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“Informamos o rei que os judeus que chegaram a nós da tua parte vieram a Jerusalém e estão reconstruindo aquela cidade rebelde e má. Estão fazendo reparos nos muros e consertando os alicerces.
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“Além disso, é preciso que o rei saiba que, se essa cidade for reconstruída e os seus muros reparados, não mais se pagarão impostos, tributos ou taxas, e as rendas do rei sofrerão prejuízo.
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Agora, visto que estamos a serviço do palácio e não nos é conveniente ver a desonra do rei, nós enviamos esta mensagem ao rei,
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a fim de que se faça uma pesquisa nos arquivos de seus antecessores. Nesses arquivos o rei descobrirá e saberá que essa cidade é uma cidade rebelde, problemática para reis e províncias, um lugar de revoltas desde épocas antigas, motivo pelo qual foi destruída.
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Informamos ao rei que, se essa cidade for reconstruída e seus muros reparados, nada sobrará a oeste do Eufrates”.
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O rei enviou-lhes a seguinte resposta:“Ao comandante Reum, ao secretário Sinsai e aos seus demais companheiros que vivem em Samaria e em outras partes, a oeste do Eufrates:Saudações de paz!
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“A carta que vocês nos enviaram foi traduzida e lida na minha presença.
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Sob minhas ordens fez-se uma pesquisa e descobriu-se que essa cidade tem uma longa história de rebeldia contra os reis e que tem sido um lugar de rebeliões e revoltas.
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Jerusalém teve reis poderosos que governaram toda a região a oeste do Eufrates, aos quais se pagavam impostos, tributos e taxas.
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Ordene agora a esses homens que parem a obra, para que essa cidade não seja reconstruída enquanto eu não mandar.
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Tenham cuidado, não sejam negligentes neste assunto, para que os interesses reais não sofram prejuízo”.
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Lida a cópia da carta do rei Artaxerxes para Reum, para o secretário Sinsai e para os seus companheiros, eles foram depressa a Jerusalém e forçaram os judeus a parar a obra.
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Assim a obra do templo de Deus em Jerusalém foi interrompida e ficou parada até o segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia.