7
com essas palavras Davi conteve os seio chegando para se permitiu que se levantassem contra Saul. E Saul se levantou da caverna, e prosseguiu o seu caminho.
8
Depois também Davi se levantou e, saindo da caverna, gritou por detrás de Saul, dizendo: ç rei, meu senhor! Quando Saul olhou para trás, Davi se inclinou com o rosto em terra e lhe fez reverência.
9
Então disse Davi a Saul: por que dás ouvidos �s palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?
10
Eis que os teus olhos acabam de ver que o Senhor hoje te pôs em minhas mãos nesta caverna; e alguns disseram que eu te matasse, porém a minha mão te poupou; pois eu disse: Não estenderei a minha mão contra o meu senhor, porque é o ungido do Senhor.
11
Olha, meu pai, vê aqui a orla do teu manto na minha mão, pois cortando-te eu a orla do manto, não te matei. Considera e vê que não há na minha mão nem mal nem transgressão alguma, e que não pequei contra ti, ainda que tu andes � caça da minha vida para ma tirares.
12
Julgue o Senhor entre mim e ti, e vingue-me o Senhor de ti; a minha mão, porém, não será contra ti.
13
Como diz o provérbio dos antigos: Dos ímpios procede a impiedade. A minha mão, porém, não será contra ti.
14
Após quem saiu o rei de Israel? a quem persegues tu? A um cão morto, a uma pulga!
15
Seja, pois, o Senhor juiz, e julgue entre mim e ti; e veja, e advogue a minha causa, e me livre da tua mão.
16
Acabando Davi de falar a Saul todas estas palavras, perguntou Saul: E esta a tua voz, meu filho Davi? Então Saul levantou a voz e chorou.
17
E disse a Davi: Tu és mais justo do que eu, pois me recompensaste com bem, e eu te recompensei com mal.