1 O deserto e a terra ressequida se regozijarão;o ermo exultará e florescerácomo a tulipa; 2 irromperá em flores,mostrará grande regozijo e cantará de alegria.A glória do Líbano lhe será dada,como também o resplendor do Carmelo e de Sarom;verão a glória do SENHOR,o resplendor do nosso Deus. 3 Fortaleçam as mãos cansadas,firmem os joelhos vacilantes; 4 digam aos desanimados de coração:“Sejam fortes, não temam!Seu Deus virá, virá com vingança;com divina retribuiçãovirá para salvá-los”. 5 Então os olhos dos cegos se abrirãoe os ouvidos dos surdos se destaparão. 6 Então os coxos saltarão como o cervo,e a língua do mudo cantará de alegria.Águas irromperão no ermoe riachos no deserto. 7 A areia abrasadora se tornará um lago;a terra seca, fontes borbulhantes.Nos antros onde outrora havia chacais,crescerão a relva, o junco e o papiro. 8 E ali haverá uma grande estrada,um caminho que será chamado Caminho de Santidade.Os impuros não passarão por ele;servirá apenas aos que são do Caminho;os insensatos não o tomarão. 9 Ali não haverá leão algum,e nenhum animal feroz passará por ele;nenhum deles se verá por ali.Só os redimidos andarão por ele, 10 e os que o SENHOR resgatou voltarão.Entrarão em Sião com cantos de alegria;duradoura alegria coroará sua cabeça.Júbilo e alegria se apoderarão deles,e a tristeza e o suspiro fugirão.
1 No décimo quarto ano do reinado de Ezequias, Senaqueribe, rei da Assíria, atacou todas as cidades fortificadas de Judá e se apossou delas. 2 Então, de Laquis, o rei da Assíria enviou seu comandante com um grande exército a Jerusalém, ao rei Ezequias. Quando o comandante parou no aqueduto do açude superior, na estrada que leva ao campo do Lavandeiro, 3 o administrador do palácio, Eliaquim, filho de Hilquias, o secretário Sebna e o arquivista real Joá, filho de Asafe, foram ao encontro dele. 4 E o comandante de campo falou: “Digam a Ezequias:“Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: ‘Em que você está baseando essa sua confiança? 5 Você diz que tem estratégia e força militar, mas não passam de palavras vãs. Em quem você confia, para rebelar-se contra mim? 6 Pois veja! Agora você está confiando no Egito, aquela cana esmagada, que fura a mão de quem nela se apoia! Assim é o faraó, o rei do Egito, para todos os que dele dependem. 7 E, se você me disser: “No SENHOR, o nosso Deus, confiamos”; não são dele os altos e os altares que Ezequias removeu, dizendo a Judá e a Jerusalém: “Vocês devem adorar aqui, diante deste altar”?’ 8 “Faça, agora, um acordo com o meu senhor, o rei da Assíria: Eu darei a você dois mil cavalos—se você puder pôr cavaleiros neles! 9 Como então você poderá repelir um só dos menores oficiais do meu senhor, confiando que o Egito dará a você carros e cavaleiros? 10 Além disso, você pensa que vim atacar e destruir esta nação sem o SENHOR? O próprio SENHOR me mandou marchar contra esta nação e destruí-la”. 11 Então Eliaquim, Sebna e Joá disseram ao comandante: “Por favor, fala com os teus servos em aramaico, pois entendemos essa língua. Não fales em hebraico, pois assim o povo que está sobre os muros entenderá”. 12 O comandante, porém, respondeu: “Pensam que o meu senhor mandou-me dizer estas coisas só a vocês e ao seu senhor, e não aos homens que estão sentados no muro? Pois, como vocês, eles terão que comer as próprias fezes e beber a própria urina!” 13 E o comandante se pôs em pé e falou alto, em hebraico: “Ouçam as palavras do grande rei, do rei da Assíria! 14 Não deixem que Ezequias os engane. Ele não poderá livrá-los! 15 Não deixem Ezequias convencê-los a confiar no SENHOR, quando diz: ‘Certamente o SENHOR nos livrará; esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria’. 16 “Não deem atenção a Ezequias. Assim diz o rei da Assíria: ‘Venham fazer as pazes comigo. Então cada um de vocês comerá de sua própria videira e de sua própria figueira, e beberá água de sua própria cisterna, 17 até que eu os leve a uma terra como a de vocês: terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas. 18 “ ‘Não deixem que Ezequias os engane quando diz que o SENHOR os livrará. Alguma vez o deus de qualquer nação livrou sua terra das mãos do rei da Assíria? 19 Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim? Eles livraram Samaria das minhas mãos? 20 Quem entre todos os deuses dessas nações conseguiu livrar a sua terra? Como então o SENHOR poderá livrar Jerusalém das minhas mãos?’ ” 21 Mas o povo ficou em silêncio e nada respondeu, porque o rei dera esta ordem: “Não lhe respondam”. 22 Então o administrador do palácio, Eliaquim, filho de Hilquias, o secretário Sebna e o arquivista Joá, filho de Asafe, com as vestes rasgadas, foram contar a Ezequias o que dissera o comandante.
1 Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre nós, 2 conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o início foram testemunhas oculares e servos da palavra. 3 Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o começo, e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo, 4 para que tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas. 5 No tempo de Herodes, rei da Judeia, havia um sacerdote chamado Zacarias, que pertencia ao grupo sacerdotal de Abias; Isabel, sua mulher, também era descendente de Arão. 6 Ambos eram justos aos olhos de Deus, obedecendo de modo irrepreensível a todos os mandamentos e preceitos do Senhor. 7 Mas eles não tinham filhos, porque Isabel era estéril; e ambos eram de idade avançada. 8 Certa vez, estando de serviço o seu grupo, Zacarias estava servindo como sacerdote diante de Deus. 9 Ele foi escolhido por sorteio, de acordo com o costume do sacerdócio, para entrar no santuário do Senhor e oferecer incenso. 10 Chegando a hora de oferecer incenso, o povo todo estava orando do lado de fora. 11 Então um anjo do Senhor apareceu a Zacarias, à direita do altar do incenso. 12 Quando Zacarias o viu, perturbou-se e foi dominado pelo medo. 13 Mas o anjo lhe disse: “Não tenha medo, Zacarias; sua oração foi ouvida. Isabel, sua mulher, dará a você um filho, e você lhe dará o nome de João. 14 Ele será motivo de prazer e de alegria para você, e muitos se alegrarão por causa do nascimento dele, 15 pois será grande aos olhos do Senhor. Ele nunca tomará vinho nem bebida fermentada, e será cheio do Espírito Santo desde antes do seu nascimento. 16 Fará retornar muitos dentre o povo de Israel ao Senhor, o seu Deus. 17 E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor”. 18 Zacarias perguntou ao anjo: “Como posso ter certeza disso? Sou velho, e minha mulher é de idade avançada”. 19 O anjo respondeu: “Sou Gabriel, o que está sempre na presença de Deus. Fui enviado para transmitir a você estas boas-novas. 20 Agora você ficará mudo. Não poderá falar até o dia em que isso acontecer, porque não acreditou em minhas palavras, que se cumprirão no tempo oportuno”. 21 Enquanto isso, o povo esperava por Zacarias, estranhando sua demora no santuário. 22 Quando saiu, não conseguia falar nada; o povo percebeu então que ele tivera uma visão no santuário. Zacarias fazia sinais para eles, mas permanecia mudo. 23 Quando se completou seu período de serviço, ele voltou para casa. 24 Depois disso, Isabel, sua mulher, engravidou e durante cinco meses não saiu de casa. 25 E ela dizia: “Isto é obra do Senhor! Agora ele olhou para mim favoravelmente, para desfazer a minha humilhação perante o povo”. 26 No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galileia, 27 a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria. 28 O anjo, aproximando-se dela, disse: “Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você!” 29 Maria ficou perturbada com essas palavras, pensando no que poderia significar esta saudação. 30 Mas o anjo lhe disse:“Não tenha medo, Maria;você foi agraciada por Deus! 31 Você ficará grávidae dará à luz um filho,e lhe porá o nome de Jesus. 32 Ele será grandee será chamadoFilho do Altíssimo.O Senhor Deus lhe daráo trono de seu pai Davi, 33 e ele reinará para sempre sobre o povo de Jacó;seu Reino jamais terá fim”. 34 Perguntou Maria ao anjo: “Como acontecerá isso se sou virgem?” 35 O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36 Também Isabel, sua parenta, terá um filho na velhice; aquela que diziam ser estéril já está em seu sexto mês de gestação. 37 Pois nada é impossível para Deus”. 38 Respondeu Maria: “Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra”. Então o anjo a deixou. 39 Naqueles dias, Maria preparou-se e foi depressa para uma cidade da região montanhosa da Judeia, 40 onde entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o bebê agitou-se em seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Em alta voz exclamou:“Bendita é vocêentre as mulheres,e bendito é o filhoque você dará à luz! 43 Mas por que sou tão agraciada, ao ponto de me visitar a mãe do meu Senhor? 44 Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, o bebê que está em meu ventre agitou-se de alegria. 45 Feliz é aquela que creu que se cumprirá aquilo que o Senhor lhe disse!” 46 Então disse Maria:“Minha alma engrandece ao Senhor 47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48 pois atentoupara a humildade da sua serva.De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49 pois o Poderoso fez grandes coisas em meu favor;santo é o seu nome. 50 A sua misericórdia estende-se aos que o temem,de geração em geração. 51 Ele realizou poderosos feitos com seu braço;dispersou os que são soberbos no mais íntimo do coração. 52 Derrubou governantes dos seus tronos,mas exaltou os humildes. 53 Encheu de coisas boas os famintos,mas despediu de mãos vazias os ricos. 54 Ajudou a seu servo Israel,lembrando-se da sua misericórdia 55 para com Abraão e seus descendentes para sempre,como dissera aos nossos antepassados”. 56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses e depois voltou para casa. 57 Ao se completar o tempo de Isabel dar à luz, ela teve um filho. 58 Seus vizinhos e parentes ouviram falar da grande misericórdia que o Senhor lhe havia demonstrado e se alegraram com ela. 59 No oitavo dia foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias; 60 mas sua mãe tomou a palavra e disse: “Não! Ele será chamado João”. 61 Disseram-lhe: “Você não tem nenhum parente com esse nome”. 62 Então fizeram sinais ao pai do menino, para saber como queria que a criança se chamasse. 63 Ele pediu uma tabuinha e, para admiração de todos, escreveu: “O nome dele é João”. 64 Imediatamente sua boca se abriu, sua língua se soltou e ele começou a falar, louvando a Deus. 65 Todos os vizinhos ficaram cheios de temor, e por toda a região montanhosa da Judeia se falava sobre essas coisas. 66 Todos os que ouviam falar disso se perguntavam: “O que vai ser este menino?” Pois a mão do Senhor estava com ele. 67 Seu pai, Zacarias, foi cheio do Espírito Santo e profetizou: 68 “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel,porque visitou e redimiu o seu povo. 69 Ele promoveu poderosa salvação para nós,na linhagem do seu servo Davi, 70 (como falara pelos seus santos profetas, na antiguidade), 71 salvando-nos dos nossos inimigose da mão de todos os que nos odeiam, 72 para mostrar sua misericórdia aos nossos antepassadose lembrar sua santa aliança, 73 o juramento que fez ao nosso pai Abraão: 74 resgatar-nos da mão dos nossos inimigospara o servirmos sem medo, 75 em santidade e justiça, diante dele todos os nossos dias. 76 “E você, menino, será chamado profeta do Altíssimo,pois irá adiante do Senhor, para lhe preparar o caminho, 77 para dar ao seu povo o conhecimento da salvação,mediante o perdão dos seus pecados, 78 por causa das ternas misericórdias de nosso Deus,pelas quais do alto nos visitará o sol nascente, 79 para brilhar sobre aqueles que estão vivendo nas trevase na sombra da morte,e guiar nossos pés no caminho da paz”. 80 E o menino crescia e se fortalecia em espírito; e viveu no deserto, até aparecer publicamente a Israel.
1 Naqueles dias, César Augusto publicou um decreto ordenando o recenseamento de todo o império romano. 2 Este foi o primeiro recenseamento feito quando Quirino era governador da Síria. 3 E todos iam para a sua cidade natal, a fim de alistar-se. 4 Assim, José também foi da cidade de Nazaré da Galileia para a Judeia, para Belém, cidade de Davi, porque pertencia à casa e à linhagem de Davi. 5 Ele foi a fim de alistar-se, com Maria, que lhe estava prometida em casamento e esperava um filho. 6 Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, 7 e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. 8 Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. 9 E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. 10 Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo. Estou trazendo boas-novas de grande alegria para vocês, que são para todo o povo: 11 Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. 12 Isto servirá de sinal para vocês: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura”. 13 De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: 14 “Glória a Deus nas alturas,e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”. 15 Quando os anjos os deixaram e foram para os céus, os pastores disseram uns aos outros: “Vamos a Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer”. 16 Então correram para lá e encontraram Maria e José e o bebê deitado na manjedoura. 17 Depois de o verem, contaram a todos o que lhes fora dito a respeito daquele menino, 18 e todos os que ouviram o que os pastores diziam ficaram admirados. 19 Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração. 20 Os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, como lhes fora dito. 21 Completando-se os oito dias para a circuncisão do menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, o qual lhe tinha sido dado pelo anjo antes de ele nascer. 22 Completando-se o tempo da purificação deles, de acordo com a Lei de Moisés, José e Maria o levaram a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor 23 (como está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor”). 24 e para oferecer um sacrifício, de acordo com o que diz a Lei do Senhor: “duas rolinhas ou dois pombinhos” 25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão, que era justo e piedoso, e que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, ele foi ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para lhe fazerem o que requeria o costume da Lei, 28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 “Ó Soberano, como prometeste,agora podes despedir em paz o teu servo. 30 Pois os meus olhos já viram a tua salvação, 31 que preparaste à vista de todos os povos: 32 luz para revelação aos gentiose para a glória de Israel, teu povo”. 33 O pai e a mãe do menino estavam admirados com o que fora dito a respeito dele. 34 E Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe de Jesus: “Este menino está destinado a causar a queda e o soerguimento de muitos em Israel, e a ser um sinal de contradição, 35 de modo que o pensamento de muitos corações será revelado. Quanto a você, uma espada atravessará a sua alma”. 36 Estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era muito idosa; tinha vivido com seu marido sete anos depois de se casar 37 e então permanecera viúva até a idade de oitenta e quatro anos. Nunca deixava o templo: adorava a Deus jejuando e orando dia e noite. 38 Tendo chegado ali naquele exato momento, deu graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. 39 Depois de terem feito tudo o que era exigido pela Lei do Senhor, voltaram para a sua própria cidade, Nazaré, na Galileia. 40 O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. 41 Todos os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. 42 Quando ele completou doze anos de idade, eles subiram à festa, conforme o costume. 43 Terminada a festa, voltando seus pais para casa, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que eles percebessem. 44 Pensando que ele estava entre os companheiros de viagem, caminharam o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre seus parentes e conhecidos. 45 Não o encontrando, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. 46 Depois de três dias o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. 47 Todos os que o ouviam ficavam maravilhados com o seu entendimento e com as suas respostas. 48 Quando seus pais o viram, ficaram perplexos. Sua mãe lhe disse: “Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos, à sua procura”. 49 Ele perguntou: “Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?” 50 Mas eles não compreenderam o que lhes dizia. 51 Então foi com eles para Nazaré e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas em seu coração. 52 Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.