1 Depois dessas coisas, durante o reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia, vivia um homem chamado Esdras. Era filho de Seraías, filho de Azarias, filho de Hilquias, 2 filho de Salum, filho de Zadoque, filho de Aitube, 3 filho de Amarias, filho de Azarias, filho de Meraiote, 4 filho de Zeraías, filho de Uzi, filho de Buqui, 5 filho de Abisua, filho de Fineias, filho de Eleazar, filho do sumo sacerdote Arão. 6 Este Esdras veio da Babilônia. Era um escriba que conhecia muito a Lei de Moisés dada pelo SENHOR, o Deus de Israel. O rei lhe concedera tudo o que ele tinha pedido, pois a mão do SENHOR, o seu Deus, estava sobre ele. 7 Alguns dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas, cantores, porteiros e servidores do templo, também foram para Jerusalém no sétimo ano do reinado de Artaxerxes. 8 Esdras chegou a Jerusalém no quinto mês do sétimo ano desse reinado. 9 No primeiro dia do primeiro mês ele saiu da Babilônia e chegou a Jerusalém no primeiro dia do quinto mês, porque a boa mão de seu Deus estava sobre ele. 10 Pois Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do SENHOR e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas. 11 Esta é uma cópia da carta que o rei Artaxerxes entregou ao sacerdote e escriba Esdras, conhecedor dos mandamentos e decretos do SENHOR para Israel: 12 “Artaxerxes, rei dos reis,Ao sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus dos céus:Paz e prosperidade! 13 “Estou decretando que qualquer israelita em meu reino, inclusive entre os sacerdotes e levitas, que desejar ir a Jerusalém com você, poderá fazê-lo. 14 Você está sendo enviado pelo rei e por seus sete conselheiros para fazer uma investigação em Judá e em Jerusalém com respeito à Lei do seu Deus, que está nas suas mãos. 15 Além disso, você levará a prata e o ouro que o rei e seus conselheiros voluntariamente ofereceram ao Deus de Israel, cuja habitação está em Jerusalém, 16 além de toda a prata e todo o ouro que você receber da província da Babilônia, como também as ofertas voluntárias do povo e dos sacerdotes para o templo do Deus deles em Jerusalém. 17 Com esse dinheiro compre novilhos, carneiros, cordeiros e o que for necessário para as suas ofertas de cereal e de bebida, e sacrifique-os no altar do templo do seu Deus em Jerusalém. 18 “Você e seus irmãos poderão fazer o que acharem melhor com o restante da prata e do ouro, de acordo com a vontade do seu Deus. 19 Entregue ao Deus de Jerusalém todos os utensílios que foram confiados a você para o culto no templo de seu Deus. 20 E todas as demais despesas necessárias com relação ao templo de seu Deus serão pagas pelo tesouro real. 21 “Agora eu, o rei Artaxerxes, ordeno a todos os tesoureiros do território situado a oeste do Eufrates que forneçam tudo o que lhes solicitar o sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus dos céus, 22 até três toneladas e meia de prata, cem tonéis de trigo, dez barris de vinho, dez barris de azeite de oliva e sal à vontade. 23 Tudo o que o Deus dos céus tenha prescrito, que se faça com presteza para o templo do Deus dos céus, para que a sua ira não venha contra o império do rei e dos seus descendentes. 24 Saibam também que vocês não têm autoridade para exigir impostos, tributos ou taxas de nenhum sacerdote, levita, cantor, porteiro, servidor do templo e de nenhum dos que trabalham nesse templo de Deus. 25 “E você, Esdras, com a sabedoria que o seu Deus deu a você, nomeie magistrados e juízes para ministrarem a justiça a todo o povo do território situado a oeste do Eufrates, a todos os que conhecem as leis do seu Deus. E aos que não as conhecem você deverá ensiná-las. 26 Aquele que não obedecer à lei do Deus de vocês e à lei do rei seja punido com a morte, ou com o exílio, ou com o confisco de bens, ou com a prisão”. 27 Bendito seja o SENHOR, o Deus de nossos antepassados, que pôs no coração do rei o propósito de honrar desta maneira o templo do SENHOR em Jerusalém, 28 e que, por sua bondade, favoreceu-me perante o rei, seus conselheiros e todos os seus altos oficiais. Como a mão do SENHOR, o meu Deus, esteve sobre mim, tomei coragem e reuni alguns líderes de Israel para me acompanharem.
1 Estes são os chefes das famílias e dos que com eles foram registrados, os quais saíram comigo da Babilônia durante o reinado do rei Artaxerxes: 2 dos descendentes de Fineias, Gérson;dos descendentes de Itamar, Daniel;dos descendentes de Davi, Hatus; 3 dos descendentes de Secanias,dos descendentes de Parós, Zacarias, sendo registrados com ele 150 homens; 4 dos descendentes de Paate-Moabe, Elioenai, filho de Zeraías, e com ele 200 homens; 5 dos descendentes de Zatu, Secanias, filho de Jaaziel, e com ele 300 homens; 6 dos descendentes de Adim, Ebede, filho de Jônatas, e com ele 50 homens; 7 dos descendentes de Elão, Jesaías, filho de Atalias, e com ele 70 homens; 8 dos descendentes de Sefatias, Zebadias, filho de Micael, e com ele 80 homens; 9 dos descendentes de Joabe, Obadias, filho de Jeiel, e com ele 218 homens; 10 dos descendentes de Bani, Selomite, filho de Josifias, e com ele 160 homens; 11 dos descendentes de Bebai, Zacarias, filho de Bebai, e com ele 28 homens; 12 dos descendentes de Azgade, Joanã, filho de Hacatã, e com ele 110 homens; 13 dos descendentes de Adonicão, os últimos que chegaram, Elifelete, Jeiel e Semaías, e com eles 60 homens; 14 dos descendentes de Bigvai, Utai e Zabude, e com eles 70 homens. 15 Eu os reuni junto ao canal que corre para Aava e acampamos ali por três dias. Quando passei em revista o povo e os sacerdotes, não encontrei nenhum levita. 16 Por isso convoquei Eliézer, Ariel, Semaías, Elnatã, Jaribe, Elnatã, Natã, Zacarias e Mesulão, que eram líderes, e Joiaribe e Natã, que eram homens sábios, 17 e os enviei a Ido, o líder de Casifia. Eu lhes falei o que deveriam dizer a Ido e a seus parentes, os servidores do templo, em Casifia, para que nos trouxessem servidores para o templo de nosso Deus. 18 Como a bondosa mão de Deus estava sobre nós, eles nos trouxeram Serebias, homem capaz, dentre os descendentes de Mali, filho de Levi, neto de Israel, e os filhos e irmãos de Serebias, dezoito homens; 19 e também Hasabias, acompanhado de Jesaías, dentre os descendentes de Merari, e seus irmãos e filhos, vinte homens. 20 Trouxeram ainda duzentos e vinte dos servidores do templo, um grupo que Davi e os seus oficiais tinham formado para ajudar os levitas. Todos eles tinham seus nomes registrados. 21 Ali, junto ao canal de Aava, proclamei jejum para que nos humilhássemos diante do nosso Deus e lhe pedíssemos uma viagem segura para nós e nossos filhos, com todos os nossos bens. 22 Tive vergonha de pedir soldados e cavaleiros ao rei para nos protegerem dos inimigos na estrada, pois lhe tínhamos dito: “A mão bondosa de nosso Deus está sobre todos os que o buscam, mas o seu poder e a sua ira são contra todos os que o abandonam”. 23 Por isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu. 24 Depois separei doze dos principais sacerdotes, a saber, Serebias, Hasabias e dez dos seus irmãos, 25 e pesei diante deles a oferta de prata e de ouro e os utensílios que o rei, seus conselheiros, seus oficiais e todo o Israel ali presente tinham doado para a casa de nosso Deus. 26 Pesei e entreguei-lhes vinte e dois mil e setecentos e cinquenta quilos, de prata, três toneladas e meia de utensílios de prata, três toneladas e meia de ouro, 27 vinte tigelas de ouro pesando oito quilos e meio e dois utensílios finos de bronze polido, tão valiosos como se fossem de ouro. 28 E eu lhes disse: Tanto vocês como estes utensílios estão consagrados ao SENHOR. A prata e o ouro são uma oferta voluntária ao SENHOR, o Deus dos seus antepassados. 29 Peço que os guardem bem até que os pesem nas salas do templo do SENHOR em Jerusalém diante dos sacerdotes principais, dos levitas e dos chefes das famílias de Israel. 30 Então os sacerdotes e os levitas receberam a prata, o ouro e os utensílios sagrados, depois de pesados, para levá-los a Jerusalém, ao templo do nosso Deus. 31 No décimo segundo dia do primeiro mês nós partimos do canal de Aava e fomos para Jerusalém. A mão do nosso Deus esteve sobre nós, e ele nos protegeu do ataque de inimigos e assaltantes pelo caminho. 32 Assim chegamos a Jerusalém, e ficamos descansando três dias. 33 No quarto dia, no templo do nosso Deus, pesamos a prata, o ouro e os utensílios sagrados, e os demos a Meremote, filho do sacerdote Urias. Estavam com ele Eleazar, filho de Fineias, e os levitas Jozabade, filho de Jesua, e Noadias, filho de Binui. 34 Tudo foi contado e pesado, e o peso total foi registrado naquela mesma hora. 35 Então os exilados que tinham voltado do cativeiro sacrificaram holocaustos ao Deus de Israel: doze touros em favor de todo o Israel, noventa e seis carneiros, setenta e sete cordeiros e, como oferta pelo pecado, doze bodes—tudo oferecido como holocausto ao SENHOR. 36 Eles também entregaram as ordens do rei aos sátrapas e aos governadores do território a oeste do Eufrates, e ajudaram o povo na obra do templo de Deus.
1 Depois que foram feitas essas coisas, os líderes vieram dizer-me: “O povo de Israel, inclusive os sacerdotes e os levitas, não se mantiveram separados dos povos vizinhos e de suas práticas repugnantes, como as dos cananeus, dos hititas, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus. 2 Eles e seus filhos se casaram com mulheres daqueles povos e com eles misturaram a descendência santa. E os líderes e os oficiais estão à frente nessa atitude infiel!” 3 Quando ouvi isso, rasguei a minha túnica e o meu manto, arranquei os cabelos da cabeça e da barba e me sentei estarrecido! 4 Então todos os que tremiam diante das palavras do Deus de Israel reuniram-se ao meu redor por causa da infidelidade dos exilados. E eu fiquei sentado ali, estarrecido, até o sacrifício da tarde. 5 Então, na hora do sacrifício da tarde, eu saí do meu abatimento, com a túnica e o manto rasgados, e caí de joelhos com as mãos estendidas para o SENHOR, o meu Deus, 6 e orei:Meu Deus, estou por demais envergonhado e humilhado para levantar o rosto diante de ti, meu Deus, porque os nossos pecados cobrem a nossa cabeça e a nossa culpa sobe até os céus. 7 Desde os dias dos nossos antepassados até agora, a nossa culpa tem sido grande. Por causa dos nossos pecados, nós, os nossos reis e os nossos sacerdotes temos sido entregues à espada e ao cativeiro, ao despojo e à humilhação nas mãos de reis estrangeiros, como acontece hoje. 8 Mas agora, por um breve momento, o SENHOR, o nosso Deus, foi misericordioso, deixando-nos um remanescente e dando-nos um lugar seguro em seu santuário, e dessa maneira o nosso Deus ilumina os nossos olhos e nos dá um pequeno alívio em nossa escravidão. 9 Somos escravos, mas o nosso Deus não nos abandonou na escravidão. Ele tem sido bondoso para conosco diante dos reis da Pérsia: ele nos deu vida nova para reconstruir o templo do nosso Deus e levantar suas ruínas, e nos deu um muro de proteção em Judá e em Jerusalém. 10 E agora, ó nosso Deus, o que podemos dizer depois disso? Pois nós abandonamos os mandamentos que 11 nos deste por meio dos teus servos, os profetas, quando disseste: “A terra que vocês estão conquistando está contaminada pelas práticas repugnantes dos seus povos. Com essas práticas eles encheram de impureza toda essa terra. 12 Por isso, não deem as suas filhas em casamento aos filhos deles, nem aceitem as filhas deles para os filhos de vocês. Nunca procurem o bem-estar e a prosperidade desses povos, para que vocês sejam fortes e desfrutem os bons produtos da terra, e a deixem para os seus filhos como herança eterna”. 13 Depois de tudo o que nos aconteceu por causa de nossas más obras e por causa de nossa grande culpa, apesar de nos teres punido menos do que os nossos pecados mereciam, ó Deus, e ainda nos teres dado um remanescente como este, 14 como podemos voltar a quebrar os teus mandamentos e a realizar casamentos mistos com esses povos de práticas repugnantes? Como não ficarias irado conosco, não nos destruirias, e não nos deixarias sem remanescente ou sobrevivente algum? 15 Ó SENHOR, Deus de Israel, tu és justo! E até hoje nos deixaste sobreviver como um remanescente. Aqui estamos diante de ti com a nossa culpa, embora saibamos que por causa dela nenhum de nós pode permanecer na tua presença.
1 Enquanto Esdras estava orando e confessando, chorando prostrado diante do templo de Deus, uma grande multidão de israelitas, homens, mulheres e crianças, reuniram-se em volta dele. Eles também choravam amargamente. 2 Então Secanias, filho de Jeiel, um dos descendentes de Elão, disse a Esdras: “Fomos infiéis ao nosso Deus quando nos casamos com mulheres estrangeiras procedentes dos povos vizinhos. Mas, apesar disso, ainda há esperança para Israel. 3 Façamos agora um acordo diante do nosso Deus e mandemos de volta todas essas mulheres e seus filhos, segundo o conselho do meu senhor e daqueles que tremem diante dos mandamentos de nosso Deus. Que isso seja feito em conformidade com a Lei. 4 Levante-se! Esta questão está em suas mãos, mas nós o apoiaremos. Tenha coragem e mãos à obra!” 5 Esdras levantou-se e fez os sacerdotes principais, os levitas e todo o Israel jurarem que fariam o que fora sugerido. E eles juraram. 6 Então Esdras retirou-se de diante do templo de Deus e foi para o quarto de Joanã, filho de Eliasibe. Enquanto esteve ali, não comeu nem bebeu nada, lamentando a infidelidade dos exilados. 7 Fez-se então uma proclamação em todo o Judá e em Jerusalém convocando todos os exilados a se reunirem em Jerusalém. 8 Os líderes e as demais autoridades tinham decidido que aquele que não viesse no prazo de três dias perderia todos os seus bens e seria excluído da comunidade dos exilados. 9 No prazo de três dias, todos os homens de Judá e de Benjamim tinham se reunido em Jerusalém e, no vigésimo dia do nono mês, todo o povo estava sentado na praça que ficava diante do templo de Deus. Todos estavam profundamente abatidos por causa da reunião e também porque chovia muito. 10 Então o sacerdote Esdras levantou-se e lhes disse: “Vocês têm sido infiéis! Vocês se casaram com mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Israel. 11 Agora confessem seu pecado ao SENHOR, o Deus dos seus antepassados, e façam a vontade dele. Separem-se dos povos vizinhos e das suas mulheres estrangeiras”. 12 A comunidade toda respondeu em alta voz: “Você está certo! Devemos fazer o que você diz. 13 Mas há muita gente aqui, e esta é a estação das chuvas; por isso não podemos ficar do lado de fora. Além disso, essa questão não pode ser resolvida em um dia ou dois, pois foram muitos os que assim pecaram. 14 Que os nossos líderes decidam por toda a assembleia. Depois, que cada homem de nossas cidades que se casou com mulher estrangeira venha numa data marcada, acompanhado dos líderes e juízes de cada cidade, para que se afaste de nós o furor da ira de nosso Deus por causa desse pecado”. 15 Somente Jônatas, filho de Asael, e Jaseías, filho de Ticvá, apoiados por Mesulão e o levita Sabetai, discordaram. 16 E assim os exilados fizeram conforme proposto. O sacerdote Esdras escolheu chefes de família, um de cada grupo de famílias, todos eles chamados por nome. E no primeiro dia do décimo mês eles se assentaram para investigar cada caso. 17 No primeiro dia do primeiro mês terminaram de investigar todos os casos de casamento com mulheres estrangeiras. 18 Entre os descendentes dos sacerdotes, estes foram os que se casaram com mulheres estrangeiras:Entre os descendentes de Jesua, filho de Jozadaque, e de seus irmãos: Maaseias, Eliézer, Jaribe e Gedalias. 19 Eles apertaram as mãos em sinal de garantia de que iam despedir suas mulheres, e cada um apresentou um carneiro do rebanho como oferta por sua culpa. 20 Entre os descendentes de Imer:Hanani e Zebadias. 21 Entre os descendentes de Harim:Maaseias, Elias, Semaías, Jeiel e Uzias. 22 Entre os descendentes de Pasur:Elioenai, Maaseias, Ismael, Natanael, Jozabade e Eleasa. 23 Entre os levitas:Jozabade, Simei, Quelaías, também chamado Quelita, Petaías, Judá e Eliézer. 24 Entre os cantores:Eliasibe.Entre os porteiros:Salum, Telém e Uri. 25 E entre os outros israelitas:Entre os descendentes de Parós:Ramias, Jezias, Malquias, Miamim, Eleazar, Malquias e Benaia. 26 Entre os descendentes de Elão:Matanias, Zacarias, Jeiel, Abdi, Jeremote e Elias. 27 Entre os descendentes de Zatu:Elioenai, Eliasibe, Matanias, Jeremote, Zabade e Aziza. 28 Entre os descendentes de Bebai:Joanã, Hananias, Zabai e Atlai. 29 Entre os descendentes de Bani:Mesulão, Maluque, Adaías, Jasube, Seal e Jeremote. 30 Entre os descendentes de Paate-Moabe:Adna, Quelal, Benaia, Maaseias, Matanias, Bezalel, Binui e Manassés. 31 Entre os descendentes de Harim:Eliézer, Issias, Malquias, Semaías, Simeão, 32 Benjamim, Maluque e Semarias. 33 Entre os descendentes de Hasum:Matenai, Matatá, Zabade, Elifelete, Jeremai, Manassés e Simei. 34 Entre os descendentes de Bani:Maadai, Anrão, Uel, 35 Benaia, Bedias, Queluí, 36 Vanias, Meremote, Eliasibe, 37 Matanias, Matenai e Jaasai. 38 Entre os descendentes de Binui:Simei, 39 Selemias, Natã, Adaías, 40 Macnadbai, Sasai, Sarai, 41 Azareel, Selemias, Semarias, 42 Salum, Amarias e José. 43 Entre os descendentes de Nebo:Jeiel, Matitias, Zabade, Zebina, Jadai, Joel e Benaia. 44 Todos esses tinham se casado com mulheres estrangeiras, e alguns deles tiveram filhos dessas mulheres.
1 Palavras de Neemias, filho de Hacalias:No mês de quisleu, no vigésimo ano, enquanto eu estava na cidade de Susã, 2 Hanani, um dos meus irmãos, veio de Judá com alguns outros homens, e eu lhes perguntei acerca dos judeus que restaram, os sobreviventes do cativeiro, e também sobre Jerusalém. 3 E eles me responderam: “Aqueles que sobreviveram ao cativeiro e estão lá na província passam por grande sofrimento e humilhação. O muro de Jerusalém foi derrubado, e suas portas foram destruídas pelo fogo”. 4 Quando ouvi essas coisas, sentei-me e chorei. Passei dias lamentando-me, jejuando e orando ao Deus dos céus. 5 Então eu disse:SENHOR, Deus dos céus, Deus grande e temível, fiel à aliança e misericordioso com os que te amam e obedecem aos teus mandamentos, 6 que os teus ouvidos estejam atentos e os teus olhos estejam abertos para a oração que o teu servo está fazendo diante de ti, dia e noite, em favor de teus servos, o povo de Israel. Confesso os pecados que nós, os israelitas, temos cometido contra ti. Sim, eu e o meu povo temos pecado. 7 Agimos de forma corrupta e vergonhosa contra ti. Não temos obedecido aos mandamentos, aos decretos e às leis que deste ao teu servo Moisés. 8 Lembra-te agora do que disseste a Moisés, teu servo: “Se vocês forem infiéis, eu os espalharei entre as nações, 9 mas, se voltarem para mim, obedecerem aos meus mandamentos e os puserem em prática, mesmo que vocês estejam espalhados pelos lugares mais distantes debaixo do céu, de lá eu os reunirei e os trarei para o lugar que escolhi para estabelecer o meu nome”. 10 Estes são os teus servos, o teu povo. Tu os resgataste com o teu grande poder e com o teu braço forte. 11 Senhor, que os teus ouvidos estejam atentos à oração deste teu servo e à oração dos teus servos que têm prazer em temer o teu nome. Faze com que hoje este teu servo seja bem-sucedido, concedendo-lhe a benevolência deste homem.Nessa época, eu era o copeiro do rei.
1 No mês de nisã do vigésimo ano do rei Artaxerxes, na hora de servir-lhe o vinho, levei-o ao rei. Nunca antes eu tinha estado triste na presença dele; 2 por isso o rei me perguntou: “Por que o seu rosto parece tão triste se você não está doente? Essa tristeza só pode ser do coração!”Com muito medo, 3 eu disse ao rei: Que o rei viva para sempre! Como não estaria triste o meu rosto se a cidade em que estão sepultados os meus pais está em ruínas e as suas portas foram destruídas pelo fogo? 4 O rei me disse: “O que você gostaria de pedir?”Então orei ao Deus dos céus 5 e respondi ao rei: Se for do agrado do rei e se o seu servo puder contar com a sua benevolência, que ele me deixe ir à cidade onde meus pais estão enterrados, em Judá, para que eu possa reconstruí-la. 6 Então o rei, estando presente a rainha, sentada ao seu lado, perguntou-me: “Quanto tempo levará a viagem? Quando você voltará?” Marquei um prazo com o rei, e ele concordou que eu fosse. 7 A seguir, acrescentei: Se for do agrado do rei, eu poderia levar cartas do rei aos governadores do Trans-Eufrates para que me deixem passar até chegar a Judá. 8 E também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, para que ele me forneça madeira para as portas da cidadela que fica junto ao templo, para os muros da cidade e para a residência que irei ocupar. Visto que a bondosa mão de Deus estava sobre mim, o rei atendeu os meus pedidos. 9 Com isso fui aos governadores do Trans-Eufrates e lhes entreguei as cartas do rei. Acompanhou-me uma escolta de oficiais do exército e de cavaleiros que o rei enviou comigo. 10 Sambalate, o horonita, e Tobias, o oficial amonita, ficaram muito irritados quando viram que havia gente interessada no bem dos israelitas. 11 Cheguei a Jerusalém e, depois de três dias de permanência ali, 12 saí de noite com alguns dos meus amigos. Eu não havia contado a ninguém o que o meu Deus havia posto em meu coração que eu fizesse por Jerusalém. Não levava nenhum outro animal além daquele em que eu estava montado. 13 De noite saí pela porta do Vale na direção da fonte do Dragão e da porta do Esterco, examinando o muro de Jerusalém, que havia sido derrubado e suas portas, que haviam sido destruídas pelo fogo. 14 Fui até a porta da Fonte e do tanque do Rei, mas ali não havia espaço para o meu animal passar; 15 por isso subi o vale, ainda de noite, examinando o muro. Finalmente voltei e tornei a entrar pela porta do Vale. 16 Os oficiais não sabiam aonde eu tinha ido ou o que eu estava fazendo, pois até então eu não tinha dito nada aos judeus, aos sacerdotes, aos nobres, aos oficiais e aos outros que iriam realizar a obra. 17 Então eu lhes disse: Vejam a situação terrível em que estamos: Jerusalém está em ruínas, e suas portas foram destruídas pelo fogo. Venham, vamos reconstruir os muros de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante. 18 Também lhes contei como Deus tinha sido bondoso comigo e o que o rei me tinha dito.Eles responderam: “Sim, vamos começar a reconstrução”. E se encheram de coragem para a realização desse bom projeto. 19 Quando, porém, Sambalate, o horonita, Tobias, o oficial amonita, e Gesém, o árabe, souberam disso, zombaram de nós, desprezaram-nos e perguntaram: “O que vocês estão fazendo? Estão se rebelando contra o rei?” 20 Eu lhes respondi: O Deus dos céus fará que sejamos bem-sucedidos. Nós, os seus servos, começaremos a reconstrução, mas, no que lhes diz respeito, vocês não têm parte nem direito legal sobre Jerusalém, e em sua história não há nada de memorável que favoreça vocês!
1 O sumo sacerdote Eliasibe e os seus colegas sacerdotes começaram o seu trabalho e reconstruíram a porta das Ovelhas. Eles a consagraram e colocaram as portas no lugar. Depois construíram o muro até a torre dos Cem, que consagraram, e até a torre de Hananeel. 2 Os homens de Jericó construíram o trecho seguinte, e Zacur, filho de Inri, construiu logo adiante. 3 A porta do Peixe foi reconstruída pelos filhos de Hassenaá. Eles puseram os batentes e colocaram as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar. 4 Meremote, filho de Urias, neto de Hacoz, fez os reparos do trecho seguinte. Ao seu lado Mesulão, filho de Berequias, neto de Mesezabel, fez os reparos, e ao seu lado Zadoque, filho de Baaná, também fez os reparos. 5 O trecho seguinte foi reparado pelos homens de Tecoa, mas os nobres dessa cidade não quiseram se juntar ao serviço, rejeitando a orientação de seus supervisores. 6 A porta Jesana foi consertada por Joiada, filho de Paseia, e por Mesulão, filho de Besodias. Eles puseram os batentes e colocaram as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar. 7 No trecho seguinte os reparos foram feitos por Melatias de Gibeom e Jadom de Meronote, homens de Gibeom e de Mispá, localidades que estavam sob a autoridade do governador da província do Trans-Eufrates. 8 Uziel, filho de Haraías, um dos ourives, fez os reparos do trecho seguinte; e Hananias, um dos perfumistas, fez os reparos ao seu lado. Eles reconstruíram Jerusalém até o muro Largo. 9 Refaías, filho de Hur, governador da metade do distrito de Jerusalém, fez os reparos do trecho seguinte. 10 Ao seu lado, Jedaías, filho de Harumafe, fez os reparos em frente da sua casa, e Hatus, filho de Hasabneias, fez os reparos ao seu lado. 11 Malquias, filho de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe, repararam outro trecho e a torre dos Fornos. 12 Salum, filho de Haloês, governador da outra metade do distrito de Jerusalém, fez os reparos do trecho seguinte com a ajuda de suas filhas. 13 A porta do Vale foi reparada por Hanum e pelos moradores de Zanoa. Eles a reconstruíram e colocaram as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar. Também repararam quatrocentos e cinquenta metros do muro, até a porta do Esterco. 14 A porta do Esterco foi reparada por Malquias, filho de Recabe, governador do distrito de Bete-Haquerém. Ele a reconstruiu e colocou as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar. 15 A porta da Fonte foi reparada por Salum, filho de Col-Hozé, governador do distrito de Mispá. Ele a reconstruiu, cobriu-a e colocou as portas, os ferrolhos e as trancas no lugar. Também fez os reparos do muro do tanque de Siloé, junto ao jardim do Rei, até os degraus que descem da Cidade de Davi. 16 Além dele, Neemias, filho de Azbuque, governador de meio distrito de Bete-Zur, fez os reparos até em frente dos túmulos de Davi, até o açude artificial e a casa dos soldados. 17 Depois dele os reparos foram feitos pelos levitas que estavam sob a responsabilidade de Reum, filho de Bani. Junto a ele Hasabias, governador da metade do distrito de Queila, fez os reparos em seu distrito. 18 Depois dele os reparos foram feitos pelos seus compatriotas que estavam sob a responsabilidade de Binui, filho de Henadade, governador da metade do distrito de Queila. 19 Ao seu lado Ézer, filho de Jesua, governador de Mispá, reconstruiu outro trecho, começando de um ponto que fica em frente da subida para a casa das armas, indo até a esquina do muro. 20 Depois dele Baruque, filho de Zabai, reparou com zelo outro trecho, desde a esquina do muro até a entrada da casa do sumo sacerdote Eliasibe. 21 Em seguida, Meremote, filho de Urias, neto de Hacoz, reparou outro trecho, desde a entrada da casa de Eliasibe até o fim dela. 22 Os demais reparos foram feitos pelos sacerdotes das redondezas. 23 Depois, Benjamim e Hassube fizeram os reparos em frente da sua casa, e ao lado deles Azarias, filho de Maaseias, filho de Ananias, fez os reparos ao lado de sua casa. 24 Depois dele, Binui, filho de Henadade, reparou outro trecho, desde a casa de Azarias até a esquina do muro, 25 e Palal, filho de Uzai, trabalhou em frente da esquina do muro e da torre que sai do palácio superior, perto do pátio da guarda. Junto a ele, Pedaías, filho de Parós, 26 e os servos do templo que viviam na colina de Ofel fizeram os reparos até em frente da porta das Águas, na direção do leste e da torre que ali sobressaía. 27 Depois dele os homens de Tecoa repararam outro trecho, desde a grande torre até o muro de Ofel. 28 Acima da porta dos Cavalos, os sacerdotes fizeram os reparos, cada um em frente da sua própria casa. 29 Depois deles Zadoque, filho de Imer, fez os reparos em frente da sua casa. Ao seu lado Semaías, filho de Secanias, o guarda da porta Oriental, fez os reparos. 30 Depois, Hananias, filho de Selemias, e Hanum, filho de Zalafe, fez os reparos do outro trecho. Ao seu lado, Mesulão, filho de Berequias, fez os reparos em frente da sua moradia. 31 Depois dele, Malquias, um ourives, fez os reparos do muro até a casa dos servos do templo e dos comerciantes, em frente da porta da Inspeção, até o posto de vigia da esquina; 32 e entre a sala acima da esquina e a porta das Ovelhas os ourives e os comerciantes fizeram os reparos.
1 Quando Sambalate soube que estávamos reconstruindo o muro, ficou furioso. Ridicularizou os judeus 2 e, na presença de seus compatriotas e dos poderosos de Samaria, disse: “O que aqueles frágeis judeus estão fazendo? Será que vão restaurar o seu muro? Irão oferecer sacrifícios? Irão terminar a obra num só dia? Será que vão conseguir ressuscitar pedras de construção daqueles montes de entulho e de pedras queimadas?” 3 Tobias, o amonita, que estava ao seu lado, completou: “Pois que construam! Basta que uma raposa suba lá, para que esse muro de pedras desabe!” 4 Ouve-nos, ó Deus, pois estamos sendo desprezados. Faze cair sobre eles a zombaria. E sejam eles levados prisioneiros como despojo para outra terra. 5 Não perdoes os seus pecados nem apagues as suas maldades, pois provocaram a tua ira diante dos construtores. 6 Nesse meio tempo fomos reconstruindo o muro, até que em toda a sua extensão chegamos à metade da sua altura, pois o povo estava totalmente dedicado ao trabalho. 7 Quando, porém, Sambalate, Tobias, os árabes, os amonitas e os homens de Asdode souberam que os reparos nos muros de Jerusalém tinham avançado e que as brechas estavam sendo fechadas, ficaram furiosos. 8 Todos juntos planejaram atacar Jerusalém e causar confusão. 9 Mas nós oramos ao nosso Deus e colocamos guardas de dia e de noite para proteger-nos deles. 10 Enquanto isso, o povo de Judá começou a dizer: “Os trabalhadores já não têm mais forças e ainda há muito entulho. Por nós mesmos não conseguiremos reconstruir o muro”. 11 E os nossos inimigos diziam: “Antes que descubram qualquer coisa ou nos vejam, estaremos bem ali no meio deles; vamos matá-los e acabar com o trabalho deles”. 12 Os judeus que moravam perto deles dez vezes nos preveniram: “Para onde quer que vocês se virarem, saibam que seremos atacados de todos os lados”. 13 Por isso posicionei alguns do povo atrás dos pontos mais baixos do muro, nos lugares abertos, divididos por famílias, armados de espadas, lanças e arcos. 14 Fiz uma rápida inspeção e imediatamente disse aos nobres, aos oficiais e ao restante do povo: Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível e lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas casas. 15 Quando os nossos inimigos descobriram que sabíamos de tudo e que Deus tinha frustrado a sua trama, todos nós voltamos para o muro, cada um para o seu trabalho. 16 Daquele dia em diante, enquanto a metade dos meus homens fazia o trabalho, a outra metade permanecia armada de lanças, escudos, arcos e couraças. Os oficiais davam apoio a todo o povo de Judá 17 que estava construindo o muro. Aqueles que transportavam material faziam o trabalho com uma das mãos e com a outra seguravam uma arma, 18 e cada um dos construtores trazia na cintura uma espada enquanto trabalhava; e comigo ficava um homem pronto para tocar a trombeta. 19 Então eu disse aos nobres, aos oficiais e ao restante do povo: A obra é grande e extensa, e estamos separados, distantes uns dos outros, ao longo do muro. 20 Do lugar de onde ouvirem o som da trombeta, juntem-se a nós ali. Nosso Deus lutará por nós! 21 Dessa maneira prosseguimos o trabalho com metade dos homens empunhando espadas desde o raiar da alvorada até o cair da tarde. 22 Naquela ocasião, eu também disse ao povo: Cada um de vocês e o seu ajudante devem ficar à noite em Jerusalém, para que possam servir de guarda à noite e trabalhar durante o dia. 23 Eu, os meus irmãos, os meus homens de confiança e os guardas que estavam comigo nem tirávamos a roupa, e cada um permanecia de arma na mão.
1 Ora, o povo, homens e mulheres, começou a reclamar muito de seus irmãos judeus. 2 Alguns diziam: “Nós, nossos filhos e nossas filhas somos numerosos; precisamos de trigo para comer e continuar vivos”. 3 Outros diziam: “Tivemos que penhorar nossas terras, nossas vinhas e nossas casas para conseguir trigo para matar a fome”. 4 E havia ainda outros que diziam: “Tivemos que tomar dinheiro emprestado para pagar o imposto cobrado sobre as nossas terras e as nossas vinhas. 5 Apesar de sermos do mesmo sangue dos nossos compatriotas, e de nossos filhos serem tão bons quanto os deles, ainda assim temos que sujeitar os nossos filhos e as nossas filhas à escravidão. E, de fato, algumas de nossas filhas já foram entregues como escravas e não podemos fazer nada, pois as nossas terras e as nossas vinhas pertencem a outros”. 6 Quando ouvi a reclamação e essas acusações, fiquei furioso. 7 Fiz uma avaliação de tudo e então repreendi os nobres e os oficiais, dizendo-lhes: “Vocês estão cobrando juros dos seus compatriotas!” Por isso convoquei uma grande reunião contra eles 8 e disse: Na medida do possível nós compramos de volta nossos irmãos judeus que haviam sido vendidos aos outros povos. Agora vocês estão até vendendo os seus irmãos! Assim eles terão que ser vendidos a nós de novo! Eles ficaram em silêncio, pois não tinham resposta. 9 Por isso prossegui: O que vocês estão fazendo não está certo. Vocês devem andar no temor do nosso Deus para evitar a zombaria dos outros povos, os nossos inimigos. 10 Eu, os meus irmãos e os meus homens de confiança também estamos emprestando dinheiro e trigo ao povo. Mas vamos acabar com a cobrança de juros! 11 Devolvam-lhes imediatamente suas terras, suas vinhas, suas oliveiras e suas casas, e também os juros que cobraram deles, a centésima parte do dinheiro, do trigo, do vinho e do azeite. 12 E eles responderam: “Nós devolveremos tudo o que você citou, e não exigiremos mais nada deles. Vamos fazer o que você está pedindo”.Então convoquei os sacerdotes e os fiz declarar sob juramento que cumpririam a promessa feita. 13 Também sacudi a dobra do meu manto e disse: Deus assim sacuda de sua casa e de seus bens todo aquele que não mantiver a sua promessa. Tal homem seja sacudido e esvaziado!Toda a assembleia disse: “Amém!”, e louvou o SENHOR. E o povo cumpriu o que prometeu. 14 Além disso, desde o vigésimo ano do rei Artaxerxes, quando fui nomeado governador deles na terra de Judá, até o trigésimo segundo ano do seu reinado, durante doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos a comida destinada ao governador. 15 Mas os governantes anteriores, aqueles que me precederam, puseram um peso sobre o povo e tomavam dele quatrocentos e oitenta gramas de prata, além de comida e vinho. Até os seus auxiliares oprimiam o povo. Mas, por temer a Deus, não agi dessa maneira. 16 Ao contrário, eu mesmo me dediquei ao trabalho neste muro. Todos os meus homens de confiança foram reunidos ali para o trabalho; e não compramos nenhum pedaço de terra. 17 Além do mais, cento e cinquenta homens, entre judeus do povo e seus oficiais, comiam à minha mesa, como também pessoas das nações vizinhas que vinham visitar-nos. 18 Todos os dias eram preparados, à minha custa, um boi, seis das melhores ovelhas e aves, e a cada dez dias eu recebia uma grande remessa de vinhos de todo tipo. Apesar de tudo isso, jamais exigi a comida destinada ao governador, pois eram demasiadas as exigências que pesavam sobre o povo. 19 Lembra-te de mim, ó meu Deus, levando em conta tudo o que fiz por este povo.
1 Quando Sambalate, Tobias, Gesém, o árabe, e o restante de nossos inimigos souberam que eu havia reconstruído o muro e que não havia ficado nenhuma brecha, embora até então eu ainda não tivesse colocado as portas nos seus lugares, 2 Sambalate e Gesém mandaram-me a seguinte mensagem: “Venha, vamos nos encontrar num dos povoados da planície de Ono”.Eles, contudo, estavam tramando fazer-me mal; 3 por isso enviei-lhes mensageiros com esta resposta: “Estou executando um grande projeto e não posso descer. Por que parar a obra para ir encontrar-me com vocês?” 4 Eles me mandaram quatro vezes a mesma mensagem, e todas as vezes lhes dei a mesma resposta. 5 Então, na quinta vez, Sambalate mandou-me um dos seus homens de confiança com a mesma mensagem; ele tinha na mão uma carta aberta 6 em que estava escrito:“Dizem entre as nações, e Gesém diz que é verdade, que você e os judeus estão tramando uma revolta e que, por isso, estão reconstruindo o muro. Além disso, conforme dizem, você está na iminência de se tornar o rei deles, 7 e até nomeou profetas para fazerem em Jerusalém a seguinte proclamação a seu respeito: ‘Há um rei em Judá!’ Ora, essa informação será levada ao rei; por isso, vamos conversar”. 8 Eu lhe mandei esta resposta: Nada disso que você diz está acontecendo; é pura invenção sua. 9 Estavam todos tentando intimidar-nos, pensando: “Eles serão enfraquecidos e não concluirão a obra”.Eu, porém, orei pedindo: Fortalece agora as minhas mãos! 10 Um dia fui à casa de Semaías, filho de Delaías, neto de Meetabel, que estava trancado portas adentro. Ele disse: “Vamos encontrar-nos na casa de Deus, no templo, a portas fechadas, pois estão querendo matá-lo; eles virão esta noite”. 11 Todavia, eu lhe respondi: Acha que um homem como eu deveria fugir? Alguém como eu deveria entrar no templo para salvar a vida? Não, eu não irei! 12 Percebi que Deus não o tinha enviado e que ele tinha profetizado contra mim porque Tobias e Sambalate o tinham contratado. 13 Ele tinha sido pago para me intimidar, a fim de que eu cometesse um pecado agindo daquela maneira, e então eles poderiam difamar-me e desacreditar-me. 14 Lembra-te do que fizeram Tobias e Sambalate, meu Deus, lembra-te também da profetisa Noadia e do restante dos profetas que estão tentando me intimidar. 15 O muro ficou pronto no vigésimo quinto dia de elul, em cinquenta e dois dias. 16 Quando todos os nossos inimigos souberam disso, todas as nações vizinhas ficaram atemorizadas e com o orgulho ferido, pois perceberam que essa obra havia sido executada com a ajuda de nosso Deus. 17 E também, naqueles dias, os nobres de Judá estavam enviando muitas cartas a Tobias, que lhes enviava suas respostas. 18 Porque muitos de Judá estavam comprometidos com ele por juramento, visto que era genro de Secanias, filho de Ara, e seu filho Joanã havia se casado com a filha de Mesulão, neto de Berequias. 19 Até ousavam elogiá-lo na minha presença e iam contar-lhe o que eu dizia. E Tobias continuou a enviar-me cartas para me intimidar.
1 Depois que o muro foi reconstruído e que eu coloquei as portas no lugar, foram nomeados os porteiros, os cantores e os levitas. 2 Para governar Jerusalém encarreguei o meu irmão Hanani e, com ele, Hananias, comandante da fortaleza, pois Hananias era íntegro e temia a Deus mais do que a maioria dos homens. 3 Eu lhes disse: As portas de Jerusalém não deverão ser abertas enquanto o sol não estiver alto. E antes de deixarem o serviço, os porteiros deverão fechar e travar as portas. Também designei moradores de Jerusalém para sentinelas, alguns em postos no muro, outros em frente das suas casas. 4 Ora, a cidade era grande e espaçosa, mas havia poucos moradores, e as casas ainda não tinham sido reconstruídas. 5 Por isso o meu Deus pôs no meu coração reunir os nobres, os oficiais e todo o povo para registrá-los por famílias. Encontrei o registro genealógico dos que foram os primeiros a voltar. Assim estava registrado ali: 6 “Estes são os homens da província que voltaram do exílio, os quais Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia levado prisioneiros. Eles voltaram para Jerusalém e para Judá, cada um para a sua própria cidade, 7 em companhia de Zorobabel, Jesua, Neemias, Azarias, Raamias, Naamani, Mardoqueu, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum e Baaná.E esta é a lista e o número dos que retornaram, pelos chefes de família e respectivas cidades: 39 “Os sacerdotes: 43 “Os levitas: 44 “Os cantores: 45 “Os porteiros do templo: 46 “Os servidores do templo: 57 “Os descendentes dos servos de Salomão: 61 “Os que chegaram das cidades de Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adom e Imer, mas não puderam provar que suas famílias eram descendentes de Israel: 63 “E entre os sacerdotes: 64 Esses procuraram seus registros de família, mas não conseguiram achá-los e, dessa forma, foram considerados impuros para o sacerdócio. 65 Por isso o governador determinou que eles não comessem das ofertas santíssimas enquanto não houvesse um sacerdote para consultar o Urim e o Tumim. 66 O total de todos os registrados foi 42.360 homens, 67 além dos seus 7.337 servos e servas; havia entre eles 245 cantores e cantoras. 68 Possuíam 736 cavalos, 245 mulas, 69 435 camelos e 6.720 jumentos. 70 Alguns dos chefes das famílias contribuíram para o trabalho. O governador deu à tesouraria oito quilos de ouro, 50 bacias e 530 vestes para os sacerdotes. 71 Alguns dos chefes das famílias deram à tesouraria cento e sessenta quilos de ouro e mil e trezentos e vinte quilos de prata, para a realização do trabalho. 72 O total dado pelo restante do povo foi de cento e sessenta quilos de ouro, mil e duzentos quilos de prata e 67 vestes para os sacerdotes. 73 Os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores e os servidores do templo, e também alguns do povo e os demais israelitas, estabeleceram-se em suas próprias cidades.
1 Quando chegou o sétimo mês e os israelitas tinham se instalado em suas cidades, todo o povo juntou-se como se fosse um só homem na praça, em frente da porta das Águas. Pediram ao escriba Esdras que trouxesse o Livro da Lei de Moisés, que o SENHOR dera a Israel. 2 Assim, no primeiro dia do sétimo mês, o sacerdote Esdras trouxe a Lei diante da assembleia, que era constituída de homens e mulheres e de todos os que podiam entender. 3 Ele a leu em alta voz desde o raiar da manhã até o meio-dia, de frente para a praça, em frente da porta das Águas, na presença dos homens, mulheres e de outros que podiam entender. E todo o povo ouvia com atenção a leitura do Livro da Lei. 4 O escriba Esdras estava numa plataforma elevada, de madeira, construída para a ocasião. Ao seu lado, à direita, estavam Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaseias; e à esquerda estavam Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão. 5 Esdras abriu o Livro diante de todo o povo, e este podia vê-lo, pois ele estava num lugar mais alto. E, quando abriu o Livro, o povo todo se levantou. 6 Esdras louvou o SENHOR, o grande Deus, e todo o povo ergueu as mãos e respondeu: “Amém! Amém!” Então eles adoraram o SENHOR, prostrados com o rosto em terra. 7 Os levitas Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaseias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã e Pelaías, instruíram o povo na Lei, e todos permaneciam ali. 8 Leram o Livro da Lei de Deus, interpretando-o e explicando-o, a fim de que o povo entendesse o que estava sendo lido. 9 Então Neemias, o governador, Esdras, o sacerdote e escriba, e os levitas que estavam instruindo o povo disseram a todos: “Este dia é consagrado ao SENHOR, o nosso Deus. Nada de tristeza e de choro!” Pois todo o povo estava chorando enquanto ouvia as palavras da Lei. 10 E Neemias acrescentou: “Podem sair, e comam e bebam do melhor que tiverem, e repartam com os que nada têm preparado. Este dia é consagrado ao nosso Senhor. Não se entristeçam, porque a alegria do SENHOR os fortalecerá”. 11 Os levitas tranquilizaram todo o povo, dizendo: “Acalmem-se, porque este é um dia santo. Não fiquem tristes!” 12 Então todo o povo saiu para comer, beber, repartir com os que nada tinham preparado e para celebrar com grande alegria, pois agora compreendiam as palavras que lhes foram explicadas. 13 No segundo dia do mês, os chefes de todas as famílias, os sacerdotes e os levitas reuniram-se com o escriba Esdras para estudarem as palavras da Lei. 14 Descobriram na Lei que o SENHOR tinha ordenado, por meio de Moisés, que os israelitas deveriam morar em tendas durante a festa do sétimo mês. 15 Por isso anunciaram em todas as suas cidades e em Jerusalém: “Saiam às montanhas e tragam ramos de oliveiras cultivadas, de oliveiras silvestres, de murtas, de tamareiras e de árvores frondosas, para fazerem tendas, conforme está escrito”. 16 Então o povo saiu e trouxe os ramos, e eles mesmos construíram tendas nos seus terraços, nos seus pátios, nos pátios do templo de Deus e na praça junto à porta das Águas e na que fica junto à porta de Efraim. 17 Todos os que tinham voltado do exílio construíram tendas e moraram nelas. Desde os dias de Josué, filho de Num, até aquele dia, os israelitas não tinham celebrado a festa dessa maneira. E grande foi a alegria deles. 18 Dia após dia, desde o primeiro até o último dia da festa, Esdras leu o Livro da Lei de Deus. Eles celebraram a festa durante sete dias, e no oitavo dia, conforme o ritual, houve uma reunião solene.
1 No vigésimo quarto dia do mês, os israelitas se reuniram, jejuaram, vestiram pano de saco e puseram terra sobre a cabeça. 2 Os que eram de ascendência israelita tinham se separado de todos os estrangeiros. Levantaram-se nos seus lugares, confessaram os seus pecados e a maldade dos seus antepassados. 3 Ficaram onde estavam e leram o Livro da Lei do SENHOR, do seu Deus, durante três horas, e passaram outras três horas confessando os seus pecados e adorando o SENHOR, o seu Deus. 4 Em pé, na plataforma, estavam os levitas Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani, que em alta voz clamavam ao SENHOR, o seu Deus. 5 E os levitas Jesua, Cadmiel, Bani, Hasabneias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías conclamavam o povo, dizendo: “Levantem-se e louvem o SENHOR, o seu Deus, que vive para todo o sempre.“Bendito seja o teu nome glorioso! A tua grandeza está acima de toda expressão de louvor. 6 Só tu és o SENHOR. Fizeste os céus, e os mais altos céus, e tudo o que neles há, a terra e tudo o que nela existe, os mares e tudo o que neles existe. Tu deste vida a todos os seres, e os exércitos dos céus te adoram. 7 “Tu és o SENHOR, o Deus que escolheu Abrão, trouxe-o de Ur dos caldeus e deu-lhe o nome de Abraão. 8 Viste que o coração dele era fiel, e fizeste com ele uma aliança, prometendo dar aos seus descendentes a terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos jebuseus e dos girgaseus. E cumpriste a tua promessa porque tu és justo. 9 “Viste o sofrimento dos nossos antepassados no Egito, e ouviste o clamor deles no mar Vermelho. 10 Fizeste sinais e maravilhas contra o faraó e todos os seus oficiais e contra todo o povo da sua terra, pois sabias com quanta arrogância os egípcios os tratavam. Alcançaste renome, que permanece até hoje. 11 Dividiste o mar diante deles, para que o atravessassem a seco, mas lançaste os seus perseguidores nas profundezas, como uma pedra em águas agitadas. 12 Tu os conduziste de dia com uma nuvem e de noite com uma coluna de fogo, para iluminar o caminho que tinham que percorrer. 13 “Tu desceste ao monte Sinai; dos céus lhes falaste. Deste-lhes ordenanças justas, leis verdadeiras, decretos e mandamentos excelentes. 14 Fizeste que conhecessem o teu sábado santo e lhes deste ordens, decretos e leis por meio de Moisés, teu servo. 15 Na fome deste-lhes pão do céu, e na sede tiraste para eles água da rocha; mandaste-os entrar e tomar posse da terra que, sob juramento, tinhas prometido dar-lhes. 16 “Mas os nossos antepassados tornaram-se arrogantes e obstinados, e não obedeceram aos teus mandamentos. 17 Eles se recusaram a ouvir-te e esqueceram-se dos milagres que realizaste entre eles. Tornaram-se obstinados e, na sua rebeldia, escolheram um líder a fim de voltarem à sua escravidão. Mas tu és um Deus perdoador, um Deus bondoso e misericordioso, muito paciente e cheio de amor. Por isso não os abandonaste, 18 mesmo quando fundiram para si um ídolo na forma de bezerro e disseram: ‘Este é o seu deus, que os tirou do Egito’, ou quando proferiram blasfêmias terríveis. 19 “Foi por tua grande compaixão que não os abandonaste no deserto. De dia a nuvem não deixava de guiá-los em seu caminho, nem de noite a coluna de fogo deixava de brilhar sobre o caminho que deviam percorrer. 20 Deste o teu bom Espírito para instruí-los. Não retiveste o teu maná que os alimentava, e deste-lhes água para matar a sede. 21 Durante quarenta anos tu os sustentaste no deserto; nada lhes faltou, as roupas deles não se gastaram nem os seus pés ficaram inchados. 22 “Deste-lhes reinos e nações, cuja terra repartiste entre eles. Eles conquistaram a terra de Seom, rei de Hesbom, e a terra de Ogue, rei de Basã. 23 Tornaste os seus filhos tão numerosos como as estrelas do céu, e os trouxeste para entrar e possuir a terra que prometeste aos seus antepassados. 24 Seus filhos entraram e tomaram posse da terra. Tu subjugaste diante deles os cananeus, que viviam na terra, e os entregaste nas suas mãos, com os seus reis e com os povos daquela terra, para que os tratassem como bem quisessem. 25 Conquistaram cidades fortificadas e terra fértil; apossaram-se de casas cheias de bens, poços já escavados, vinhas, olivais e muitas árvores frutíferas. Comeram até fartar-se e foram bem alimentados; eles desfrutaram de tua grande bondade. 26 “Mas foram desobedientes e se rebelaram contra ti; deram as costas para a tua Lei. Mataram os teus profetas, que os tinham advertido que se voltassem para ti; e fizeram-te ofensas detestáveis. 27 Por isso tu os entregaste nas mãos de seus inimigos, que os oprimiram. Mas, quando foram oprimidos, clamaram a ti. Dos céus tu os ouviste, e na tua grande compaixão deste-lhes libertadores, que os livraram das mãos de seus inimigos. 28 “Mas, tão logo voltavam a ter paz, de novo faziam o que tu reprovas. Então tu os abandonavas às mãos de seus inimigos, para que dominassem sobre eles. E, quando novamente clamavam a ti, dos céus tu os ouvias e na tua compaixão os livravas vez após vez. 29 “Tu os advertiste que voltassem à tua Lei, mas eles se tornaram arrogantes e desobedeceram aos teus mandamentos. Pecaram contra as tuas ordenanças, pelas quais o homem vive se lhes obedece. Com teimosia deram-te as costas, tornaram-se obstinados e recusaram ouvir-te. 30 E durante muitos anos foste paciente com eles. Por teu Espírito, por meio dos profetas, os advertiste. Contudo, não te deram atenção, de modo que os entregaste nas mãos dos povos vizinhos. 31 Graças, porém, à tua grande misericórdia, não os destruíste nem os abandonaste, pois és Deus bondoso e misericordioso. 32 “Agora, portanto, nosso Deus, ó Deus grande, poderoso e temível, fiel à tua aliança e misericordioso, não fiques indiferente a toda a aflição que veio sobre nós, sobre os nossos reis e sobre os nossos líderes, sobre os nossos sacerdotes e sobre os nossos profetas, sobre os nossos antepassados e sobre todo o teu povo, desde os dias dos reis da Assíria até hoje. 33 Em tudo o que nos aconteceu foste justo; agiste com lealdade mesmo quando fomos infiéis. 34 Nossos reis, nossos líderes, nossos sacerdotes e nossos antepassados não seguiram a tua Lei; não deram atenção aos teus mandamentos nem às advertências que lhes fizeste. 35 Mesmo quando estavam no reino deles, desfrutando da tua grande bondade, na terra espaçosa e fértil que lhes deste, eles não te serviram nem abandonaram os seus maus caminhos. 36 “Vê, porém, que hoje somos escravos, escravos na terra que deste aos nossos antepassados para que usufruíssem dos seus frutos e das outras boas coisas que ela produz. 37 Por causa de nossos pecados, a sua grande produção pertence aos reis que puseste sobre nós. Eles dominam sobre nós e sobre os nossos rebanhos como bem lhes parece. É grande a nossa angústia! 38 “Em vista disso tudo, estamos fazendo um acordo, por escrito, e assinado por nossos líderes, nossos levitas e nossos sacerdotes”.