1 Ezequias enviou uma mensagem a todo o Israel e Judá e também escreveu cartas a Efraim e a Manassés, convidando-os para virem ao templo do SENHOR em Jerusalém e celebrarem a Páscoa do SENHOR, o Deus de Israel. 2 O rei, seus oficiais e toda a comunidade de Jerusalém decidiram celebrar a Páscoa no segundo mês. 3 Não tinha sido possível celebrá-la na data prescrita, pois não havia número suficiente de sacerdotes consagrados, e o povo não estava reunido em Jerusalém. 4 A ideia pareceu boa tanto ao rei quanto a toda a assembleia. 5 Então decidiram fazer uma proclamação em todo o Israel, desde Berseba até Dã, convocando o povo a Jerusalém para celebrar a Páscoa do SENHOR, o Deus de Israel, pois muitos não a celebravam segundo o que estava escrito. 6 Por ordem do rei, mensageiros percorreram Israel e Judá com cartas assinadas pelo rei e pelos seus oficiais, com a seguinte mensagem:“Israelitas, voltem para o SENHOR, o Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, para que ele se volte para vocês que restaram e escaparam das mãos dos reis da Assíria. 7 Não sejam como seus pais e seus irmãos, que foram infiéis ao SENHOR, o Deus dos seus antepassados, de maneira que ele os deixou em ruínas, conforme vocês veem. 8 Portanto, não sejam obstinados como os seus antepassados; submetam-se ao SENHOR. Venham ao santuário que ele consagrou para sempre. Sirvam ao SENHOR, o seu Deus, para que o fogo da sua ira se desvie de vocês. 9 Se vocês voltarem para o SENHOR, os que capturaram os seus irmãos e os seus filhos terão misericórdia deles, e eles voltarão a esta terra, pois o SENHOR, o seu Deus, é bondoso e compassivo. Ele não os rejeitará se vocês se voltarem para ele”. 10 Os mensageiros foram de cidade em cidade, em Efraim e em Manassés, e até em Zebulom, mas o povo zombou deles e os expôs ao ridículo. 11 No entanto, alguns homens de Aser, de Manassés e de Zebulom humilharam-se e foram para Jerusalém. 12 Já em Judá a mão de Deus esteve sobre o povo dando-lhes unidade de pensamento para executarem o que o rei e os seus oficiais haviam ordenado, conforme a palavra do SENHOR. 13 Uma imensa multidão reuniu-se em Jerusalém no segundo mês, para celebrar a festa dos pães sem fermento. 14 Eles retiraram os altares que havia em Jerusalém e se desfizeram de todos os altares de incenso, atirando-os no vale de Cedrom. 15 Abateram o cordeiro da Páscoa no décimo quarto dia do segundo mês. Os sacerdotes e os levitas, envergonhados, consagraram-se e trouxeram holocaustos ao templo do SENHOR. 16 E assumiram seus postos, conforme prescrito na Lei de Moisés, homem de Deus. Os sacerdotes aspergiram o sangue que os levitas lhes entregaram. 17 Visto que muitos na multidão não se haviam consagrado, os levitas tiveram que matar cordeiros da Páscoa para todos os que não estavam cerimonialmente puros e que, por isso, não podiam consagrar os seus cordeiros ao SENHOR. 18 Embora muitos dos que vieram de Efraim, de Manassés, de Issacar e de Zebulom não se tivessem purificado, assim mesmo comeram a Páscoa, contrariando o que estava escrito. Mas Ezequias orou por eles, dizendo: “Queira o SENHOR, que é bondoso, perdoar todo 19 aquele que inclina o seu coração para buscar a Deus, o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, mesmo que não esteja puro de acordo com as regras do santuário”. 20 E o SENHOR ouviu a oração de Ezequias e não castigou o povo. 21 Os israelitas presentes em Jerusalém celebraram com muita alegria a festa dos pães sem fermento durante sete dias. Diariamente os levitas e os sacerdotes cantavam louvores ao SENHOR, ao som dos instrumentos ressonantes do SENHOR. 22 Ezequias dirigiu palavras animadoras a todos os levitas que mostraram boa disposição para com o serviço do SENHOR. Durante os sete dias eles comeram suas porções das ofertas, apresentaram sacrifícios de comunhão e louvaram o SENHOR, o Deus dos seus antepassados. 23 E toda a assembleia decidiu prolongar a festa por mais sete dias, e celebraram-na com alegria. 24 Ezequias, rei de Judá, forneceu mil novilhos e sete mil ovelhas e bodes para a assembleia; e os líderes, mil novilhos e dez mil ovelhas e bodes. Muitos sacerdotes se consagraram, 25 e toda a assembleia de Judá se regozijava com os sacerdotes, com os levitas e com todos os que se haviam reunido, vindos de Israel, inclusive os estrangeiros que viviam em Israel e em Judá. 26 Houve grande alegria em Jerusalém, pois desde os dias de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, não havia acontecido algo assim na cidade. 27 Os sacerdotes e os levitas levantaram-se para abençoar o povo, e Deus os ouviu; a oração deles chegou aos céus, sua santa habitação.
1 Quando a festa acabou, os israelitas saíram pelas cidades de Judá e despedaçaram as pedras sagradas e derrubaram os postes sagrados. Eles destruíram os altares idólatras em todo o Judá e Benjamim, e em Efraim e Manassés. Depois de destruírem tudo, voltaram para as suas cidades, cada um para a sua propriedade. 2 Ezequias designou os sacerdotes e os levitas por turnos, cada um de acordo com os seus deveres, para apresentarem holocaustos e sacrifícios de comunhão, ministrarem, darem graças e cantarem louvores junto às portas da habitação do SENHOR. 3 O rei contribuía com seus bens pessoais para os holocaustos da manhã e da tarde e para os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, conforme o que está escrito na Lei do SENHOR. 4 Ele ordenou ao povo de Jerusalém que desse aos sacerdotes e aos levitas a porção que lhes era devida a fim de que pudessem dedicar-se à Lei do SENHOR. 5 Assim que se divulgou essa ordem, os israelitas deram com generosidade o melhor do trigo, do vinho, do óleo, do mel e de tudo o que os campos produziam. Trouxeram o dízimo de tudo. Era uma grande quantidade. 6 Os habitantes de Israel e de Judá que viviam nas cidades de Judá também trouxeram o dízimo de todos os seus rebanhos e das coisas sagradas dedicadas ao SENHOR, o seu Deus, ajuntando-os em muitas pilhas. 7 Começaram a fazer isso no terceiro mês e terminaram no sétimo. 8 Quando Ezequias e os seus oficiais chegaram e viram as pilhas de ofertas, louvaram o SENHOR e abençoaram Israel, o seu povo. 9 Ezequias perguntou aos sacerdotes e aos levitas sobre essas ofertas; 10 o sumo sacerdote Azarias, da família de Zadoque, respondeu: “Desde que o povo começou a trazer suas contribuições ao templo do SENHOR, temos tido o suficiente para comer e ainda tem sobrado muito, pois o SENHOR tem abençoado o seu povo, e esta é a grande quantidade que sobra”. 11 Ezequias ordenou que preparassem despensas no templo do SENHOR, e assim foi feito. 12 Então recolheram fielmente as contribuições, os dízimos e os presentes dedicados. O levita Conanias foi encarregado desses deveres, e seu irmão Simei era o seu auxiliar. 13 Jeiel, Azazias, Naate, Asael, Jeremote, Jozabade, Eliel, Ismaquias, Maate e Benaia eram supervisores, subordinados a Conanias e ao seu irmão Simei, por nomeação do rei Ezequias e de Azarias, o oficial encarregado do templo de Deus. 14 Coré, filho do levita Imna, guarda da porta leste, foi encarregado das ofertas voluntárias feitas a Deus, distribuindo as contribuições dedicadas ao SENHOR e as ofertas santíssimas. 15 Sob o comando dele estavam Éden, Miniamim, Jesua, Semaías, Amarias e Secanias, que, nas cidades dos sacerdotes, com toda a fidelidade distribuíam ofertas aos seus colegas sacerdotes de acordo com seus turnos, tanto aos idosos quanto aos jovens. 16 Eles as distribuíam aos homens e aos meninos de três anos para cima, cujos nomes estavam nos registros genealógicos, e também a todos os que entravam no templo do SENHOR para realizar suas várias tarefas diárias, de acordo com suas responsabilidades e seus turnos. 17 Os registros genealógicos dos sacerdotes eram feitos segundo suas famílias; o dos levitas com mais de vinte anos, de acordo com suas responsabilidades e seus turnos. 18 O registro incluía todos os filhos pequenos, as mulheres e os filhos e as filhas de todo o grupo, pois os sacerdotes e os levitas haviam sido fiéis em se consagrarem. 19 Entre os sacerdotes, descendentes de Arão, que viviam nas terras de pastagem ao redor de suas cidades, foram nomeados alguns deles, de cidade em cidade, para distribuírem as ofertas a todos os sacerdotes e a todos os que estavam registrados nas genealogias dos levitas. 20 Foi isso que Ezequias fez em todo o reino de Judá. Ele fez o que era bom e certo, e em tudo foi fiel diante do SENHOR, do seu Deus. 21 Em tudo o que ele empreendeu no serviço do templo de Deus e na obediência à lei e aos mandamentos, ele buscou o seu Deus e trabalhou de todo o coração; e por isso prosperou.
1 Depois de tudo o que Ezequias fez com tanta fidelidade, Senaqueribe, rei da Assíria, invadiu Judá e sitiou as cidades fortificadas para conquistá-las. 2 Quando Ezequias viu que Senaqueribe pretendia guerrear contra Jerusalém, 3 consultou os seus oficiais e os comandantes do exército sobre a ideia de mandar fechar a passagem de água das fontes do lado de fora da cidade; e eles concordaram. 4 Assim, ajuntaram-se muitos homens, e fecharam todas as fontes e o riacho que atravessava a região. Eles diziam: “Por que deixar que os reis da Assíria venham e encontrem toda essa água?” 5 Depois, com grande empenho reparou todos os trechos quebrados do muro e construiu torres sobre ele. Construiu outro muro do lado de fora do primeiro e reforçou o Milo da Cidade de Davi; e mandou fazer também muitas lanças e muitos escudos. 6 Nomeou sobre o povo oficiais militares e os reuniu na praça, junto à porta da cidade, animando-os com estas palavras: 7 “Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem desanimem por causa do rei da Assíria e do seu enorme exército, pois conosco está um poder maior do que o que está com ele. 8 Com ele está somente o poder humano, mas conosco está o SENHOR, o nosso Deus, para nos ajudar e para travar as nossas batalhas”. E o povo ganhou confiança com o que disse Ezequias, rei de Judá. 9 Mais tarde, quando Senaqueribe, rei da Assíria, e todas as suas forças estavam sitiando Laquis, mandou oficiais a Jerusalém com a seguinte mensagem a Ezequias e a todo o povo de Judá que morava lá: 10 “Assim diz Senaqueribe, rei da Assíria: Em que vocês baseiam a sua confiança, para permanecerem cercados em Jerusalém? 11 Quando Ezequias diz: ‘O SENHOR, o nosso Deus, nos salvará das mãos do rei da Assíria’, ele os está enganando, para deixá-los morrer de fome e de sede. 12 Mas não foi o próprio Ezequias que retirou os altares desse deus, dizendo a Judá e a Jerusalém: ‘Vocês devem adorar diante de um só altar e sobre ele queimar incenso’? 13 “Vocês não sabem o que eu e os meus antepassados fizemos a todos os povos das outras terras? Acaso alguma vez os deuses daquelas nações conseguiram livrar das minhas mãos a terra deles? 14 De todos os deuses das nações que os meus antepassados destruíram, qual deles conseguiu salvar o seu povo de mim? Como então o deus de vocês poderá livrá-los das minhas mãos? 15 Portanto, não deixem Ezequias enganá-los ou iludi-los dessa maneira. Não acreditem nele, pois nenhum deus de qualquer nação ou reino jamais conseguiu livrar o seu povo das minhas mãos ou das mãos de meus antepassados. Muito menos o deus de vocês conseguirá livrá-los das minhas mãos!” 16 Os oficiais de Senaqueribe desafiaram ainda mais Deus, o SENHOR, e seu servo Ezequias. 17 Senaqueribe também escreveu cartas insultando o SENHOR, o Deus de Israel, e o desafiando: “Assim como os deuses dos povos das outras terras não livraram o povo deles das minhas mãos, também o deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos”. 18 Então os oficiais gritaram na língua dos judeus ao povo de Jerusalém que estava sobre o muro, para assustá-lo e amedrontá-lo, com o intuito de conquistarem a cidade. 19 Referiram-se ao Deus de Jerusalém como falavam dos deuses dos outros povos da terra, que não passam de obra das mãos dos homens. 20 Por tudo isso o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amoz, clamaram em oração aos céus. 21 E o SENHOR enviou um anjo, que matou todos os homens de combate e todos os líderes e oficiais no acampamento do rei assírio, de forma que este se retirou envergonhado para a sua terra. E certo dia, ao adentrar o templo do seu deus, alguns dos seus filhos o mataram à espada. 22 Assim o SENHOR salvou Ezequias e o povo de Jerusalém das mãos de Senaqueribe, rei da Assíria, e das mãos de todos os outros e cuidou deles em todas as fronteiras. 23 Muitos trouxeram a Jerusalém ofertas para o SENHOR e presentes valiosos para Ezequias, rei de Judá. Daquela ocasião em diante ele foi muito respeitado por todas as nações. 24 Naquele tempo, Ezequias ficou doente e quase morreu. Ele orou ao SENHOR, que lhe respondeu dando-lhe um sinal milagroso. 25 Mas Ezequias tornou-se orgulhoso e não correspondeu à bondade com que foi tratado; por isso a ira do SENHOR veio sobre ele, sobre Judá e sobre Jerusalém. 26 Então Ezequias humilhou-se, reconhecendo o seu orgulho, como também o povo de Jerusalém; por isso a ira do SENHOR não veio sobre eles durante o reinado de Ezequias. 27 Possuía Ezequias muitíssimas riquezas e glória; construiu depósitos para guardar prata, ouro, pedras preciosas, especiarias, escudos e todo tipo de objetos de valor. 28 Também construiu armazéns para estocar trigo, vinho e azeite; fez ainda estábulos para os seus diversos rebanhos e para as ovelhas. 29 Construiu cidades e adquiriu muitos rebanhos, pois Deus lhe dera muitas riquezas. 30 Foi Ezequias que bloqueou o manancial superior da fonte de Giom e canalizou a água para a parte oeste da Cidade de Davi. Ele foi bem-sucedido em tudo o que se propôs a fazer. 31 Mas, quando os governantes da Babilônia enviaram uma delegação para perguntar-lhe acerca do sinal milagroso que havia ocorrido no país, Deus o deixou, para prová-lo e para saber tudo o que havia em seu coração. 32 Os demais acontecimentos do reinado de Ezequias e os seus atos piedosos estão escritos na visão do profeta Isaías, filho de Amoz, no livro dos reis de Judá e de Israel. 33 Ezequias descansou com os seus antepassados e foi sepultado na colina onde estão os túmulos dos descendentes de Davi. Todo o Judá e o povo de Jerusalém prestaram-lhe homenagens por ocasião da sua morte. E seu filho Manassés foi o seu sucessor.
1 Manassés tinha doze anos de idade quando começou a reinar e reinou cinquenta e cinco anos em Jerusalém. 2 Ele fez o que o SENHOR reprova, imitando as práticas detestáveis das nações que o SENHOR havia expulsado de diante dos israelitas. 3 Reconstruiu os altares idólatras que seu pai Ezequias havia demolido, ergueu altares para os baalins e fez postes sagrados. Inclinou-se diante de todos os exércitos celestes e lhes prestou culto. 4 Construiu altares no templo do SENHOR, do qual o SENHOR tinha dito: “Meu nome permanecerá para sempre em Jerusalém”. 5 Nos dois pátios do templo do SENHOR ele construiu altares para todos os exércitos celestes. 6 Chegou a queimar seus filhos em sacrifício no vale de Ben-Hinom; praticou feitiçaria, adivinhação e magia, e recorreu a médiuns e aos que consultavam os espíritos. Fez o que o SENHOR reprova, provocando-o à ira. 7 Ele tomou a imagem esculpida que havia feito e a colocou no templo, do qual Deus tinha dito a Davi e a seu filho Salomão: “Neste templo e em Jerusalém, que escolhi entre todas as tribos de Israel, porei meu nome para sempre. 8 Não farei os pés dos israelitas deixarem novamente a terra que dei aos seus antepassados se tão somente tiverem o cuidado de fazer tudo o que lhes ordenei em todas as leis, decretos e ordenanças dados por meio de Moisés”. 9 Manassés, porém, desencaminhou Judá e o povo de Jerusalém, ao ponto de fazerem pior do que as nações que o SENHOR havia destruído diante dos israelitas. 10 O SENHOR falou a Manassés e a seu povo, mas não lhe deram atenção. 11 Por isso o SENHOR enviou contra eles os comandantes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés, colocaram-lhe um gancho no nariz e algemas de bronze e o levaram para a Babilônia. 12 Em sua angústia, ele buscou o favor do SENHOR, o seu Deus, e humilhou-se muito diante do Deus dos seus antepassados. 13 Quando ele orou, o SENHOR o ouviu e atendeu o seu pedido e o trouxe de volta a Jerusalém e a seu reino. E assim Manassés reconheceu que o SENHOR é Deus. 14 Depois disso ele reconstruiu e aumentou a altura do muro externo da Cidade de Davi, a oeste da fonte de Giom, no vale, até a entrada da porta do Peixe, em torno da colina de Ofel. Também pôs comandantes militares em todas as cidades fortificadas de Judá. 15 Manassés tirou do templo do SENHOR os deuses estrangeiros e a imagem que havia colocado lá, bem como todos os altares idólatras que havia construído na colina do templo e em Jerusalém e jogou-os fora da cidade. 16 Depois restaurou o altar do SENHOR e sobre ele ofereceu sacrifícios de comunhão e ofertas de gratidão, ordenando a Judá que servisse o SENHOR, o Deus de Israel. 17 O povo, contudo, continuou a sacrificar nos altares idólatras, mas somente ao SENHOR, o seu Deus. 18 Os demais acontecimentos do reinado de Manassés, inclusive sua oração a seu Deus e as palavras que os videntes lhe falaram em nome do SENHOR, o Deus de Israel, estão escritos nos registros históricos dos reis de Israel. 19 Sua oração e a resposta de Deus, bem como todos os seus pecados e a sua infidelidade, além dos locais onde construiu altares idólatras e ergueu postes sagrados e ídolos, antes de humilhar-se, tudo está escrito nos registros históricos dos videntes. 20 Manassés descansou com os seus antepassados e foi sepultado em sua propriedade. E seu filho Amom foi o seu sucessor. 21 Amom tinha vinte e dois anos de idade quando começou a reinar e reinou dois anos em Jerusalém. 22 Ele fez o que o SENHOR reprova; à semelhança de seu pai, Amom prestou culto e ofereceu sacrifícios a todos os ídolos que Manassés havia feito. 23 Mas, ao contrário de seu pai Manassés, não se humilhou diante do SENHOR, antes, aumentou a sua culpa. 24 Os oficiais de Amom conspiraram contra ele e o assassinaram em seu palácio. 25 Mas o povo matou todos os que haviam conspirado contra o rei Amom, e proclamou seu filho Josias rei em seu lugar.
1 Josias tinha oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. 2 Ele fez o que o SENHOR aprova e andou nos caminhos de Davi, seu predecessor, sem desviar-se nem para a direita nem para a esquerda. 3 No oitavo ano do seu reinado, sendo ainda bem jovem, ele começou a buscar o Deus de Davi, seu predecessor. No décimo segundo ano, começou a purificar Judá e Jerusalém dos altares idólatras, dos postes sagrados, das imagens esculpidas e dos ídolos de metal. 4 Sob as suas ordens foram derrubados os altares dos baalins; além disso, ele despedaçou os altares de incenso que ficavam acima deles. Também despedaçou e reduziu a pó os postes sagrados, as imagens esculpidas e os ídolos de metal, e os espalhou sobre os túmulos daqueles que lhes haviam oferecido sacrifícios. 5 Depois queimou os ossos dos sacerdotes sobre esses altares, purificando assim Judá e Jerusalém. 6 Nas cidades das tribos de Manassés, de Efraim e de Simeão, e até mesmo de Naftali, e nas ruínas ao redor delas, 7 derrubou os altares e os postes sagrados, esmagou os ídolos, reduzindo-os a pó, e despedaçou todos os altares de incenso espalhados por Israel. Então voltou para Jerusalém. 8 No décimo oitavo ano do seu reinado, a fim de purificar o país e o templo, ele enviou Safã, filho de Azalias, e Maaseias, governador da cidade, junto com Joá, filho do arquivista real Joacaz, para restaurarem o templo do SENHOR, o seu Deus. 9 Eles foram entregar ao sumo sacerdote Hilquias a prata que havia sido trazida ao templo de Deus e que os porteiros levitas haviam recolhido das ofertas do povo de Manassés e de Efraim, e de todo o remanescente de Israel, e também de todo o povo de Judá e de Benjamim e dos habitantes de Jerusalém. 10 Confiaram a prata aos homens nomeados para supervisionarem a reforma no templo do SENHOR, os quais pagavam os trabalhadores que faziam os reparos no templo. 11 Também deram dessa prata aos carpinteiros e aos construtores para comprarem pedras lavradas e madeira para as juntas e as vigas dos edifícios que os reis de Judá haviam deixado ficar em ruínas. 12 Esses homens fizeram o trabalho com fidelidade. Eram dirigidos por Jaate e Obadias, levitas descendentes de Merari, e por Zacarias e Mesulão, descendentes de Coate. Todos os levitas que sabiam tocar instrumentos musicais 13 estavam encarregados dos operários e supervisionavam todos os trabalhadores em todas as funções. Outros levitas eram secretários, oficiais e porteiros. 14 Enquanto recolhiam a prata que tinha sido trazida para o templo do SENHOR, o sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei do SENHOR que havia sido dada por meio de Moisés. 15 Hilquias disse ao secretário Safã: “Encontrei o Livro da Lei no templo do SENHOR”. E o entregou a Safã. 16 Então Safã levou o Livro ao rei e lhe informou: “Teus servos estão fazendo tudo o que lhes foi ordenado. 17 Fundiram a prata que estava no templo do SENHOR e a confiaram aos supervisores e aos trabalhadores”. 18 E acrescentou: “O sacerdote Hilquias entregou-me um livro”. E Safã leu trechos do Livro para o rei. 19 Assim que o rei ouviu as palavras da Lei, rasgou suas vestes 20 e deu estas ordens a Hilquias, a Aicam, filho de Safã, a Abdom, filho de Mica, ao secretário Safã e ao auxiliar real Asaías: 21 “Vão consultar o SENHOR por mim e pelo remanescente de Israel e de Judá acerca do que está escrito neste livro que foi encontrado. A ira do SENHOR contra nós deve ser grande, pois os nossos antepassados não obedeceram à palavra do SENHOR e não agiram de acordo com tudo o que está escrito neste livro”. 22 Hilquias e aqueles que o rei tinha enviado com ele foram falar com a profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Tocate e neto de Harás, e responsável pelo guarda-roupa do templo. Ela morava no bairro novo de Jerusalém. 23 Hulda lhes disse: “Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: ‘Digam ao homem que os enviou a mim: 24 Assim diz o SENHOR: Eu vou trazer uma desgraça sobre este lugar e sobre os seus habitantes; todas as maldições escritas no livro que foi lido na presença do rei de Judá. 25 Porque me abandonaram e queimaram incenso a outros deuses, provocando a minha ira por meio de todos os ídolos que as mãos deles têm feito, minha ira arderá contra este lugar e não será apagada’. 26 Digam ao rei de Judá, que os enviou para consultar o SENHOR: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, acerca das palavras que você ouviu: 27 ‘Já que o seu coração se abriu e você se humilhou diante de Deus quando ouviu o que ele falou contra este lugar e contra os seus habitantes e você se humilhou diante de mim, rasgou as suas vestes e chorou na minha presença, eu o ouvi’, declara o SENHOR. 28 ‘Portanto, eu o reunirei aos seus antepassados, e você será sepultado em paz. Seus olhos não verão a desgraça que trarei sobre este lugar e sobre os seus habitantes’.”Então eles levaram a resposta a Josias. 29 Em face disso, o rei convocou todas as autoridades de Judá e de Jerusalém. 30 Depois subiu ao templo do SENHOR acompanhado por todos os homens de Judá, todo o povo de Jerusalém, os sacerdotes e os levitas: todo o povo, dos mais simples aos mais importantes. Para todos o rei leu em alta voz todas as palavras do Livro da Aliança, que havia sido encontrado no templo do SENHOR. 31 Ele tomou o seu lugar e, na presença do SENHOR, fez uma aliança, comprometendo-se a seguir o SENHOR e obedecer de todo o coração e de toda a alma aos seus mandamentos, aos seus testemunhos e aos seus decretos, cumprindo as palavras da aliança escritas naquele livro. 32 Depois fez com que todos em Jerusalém e em Benjamim se comprometessem com a aliança; os habitantes de Jerusalém passaram a cumprir a aliança de Deus, o Deus dos seus antepassados. 33 Josias retirou todos os ídolos detestáveis de todo o território dos israelitas e obrigou todos os que estavam em Israel a servirem ao SENHOR, o seu Deus. E enquanto ele viveu, o povo não deixou de seguir o SENHOR, o Deus dos seus antepassados.
1 Josias celebrou a Páscoa do SENHOR em Jerusalém, e o cordeiro da Páscoa foi abatido no décimo quarto dia do primeiro mês. 2 Ele nomeou os sacerdotes para as suas responsabilidades e os encorajou a se dedicarem ao serviço no templo do SENHOR. 3 Ele disse aos levitas que instruíam todo o Israel e haviam sido consagrados ao SENHOR: “Ponham a arca sagrada no templo construído por Salomão, filho de Davi, rei de Israel. Vocês não precisam mais levá-la de um lado para outro sobre os ombros. Agora sirvam ao SENHOR, o seu Deus, e a Israel, o povo dele. 4 Preparem-se por famílias, em suas divisões, de acordo com a orientação escrita por Davi, rei de Israel, e por seu filho Salomão. 5 “Fiquem no Lugar Santo com um grupo de levitas para cada subdivisão das famílias do povo. 6 Abatam os cordeiros da Páscoa, consagrem-se e preparem os cordeiros para os seus irmãos israelitas, fazendo o que o SENHOR ordenou por meio de Moisés”. 7 Josias deu a todo o povo que ali estava um total de trinta mil ovelhas e cabritos para as ofertas da Páscoa, além de três mil bois; tudo foi tirado dos bens pessoais do rei. 8 Seus oficiais também contribuíram voluntariamente para o povo, para os sacerdotes e para os levitas. Hilquias, Zacarias e Jeiel, os administradores do templo de Deus, deram aos sacerdotes duas mil e seiscentas ovelhas e cabritos e trezentos bois. 9 Também Conanias, com seus irmãos Semaías e Natanael, e os líderes dos levitas— Hasabias, Jeiel e Jozabade— ofereceram aos levitas cinco mil ovelhas e cabritos e quinhentos bois. 10 O serviço foi organizado e os sacerdotes assumiram os seus lugares com os levitas em seus turnos, conforme o rei ordenara. 11 Os cordeiros da Páscoa foram abatidos, e os sacerdotes aspergiram o sangue que lhes fora entregue, enquanto os levitas tiravam a pele dos animais. 12 Eles separaram também os holocaustos para dá-los aos grupos das famílias do povo, para que elas os oferecessem ao SENHOR, conforme está escrito no Livro de Moisés; e fizeram o mesmo com os bois. 13 Assaram os animais da Páscoa sobre o fogo, conforme prescrito, cozinharam as ofertas sagradas em potes, caldeirões e panelas, e serviram rapidamente todo o povo. 14 Depois disso, os levitas prepararam a parte deles e a dos sacerdotes, pois estes, descendentes de Arão, ficaram sacrificando os holocaustos e as porções de gordura até o anoitecer. Foi por isso que os levitas prepararam a parte deles e a dos sacerdotes, descendentes de Arão. 15 Os músicos, descendentes de Asafe, estavam nos locais prescritos por Davi e por Asafe, Hemã e Jedutum, vidente do rei. Os porteiros que guardavam cada porta não precisaram deixar os seus postos, pois os seus colegas levitas prepararam as ofertas para eles. 16 Assim, naquele dia, todo o serviço do SENHOR foi executado para a celebração da Páscoa e para a apresentação de holocaustos no altar do SENHOR, conforme o rei Josias havia ordenado. 17 Os israelitas que estavam presentes celebraram a Páscoa naquele dia e durante sete dias celebraram a festa dos pães sem fermento. 18 A Páscoa não havia sido celebrada dessa maneira em Israel desde os dias do profeta Samuel; e nenhum dos reis de Israel havia celebrado uma Páscoa como esta, como o fez Josias, com os sacerdotes, os levitas e todo o Judá e Israel que estavam ali com o povo de Jerusalém. 19 Esta Páscoa foi celebrada no décimo oitavo ano do reinado de Josias. 20 Depois de tudo o que Josias fez, e depois de colocar em ordem o templo, Neco, rei do Egito, saiu para lutar em Carquemis, junto ao Eufrates, e Josias marchou para combatê-lo. 21 Neco, porém, enviou-lhe mensageiros, dizendo: “Não interfiras nisso, ó rei de Judá. Desta vez não estou atacando a ti, mas a outro reino com o qual estou em guerra. Deus me disse que me apressasse; por isso para de te opores a Deus, que está comigo; caso contrário ele te destruirá”. 22 Josias, contudo, não quis voltar atrás, e disfarçou-se para enfrentá-lo em combate. Ele não quis ouvir o que Neco lhe dissera por ordem de Deus e foi combatê-lo na planície de Megido. 23 Na batalha, flecheiros atingiram o rei Josias, pelo que disse aos seus oficiais: “Tirem-me daqui. Estou gravemente ferido”. 24 Eles o tiraram do seu carro, colocaram-no em outro e o levaram para Jerusalém, onde morreu. Ele foi sepultado nos túmulos dos seus antepassados, e todos os moradores de Judá e de Jerusalém choraram por ele. 25 Jeremias compôs um cântico de lamento em homenagem a Josias, e até hoje todos os cantores e cantoras homenageiam Josias com cânticos de lamento. Estes se tornaram uma tradição em Israel e estão escritos na coletânea de lamentações. 26 Os demais acontecimentos do reinado de Josias e os seus atos piedosos, de acordo com o que está escrito na Lei do SENHOR, 27 todos os acontecimentos, do início ao fim, estão escritos nos registros históricos dos reis de Israel e de Judá.
1 E o povo tomou Jeoacaz, filho de Josias, e proclamou-o rei em Jerusalém, no lugar de seu pai. 2 Jeoacaz tinha vinte e três anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. 3 O rei do Egito destronou-o em Jerusalém e impôs a Judá um tributo de três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro. 4 O rei do Egito proclamou Eliaquim, irmão de Jeoacaz, rei sobre Judá e sobre Jerusalém e mudou-lhe o nome para Jeoaquim. Mas Neco levou Jeoacaz, irmão de Eliaquim, para o Egito. 5 Jeoaquim tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. Ele fez o que o SENHOR, o seu Deus, reprova. 6 Nabucodonosor, rei da Babilônia, atacou-o e prendeu-o com algemas de bronze para levá-lo para a Babilônia. 7 Levou também para a Babilônia objetos do templo do SENHOR e os colocou no seu templo. 8 Os demais acontecimentos do reinado de Jeoaquim, as coisas detestáveis que fez e tudo o que foi achado contra ele, estão escritos nos registros históricos dos reis de Israel e de Judá. Seu filho Joaquim foi o seu sucessor. 9 Joaquim tinha dezoito anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses e dez dias em Jerusalém. Ele fez o que o SENHOR reprova. 10 Na primavera o rei Nabucodonosor mandou levá-lo para a Babilônia, junto com objetos de valor retirados do templo do SENHOR, e proclamou Zedequias, tio de Joaquim, rei sobre Judá e sobre Jerusalém. 11 Zedequias tinha vinte e um anos de idade quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém. 12 Ele fez o que o SENHOR, o seu Deus, reprova e não se humilhou diante do profeta Jeremias, que lhe falava como porta-voz do SENHOR. 13 Também se revoltou contra o rei Nabucodonosor, que o havia obrigado a fazer um juramento em nome de Deus. Tornou-se muito obstinado e não quis se voltar para o SENHOR, o Deus de Israel. 14 Além disso, todos os líderes dos sacerdotes e o povo se tornaram cada vez mais infiéis, seguindo todas as práticas detestáveis das outras nações e contaminando o templo do SENHOR, consagrado por ele em Jerusalém. 15 O SENHOR, o Deus dos seus antepassados, advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele tinha compaixão de seu povo e do lugar de sua habitação. 16 Mas eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do SENHOR se levantou contra o seu povo e já não houve remédio. 17 O SENHOR enviou contra eles o rei dos babilônios que, no santuário, matou os seus jovens à espada. Não poupou nem rapazes, nem moças, nem adultos, nem velhos. Deus entregou todos eles nas mãos de Nabucodonosor; 18 este levou para a Babilônia todos os utensílios do templo de Deus, tanto os pequenos como os grandes, com os tesouros do templo do SENHOR, os do rei e os de seus oficiais. 19 Os babilônios incendiaram o templo de Deus e derrubaram o muro de Jerusalém; queimaram todos os palácios e destruíram todos os utensílios de valor que havia neles. 20 Nabucodonosor levou para o exílio, na Babilônia, os remanescentes que escaparam da espada, para serem seus escravos e dos seus descendentes, até a época do domínio persa. 21 A terra desfrutou os seus descansos sabáticos; descansou durante todo o tempo de sua desolação, até que os setenta anos se completaram, em cumprimento da palavra do SENHOR anunciada por Jeremias. 22 No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do SENHOR anunciada por Jeremias, o SENHOR tocou no coração de Ciro, rei da Pérsia, para que fizesse uma proclamação em todo o território de seu domínio e a pusesse por escrito, nestes termos: 23 “Assim declaro eu, Ciro, rei da Pérsia:“ ‘O SENHOR, o Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra e designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém, na terra de Judá. Quem dentre vocês pertencer ao seu povo vá para Jerusalém, e que o SENHOR, o seu Deus, esteja com ele’,”
1 No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, a fim de que se cumprisse a palavra do SENHOR falada por Jeremias, o SENHOR despertou o coração de Ciro, rei da Pérsia, para redigir uma proclamação e divulgá-la em todo o seu reino, nestes termos: 2 “Assim diz Ciro, rei da Pérsia:“O SENHOR, o Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra e designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém de Judá. 3 Qualquer do seu povo que esteja entre vocês, que o seu Deus esteja com ele, e que vá a Jerusalém de Judá reconstruir o templo do SENHOR, o Deus de Israel, o Deus que em Jerusalém tem a sua morada. 4 E que todo sobrevivente, seja qual for o lugar em que esteja vivendo, receba dos que ali vivem prata, ouro, bens, animais e ofertas voluntárias para o templo de Deus em Jerusalém”. 5 Então os líderes das famílias de Judá e de Benjamim, como também os sacerdotes e os levitas, todos aqueles cujo coração Deus despertou, dispuseram-se a ir para Jerusalém e a construir o templo do SENHOR. 6 Todos os seus vizinhos os ajudaram, trazendo-lhes utensílios de prata e de ouro, bens, animais e presentes valiosos, além de todas as ofertas voluntárias que fizeram. 7 Além disso, o rei Ciro mandou tirar os utensílios pertencentes ao templo do SENHOR, os quais Nabucodonosor tinha levado de Jerusalém e colocado no templo do seu deus. 8 Ciro, rei da Pérsia, ordenou que fossem tirados pelo tesoureiro Mitredate, que os enumerou e os entregou a Sesbazar, governador de Judá. 9 O total foi o seguinte: 11 Ao todo foram, na verdade, cinco mil e quatrocentos utensílios de ouro e de prata. Sesbazar trouxe tudo isso consigo quando os exilados vieram da Babilônia para Jerusalém.
1 Esta é a lista dos homens da província que Nabucodonosor, rei da Babilônia, tinha levado prisioneiros para a Babilônia. Eles voltaram para Jerusalém e Judá, cada um para a sua própria cidade. 2 Vieram na companhia de Zorobabel, Jesua, Neemias, Seraías, Reelaías, Mardoqueu, Bilsã, Mispar, Bigvai, Reum e Baaná.Esta é a lista dos israelitas: 36 Os sacerdotes: 40 Os levitas: 41 Os cantores: 42 Os porteiros do templo: 43 Os servidores do templo: 55 Os descendentes dos servos de Salomão: 59 Os que chegaram das cidades de Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer, mas não puderam comprovar que suas famílias descendiam de Israel, foram os seguintes: 61 E entre os sacerdotes:os descendentes deHabaías, Hacoz e Barzilai, homem que se casou com uma filha de Barzilai, de Gileade, e que era chamado pelo nome do sogro. 62 Eles examinaram seus registros de família, mas não conseguiram achá-los e foram considerados impuros para o sacerdócio. 63 Por isso o governador os proibiu de comer alimentos sagrados enquanto não houvesse um sacerdote capaz de consultar Deus por meio do Urim e do Tumim. 64 A totalidade dos que voltaram do exílio atingiu o número de 42.360 homens, 65 além dos seus 7.337 servos e servas; havia entre eles 200 cantores e cantoras. 66 Possuíam 736 cavalos, 245 mulas, 67 435 camelos e 6.720 jumentos. 68 Quando chegaram ao templo do SENHOR em Jerusalém, alguns dos chefes das famílias deram ofertas voluntárias para a reconstrução do templo de Deus no seu antigo local. 69 De acordo com as suas possibilidades, deram à tesouraria para essa obra quinhentos quilos de ouro, três toneladas de prata e cem vestes sacerdotais. 70 Os sacerdotes, os levitas, os cantores, os porteiros e os servidores do templo, bem como os demais israelitas, estabeleceram-se em suas cidades de origem.
1 Quando chegou o sétimo mês e os israelitas já estavam em suas cidades, o povo se reuniu como um só homem em Jerusalém. 2 Então Jesua, filho de Jozadaque, e seus colegas, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus companheiros começaram a construir o altar do Deus de Israel para nele sacrificarem holocaustos, conforme o que está escrito na Lei de Moisés, homem de Deus. 3 Apesar do receio que tinham dos povos ao redor, construíram o altar sobre a sua base e nele sacrificaram holocaustos ao SENHOR, tanto os sacrifícios da manhã como os da tarde. 4 Depois, de acordo com o que está escrito, celebraram a festa das cabanas com o número determinado de holocaustos prescritos para cada dia. 5 A seguir apresentaram os holocaustos regulares, os sacrifícios da lua nova e os sacrifícios requeridos para todas as festas sagradas determinadas pelo SENHOR, bem como os que foram trazidos como ofertas voluntárias ao SENHOR. 6 A partir do primeiro dia do sétimo mês começaram a oferecer holocaustos ao SENHOR, embora ainda não tivessem sido lançados os alicerces do templo do SENHOR. 7 Então eles deram dinheiro aos pedreiros e aos carpinteiros, e deram comida, bebida e azeite ao povo de Sidom e de Tiro, para que, pelo mar, trouxessem do Líbano para Jope toras de cedro. Isso tinha sido autorizado por Ciro, rei da Pérsia. 8 No segundo mês do segundo ano depois de chegarem ao templo de Deus em Jerusalém, Zorobabel, filho de Sealtiel, Jesua, filho de Jozadaque, e o restante dos seus irmãos—os sacerdotes, os levitas e todos os que tinham voltado do cativeiro para Jerusalém—começaram o trabalho, designando levitas de vinte anos para cima para supervisionarem a construção do templo do SENHOR. 9 Jesua, seus filhos e seus irmãos, e Cadmiel e seus filhos, descendentes de Hodavias, e os filhos de Henadade e seus filhos e seus irmãos, todos eles levitas, uniram-se para supervisionar os que trabalhavam no templo de Deus. 10 Quando os construtores lançaram os alicerces do templo do SENHOR, os sacerdotes, com suas vestes e suas trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com címbalos, tomaram seus lugares para louvar o SENHOR, conforme prescrito por Davi, rei de Israel. 11 Com louvor e ações de graças, cantaram responsivamente ao SENHOR:“Ele é bom;seu amor a Israel dura para sempre”.E todo o povo louvou o SENHOR em alta voz, pois haviam sido lançados os alicerces do templo do SENHOR. 12 Mas muitos dos sacerdotes, dos levitas e dos chefes das famílias mais velhos, que tinham visto o antigo templo, choraram em alta voz quando viram o lançamento dos alicerces desse templo; muitos, porém, gritavam de alegria. 13 Não era possível distinguir entre o som dos gritos de alegria e o som do choro, pois o povo fazia enorme barulho. E o som foi ouvido a grande distância.
1 Quando os inimigos de Judá e de Benjamim souberam que os exilados estavam reconstruindo o templo do SENHOR, o Deus de Israel, 2 foram falar com Zorobabel e com os chefes das famílias: “Vamos ajudá-los nessa obra porque, como vocês, nós buscamos o Deus de vocês e temos sacrificado a ele desde a época de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos trouxe para cá”. 3 Contudo, Zorobabel, Jesua e os demais chefes das famílias de Israel responderam: “Não compete a vocês a reconstrução do templo de nosso Deus. Somente nós o construiremos para o SENHOR, o Deus de Israel, conforme Ciro, o rei da Pérsia, nos ordenou”. 4 Então a gente da região começou a desanimar o povo de Judá e a atemorizá-lo, para que não continuasse a construção. 5 Pagaram alguns funcionários para que se opusessem ao povo e frustrassem o seu plano. E fizeram isso durante todo o reinado de Ciro até o reinado de Dario, reis da Pérsia. 6 No início do reinado de Xerxes, apresentaram uma acusação contra o povo de Judá e de Jerusalém. 7 E nos dias de Artaxerxes, rei da Pérsia, Bislão, Mitredate, Tabeel e o restante dos seus companheiros escreveram uma carta a Artaxerxes. A carta foi escrita em aramaico, com caracteres aramaicos. 8 O comandante Reum e o secretário Sinsai escreveram uma carta contra Jerusalém ao rei Artaxerxes: 9 O comandante Reum e o secretário Sinsai, e o restante de seus companheiros—os juízes e os oficiais de Trípoli, da Pérsia, de Ereque e da Babilônia, os elamitas de Susã, 10 e das outras nações que o grande e renomado Assurbanípal deportou e assentou na cidade de Samaria e noutros lugares a oeste do Eufrates—escreveram, nos seguintes termos: 11 (Esta é uma cópia da carta que lhe enviaram.)“Ao rei Artaxerxes,De seus servos que vivem a oeste do Eufrates: 12 “Informamos o rei que os judeus que chegaram a nós da tua parte vieram a Jerusalém e estão reconstruindo aquela cidade rebelde e má. Estão fazendo reparos nos muros e consertando os alicerces. 13 “Além disso, é preciso que o rei saiba que, se essa cidade for reconstruída e os seus muros reparados, não mais se pagarão impostos, tributos ou taxas, e as rendas do rei sofrerão prejuízo. 14 Agora, visto que estamos a serviço do palácio e não nos é conveniente ver a desonra do rei, nós enviamos esta mensagem ao rei, 15 a fim de que se faça uma pesquisa nos arquivos de seus antecessores. Nesses arquivos o rei descobrirá e saberá que essa cidade é uma cidade rebelde, problemática para reis e províncias, um lugar de revoltas desde épocas antigas, motivo pelo qual foi destruída. 16 Informamos ao rei que, se essa cidade for reconstruída e seus muros reparados, nada sobrará a oeste do Eufrates”. 17 O rei enviou-lhes a seguinte resposta:“Ao comandante Reum, ao secretário Sinsai e aos seus demais companheiros que vivem em Samaria e em outras partes, a oeste do Eufrates:Saudações de paz! 18 “A carta que vocês nos enviaram foi traduzida e lida na minha presença. 19 Sob minhas ordens fez-se uma pesquisa e descobriu-se que essa cidade tem uma longa história de rebeldia contra os reis e que tem sido um lugar de rebeliões e revoltas. 20 Jerusalém teve reis poderosos que governaram toda a região a oeste do Eufrates, aos quais se pagavam impostos, tributos e taxas. 21 Ordene agora a esses homens que parem a obra, para que essa cidade não seja reconstruída enquanto eu não mandar. 22 Tenham cuidado, não sejam negligentes neste assunto, para que os interesses reais não sofram prejuízo”. 23 Lida a cópia da carta do rei Artaxerxes para Reum, para o secretário Sinsai e para os seus companheiros, eles foram depressa a Jerusalém e forçaram os judeus a parar a obra. 24 Assim a obra do templo de Deus em Jerusalém foi interrompida e ficou parada até o segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia.
1 Ora, o profeta Ageu e o profeta Zacarias, descendente de Ido, profetizaram aos judeus de Judá e de Jerusalém, em nome do Deus de Israel, que estava sobre eles. 2 Então Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, começaram a reconstruir o templo de Deus em Jerusalém. E os profetas de Deus estavam com eles e os ajudavam. 3 Tatenai, governador do território a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e seus companheiros foram logo perguntar a eles: “Quem os autorizou a reconstruir este templo e estes muros? 4 E como se chamam os homens que estão construindo este edifício?” 5 Mas os olhos do seu Deus estavam sobre os líderes dos judeus, e eles não foram impedidos de trabalhar até que um relatório fosse enviado a Dario e dele se recebesse uma ordem oficial a respeito do assunto. 6 Esta é uma cópia da carta que Tatenai, governador do território situado a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e seus companheiros, os oficiais do oeste do Eufrates, enviaram ao rei Dario. 7 O relatório que lhe enviaram dizia o seguinte:“Ao rei Dario:Paz e prosperidade! 8 “Informamos ao rei que fomos à província de Judá, ao templo do grande Deus. O povo o está reconstruindo com grandes pedras e já estão fixando as vigas de madeira nas paredes. A obra está sendo executada com diligência e apresentando rápido progresso. 9 “Então perguntamos aos líderes: Quem os autorizou a reconstruir este templo e estes muros? 10 Também perguntamos os nomes dos líderes deles, para que os registrássemos para a tua informação. 11 “Esta é a resposta que nos deram:“ ‘Somos servos do Deus dos céus e da terra e estamos reconstruindo o templo edificado há muitos anos, templo que foi construído e terminado por um grande rei de Israel. 12 Mas, visto que os nossos antepassados irritaram o Deus dos céus, ele os entregou nas mãos do babilônio Nabucodonosor, rei da Babilônia, que destruiu este templo e deportou o povo para a Babilônia. 13 “ ‘Contudo, no seu primeiro ano como rei da Babilônia, o rei Ciro emitiu um decreto ordenando a reconstrução desta casa de Deus. 14 Ele até mesmo tirou do templo da Babilônia os utensílios de ouro e de prata da casa de Deus, os quais Nabucodonosor havia tirado do templo de Jerusalém e levado para o templo da Babilônia.“ ‘O rei Ciro os confiou a um homem chamado Sesbazar, que ele tinha nomeado governador, 15 e lhe disse: “Leve estes utensílios, coloque-os no templo de Jerusalém e reconstrua a casa de Deus em seu antigo local”. 16 Então Sesbazar veio e lançou os alicerces do templo de Deus em Jerusalém. Desde aquele dia o templo tem estado em construção, mas ainda não foi concluído’. 17 “Agora, se for do agrado do rei, que se faça uma pesquisa nos arquivos reais da Babilônia para verificar se o rei Ciro de fato emitiu um decreto ordenando a reconstrução da casa de Deus em Jerusalém. Aguardamos do rei a decisão sobre o assunto”.
1 O rei Dario mandou então fazer uma pesquisa nos arquivos da Babilônia, que estavam nos locais em que se guardavam os tesouros. 2 Encontrou-se um rolo na cidadela de Ecbatana, na província da Média, e nele estava escrito o seguinte, que Dario comunicou: 3 “No primeiro ano do seu reinado, o rei Ciro promulgou um decreto acerca do templo de Deus em Jerusalém, nestes termos:“ ‘Que o templo seja reconstruído como local destinado à apresentação de sacrifícios e que se lancem os seus alicerces. Ele terá vinte e sete metros de altura e vinte e sete metros de largura, 4 com três carreiras de pedras grandes e uma carreira de madeira. O custo será pago pela tesouraria do rei. 5 E os utensílios de ouro e de prata da casa de Deus, que Nabucodonosor tirou do templo de Jerusalém e trouxe para a Babilônia, serão devolvidos aos seus lugares no templo de Jerusalém; devem ser colocados na casa de Deus’. 6 “Agora, então, Tatenai, governador do território situado a oeste do Eufrates, e Setar-Bozenai, e vocês, oficiais dessa província e amigos deles, mantenham-se afastados de lá. 7 Não interfiram na obra que se faz nesse templo de Deus. Deixem o governador e os líderes dos judeus reconstruírem esse templo de Deus em seu antigo local. 8 “Além disso, promulgo o seguinte decreto a respeito do que vocês farão por esses líderes dos judeus na construção desse templo de Deus:“As despesas desses homens serão integralmente pagas pela tesouraria do rei, do tributo recebido do território a oeste do Eufrates, para que a obra não pare. 9 E o que for necessário: novilhos, carneiros, cordeiros para os holocaustos oferecidos ao Deus dos céus, e trigo, sal, vinho e azeite, conforme for solicitado pelos sacerdotes em Jerusalém, tudo deverá ser entregue diariamente a eles, sem falta, 10 para que ofereçam sacrifícios agradáveis ao Deus dos céus e orem pelo bem-estar do rei e dos seus filhos. 11 “Além disso, determino que, se alguém alterar este decreto, atravessem-lhe o corpo com uma viga tirada de sua casa e deixem-no empalado. E seja a sua casa transformada num monte de entulho. 12 E que Deus, que fez o seu nome ali habitar, derrube qualquer rei ou povo que estender a mão para mudar este decreto ou para destruir esse templo de Jerusalém.“Eu, Dario, o decretei. Que seja plenamente executado”. 13 Tendo recebido o decreto do rei Dario, Tatenai, governador do território situado a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e os companheiros deles o cumpriram plenamente. 14 Dessa maneira, os líderes dos judeus continuaram a construir e a prosperar, encorajados pela pregação dos profetas Ageu e Zacarias, descendente de Ido. Eles terminaram a reconstrução do templo conforme a ordem do Deus de Israel e os decretos de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, reis da Pérsia. 15 O templo foi concluído no terceiro dia do mês de adar, no sexto ano do reinado do rei Dario. 16 Então o povo de Israel, os sacerdotes, os levitas e o restante dos exilados, celebraram com alegria a dedicação do templo de Deus. 17 Para a dedicação do templo de Deus ofereceram cem touros, duzentos carneiros, quatrocentos cordeiros e, como oferta pelo pecado de todo o Israel, doze bodes, de acordo com o número das tribos de Israel. 18 E organizaram os sacerdotes em suas divisões e os levitas em seus grupos para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no Livro de Moisés. 19 No décimo quarto dia do primeiro mês, os exilados celebraram a Páscoa. 20 Os sacerdotes e os levitas tinham se purificado; estavam todos cerimonialmente puros. Os levitas sacrificaram o cordeiro da Páscoa por todos os exilados, por seus colegas sacerdotes e por eles mesmos. 21 Assim, os israelitas que tinham voltado do exílio comeram do cordeiro, participando com eles todos os que se haviam separado das práticas impuras dos seus vizinhos gentios para buscarem o SENHOR, o Deus de Israel. 22 Durante sete dias eles celebraram com alegria a festa dos pães sem fermento, pois o SENHOR os enchera de alegria ao mudar o coração do rei da Assíria, levando-o a dar-lhes força para realizarem a obra de reconstrução do templo de Deus, o Deus de Israel.