1 Salomão também mandou fazer um altar de bronze de nove metros de comprimento, nove metros de largura e quatro metros e meio de altura. 2 Fez o tanque de metal fundido, redondo, medindo quatro metros e meio de diâmetro e dois metros e vinte e cinco centímetros de altura. Era preciso um fio de treze metros e meio para medir a sua circunferência. 3 Abaixo da borda e ao seu redor havia figuras de touro, de cinco em cinco centímetros. Os touros foram fundidos em duas fileiras e numa só peça com o tanque. 4 O tanque ficava sobre doze touros, três voltados para o norte, três para o oeste, três para o sul e três para o leste. Ficava em cima deles, e as pernas traseiras dos touros eram voltadas para o centro. 5 A espessura do tanque era de quatro dedos, e sua borda era como a borda de um cálice, como uma flor de lírio. Sua capacidade era de sessenta mil litros. 6 Fez dez pias, colocando cinco no lado sul e cinco no lado norte. Nelas era lavado tudo o que era usado nos holocaustos, enquanto que o tanque servia para os sacerdotes se lavarem. 7 Fez dez candelabros de ouro, de acordo com as especificações, e os colocou no templo, cinco no lado sul e cinco no lado norte. 8 Fez dez mesas e as colocou no templo, cinco no lado sul e cinco no lado norte. Também fez cem bacias de ouro para aspersão. 9 Fez ainda o pátio dos sacerdotes e o pátio principal com suas portas e revestiu de bronze as suas portas. 10 Pôs o tanque no lado sul, no canto sudeste do templo. 11 Também fez os jarros, as pás e as bacias para aspersão.Hurão-Abi terminou assim o trabalho de que fora encarregado pelo rei Salomão no templo de Deus: 12 As duas colunas;os dois capitéis em forma de taça no alto das colunas;os dois conjuntos de correntes que decoravam os dois capitéis; 13 as quatrocentas romãs para os dois conjuntos de correntes, sendo duas fileiras de romãs para cada conjunto; 14 os dez carrinhos com as suas dez pias; 15 o tanque e os doze touros debaixo dele; 16 os jarros, as pás, os garfos de carne e todos os utensílios afins.Todos esses utensílios que Hurão-Abi fez para o templo do SENHOR, a pedido do rei Salomão, eram de bronze polido. 17 Foi na planície do Jordão, entre Sucote e Zeredá, que o rei os mandou fundir, em moldes de barro. 18 Salomão os fez em tão grande quantidade que não se pôde determinar o peso do bronze utilizado. 19 Além desses, Salomão mandou fazer também todos estes outros utensílios para o templo de Deus:O altar de ouro;as mesas sobre as quais ficavam os pães da Presença; 20 os candelabros de ouro puro com suas lâmpadas, para alumiarem diante do santuário interno, conforme determinado; 21 as flores, as lâmpadas e as tenazes de ouro maciço; 22 os cortadores de pavio, as bacias para aspersão, as tigelas, os incensários de ouro puro e as portas de ouro do templo: tanto as portas da sala interna, o Lugar Santíssimo, quanto as portas do átrio principal.
1 Terminada toda a obra que Salomão havia realizado para o templo do SENHOR, ele trouxe as coisas que seu pai, Davi, tinha consagrado e as colocou junto com os tesouros do templo de Deus: a prata, o ouro e todos os utensílios. 2 Então Salomão reuniu em Jerusalém as autoridades de Israel e todos os líderes das tribos e os chefes das famílias israelitas, para levarem de Sião, a Cidade de Davi, a arca da aliança do SENHOR. 3 E todos os homens de Israel uniram-se ao rei por ocasião da festa, no sétimo mês. 4 Quando todas as autoridades de Israel chegaram, os levitas pegaram a arca 5 e a levaram com a Tenda do Encontro e com todos os seus utensílios sagrados. Foram os sacerdotes levitas que levaram tudo. 6 O rei Salomão e toda a comunidade de Israel que se havia reunido a ele diante da arca sacrificaram tantas ovelhas e bois que nem era possível contar. 7 Os sacerdotes levaram a arca da aliança do SENHOR para o seu lugar no santuário interno do templo, no Lugar Santíssimo, e a colocaram debaixo das asas dos querubins. 8 Os querubins tinham suas asas estendidas sobre o lugar da arca e cobriam a arca e as varas utilizadas para o transporte. 9 Essas varas eram tão compridas que as suas pontas se estendiam para fora da arca e podiam ser vistas da parte da frente do santuário interno, mas não de fora dele; e elas estão lá até hoje. 10 Na arca havia só as duas tábuas que Moisés tinha colocado quando estava em Horebe, onde o SENHOR fez uma aliança com os israelitas depois que saíram do Egito. 11 Os sacerdotes saíram do Lugar Santo. Todos eles haviam se consagrado, não importando a divisão a que pertenciam. 12 E todos os levitas que eram músicos—Asafe, Hemã, Jedutum e os filhos e parentes deles—ficaram a leste do altar, vestidos de linho fino, tocando címbalos, harpas e liras, e os acompanhavam cento e vinte sacerdotes tocando cornetas. 13 Os que tocavam cornetas e os cantores, em uníssono, louvaram e agradeceram ao SENHOR. Ao som de cornetas, címbalos e outros instrumentos, levantaram suas vozes em louvor ao SENHOR e cantaram:“Ele é bom;o seu amor dura para sempre”.Então uma nuvem encheu o templo do SENHOR, 14 de forma que os sacerdotes não podiam desempenhar o seu serviço, pois a glória do SENHOR encheu o templo de Deus.
1 E Salomão exclamou: “O SENHOR disse que habitaria numa nuvem escura! 2 Na realidade construí para ti um templo magnífico, um lugar para nele habitares para sempre!” 3 Depois o rei virou-se e abençoou toda a assembleia de Israel, que estava ali em pé. 4 E disse:“Bendito seja o SENHOR, o Deus de Israel, que por suas mãos cumpriu o que prometeu com sua própria boca a meu pai, Davi, quando lhe disse: 5 ‘Desde o dia em que tirei meu povo do Egito, não escolhi nenhuma cidade das tribos de Israel para nela construir um templo em honra ao meu nome, nem escolhi ninguém para ser o líder de Israel, o meu povo. 6 Mas, agora, escolhi Jerusalém para o meu nome ali estar e escolhi Davi para governar Israel, o meu povo’. 7 “Meu pai, Davi, tinha no coração o propósito de construir um templo em honra ao nome do SENHOR, o Deus de Israel. 8 Mas o SENHOR lhe disse: ‘Você fez bem em ter no coração o plano de construir um templo em honra ao meu nome; 9 no entanto, não será você que o construirá, mas o seu filho, que procederá de você; ele construirá o templo em honra ao meu nome’. 10 “E o SENHOR cumpriu a sua promessa. Sou o sucessor de meu pai, Davi, e agora ocupo o trono de Israel, como o SENHOR tinha prometido, e construí o templo em honra ao nome do SENHOR, o Deus de Israel. 11 Coloquei nele a arca, na qual estão as tábuas da aliança do SENHOR, aliança que ele fez com os israelitas”. 12 Depois Salomão colocou-se diante do altar do SENHOR, e de toda a assembleia de Israel, e levantou as mãos para orar. 13 Ele havia mandado fazer uma plataforma de bronze com dois metros e vinte e cinco centímetros de comprimento e de largura, e um metro e trinta e cinco centímetros de altura no centro do pátio externo. O rei ficou em pé na plataforma e depois ajoelhou-se diante de toda a assembleia de Israel, levantou as mãos para o céu, 14 e orou:“SENHOR, Deus de Israel, não há Deus como tu nos céus e na terra! Tu que guardas a tua aliança de amor com os teus servos que, de todo o coração, andam segundo a tua vontade. 15 Cumpriste a tua promessa a teu servo Davi, meu pai; com tua boca a fizeste e com tua mão a cumpriste, conforme hoje se vê. 16 “Agora, SENHOR, Deus de Israel, cumpre a outra promessa que fizeste a teu servo Davi, meu pai, quando disseste: ‘Você nunca deixará de ter, diante de mim, um descendente que se assente no trono de Israel, se tão somente os seus descendentes tiverem o cuidado de, em tudo, andar segundo a minha lei, como você tem feito’. 17 Agora, ó SENHOR, Deus de Israel, que se confirme a palavra que falaste a teu servo Davi. 18 “Mas será possível que Deus habite na terra com os homens? Os céus, mesmo os mais altos céus, não podem conter-te. Muito menos este templo que construí! 19 Ainda assim, atende à oração do teu servo e ao seu pedido de misericórdia, ó SENHOR, meu Deus. Ouve o clamor e a oração que teu servo faz hoje na tua presença. 20 Estejam os teus olhos voltados dia e noite para este templo, lugar do qual disseste que nele porias o teu nome, para que ouças a oração que o teu servo fizer voltado para este lugar. 21 Ouve as súplicas do teu servo e de Israel, o teu povo, quando orarem voltados para este lugar. Ouve desde os céus, lugar da tua habitação, e, quando ouvires, dá-lhes o teu perdão. 22 “Quando um homem pecar contra seu próximo e tiver que fazer um juramento e vier jurar diante do teu altar neste templo, 23 ouve dos céus e age. Julga os teus servos; retribui ao culpado, fazendo recair sobre a sua própria cabeça o resultado da sua conduta, e declara sem culpa o inocente, dando-lhe o que a sua inocência merece. 24 “Quando Israel, o teu povo, for derrotado por um inimigo por ter pecado contra ti e voltar-se para ti e invocar o teu nome, orando e suplicando a ti neste templo, 25 ouve dos céus e perdoa o pecado de Israel, o teu povo, e traze-o de volta à terra que deste a ele e aos seus antepassados. 26 “Quando se fechar o céu e não houver chuva por haver o teu povo pecado contra ti e o teu povo, voltado para este lugar, invocar o teu nome e afastar-se do seu pecado por o haveres castigado, 27 ouve dos céus e perdoa o pecado dos teus servos, de Israel, o teu povo. Ensina-lhes o caminho certo e envia chuva sobre a tua terra, que deste por herança ao teu povo. 28 “Quando houver fome ou praga no país, ferrugem e mofo, gafanhotos peregrinos e gafanhotos devastadores, ou quando inimigos sitiarem suas cidades, quando, em meio a qualquer praga ou epidemia, 29 uma oração ou uma súplica por misericórdia for feita por um israelita ou por todo o Israel, teu povo, cada um sentindo as suas próprias aflições e dores, estendendo as mãos na direção deste templo, 30 ouve dos céus, o lugar da tua habitação. Perdoa e trata cada um de acordo com o que merece, visto que conheces o seu coração. Sim, só tu conheces o coração do homem. 31 Assim eles te temerão e andarão segundo a tua vontade durante todo o tempo em que viverem na terra que deste aos nossos antepassados. 32 “Quanto ao estrangeiro, que não pertence a Israel, o teu povo, e que veio de uma terra distante por causa do teu grande nome, da tua mão poderosa e do teu braço forte; quando ele vier e orar voltado para este templo, 33 ouve dos céus, lugar da tua habitação, e atende o pedido do estrangeiro, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome e te temam, como faz Israel, o teu povo, e saibam que este templo que construí traz o teu nome. 34 “Quando o teu povo for à guerra contra os seus inimigos, por onde quer que tu o enviares, e orar a ti, voltado para a cidade que escolheste e para o templo que construí em honra ao teu nome, 35 ouve dos céus a sua oração e a sua súplica e defende a sua causa. 36 “Quando pecarem contra ti, pois não há ninguém que não peque, e ficares irado com eles e os entregares ao inimigo, e este os levar prisioneiros para uma terra distante ou próxima; 37 se eles caírem em si, na terra para a qual foram deportados, e se arrependerem e lá orarem: ‘Pecamos, praticamos o mal e fomos rebeldes’; 38 e se lá eles se voltarem para ti de todo o coração e de toda a sua alma, na terra de seu cativeiro para onde foram levados, e orarem voltados para a terra que deste aos seus antepassados, para a cidade que escolheste e para o templo que construí em honra ao teu nome, 39 então, dos céus, lugar da tua habitação, ouve a sua oração e a sua súplica, e defende a sua causa. Perdoa o teu povo, que pecou contra ti. 40 “Assim, meu Deus, que os teus olhos estejam abertos e os teus ouvidos atentos às orações feitas neste lugar. 41 “Agora, levanta-te, ó SENHOR, ó Deus, e vem para o teu lugar de descanso,tu e a arca do teu poder.Estejam os teus sacerdotes vestidos de salvação, ó SENHOR, ó Deus;que os teus santos se regozijem em tua bondade. 42 Ó SENHOR, ó Deus, não rejeites o teu ungido.Lembra-te da fidelidade prometida a teu servo Davi”.
1 Assim que Salomão acabou de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios, e a glória do SENHOR encheu o templo. 2 Os sacerdotes não conseguiam entrar no templo do SENHOR, porque a glória do SENHOR o enchia. 3 Quando todos os israelitas viram o fogo descendo e a glória do SENHOR sobre o templo, ajoelharam-se no pavimento com o rosto em terra, adoraram e deram graças ao SENHOR, dizendo:“Ele é bom;o seu amor dura para sempre”. 4 Então o rei e todo o Israel ofereceram sacrifícios ao SENHOR. 5 O rei Salomão ofereceu em sacrifício vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. Assim o rei e todo o povo fizeram a dedicação do templo de Deus. 6 Os sacerdotes tomaram seus lugares, bem como os levitas, com os instrumentos musicais do SENHOR feitos pelo rei Davi para louvar o SENHOR, cantando: “O seu amor dura para sempre”. No outro lado, de frente para os levitas, os sacerdotes tocavam suas cornetas. Todo o povo estava em pé. 7 Salomão consagrou a parte central do pátio, que ficava na frente do templo do SENHOR, e ali ofereceu holocaustos e a gordura das ofertas de comunhão, pois o altar de bronze que Salomão tinha construído não comportava os holocaustos, as ofertas de cereal e as porções de gordura. 8 Durante sete dias, Salomão, com todo o Israel, celebrou a festa; era uma grande multidão, gente vinda desde Lebo-Hamate até o ribeiro do Egito. 9 No oitavo dia realizaram uma assembleia solene. Levaram sete dias para a dedicação do altar, e a festa se prolongou por mais sete dias. 10 No vigésimo terceiro dia do sétimo mês, o rei mandou o povo para as suas casas. E todos se foram, jubilosos e de coração alegre pelas coisas boas que o SENHOR havia feito por Davi e Salomão e por Israel, o seu povo. 11 Quando Salomão acabou de construir o templo do SENHOR e o palácio real, executando bem tudo o que pretendia realizar no templo do SENHOR e em seu próprio palácio, 12 o SENHOR lhe apareceu de noite e disse:“Ouvi sua oração e escolhi este lugar para mim, como um templo para sacrifícios. 13 “Se eu fechar o céu para que não chova ou mandar que os gafanhotos devorem o país ou sobre o meu povo enviar uma praga, 14 se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. 15 De hoje em diante os meus olhos estarão abertos e os meus ouvidos atentos às orações feitas neste lugar. 16 Escolhi e consagrei este templo para que o meu nome esteja nele para sempre. Meus olhos e meu coração nele sempre estarão. 17 “E, se você andar segundo a minha vontade, como fez seu pai Davi, e fizer tudo o que eu ordeno a você, obedecendo aos meus decretos e às minhas leis, 18 firmarei o seu trono, conforme a aliança que fiz com Davi, seu pai, quando eu lhe disse: Você nunca deixará de ter um descendente para governar Israel. 19 “Mas, se vocês se afastarem de mim e abandonarem os decretos e os mandamentos que dei a vocês e prestarem culto a outros deuses e adorá-los, 20 desarraigarei Israel da minha terra, que dei a vocês, e lançarei para longe da minha presença este templo que consagrei ao meu nome. Farei que ele se torne objeto de zombaria entre todos os povos. 21 E todos os que passarem por este templo, agora imponente, ficarão espantados e perguntarão: ‘Por que o SENHOR fez uma coisa dessas a esta terra e a este templo?’ 22 E a resposta será: ‘Porque abandonaram o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, que os tirou do Egito, e se apegaram a outros deuses, adorando-os e prestando-lhes culto; por isso ele trouxe sobre eles toda esta desgraça’.”
1 Depois de vinte anos, durante os quais Salomão construiu o templo do SENHOR e o seu próprio palácio, 2 ele reconstruiu as cidades que Hirão lhe tinha dado, e nelas estabeleceu israelitas. 3 Depois atacou Hamate-Zobá e a conquistou. 4 Também reconstruiu Tadmor, no deserto, e todas as cidades-armazéns que havia construído em Hamate. 5 Reconstruiu Bete-Horom Alta e Bete-Horom Baixa, cidades fortificadas com muros, portas e trancas, 6 e também Baalate e todas as cidades-armazéns que possuía e todas as cidades onde ficavam os seus carros e os seus cavalos. Construiu tudo o que desejou em Jerusalém, no Líbano e em todo o território que governou. 7 Todos os que não eram israelitas, descendentes dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus, 8 que não tinham sido mortos pelos israelitas, Salomão recrutou para o trabalho forçado, e nisso continuam até hoje. 9 Mas Salomão não obrigou nenhum israelita a trabalhos forçados; eles eram seus homens de guerra, chefes de seus capitães, comandantes dos seus carros e condutores de carros. 10 Também eram israelitas os principais oficiais do rei Salomão, duzentos e cinquenta oficiais que supervisionavam os trabalhadores. 11 Salomão levou a filha do faraó da Cidade de Davi para o palácio que ele havia construído para ela, pois dissera: “Minha mulher não deve morar no palácio de Davi, rei de Israel, pois os lugares onde entrou a arca do SENHOR são sagrados”. 12 Sobre o altar do SENHOR, que havia construído diante do pórtico, Salomão passou a sacrificar holocaustos ao SENHOR, 13 conforme as determinações de Moisés acerca das ofertas diárias e dos sábados, das luas novas e das três festas anuais: a festa dos pães sem fermento, a festa das semanas e a festa das cabanas. 14 De acordo com a ordem de seu pai Davi, designou os grupos dos sacerdotes para as suas tarefas e os levitas para conduzirem o louvor e ajudarem os sacerdotes, conforme as determinações diárias. Também designou, por divisões, os porteiros das várias portas, conforme o que Davi, homem de Deus, tinha ordenado. 15 Todas as ordens dadas pelo rei aos sacerdotes e aos levitas, inclusive as ordens relativas aos tesouros, foram seguidas à risca. 16 Todo o trabalho de Salomão foi executado, desde o dia em que foram lançados os alicerces do templo do SENHOR até seu término. Assim foi concluído o templo do SENHOR. 17 Depois Salomão foi a Eziom-Geber e a Elate, no litoral de Edom. 18 E Hirão enviou-lhe navios comandados por seus próprios marinheiros, homens que conheciam o mar. Eles navegaram com os marinheiros de Salomão até Ofir e de lá trouxeram quinze mil e setecentos e cinquenta quilos de ouro para o rei Salomão.
1 A rainha de Sabá soube da fama de Salomão e foi a Jerusalém para pô-lo à prova com perguntas difíceis. Quando chegou, acompanhada de uma enorme caravana, com camelos carregados de especiarias, grande quantidade de ouro e pedras preciosas, foi até Salomão e lhe fez todas as perguntas que tinha em mente. 2 Salomão respondeu a todas; nenhuma lhe foi tão difícil que não pudesse responder. 3 Vendo a sabedoria de Salomão, bem como o palácio que ele havia construído, 4 o que era servido em sua mesa, o lugar de seus oficiais, os criados e os copeiros, todos uniformizados, e os holocaustos que ele fazia no templo do SENHOR, ela ficou impressionada. 5 Disse ela então ao rei: “Tudo o que ouvi em meu país acerca de tuas realizações e de tua sabedoria era verdade. 6 Mas eu não acreditava no que diziam até ver com os meus próprios olhos. Na realidade, não me contaram nem a metade da grandeza de tua sabedoria; tu ultrapassas em muito o que ouvi. 7 Como devem ser felizes os homens da tua corte, que continuamente estão diante de ti e ouvem a tua sabedoria! 8 Bendito seja o SENHOR, o teu Deus, que se agradou de ti e te colocou no trono dele para reinar pelo SENHOR, pelo teu Deus. Por causa do amor de teu Deus para com Israel e do seu desejo de preservá-lo para sempre, ele te fez rei, para manter a justiça e a retidão”. 9 E ela deu ao rei quatro mil e duzentos quilos de ouro e grande quantidade de especiarias e de pedras preciosas. Nunca se viram tantas e tais especiarias como as que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão. 10 (Os marinheiros de Hirão e de Salomão trouxeram ouro de Ofir, e também madeira de junípero e pedras preciosas. 11 O rei utilizou a madeira para fazer a escadaria do templo do SENHOR e a do palácio real, além de harpas e liras para os músicos. Nunca se tinha visto algo semelhante em Judá.) 12 O rei Salomão deu à rainha de Sabá tudo o que ela desejou e pediu; muito mais do que ela lhe tinha trazido. Então ela e seus servos voltaram para o seu país. 13 O peso do ouro que Salomão recebia anualmente era de vinte e três mil e trezentos quilos, 14 fora o que os mercadores e os comerciantes traziam. Também todos os reis da Arábia e os governadores do país traziam ouro e prata para Salomão. 15 O rei Salomão fez duzentos escudos grandes de ouro batido, utilizando três quilos e seiscentos gramas de ouro em cada um. 16 Também fez trezentos escudos pequenos de ouro batido, com um quilo e oitocentos gramas de ouro em cada um, e os colocou no Palácio da Floresta do Líbano. 17 O rei mandou fazer ainda um grande trono de marfim revestido de ouro puro. 18 O trono tinha seis degraus, e um estrado de ouro fixo nele. Nos dois lados do assento havia braços, com um leão junto a cada braço. 19 Doze leões ficavam nos seis degraus, um de cada lado. Nada igual havia sido feito em nenhum outro reino. 20 Todas as taças do rei Salomão eram de ouro, bem como todos os utensílios do Palácio da Floresta do Líbano. Não havia nada de prata, pois a prata quase não tinha valor nos dias de Salomão. 21 O rei tinha uma frota de navios mercantes tripulados por marinheiros do rei Hirão. Cada três anos a frota voltava, trazendo ouro, prata, marfim, macacos e pavões. 22 O rei Salomão era o mais rico e o mais sábio de todos os reis da terra. 23 Estes pediam audiência a Salomão para ouvirem a sabedoria que Deus lhe tinha dado. 24 Ano após ano, todos os que vinham traziam algum presente: utensílios de prata e de ouro, mantos, armas e especiarias, cavalos e mulas. 25 Salomão possuía quatro mil estábulos para cavalos e carros e doze mil cavalos, dos quais mantinha uma parte nas guarnições de algumas cidades e a outra perto dele, em Jerusalém. 26 Ele dominava sobre todos os reis desde o Eufrates até a terra dos filisteus, junto à fronteira do Egito. 27 O rei tornou a prata tão comum em Jerusalém quanto as pedras, e o cedro tão numeroso quanto as figueiras bravas da Sefelá. 28 Os cavalos de Salomão eram importados do Egitod e de todos os outros países. 29 Os demais acontecimentos do reinado de Salomão, desde o início até o fim, estão escritos nos relatos do profeta Natã, nas profecias do silonita Aías e nas visões do vidente Ido acerca de Jeroboão, filho de Nebate. 30 Salomão reinou quarenta anos em Jerusalém, sobre todo o Israel. 31 Então descansou com os seus antepassados e foi sepultado na Cidade de Davi, seu pai. E o seu filho Roboão foi o seu sucessor.
1 Roboão foi a Siquém, onde todos os israelitas tinham se reunido para proclamá-lo rei. 2 Jeroboão, filho de Nebate, tinha fugido do rei Salomão e estava no Egito. Assim que soube da reunião em Siquém, voltou do Egito. 3 E mandaram chamá-lo. Então ele e todo o Israel foram ao encontro de Roboão e disseram: 4 “Teu pai colocou sobre nós um jugo pesado, mas agora diminui o trabalho árduo e este jugo pesado, e nós te serviremos”. 5 Roboão respondeu: “Voltem a mim daqui a três dias”. E o povo foi embora. 6 O rei Roboão perguntou às autoridades que haviam servido ao seu pai Salomão durante a vida dele: “Como vocês me aconselham a responder a este povo?” 7 Eles responderam: “Se hoje fores bom para esse povo, se o agradares e lhe deres resposta favorável, eles sempre serão teus servos”. 8 Roboão, contudo, rejeitou o conselho que as autoridades de Israel lhe deram e consultou os jovens que haviam crescido com ele e o estavam servindo. 9 Perguntou-lhes: “Qual é o conselho de vocês? Como devemos responder a este povo que me diz: ‘Diminui o jugo que teu pai colocou sobre nós’?” 10 Os jovens que haviam crescido com ele responderam: “A este povo que te disse: ‘Teu pai colocou sobre nós um jugo pesado; torna-o mais leve’—dize: ‘Meu dedo mínimo é mais grosso do que a cintura do meu pai. 11 Pois bem, meu pai impôs a vocês um jugo pesado; eu o tornarei ainda mais pesado. Meu pai os castigou com simples chicotes; eu os castigarei com chicotes pontiagudose’.” 12 Três dias depois, Jeroboão e todo o povo voltaram a Roboão, segundo a orientação dada pelo rei: “Voltem a mim daqui a três dias”. 13 Mas o rei lhes respondeu asperamente. Rejeitando o conselho das autoridades de Israel, 14 seguiu o conselho dos jovens e disse: “Meu pai tornou pesado o jugo para vocês; eu o tornarei ainda mais pesado. Meu pai os castigou com simples chicotes; eu os castigarei com chicotes pontiagudos”. 15 E o rei não atendeu o povo, pois esta mudança nos acontecimentos vinha da parte de Deus, para que se cumprisse a palavra que o SENHOR havia falado a Jeroboão, filho de Nebate, por meio do silonita Aías. 16 Quando todo o Israel viu que o rei se recusava a ouvi-lo, respondeu ao rei:“Que temos em comum com Davi?Que temos em comum com o filho de Jessé?Para as suas tendas, ó Israel!Cuide da sua própria casa, ó Davi!”E assim os israelitas foram para as suas casas. 17 Quanto, porém, aos israelitas que moravam nas cidades de Judá, Roboão continuou como rei deles. 18 O rei Roboão enviou Adonirão, chefe do trabalho forçado, mas todo o Israel o apedrejou até a morte. O rei, contudo, conseguiu subir em sua carruagem e fugir para Jerusalém. 19 Desta forma Israel se rebelou contra a dinastia de Davi, e assim permanece até hoje.
1 Quando Roboão chegou a Jerusalém, convocou cento e oitenta mil homens de combate, das tribos de Judá e de Benjamim, para guerrearem contra Israel e recuperarem o reino para Roboão. 2 Entretanto, veio esta palavra do SENHOR a Semaías, homem de Deus: 3 “Diga a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a todos os israelitas de Judá e de Benjamim: 4 Assim diz o SENHOR: Não saiam à guerra contra os seus irmãos. Voltem para casa, todos vocês, pois fui eu que fiz isso”. E eles obedeceram à palavra do SENHOR e desistiram de marchar contra Jeroboão. 5 Roboão morou em Jerusalém e reconstruiu algumas cidades para a defesa de Judá. Foram elas: 6 Belém, Etã, Tecoa, 7 Bete-Zur, Socó, Adulão, 8 Gate, Maressa, Zife, 9 Adoraim, Laquis, Azeca, 10 Zorá, Aijalom e Hebrom. Essas cidades foram fortificadas em Judá e em Benjamim. 11 Ele fortaleceu as suas defesas e nelas colocou comandantes, com suprimentos de alimentos, azeite e vinho. 12 Armazenou escudos grandes e lanças em todas as cidades, tornando-as muito fortes. Assim, Judá e Benjamim continuaram sob o seu domínio. 13 Os sacerdotes e os levitas de todos os distritos de Israel o apoiaram. 14 Os levitas chegaram até a abandonar as suas pastagens e os seus bens e foram para Judá e para Jerusalém, porque Jeroboão e seus filhos os haviam rejeitado como sacerdotes do SENHOR, 15 nomeando seus próprios sacerdotes para os altares idólatras e para os ídolos que haviam feito em forma de bodes e de bezerros. 16 De todas as tribos de Israel aqueles que estavam realmente dispostos a buscar o SENHOR, o Deus de Israel, seguiram os levitas até Jerusalém para oferecerem sacrifícios ao SENHOR, ao Deus dos seus antepassados. 17 Eles fortaleceram o reino de Judá e durante três anos apoiaram Roboão, filho de Salomão, andando nos caminhos de Davi e de Salomão durante esse tempo. 18 Roboão casou-se com Maalate, filha de Jeremote e neta de Davi. A mãe de Maalate era Abiail, filha de Eliabe e neta de Jessé. 19 Ela deu-lhe três filhos: Jeús, Semarias e Zaão. 20 Depois ele casou-se com Maaca, filha de Absalão, a qual lhe deu os filhos Abias, Atai, Ziza e Selomite. 21 Roboão amava Maaca, filha de Absalão, mais do que a qualquer outra de suas esposas e concubinas. Ao todo ele teve dezoito esposas e sessenta concubinas, vinte e oito filhos e sessenta filhas. 22 Roboão nomeou Abias, filho de Maaca, chefe entre os seus irmãos, com o intuito de fazê-lo rei. 23 Ele agiu com sabedoria, dispersando seus filhos pelos distritos de Judá e de Benjamim e pelas cidades fortificadas. Garantiu-lhes fartas provisões e lhes conseguiu muitas mulheres.
1 Depois que Roboão se fortaleceu e se firmou como rei, ele e todo o Israel, abandonaram a lei do SENHOR. 2 Por terem sido infiéis ao SENHOR, Sisaque, rei do Egito, atacou Jerusalém no quinto ano do reinado de Roboão. 3 Com mil e duzentos carros de guerra, sessenta mil cavaleiros e um exército incontável de líbios, suquitas e etíopes que vieram do Egito com ele, 4 conquistou as cidades fortificadas de Judá e chegou até Jerusalém. 5 Então o profeta Semaías apresentou-se a Roboão e aos líderes de Judá que se haviam reunido em Jerusalém, fugindo de Sisaque, e lhes disse: “Assim diz o SENHOR: ‘Vocês me abandonaram; por isso eu agora os abandono, entregando-os a Sisaque’.” 6 Os líderes de Israel e o rei se humilharam e disseram: “O SENHOR é justo”. 7 Quando o SENHOR viu que eles se humilharam, veio a Semaías esta palavra do SENHOR: “Visto que eles se humilharam, não os destruirei, mas em breve lhes darei livramento. Minha ira não será derramada sobre Jerusalém por meio de Sisaque. 8 Eles, contudo, ficarão sujeitos a ele, para que aprendam a diferença entre servir a mim e servir aos reis de outras terras”. 9 Quando Sisaque, rei do Egito, atacou Jerusalém, levou todos os tesouros do templo do SENHOR e do palácio real, inclusive os escudos de ouro que Salomão havia feito. 10 Por isso o rei Roboão mandou fazer escudos de bronze para substituí-los e os entregou aos chefes da guarda da entrada do palácio real. 11 Sempre que o rei ia ao templo do SENHOR, os guardas empunhavam os escudos e, em seguida, os devolviam à sala da guarda. 12 Como Roboão se humilhou, a ira do SENHOR afastou-se dele, e ele não foi totalmente destruído. Na verdade, em Judá ainda havia algo de bom. 13 O rei Roboão firmou-se no poder em Jerusalém e continuou a reinar. Tinha quarenta e um anos de idade quando começou a reinar e reinou dezessete anos em Jerusalém, cidade que o SENHOR havia escolhido entre todas as tribos de Israel para nela pôr o seu nome. Sua mãe, uma amonita, chamava-se Naamá. 14 Ele agiu mal porque não dispôs o seu coração para buscar o SENHOR. 15 Os demais acontecimentos do reinado de Roboão, do início ao fim, estão escritos nos relatos do profeta Semaías e do vidente Ido, que tratam de genealogias. Houve guerra constante entre Roboão e Jeroboão. 16 Roboão descansou com os seus antepassados e foi sepultado na Cidade de Davi; seu filho Abias foi o seu sucessor.
1 No décimo oitavo ano do reinado de Jeroboão, Abias tornou-se rei de Judá, 2 e reinou três anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Maaca, filha de Uriel, de Gibeá.E houve guerra entre Abias e Jeroboão. 3 Abias entrou em combate levando uma força de quatrocentos mil excelentes guerreiros, e Jeroboão foi enfrentá-lo com oitocentos mil, igualmente excelentes. 4 Abias subiu o monte Zemaraim, nos montes de Efraim, e gritou: “Jeroboão e todo o Israel, ouçam-me! 5 Vocês não sabem que o SENHOR, o Deus de Israel, deu para sempre o reino de Israel a Davi e a seus descendentes mediante uma aliança irrevogável? 6 Mesmo assim, Jeroboão, filho de Nebate, servo de Salomão, filho de Davi, rebelou-se contra o seu senhor. 7 Alguns homens vadios e imprestáveis juntaram-se a ele e se opuseram a Roboão, filho de Salomão, quando ainda era jovem, indeciso e incapaz de oferecer-lhes resistência. 8 “E agora vocês pretendem resistir ao reino do SENHOR, que está nas mãos dos descendentes de Davi! Vocês são de fato uma multidão imensa e têm os bezerros de ouro que Jeroboão fez para serem os seus deuses. 9 Mas, não foram vocês que expulsaram os sacerdotes do SENHOR, os descendentes de Arão, e os levitas, e escolheram os seus próprios sacerdotes, como fazem os outros povos? Qualquer pessoa que se consagre com um novilho e sete carneiros pode tornar-se sacerdote daqueles que não são deuses. 10 “Quanto a nós, o SENHOR é o nosso Deus, e não o abandonamos. Os nossos sacerdotes, que servem ao SENHOR auxiliados pelos levitas, são descendentes de Arão. 11 Todas as manhãs e todas as tardes eles apresentam holocaustos e incenso aromático ao SENHOR, arrumam os pães sobre a mesa cerimonialmente pura e todas as tardes acendem as lâmpadas do candelabro de ouro. Pois nós observamos as exigências do SENHOR, o nosso Deus, enquanto vocês o abandonaram. 12 E vejam bem! Deus está conosco; ele é o nosso chefe. Os sacerdotes dele, com suas cornetas, farão soar o grito de guerra contra vocês. Israelitas, não lutem contra o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, pois vocês não terão êxito!” 13 Enquanto isso, Jeroboão tinha mandado tropas para a retaguarda do exército de Judá, de forma que ele estava em frente de Judá e a emboscada estava atrás. 14 Quando o exército de Judá se virou e viu que estava sendo atacado pela frente e pela retaguarda, clamou ao SENHOR. Os sacerdotes tocaram suas cornetas 15 e os homens de Judá deram o grito de guerra. Ao som do grito de guerra, Deus derrotou Jeroboão e todo o Israel diante de Abias e de Judá. 16 Os israelitas fugiram dos soldados de Judá, e Deus os entregou nas mãos deles. 17 Abias e os seus soldados lhes infligiram grande derrota; quinhentos mil excelentes guerreiros de Israel foram mortos. 18 Os israelitas foram subjugados naquela ocasião, e os homens de Judá tiveram força para vencer, pois confiaram no SENHOR, o Deus dos seus antepassados. 19 Abias perseguiu Jeroboão e tomou-lhe as cidades de Betel, Jesana e Efrom, com os seus povoados. 20 Durante o reinado de Abias, Jeroboão não recuperou o seu poder; até que o SENHOR o feriu, e ele morreu. 21 Abias, ao contrário, fortaleceu-se. Ele se casou com catorze mulheres e teve vinte e dois filhos e dezesseis filhas. 22 Os demais acontecimentos do reinado de Abias, o que ele fez e o que disse, estão escritos nos relatos do profeta Ido.
1 Abias descansou com os seus antepassados e foi sepultado na Cidade de Davi. Seu filho Asa foi o seu sucessor, e em seu reinado o país esteve em paz durante dez anos. 2 Asa fez o que o SENHOR, o seu Deus, aprova. 3 Retirou os altares dos deuses estrangeiros e os altares idólatras que havia nos montes, despedaçou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. 4 Ordenou ao povo de Judá que buscasse o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, e que obedecesse às leis e aos mandamentos dele. 5 Retirou os altares idólatras e os altares de incenso de todas as cidades de Judá, e o reino esteve em paz durante o seu governo. 6 Também construiu cidades fortificadas em Judá, aproveitando esse período de paz. Ninguém entrou em guerra contra ele durante aqueles anos, pois o SENHOR lhe deu descanso. 7 Disse ele ao povo de Judá: “Vamos construir estas cidades com muros ao redor, fortificadas com torres, portas e trancas. A terra ainda é nossa, porque temos buscado o SENHOR, o nosso Deus; nós o buscamos, e ele nos tem concedido paz em nossas fronteiras”. Eles então as construíram e prosperaram. 8 Asa tinha um exército de trezentos mil homens de Judá, equipados com escudos grandes e lanças, e duzentos e oitenta mil de Benjamim, armados com escudos pequenos e arcos. Todos eram valentes homens de combate. 9 O etíope Zerá marchou contra eles com um exército de um milhão de soldados e trezentos carros de guerra e chegou a Maressa. 10 Asa saiu para enfrentá-lo, e eles se puseram em posição de combate no vale de Zefatá, perto de Maressa. 11 Então Asa clamou ao SENHOR, o seu Deus: “SENHOR, não há ninguém como tu para ajudar os fracos contra os poderosos. Ajuda-nos, ó SENHOR, ó nosso Deus, pois em ti pomos a nossa confiança, e em teu nome viemos contra este imenso exército. Ó SENHOR, tu és o nosso Deus; não deixes o homem prevalecer contra ti”. 12 O SENHOR derrotou os etíopes diante de Asa e de Judá. Os etíopes fugiram, 13 e Asa e seu exército os perseguiram até Gerar. Caíram tantos deles que o exército não conseguiu recuperar-se; foram destruídos perante o SENHOR e suas forças. E os homens de Judá saquearam muitos bens. 14 Destruíram todas as cidades ao redor de Gerar, pois o terror do SENHOR havia caído sobre elas. Saquearam todas essas cidades, pois havia nelas muitos despojos. 15 Também atacaram os acampamentos onde havia gado e se apoderaram de muitas ovelhas, cabras e camelos. E, em seguida, voltaram para Jerusalém.
1 O Espírito de Deus veio sobre Azarias, filho de Odede. 2 Ele saiu para encontrar-se com Asa e lhe disse: “Escutem-me, Asa e todo o povo de Judá e de Benjamim. O SENHOR está com vocês quando vocês estão com ele. Se o buscarem, ele deixará que o encontrem, mas, se o abandonarem, ele os abandonará. 3 Durante muito tempo Israel esteve sem o verdadeiro Deus, sem sacerdote para ensiná-lo e sem a Lei. 4 Mas em sua angústia eles se voltaram para o SENHOR, o Deus de Israel; buscaram-no, e ele deixou que o encontrassem. 5 Naqueles dias não era seguro viajar, pois muitos distúrbios afligiam todos os habitantes do território. 6 Nações e cidades se destruíam umas às outras, pois Deus as estava afligindo com toda espécie de desgraças. 7 Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado”. 8 Assim que ouviu as palavras e a profecia do profeta Azarias, filho de Odede, o rei Asa encheu-se de coragem. Retirou os ídolos repugnantes de toda a terra de Judá e de Benjamim e das cidades que havia conquistado nos montes de Efraim, e restaurou o altar do SENHOR que estava em frente do pórtico do templo do SENHOR. 9 Depois reuniu todo o povo de Judá e de Benjamim e convocou também os que pertenciam a Efraim, a Manassés e a Simeão que viviam entre eles, pois muitos de Israel tinham passado para o lado do rei Asa, ao verem que o SENHOR, o seu Deus, estava com ele. 10 Eles se reuniram em Jerusalém no terceiro mês do décimo quinto ano do reinado de Asa. 11 Naquela ocasião sacrificaram ao SENHOR setecentos bois e sete mil ovelhas e cabras, do saque que haviam feito. 12 Fizeram um acordo de todo o coração e de toda a alma de buscar o SENHOR, o Deus dos seus antepassados. 13 Todo aquele que não buscasse o SENHOR, o Deus de Israel, deveria ser morto, gente simples ou importante, homem ou mulher. 14 Fizeram esse juramento ao SENHOR em alta voz, bradando ao som de cornetas e trombetas. 15 Todo o povo de Judá alegrou-se com o juramento, pois o havia feito de todo o coração. Eles buscaram a Deus com a melhor disposição; ele deixou que o encontrassem e lhes concedeu paz em suas fronteiras. 16 O rei Asa chegou até a depor sua avó Maaca da posição de rainha-mãe, pois ela havia feito um poste sagrado repugnante. Asa derrubou o poste, despedaçou-o e queimou-o no vale do Cedrom. 17 Embora os altares idólatras não tivessem sido eliminados de Israel, o coração de Asa foi totalmente dedicado ao SENHOR durante toda a sua vida. 18 Ele trouxe para o templo de Deus a prata, o ouro e os utensílios que ele e seu pai haviam consagrado. 19 E não houve mais nenhuma guerra até o trigésimo quinto ano do seu reinado.
1 No trigésimo sexto ano do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, invadiu Judá e fortificou Ramá, para que ninguém pudesse entrar no território de Asa, rei de Judá, nem sair de lá. 2 Então Asa ajuntou a prata e o ouro do tesouro do templo do SENHOR e do seu próprio palácio e os enviou a Ben-Hadade, rei da Síria, que governava em Damasco, com uma mensagem que dizia: 3 “Façamos um tratado, como fizeram meu pai e o teu. Estou te enviando prata e ouro. Agora, rompe o tratado que tens com Baasa, rei de Israel, para que ele saia do meu país”. 4 Ben-Hadade aceitou a proposta do rei Asa e ordenou aos comandantes das suas forças que atacassem as cidades de Israel. Eles conquistaram Ijom, Dã, Abel-Maim e todas as cidades-armazéns de Naftali. 5 Quando Baasa soube disso, abandonou a construção dos muros de Ramá. 6 Então o rei Asa reuniu todos os homens de Judá, e eles retiraram de Ramá as pedras e a madeira que Baasa estivera usando. Com esse material Asa fortificou Geba e Mispá. 7 Naquela época, o vidente Hanani foi dizer a Asa, rei de Judá: “Por você ter pedido ajuda ao rei da Síria e não ao SENHOR, ao seu Deus, o exército do rei da Síria escapou de suas mãos. 8 Por acaso os etíopes? e os líbios não eram um exército poderoso, com uma grande multidão de carros e cavalos Contudo, quando você pediu ajuda ao SENHOR, ele os entregou em suas mãos. 9 Pois os olhos do SENHOR estão atentos sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração. Nisso você cometeu uma loucura. De agora em diante terá que enfrentar guerras”. 10 Asa irritou-se contra o vidente por causa disso; ficou tão indignado que mandou prendê-lo. Nessa época Asa oprimiu brutalmente alguns do povo. 11 Os demais acontecimentos do reinado de Asa, do início ao fim, estão escritos nos registros históricos dos reis de Judá e de Israel. 12 No trigésimo nono ano de seu reinado, Asa foi atacado por uma doença nos pés. Embora a sua doença fosse grave, não buscou ajuda do SENHOR, mas só dos médicos. 13 Então, no quadragésimo primeiro ano do seu reinado, Asa morreu e descansou com os seus antepassados. 14 Sepultaram-no no túmulo que ele havia mandado cavar para si na Cidade de Davi. Deitaram-no num leito coberto de especiarias e de vários perfumes de fina mistura e fizeram uma imensa fogueira em sua honra.