1 Naquele dia, sete mulheresagarrarão um homem e lhe dirão:“Nós mesmas providenciaremosnossa comida e nossas roupas;apenas case-se conoscoe livre-nos da vergonha de sermos solteiras!” 2 Naquele dia, o Renovo do SENHOR será belo e glorioso, e o fruto da terra será o orgulho e a glória dos sobreviventes de Israel. 3 Os que forem deixados em Sião e ficarem em Jerusalém serão chamados santos: todos os inscritos para viverem em Jerusalém. 4 Quando o Senhor tiver lavado a impureza das mulheres de Sião e tiver limpado por meio de um espírito de julgamento e de um espírito de fogo o sangue derramado em Jerusalém, 5 o SENHOR criará sobre todo o monte Sião e sobre aqueles que se reunirem ali uma nuvem de dia e um clarão de fogo de noite. A glória tudo cobrirá 6 e será um abrigo e sombra para o calor do dia, refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva.
1 Cantarei para o meu amigoo seu cântico a respeito de sua vinha:Meu amigo tinha uma vinhana encosta de uma fértil colina. 2 Ele cavou a terra, tirou as pedrase plantou as melhores videiras.Construiu uma torre de sentinelae também fez um tanque de prensar uvas.Ele esperava que desse uvas boas,mas só deu uvas azedas. 3 “Agora, habitantes de Jerusalém e homens de Judá,julguem entre mim e a minha vinha. 4 Que mais se poderia fazer por elaque eu não tenha feito?Então, por que só produziu uvas azedasquando eu esperava uvas boas? 5 Pois eu digo a vocês o que vou fazercom a minha vinha:Derrubarei a sua cercapara que ela seja transformada em pasto;derrubarei o seu muropara que seja pisoteada. 6 Farei dela um terreno baldio;não será podada nem capinada;espinheiros e ervas daninhas crescerão nela.Também ordenarei às nuvensque não derramem chuva sobre ela”. 7 Pois bem, a vinha do SENHOR dos Exércitosé a nação de Israel,e os homens de Judásão a plantação que ele amava.Ele esperava justiça, mas houve derramamento de sangue;esperava retidão, mas ouviu gritos de aflição. 8 Ai de vocês que adquirem casas e mais casas,propriedades e mais propriedadesaté não haver mais lugar para ninguéme vocês se tornarem os senhores absolutos da terra! 9 O SENHOR dos Exércitos me disse:“Sem dúvida muitas casas ficarão abandonadas,as casas belas e grandes ficarão sem moradores. 10 Uma vinha de dez alqueires só produzirá um pote de vinho,um barril de semente só dará uma arroba de trigo”. 11 Ai dos que se levantam cedopara embebedar-se,e se esquentam com o vinho até a noite! 12 Harpas, liras, tamborins, flautas e vinhohá em suas festas,mas não se importam com os atos do SENHOR,nem atentam para a obra que as suas mãos realizam. 13 Portanto, o meu povo vai para o exíliopor falta de conhecimento.A elite morrerá de fome;e as multidões, de sede. 14 Por isso o Sheol aumenta o seu apetitee escancara a sua boca.Para dentro dele descerão o esplendor da cidade e a sua riqueza,o seu barulho e os que se divertem. 15 Por isso o homem será abatido,a humanidade se curvará,e os arrogantes terão que baixar os olhos. 16 Mas o SENHOR dos Exércitos será exaltado em sua justiça;o Deus santo se mostrará santo em sua retidão. 17 Então ovelhas pastarão ali como em sua própria pastagem;cordeiros comerão nas ruínas dos ricos. 18 Ai dos que se prendem à iniquidade com cordas de enganoe ao pecado com cordas de carroça, 19 e dizem: “Que Deus apressea realização da sua obrapara que a vejamos;que se cumprao plano do Santo de Israelpara que o conheçamos”. 20 Ai dos que chamam ao mal beme ao bem, mal,que fazem das trevas luze da luz, trevas,do amargo, docee do doce, amargo! 21 Ai dos que são sábios aos seus próprios olhose inteligentes em sua própria opinião! 22 Ai dos que são campeões em beber vinhoe mestres em misturar bebidas, 23 dos que por suborno absolvem o culpado,mas negam justiça ao inocente! 24 Por isso, assim como a palha é consumida pelo fogoe o restolho é devorado pelas chamas,assim também as suas raízes apodrecerãoe as suas flores, como pó, serão levadas pelo vento;pois rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos,desprezaram a palavra do Santo de Israel. 25 Por tudo isso a ira do SENHOR acendeu-se contra o seu povo,e ele levantou sua mão para os ferir.Os montes tremeram,e os seus cadavers estão como lixo nas ruas.Apesar disso tudo, a ira dele não se desviou;sua mão continua erguida. 26 Ele levanta uma bandeira convocando uma nação distantee assobia para um povodos confins da terra.Aí vêm eles rapidamente! 27 Nenhum dos seus soldados se cansa nem tropeça,nenhum deles cochila nem dorme,nenhum afrouxa o cinto,nenhum desamarra a correia das sandálias. 28 As flechas deles estão afiadas,preparados estão todos os seus arcos;os cascos dos seus cavalos são duros como pedra,as rodas de seus carros são como um furacão. 29 O rugido deles é como o do leão;rugem como leões ferozes;rosnam enquanto se apoderam da presae a arrastam sem que ninguém possa livrá-la. 30 Naquele dia, rugirão sobre Judácomo o rugir do mar.E, se alguém olhar para a terra de Israel,verá trevas e aflição;até a luz do dia será obscurecida pelas nuvens.
1 No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo. 2 Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas voavam. 3 E proclamavam uns aos outros:“Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos,a terra inteira está cheia da sua glória”. 4 Ao som das suas vozes os batentes das portas tremeram, e o templo ficou cheio de fumaça. 5 Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! 6 Logo um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma tenaz. 7 Com ela tocou a minha boca e disse: “Veja, isto tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu pecado será perdoado”. 8 Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: “Quem enviarei? Quem irá por nós?”E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me! 9 Ele disse: “Vá e diga a este povo:“Estejam sempre ouvindo, mas nunca entendam;estejam sempre vendo, e jamais percebam. 10 Torne insensível o coração deste povo;torne surdos os seus ouvidose feche os seus olhos.Que eles não vejam com os olhos,não ouçam com os ouvidose não entendam com o coração,para que não se convertam e sejam curados”. 11 Então eu perguntei:Até quando, Senhor?E ele respondeu:“Até que as cidades estejam em ruínase sem habitantes,até que as casas fiquem abandonadase os campos estejam totalmente devastados, 12 até que o SENHOR tenha enviado todos para longee a terra esteja totalmente desolada. 13 E ainda que um décimo fique no país,esses também serão destruídos.Mas, assim como o terebinto e o carvalhodeixam o tronco quando são derrubados,assim a santa semente será o seu tronco”.
1 Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou? Não foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto como crucificado? 2 Gostaria de saber apenas uma coisa: foi pela prática da Lei que vocês receberam o Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram? 3 Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio? 4 Será que foi inútil sofrerem tantas coisas? Se é que foi inútil! 5 Aquele que dá o seu Espírito e opera milagres entre vocês realiza essas coisas pela prática da Lei ou pela fé com a qual receberam a palavra? 6 Considerem o exemplo de Abraão: “Ele creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça”. 7 Estejam certos, portanto, de que os que são da fé é que são filhos de Abraão. 8 Prevendo a Escritura que Deus justificaria os gentios pela fé, anunciou primeiro as boas-novas a Abraão: “Por meio de você todas as nações serão abençoadas”. 9 Assim, os que são da fé são abençoados com Abraão, homem de fé. 10 Já os que se apoiam na prática da Lei estão debaixo de maldição, pois está escrito: “Maldito todo aquele que não persiste em praticar todas as coisas escritas no livro da Lei”. 11 É evidente que diante de Deus ninguém é justificado pela Lei, pois “o justo viverá pela fé”. 12 A Lei não é baseada na fé; ao contrário, “quem praticar estas coisas por elas viverá”. 13 Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro”. 14 Isso para que em Cristo Jesus a bênção de Abraão chegasse também aos gentios, para que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé. 15 Irmãos, humanamente falando, ninguém pode anular um testamento depois de ratificado nem acrescentar-lhe algo. 16 Assim também as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. A Escritura não diz: “E aos seus descendentes”, como se falasse de muitos, mas: “Ao seu descendente”, dando a entender que se trata de um só, isto é, Cristo. 17 Quero dizer isto: A Lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não anula a aliança previamente estabelecida por Deus, de modo que venha a invalidar a promessa. 18 Pois, se a herança depende da Lei, já não depende de promessa. Deus, porém, concedeu-a gratuitamente a Abraão mediante promessa. 19 Qual era então o propósito da Lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se referia a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador. 20 Contudo, o mediador representa mais de um; Deus, porém, é um. 21 Então, a Lei opõe-se às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse conceder vida, certamente a justiça viria da lei. 22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que creem. 23 Antes que viesse essa fé, estávamos sob a custódia da Lei, nela encerrados, até que a fé que haveria de vir fosse revelada. 24 Assim, a Lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. 25 Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor. 26 Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, 27 pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. 28 Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus. 29 E, se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa.