1 Cessado o tumulto, Paulo mandou chamar os discípulos e, depois de encorajá-los, despediu-se e partiu para a Macedônia. 2 Viajou por aquela região, encorajando os irmãos com muitas palavras e, por fim, chegou à Grécia, 3 onde ficou três meses. Quando estava a ponto de embarcar para a Síria, os judeus fizeram uma conspiração contra ele; por isso decidiu voltar pela Macedônia, 4 sendo acompanhado por Sópatro, filho de Pirro, de Bereia; Aristarco e Secundo, de Tessalônica; Gaio, de Derbe; e Timóteo, além de Tíquico e Trófimo, da província da Ásia. 5 Esses homens foram adiante e nos esperaram em Trôade. 6 Navegamos de Filipos, após a festa dos pães sem fermento, e cinco dias depois nos reunimos com os outros em Trôade, onde ficamos sete dias. 7 No primeiro dia da semana reunimo-nos para partir o pão, e Paulo falou ao povo. Pretendendo partir no dia seguinte, continuou falando até a meia-noite. 8 Havia muitas candeias no piso superior onde estávamos reunidos. 9 Um jovem chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormeceu profundamente durante o longo discurso de Paulo. Vencido pelo sono, caiu do terceiro andar. Quando o levantaram, estava morto. 10 Paulo desceu, inclinou-se sobre o rapaz e o abraçou, dizendo: “Não fiquem alarmados! Ele está vivo!” 11 Então subiu novamente, partiu o pão e comeu. Depois, continuou a falar até o amanhecer e foi embora. 12 Levaram vivo o jovem, o que muito os consolou. 13 Quanto a nós, fomos até o navio e embarcamos para Assôs, onde iríamos receber Paulo a bordo. Assim ele tinha determinado, tendo preferido ir a pé. 14 Quando nos encontrou em Assôs, nós o recebemos a bordo e prosseguimos até Mitilene. 15 No dia seguinte navegamos dali e chegamos defronte de Quio; no outro dia atravessamos para Samos e, um dia depois, chegamos a Mileto. 16 Paulo tinha decidido não aportar em Éfeso, para não se demorar na província da Ásia, pois estava com pressa de chegar a Jerusalém, se possível antes do dia de Pentecoste. 17 De Mileto, Paulo mandou chamar os presbíteros da igreja de Éfeso. 18 Quando chegaram, ele lhes disse: “Vocês sabem como vivi todo o tempo em que estive com vocês, desde o primeiro dia em que cheguei à província da Ásia. 19 Servi ao Senhor com toda a humildade e com lágrimas, sendo severamente provado pelas conspirações dos judeus. 20 Vocês sabem que não deixei de pregar a vocês nada que fosse proveitoso, mas ensinei tudo publicamente e de casa em casa. 21 Testifiquei, tanto a judeus como a gregos, que eles precisam converter-se a Deus com arrependimento e fé em nosso Senhor Jesus. 22 “Agora, compelido pelo Espírito, estou indo para Jerusalém, sem saber o que me acontecerá ali. 23 Só sei que, em todas as cidades, o Espírito Santo me avisa que prisões e sofrimentos me esperam. 24 Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus. 25 “Agora sei que nenhum de vocês, entre os quais passei pregando o Reino, verá novamente a minha face. 26 Portanto, eu declaro hoje que estou inocente do sangue de todos. 27 Pois não deixei de proclamar a vocês toda a vontade de Deus. 28 Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os designou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. 29 Sei que, depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. 30 E dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos. 31 Por isso, vigiem! Lembrem-se de que durante três anos jamais cessei de advertir cada um de vocês disso, noite e dia, com lágrimas. 32 “Agora, eu os entrego a Deus e à palavra da sua graça, que pode edificá-los e dar-lhes herança entre todos os que são santificados. 33 Não cobicei a prata, nem o ouro, nem as roupas de ninguém. 34 Vocês mesmos sabem que estas minhas mãos supriram minhas necessidades e as de meus companheiros. 35 Em tudo o que fiz, mostrei a vocês que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’.” 36 Tendo dito isso, ajoelhou-se com todos eles e orou. 37 Todos choraram muito e, abraçando-o, o beijavam. 38 O que mais os entristeceu foi a declaração de que nunca mais veriam a sua face. Então o acompanharam até o navio.
1 Depois de nos separarmos deles, embarcamos e navegamos diretamente para Cós. No dia seguinte fomos para Rodes e dali até Pátara. 2 Encontrando um navio que ia fazer a travessia para a Fenícia, embarcamos nele e partimos. 3 Depois de avistarmos Chipre e seguirmos rumo sul, navegamos para a Síria. Desembarcamos em Tiro, onde o nosso navio deveria deixar sua carga. 4 Encontrando os discípulos dali, ficamos com eles sete dias. Eles, pelo Espírito, recomendavam a Paulo que não fosse a Jerusalém. 5 Mas, quando terminou o nosso tempo ali, partimos e continuamos nossa viagem. Todos os discípulos, com suas mulheres e filhos, nos acompanharam até fora da cidade e ali na praia nos ajoelhamos e oramos. 6 Depois de nos despedirmos, embarcamos, e eles voltaram para casa. 7 Demos prosseguimento à nossa viagem partindo de Tiro e aportamos em Ptolemaida, onde saudamos os irmãos e passamos um dia com eles. 8 Partindo no dia seguinte, chegamos a Cesareia e ficamos na casa de Filipe, o evangelista, um dos sete. 9 Ele tinha quatro filhas virgens, que profetizavam. 10 Depois de passarmos ali vários dias, desceu da Judeia um profeta chamado Ágabo. 11 Vindo ao nosso encontro, tomou o cinto de Paulo e, amarrando as suas próprias mãos e pés, disse: “Assim diz o Espírito Santo: ‘Desta maneira os judeus amarrarão o dono deste cinto em Jerusalém e o entregarão aos gentios’.” 12 Quando ouvimos isso, nós e o povo dali rogamos a Paulo que não subisse para Jerusalém. 13 Então Paulo respondeu: “Por que vocês estão chorando e partindo o meu coração? Estou pronto não apenas para ser amarrado, mas também para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus”. 14 Como não pudemos dissuadi-lo, desistimos e dissemos: “Seja feita a vontade do Senhor”. 15 Depois disso, preparamo-nos e subimos para Jerusalém. 16 Alguns dos discípulos de Cesareia nos acompanharam e nos levaram à casa de Mnasom, onde devíamos ficar. Ele era natural de Chipre e um dos primeiros discípulos. 17 Quando chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria. 18 No dia seguinte Paulo foi conosco encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros estavam presentes. 19 Paulo os saudou e relatou minuciosamente o que Deus havia feito entre os gentios por meio do seu ministério. 20 Ouvindo isso, eles louvaram a Deus e disseram a Paulo: “Veja, irmão, quantos milhares de judeus creram, e todos eles são zelosos da lei. 21 Eles foram informados de que você ensina todos os judeus que vivem entre os gentios a se afastarem de Moisés, dizendo-lhes que não circuncidem seus filhos nem vivam de acordo com os nossos costumes. 22 Que faremos? Certamente eles saberão que você chegou; 23 portanto, faça o que dizemos. Estão conosco quatro homens que fizeram um voto. 24 Participe com esses homens dos rituais de purificação e pague as despesas deles, para que rapem a cabeça. Assim, todos saberão que não é verdade o que falam de você, mas que você continua vivendo em obediência à lei. 25 Quanto aos gentios convertidos, já lhes escrevemos a nossa decisão de que eles devem abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual”. 26 No dia seguinte Paulo tomou aqueles homens e purificou-se com eles. Depois foi ao templo para declarar o prazo do cumprimento dos dias da purificação e da oferta que seria feita individualmente em favor deles. 27 Quando já estavam para terminar os sete dias, alguns judeus da província da Ásia, vendo Paulo no templo, agitaram toda a multidão e o agarraram, 28 gritando: “Israelitas, ajudem-nos! Este é o homem que ensina a todos em toda parte contra o nosso povo, contra a nossa lei e contra este lugar. Além disso, ele fez entrar gregos no templo e profanou este santo lugar”. 29 Anteriormente eles haviam visto o efésio Trófimo na cidade com Paulo e julgaram que Paulo o tinha introduzido no templo. 30 Toda a cidade ficou alvoroçada, e juntou-se uma multidão. Agarrando Paulo, arrastaram-no para fora do templo, e imediatamente as portas foram fechadas. 31 Tentando eles matá-lo, chegaram notícias ao comandante das tropas romanas de que toda a cidade de Jerusalém estava em tumulto. 32 Ele reuniu imediatamente alguns oficiais e soldados e com eles correu para o meio da multidão. Quando viram o comandante e os seus soldados, pararam de espancar Paulo. 33 O comandante chegou, prendeu-o e ordenou que ele fosse amarrado com duas correntes. Então perguntou quem era ele e o que tinha feito. 34 Alguns da multidão gritavam uma coisa, outros gritavam outra; não conseguindo saber ao certo o que havia acontecido, por causa do tumulto, o comandante ordenou que Paulo fosse levado para a fortaleza. 35 Quando chegou às escadas, a violência do povo era tão grande que ele precisou ser carregado pelos soldados. 36 A multidão que o seguia continuava gritando: “Acaba com ele!” 37 Quando os soldados estavam para introduzir Paulo na fortaleza, ele perguntou ao comandante: “Posso dizer-te algo?”“Você fala grego?”, perguntou ele. 38 “Não é você o egípcio que iniciou uma revolta e há algum tempo levou quatro mil assassinos para o deserto?” 39 Paulo respondeu: “Sou judeu, cidadão de Tarso, cidade importante da Cilícia. Permite-me falar ao povo”. 40 Tendo recebido permissão do comandante, Paulo levantou-se na escadaria e fez sinal à multidão. Quando todos fizeram silêncio, dirigiu-se a eles em aramaico:
1 “Irmãos e pais, ouçam agora a minha defesa”. 2 Quando ouviram que lhes falava em aramaico, ficaram em absoluto silêncio.Então Paulo disse: 3 “Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade. Fui instruído rigorosamente por Gamaliel na lei de nossos antepassados, sendo tão zeloso por Deus quanto qualquer de vocês hoje. 4 Persegui os seguidores deste Caminho até a morte, prendendo tanto homens como mulheres e lançando-os na prisão, 5 como o podem testemunhar o sumo sacerdote e todo o Sinédrio; deles cheguei a obter cartas para seus irmãos em Damasco e fui até lá, a fim de trazer essas pessoas a Jerusalém como prisioneiras, para serem punidas. 6 “Por volta do meio-dia, eu me aproximava de Damasco, quando de repente uma forte luz vinda do céu brilhou ao meu redor. 7 Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, por que você está me perseguindo?’ 8 Então perguntei: Quem és tu, Senhor? E ele respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você persegue’. 9 Os que me acompanhavam viram a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo. 10 “Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor? Disse o Senhor: ‘Levante-se, entre em Damasco, onde lhe será dito o que você deve fazer’. 11 Os que estavam comigo me levaram pela mão até Damasco, porque o resplendor da luz me deixara cego. 12 “Um homem chamado Ananias, fiel seguidor da lei e muito respeitado por todos os judeus que ali viviam, 13 veio ver-me e, pondo-se junto a mim, disse: ‘Irmão Saulo, recupere a visão’. Naquele mesmo instante pude vê-lo. 14 “Então ele disse: ‘O Deus dos nossos antepassados o escolheu para conhecer a sua vontade, ver o Justo e ouvir as palavras de sua boca. 15 Você será testemunha dele a todos os homens, daquilo que viu e ouviu. 16 E, agora, que está esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele’. 17 “Quando voltei a Jerusalém, estando eu a orar no templo, caí em êxtase e 18 vi o Senhor, que me dizia: ‘Depressa! Saia de Jerusalém imediatamente, pois não aceitarão seu testemunho a meu respeito’. 19 “Eu respondi: Senhor, estes homens sabem que eu ia de uma sinagoga a outra, a fim de prender e açoitar os que creem em ti. 20 E, quando foi derramado o sangue de tua testemunha Estêvão, eu estava lá, dando minha aprovação e cuidando das roupas dos que o matavam. 21 “Então o Senhor me disse: ‘Vá, eu o enviarei para longe, aos gentios’.” 22 A multidão ouvia Paulo até que ele disse isso. Então todos levantaram a voz e gritaram: “Tira esse homem da face da terra! Ele não merece viver!” 23 Estando eles gritando, tirando suas capas e lançando poeira para o ar, 24 o comandante ordenou que Paulo fosse levado à fortaleza e fosse açoitado e interrogado, para saber por que o povo gritava daquela forma contra ele. 25 Enquanto o amarravam a fim de açoitá-lo, Paulo disse ao centurião que ali estava: “Vocês têm o direito de açoitar um cidadão romano sem que ele tenha sido condenado?” 26 Ao ouvir isso, o centurião foi prevenir o comandante: “Que vais fazer? Este homem é cidadão romano”. 27 O comandante dirigiu-se a Paulo e perguntou: “Diga-me, você é cidadão romano?”Ele respondeu: “Sim, sou”. 28 Então o comandante disse: “Eu precisei pagar um elevado preço por minha cidadania”. Respondeu Paulo: “Eu a tenho por direito de nascimento”. 29 Os que iam interrogá-lo retiraram-se imediatamente. O próprio comandante ficou alarmado, ao saber que havia prendido um cidadão romano. 30 No dia seguinte, visto que o comandante queria descobrir exatamente por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, libertou-o e ordenou que se reunissem os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio. Então, trazendo Paulo, apresentou-o a eles.
1 Disse ainda o SENHOR a Moisés: 2 “Diga o seguinte a toda comunidade de Israel: Sejam santos porque eu, o SENHOR, o Deus de vocês, sou santo. 3 “Respeite cada um de vocês a sua mãe e o seu pai e guarde os meus sábados. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês. 4 “Não se voltem para os ídolos nem façam para vocês deuses de metal. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês. 5 “Quando vocês oferecerem um sacrifício de comunhão ao SENHOR, ofereçam-no de modo que seja aceito em favor de vocês. 6 Terá que ser comido no dia em que o oferecerem, ou no dia seguinte; o que sobrar até o terceiro dia será queimado. 7 Se alguma coisa for comida no terceiro dia, estará estragada e não será aceita. 8 Quem a comer sofrerá as consequências da sua iniquidade, porque profanou o que é santo ao SENHOR; será eliminado do meio do seu povo. 9 “Quando fizerem a colheita da sua terra, não colham até as extremidades da sua lavoura nem ajuntem as espigas caídas de sua colheita. 10 Não passem duas vezes pela sua vinha nem apanhem as uvas que tiverem caído. Deixem-nas para o necessitado e para o estrangeiro. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês. 11 “Não furtem.“Não mintam.“Não enganem uns aos outros. 12 “Não jurem falsamente pelo meu nome, profanando assim o nome do seu Deus. Eu sou o SENHOR. 13 “Não oprimam nem roubem o seu próximo.“Não retenham até a manhã do dia seguinte o pagamento de um diarista. 14 “Não amaldiçoem o surdo nem ponham pedra de tropeço à frente do cego, mas temam o seu Deus. Eu sou o SENHOR. 15 “Não cometam injustiça num julgamento; não favoreçam os pobres nem procurem agradar os grandes, mas julguem o seu próximo com justiça. 16 “Não espalhem calúnias no meio do seu povo.“Não se levantem contra a vida do seu próximo. Eu sou o SENHOR. 17 “Não guardem ódio contra o seu irmão no coração; antes repreendam com franqueza o seu próximo para que, por causa dele, não so-fram as consequências de um pecado. 18 “Não procurem vingança nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o SENHOR. 19 “Obedeçam às minhas leis.“Não cruzem diferentes espécies de animais.“Não plantem duas espécies de sementes na sua lavoura.“Não usem roupas feitas com dois tipos de tecido. 20 “Se um homem deitar-se com uma escrava prometida a outro homem, mas que não tenha sido resgatada nem tenha recebido sua liberdade, aplique-se a devida punição. Contudo não serão mortos, porquanto ela não havia sido libertada. 21 O homem, porém, trará ao SENHOR, à entrada da Tenda do Encontro, um carneiro como oferta pela culpa. 22 Com o carneiro da oferta pela culpa, o sacerdote fará propiciação pelo ofertante perante o SENHOR, pelo pecado que cometeu; assim o pecado que ele cometeu será perdoado. 23 “Quando vocês entrarem na terra e plantarem qualquer tipo de árvore frutífera, considerem proibidas as suas frutas. Durante três anos vocês as considerarão proibidas; não poderão comê-las. 24 No quarto ano todas as suas frutas serão santas; será uma oferta de louvor ao SENHOR. 25 No quinto ano, porém, vocês poderão comer as suas frutas. Assim a sua colheita aumentará. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês. 26 “Não comam nada com sangue.“Não pratiquem adivinhação nem feitiçaria. 27 “Não cortem o cabelo dos lados da cabeça nem aparem as pontas da barba. 28 “Não façam cortes no corpo por causa dos mortos nem tatuagens em vocês mesmos. Eu sou o SENHOR. 29 “Ninguém desonre a sua filha tornando-a uma prostituta; se não, a terra se entregará à prostituição e se encherá de perversidade. 30 “Guardem os meus sábados e reverenciem o meu santuário. Eu sou o SENHOR. 31 “Não recorram aos médiuns nem busquem a quem consulta espíritos, pois vocês serão contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês. 32 “Levantem-se na presença dos idosos, honrem os anciãos, temam o seu Deus. Eu sou o SENHOR. 33 “Quando um estrangeiro viver na terra de vocês, não o maltratem. 34 O estrangeiro residente que viver com vocês deverá ser tratado como o natural da terra. Amem-no como a si mesmos, pois vocês foram estrangeiros no Egito. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês. 35 “Não usem medidas desonestas quando medirem comprimento, peso ou quantidade. 36 Usem balanças de pesos honestos, tanto para cereais quanto para líquidos. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês, que os tirei da terra do Egito. 37 “Obedeçam a todos os meus decretos e a todas as minhas leis e pratiquem-nos. Eu sou o SENHOR”.
1 Disse o SENHOR a Moisés: 2 “Diga aos israelitas: Qualquer israelita ou estrangeiro residente em Israel que entregar um dos seus filhos a Moloque, terá que ser executado. O povo da terra o apedrejará. 3 Voltarei o meu rosto contra ele e o eliminarei do meio do seu povo; pois deu os seus filhos a Moloque, contaminando assim o meu santuário e profanando o meu santo nome. 4 Se o povo deliberadamente fechar os olhos quando alguém entregar um dos seus filhos a Moloque e deixar de executar o agressor, 5 voltarei o meu rosto contra aquele homem e contra o seu clã e eliminarei do meio do seu povo tanto ele quanto todos os que o seguem, prostituindo-se com Moloque. 6 “Voltarei o meu rosto contra quem consulta espíritos e contra quem procura médiuns para segui-los, prostituindo-se com eles. Eu o eliminarei do meio do seu povo. 7 “Consagrem-se, porém, e sejam santos, porque eu sou o SENHOR, o Deus de vocês. 8 Obedeçam aos meus decretos e pratiquem-nos. Eu sou o SENHOR que os santifica. 9 “Se alguém amaldiçoar seu pai ou sua mãe, terá que ser executado. Por ter amaldiçoado o seu pai ou a sua mãe, merece a morte. 10 “Se um homem cometer adultério com a mulher de outro homem, com a mulher do seu próximo, tanto o adúltero quanto a adúltera terão que ser executados. 11 “Se um homem se deitar com a mulher do seu pai, desonrou seu pai. Tanto o homem quanto a mulher terão que ser executados, pois merecem a morte. 12 “Se um homem se deitar com a sua nora, ambos terão que ser executados. O que fizeram é depravação; merecem a morte. 13 “Se um homem se deitar com outro homem como quem se deita com uma mulher, ambos praticaram um ato repugnante. Terão que ser executados, pois merecem a morte. 14 “Se um homem tomar uma mulher e a mãe dela, comete perversidade. Tanto ele quanto elas serão queimados com fogo, para que não haja perversidade entre vocês. 15 “Se um homem tiver relações sexuais com um animal, terá que ser executado, e vocês matarão também o animal. 16 “Se uma mulher se aproximar de algum animal para ajuntar-se com ele, vocês matarão a mulher e o animal. Ambos terão que ser executados, pois merecem a morte. 17 “Se um homem tomar por mulher sua irmã, filha de seu pai ou de sua mãe, e se envolver sexualmente com ela, pratica um ato vergonhoso. Serão eliminados à vista de todo o povo. Esse homem desonrou sua irmã e sofrerá as consequências da sua iniquidade. 18 “Se um homem se deitar com uma mulher durante a menstruação e com ela se envolver sexualmente, ambos serão eliminados do meio do seu povo, pois expuseram o sangramento dela. 19 “Não se envolva sexualmente com a irmã de sua mãe nem com a irmã de seu pai; pois quem se envolver sexualmente com uma parenta próxima sofrerá as consequências da sua iniquidade. 20 “Se um homem se deitar com a mulher do seu tio, desonrou seu tio. Eles sofrerão as consequências do seu pecado; morrerão sem filhos. 21 “Se um homem tomar por mulher a mulher do seu irmão, comete impureza; desonrou seu irmão. Ficarão sem filhos. 22 “Obedeçam a todos os meus decretos e leis e pratiquem-nos, para que a terra para onde os estou levando para nela habitar não os vomite. 23 Não sigam os costumes dos povos que vou expulsar de diante de vocês. Por terem feito todas essas coisas, causam-me repugnância. 24 Mas a vocês prometi que herdarão a terra deles; eu a darei a vocês como herança, terra onde há leite e mel com fartura. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês, que os separou dentre os povos. 25 “Portanto, façam separação entre animais puros e impuros e entre aves puras e impuras. Não se contaminem com animal, ou ave, ou com qualquer criatura que se move rente ao chão, os quais separei de vocês por serem eles impuros. 26 Vocês serão santos para mim, porque eu, o SENHOR, sou santo e os separei dentre os povos para serem meus. 27 “Os homens ou mulheres que, entre vocês, forem médiuns ou consultarem os espíritos, terão que ser executados. Serão apedrejados, pois merecem a morte”.
1 Disse ainda o SENHOR a Moisés: “Diga o seguinte aos sacerdotes, os filhos de Arão: Um sacerdote não poderá tornar-se impuro por causa de alguém do seu povo que venha a morrer, 2 a não ser por um parente próximo, como mãe ou pai, filho ou filha, irmão 3 ou irmã virgem dependente dele por ainda não ter marido; por causa dela, poderá tornar-se impuro. 4 Não poderá tornar-se impuro e contaminar-se por causa de parentes por casamento. 5 “Os sacerdotes não raparão a cabeça, nem apararão as pontas da barba, nem farão cortes no corpo. 6 Serão santos ao seu Deus e não profanarão o nome do seu Deus. Pelo fato de apresentarem ao SENHOR as ofertas preparadas no fogo, ofertas de alimento do seu Deus, serão santos. 7 “Não poderão tomar por mulher uma prostituta, uma moça que tenha perdido a virgindade, ou uma mulher divorciada do seu marido, porque o sacerdote é santo ao seu Deus. 8 Considerem-no santo, porque ele oferece o alimento do seu Deus. Considerem-no santo, porque eu, o SENHOR, que os santifico, sou santo. 9 “Se a filha de um sacerdote se corromper, tornando-se prostituta, desonra seu pai; deverá morrer queimada. 10 “O sumo sacerdote, aquele entre seus irmãos sobre cuja cabeça tiver sido derramado o óleo da unção, e que tiver sido consagrado para usar as vestes sacerdotais, não andará descabelado nem rasgará as roupas em sinal de luto. 11 Não entrará onde houver um cadáver. Não se tornará impuro, nem mesmo por causa do seu pai ou da sua mãe; 12 e não deixará o santuário do seu Deus nem o profanará, porquanto foi consagrado pelo óleo da unção do seu Deus. Eu sou o SENHOR. 13 “A mulher que ele tomar terá que ser virgem. 14 Não poderá ser viúva, nem divorciada, nem moça que perdeu a virgindade, nem prostituta, mas terá que ser uma virgem do seu próprio povo, 15 assim ele não profanará a sua descendência em meio ao seu povo. Eu sou o SENHOR, que o santifico”. 16 Disse ainda o SENHOR a Moisés: 17 “Diga a Arão: Pelas suas gerações, nenhum dos seus descendentes que tenha algum defeito poderá aproximar-se para trazer ao seu Deus ofertas de alimento. 18 Nenhum homem que tenha algum defeito poderá aproximar-se: ninguém que seja cego ou aleijado, que tenha o rosto defeituoso ou o corpo deformado; 19 ninguém que tenha o pé ou a mão defeituosos, 20 ou que seja corcunda ou anão, ou que tenha qualquer defeito na vista, ou que esteja com feridas purulentas ou com fluxo, ou que tenha testículos defeituosos. 21 Nenhum descendente do sacerdote Arão que tenha qualquer defeito poderá aproximar-se para apresentar ao SENHOR ofertas preparadas no fogo. Tem defeito; não poderá aproximar-se para trazê-las ao seu Deus. 22 Poderá comer o alimento santíssimo de seu Deus e também o alimento santo; 23 contudo, por causa do seu defeito, não se aproximará do véu nem do altar, para que não profane o meu santuário. Eu sou o SENHOR, que os santifico”. 24 Foi isso que Moisés falou a Arão e a seus filhos e a todos os israelitas.