de holocaustos e ofertas pelo pecadonão te agradaste. 7 Então eu disse: Aqui estou, no livro está escrito a meu respeito;vim para fazer a tua vontade, ó Deus”. 8 Primeiro ele disse: “Sacrifícios, ofertas, holocaustos e ofertas pelo pecado não quiseste nem deles te agradaste” (os quais eram feitos conforme a Lei). 9 Então acrescentou: “Aqui estou; vim para fazer a tua vontade”. Ele cancela o primeiro para estabelecer o segundo. 10 Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas. 11 Dia após dia, todo sacerdote apresenta-se e exerce os seus deveres religiosos; repetidamente oferece os mesmos sacrifícios, que nunca podem remover os pecados. 12 Mas, quando esse sacerdote acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus. 13 Daí em diante, ele está esperando até que os seus inimigos sejam como estrado dos seus pés; 14 porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados. 15 O Espírito Santo também nos testifica a esse respeito. Primeiro ele diz: 16 “Esta é a aliança que farei com eles,depois daqueles dias, diz o Senhor.Porei as minhas leis em seu coraçãoe as escreverei em sua mente”; 17 e acrescenta:“Dos seus pecados e iniquidadesnão me lembrarei mais”. 18 Onde esses pecados foram perdoados, não há mais necessidade de sacrifício por eles. 19 Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Lugar Santíssimo pelo sangue de Jesus, 20 por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. 21 Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus. 22 Assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e os nossos corpos lavados com água pura. 23 Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. 24 E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. 25 Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia. 26 Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, 27 mas tão somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus. 28 Quem rejeitava a Lei de Moisés morria sem misericórdia pelo depoimento de duas ou três testemunhas. 29 Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que pisou aos pés o Filho de Deus, profanou o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado e insultou o Espírito da graça? 30 Pois conhecemos aquele que disse: “A mim pertence a vingança; eu retribuirei”; e outra vez: “O Senhor julgará o seu povo”. 31 Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo! 32 Lembrem-se dos primeiros dias, depois que vocês foram iluminados, quando suportaram muita luta e muito sofrimento. 33 Algumas vezes vocês foram expostos a insultos e tribulações; em outras ocasiões fizeram-se solidários com os que assim foram tratados. 34 Vocês se compadeceram dos que estavam na prisão e aceitaram alegremente o confisco dos seus próprios bens, pois sabiam que possuíam bens superiores e permanentes. 35 Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada. 36 Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que ele prometeu; 37 pois em breve, muito em breve“Aquele que vem viráe não demorará. 38 Mas o meu justo viverá pela fé.E, se retroceder,não me agradarei dele”. 39 Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que creem e são salvos.
1 Ah, se a minha cabeça fosse uma fonte de águae os meus olhos um manancial de lágrimas!Eu choraria noite e diapelos mortos do meu povo. 2 Ah, se houvesse um alojamentopara mim no deserto,para que eu pudesse deixar o meu povoe afastar-me dele.São todos adúlteros,um bando de traidores! 3 “A língua deles é como um arcopronto para atirar.É a falsidade, não a verdade,que prevalece nesta terra.Eles vão de um crime a outro;eles não me reconhecem”,declara o SENHOR. 4 “Cuidado com os seus amigos,não confie em seus parentes.Porque cada parente é um enganador,e cada amigo um caluniador. 5 Amigo engana amigo,ninguém fala a verdade.Eles treinaram a língua para mentir;e, sendo perversos, eles se cansam demais para se converterem. 6 De opressão em opressão, de engano em engano,eles se recusam a reconhecer-me”,declara o SENHOR. 7 Portanto, assim diz o SENHOR dos Exércitos:“Vejam, sou eu que vou refiná-los e prová-los.Que mais posso eu fazerpelo meu povo? 8 A língua deles é uma flecha mortal;eles falam traiçoeiramente.Cada um mostra-se cordial com o seu próximo,mas no íntimo lhe prepara uma armadilha. 9 Deixarei eu de castigá-los?”,pergunta o SENHOR.“Não me vingareide uma nação como essa?” 10 Chorarei, prantearei e me lamentarei pelos montespor causa das pastagens da estepe;pois estão abandonadase ninguém mais as percorre.Não se ouve o mugir do gado;tanto as aves como os animais fugiram. 11 “Farei de Jerusalém um amontoado de ruínas,uma habitação de chacais.Devastarei as cidades de Judáaté não restar nenhum morador”. 12 Quem é bastante sábio para compreender isso? Quem foi instruído pelo SENHOR, que possa explicá-lo? Por que a terra está arruinada e devastada como um deserto pelo qual ninguém passa? 13 O SENHOR disse: “Foi porque abandonaram a minha lei, que estabeleci diante deles; não me obedeceram nem seguiram a minha lei. 14 Em vez disso, seguiram a dureza de seus próprios corações, indo atrás dos baalins, como os seus antepassados lhes ensinaram”. 15 Por isso, assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: “Vejam! Farei este povo comer comida amarga e beber água envenenada. 16 Eu os espalharei entre as nações que nem eles nem os seus antepassados conheceram; e enviarei contra eles a espada até exterminá-los”. 17 Assim diz o SENHOR dos Exércitos:“Considerem: Chamem as pranteadoras profissionais;mandem chamar as mais hábeis entre elas. 18 Venham elas depressae lamentem por nós,até que os nossos olhos transbordem de lágrimase águas corram de nossas pálpebras. 19 O som de lamento se ouve desde Sião:‘Como estamos arruinados!Como é grande a nossa humilhação!Deixamos a nossa terraporque as nossas casas estão em ruínas’.” 20 Ó mulheres, ouçam agora a palavra do SENHOR;abram os ouvidos às palavras de sua boca.Ensinem suas filhas a lamentar-se;ensinem umas as outras a prantear. 21 A morte subiu e penetrou pelas nossas janelase invadiu as nossas fortalezas,eliminando das ruas as criançase das praças os rapazes. 22 “Diga: Assim declara o SENHOR:“Cadáveres ficarão estiradoscomo esterco em campo aberto,como o trigo deixado para trás pelo ceifeiro,sem que ninguém o ajunte”. 23 Assim diz o SENHOR:“Não se glorie o sábio em sua sabedorianem o forte em sua forçanem o rico em sua riqueza, 24 mas quem se gloriar, glorie-se nisto:em compreender-me e conhecer-me,pois eu sou o SENHOR e ajo com lealdade,com justiça e com retidão sobre a terra,pois é dessas coisas que me agrado”,declara o SENHOR. 25 “Vêm chegando os dias”, declara o SENHOR, “em que castigarei todos os que são circuncidados apenas no corpo, 26 como também o Egito, Judá, Edom, Amom, Moabe e todos os que rapam a cabeça e vivem no deserto; porque todas essas nações são incircuncisas, e a comunidade de Israel tem o coração obstinado”.
1 O filho sábio acolhe a instrução do pai,mas o zombador não ouve a repreensão. 2 Do fruto de sua boca o homem desfruta coisas boas,mas o que os infiéis desejam é violência. 3 Quem guarda a sua boca guarda a sua vida,mas quem fala demais acaba se arruinando. 4 O preguiçoso deseja e nada consegue,mas os desejos do diligente são amplamente satisfeitos. 5 Os justos odeiam o que é falso,mas os ímpiostrazem vergonha e desgraça. 6 A retidão protege o homem íntegro,mas a impiedade derruba o pecador. 7 Alguns fingem que são ricos e nada têm;outros fingem que são pobres e têm grande riqueza. 8 As riquezas de um homem servem de resgate para a sua vida,mas o pobre nunca recebe ameaças. 9 A luz dos justos resplandece esplendidamente,mas a lâmpada dos ímpios apaga-se. 10 O orgulho só gera discussões,mas a sabedoria está com os que tomam conselho. 11 O dinheiro ganho com desonestidade diminuirá,mas quem o ajunta aos poucos terá cada vez mais. 12 A esperança que se retarda deixa o coração doente,mas o anseio satisfeito é árvore de vida. 13 Quem zomba da instrução pagará por ela,mas aquele que respeita o mandamento será recompensado. 14 O ensino dos sábios é fonte de vidae afasta o homem das armadilhas da morte. 15 O bom entendimento conquista favor,mas o caminho do infiel é áspero. 16 Todo homem prudente age com base no conhecimento,mas o tolo expõe a sua insensatez. 17 O mensageiro ímpio cai em dificuldade,mas o enviado digno de confiança traz a cura. 18 Quem despreza a disciplina cai na pobreza e na vergonha,mas quem acolhe a repreensão recebe tratamento honroso. 19 O anseio satisfeito agrada a alma,mas o tolo detesta afastar-se do mal. 20 Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio,mas o companheiro dos tolos acabará mal. 21 O infortúnio persegue o pecador,mas a prosperidade é a recompensa do justo. 22 O homem bom deixa herança para os filhos de seus filhos,mas a riqueza do pecador é armazenada para os justos. 23 A lavoura do pobre produz alimento com fartura,mas por falta de justiça ele o perde. 24 Quem se nega a castigar seu filho não o ama;quem o ama não hesita em discipliná-lo. 25 O justo come até satisfazer o apetite,mas os ímpios permanecem famintos.
1 Damos-te graças, ó Deus,damos-te graças, pois perto está o teu nome;todos falam dos teus feitos maravilhosos. 2 Tu dizes: “Eu determino o tempoem que julgarei com justiça. 3 Quando treme a terra com todos os seus habitantes,sou eu que mantenho firmes as suas colunas. 4 “Aos arrogantes digo: Parem de vangloriar-se!E aos ímpios: Não se rebelem! 5 Não se rebelem contra os céus;não falem com insolência”. 6 Não é do oriente nem do ocidentenem do deserto que vem a exaltação. 7 É Deus quem julga:Humilha a um, a outro exalta. 8 Na mão do SENHOR está um cálicecheio de vinho espumante e misturado;ele o derrama, e todos os ímpios da terrao bebem até a última gota. 9 Quanto a mim, para sempre anunciarei essas coisas;cantarei louvores ao Deus de Jacó. 10 Destruirei o poder de todos os ímpios,mas o poder dos justos aumentará.