11 O rei utilizou a madeira para fazer a escadaria do templo do SENHOR e a do palácio real, além de harpas e liras para os músicos. Nunca se tinha visto algo semelhante em Judá.) 12 O rei Salomão deu à rainha de Sabá tudo o que ela desejou e pediu; muito mais do que ela lhe tinha trazido. Então ela e seus servos voltaram para o seu país. 13 O peso do ouro que Salomão recebia anualmente era de vinte e três mil e trezentos quilos, 14 fora o que os mercadores e os comerciantes traziam. Também todos os reis da Arábia e os governadores do país traziam ouro e prata para Salomão. 15 O rei Salomão fez duzentos escudos grandes de ouro batido, utilizando três quilos e seiscentos gramas de ouro em cada um. 16 Também fez trezentos escudos pequenos de ouro batido, com um quilo e oitocentos gramas de ouro em cada um, e os colocou no Palácio da Floresta do Líbano. 17 O rei mandou fazer ainda um grande trono de marfim revestido de ouro puro. 18 O trono tinha seis degraus, e um estrado de ouro fixo nele. Nos dois lados do assento havia braços, com um leão junto a cada braço. 19 Doze leões ficavam nos seis degraus, um de cada lado. Nada igual havia sido feito em nenhum outro reino. 20 Todas as taças do rei Salomão eram de ouro, bem como todos os utensílios do Palácio da Floresta do Líbano. Não havia nada de prata, pois a prata quase não tinha valor nos dias de Salomão. 21 O rei tinha uma frota de navios mercantes tripulados por marinheiros do rei Hirão. Cada três anos a frota voltava, trazendo ouro, prata, marfim, macacos e pavões. 22 O rei Salomão era o mais rico e o mais sábio de todos os reis da terra. 23 Estes pediam audiência a Salomão para ouvirem a sabedoria que Deus lhe tinha dado. 24 Ano após ano, todos os que vinham traziam algum presente: utensílios de prata e de ouro, mantos, armas e especiarias, cavalos e mulas. 25 Salomão possuía quatro mil estábulos para cavalos e carros e doze mil cavalos, dos quais mantinha uma parte nas guarnições de algumas cidades e a outra perto dele, em Jerusalém. 26 Ele dominava sobre todos os reis desde o Eufrates até a terra dos filisteus, junto à fronteira do Egito. 27 O rei tornou a prata tão comum em Jerusalém quanto as pedras, e o cedro tão numeroso quanto as figueiras bravas da Sefelá. 28 Os cavalos de Salomão eram importados do Egitod e de todos os outros países. 29 Os demais acontecimentos do reinado de Salomão, desde o início até o fim, estão escritos nos relatos do profeta Natã, nas profecias do silonita Aías e nas visões do vidente Ido acerca de Jeroboão, filho de Nebate. 30 Salomão reinou quarenta anos em Jerusalém, sobre todo o Israel. 31 Então descansou com os seus antepassados e foi sepultado na Cidade de Davi, seu pai. E o seu filho Roboão foi o seu sucessor.
1 Roboão foi a Siquém, onde todos os israelitas tinham se reunido para proclamá-lo rei. 2 Jeroboão, filho de Nebate, tinha fugido do rei Salomão e estava no Egito. Assim que soube da reunião em Siquém, voltou do Egito. 3 E mandaram chamá-lo. Então ele e todo o Israel foram ao encontro de Roboão e disseram: 4 “Teu pai colocou sobre nós um jugo pesado, mas agora diminui o trabalho árduo e este jugo pesado, e nós te serviremos”. 5 Roboão respondeu: “Voltem a mim daqui a três dias”. E o povo foi embora. 6 O rei Roboão perguntou às autoridades que haviam servido ao seu pai Salomão durante a vida dele: “Como vocês me aconselham a responder a este povo?” 7 Eles responderam: “Se hoje fores bom para esse povo, se o agradares e lhe deres resposta favorável, eles sempre serão teus servos”. 8 Roboão, contudo, rejeitou o conselho que as autoridades de Israel lhe deram e consultou os jovens que haviam crescido com ele e o estavam servindo. 9 Perguntou-lhes: “Qual é o conselho de vocês? Como devemos responder a este povo que me diz: ‘Diminui o jugo que teu pai colocou sobre nós’?” 10 Os jovens que haviam crescido com ele responderam: “A este povo que te disse: ‘Teu pai colocou sobre nós um jugo pesado; torna-o mais leve’—dize: ‘Meu dedo mínimo é mais grosso do que a cintura do meu pai. 11 Pois bem, meu pai impôs a vocês um jugo pesado; eu o tornarei ainda mais pesado. Meu pai os castigou com simples chicotes; eu os castigarei com chicotes pontiagudose’.” 12 Três dias depois, Jeroboão e todo o povo voltaram a Roboão, segundo a orientação dada pelo rei: “Voltem a mim daqui a três dias”. 13 Mas o rei lhes respondeu asperamente. Rejeitando o conselho das autoridades de Israel, 14 seguiu o conselho dos jovens e disse: “Meu pai tornou pesado o jugo para vocês; eu o tornarei ainda mais pesado. Meu pai os castigou com simples chicotes; eu os castigarei com chicotes pontiagudos”. 15 E o rei não atendeu o povo, pois esta mudança nos acontecimentos vinha da parte de Deus, para que se cumprisse a palavra que o SENHOR havia falado a Jeroboão, filho de Nebate, por meio do silonita Aías. 16 Quando todo o Israel viu que o rei se recusava a ouvi-lo, respondeu ao rei:“Que temos em comum com Davi?Que temos em comum com o filho de Jessé?Para as suas tendas, ó Israel!Cuide da sua própria casa, ó Davi!”E assim os israelitas foram para as suas casas. 17 Quanto, porém, aos israelitas que moravam nas cidades de Judá, Roboão continuou como rei deles. 18 O rei Roboão enviou Adonirão, chefe do trabalho forçado, mas todo o Israel o apedrejou até a morte. O rei, contudo, conseguiu subir em sua carruagem e fugir para Jerusalém. 19 Desta forma Israel se rebelou contra a dinastia de Davi, e assim permanece até hoje.
1 Quando Roboão chegou a Jerusalém, convocou cento e oitenta mil homens de combate, das tribos de Judá e de Benjamim, para guerrearem contra Israel e recuperarem o reino para Roboão.