1 “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. 2 Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda. 3 Vocês já estão limpos, pela palavra que tenho falado. 4 Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto se não permanecerem em mim. 5 “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. 6 Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. 7 Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e será concedido. 8 Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos. 9 “Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. 10 Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. 11 Tenho dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. 12 O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei. 13 Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. 14 Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu ordeno. 15 Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu tornei conhecido a vocês. 16 Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai conceda a vocês o que pedirem em meu nome. 17 Este é o meu mandamento: Amem-se uns aos outros. 18 “Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes me odiou. 19 Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia. 20 Lembrem-se das palavras que eu disse: Nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também perseguirão vocês. Se obedeceram à minha palavra, também obedecerão à de vocês. 21 Tratarão assim vocês por causa do meu nome, pois não conhecem aquele que me enviou. 22 Se eu não tivesse vindo e falado a vocês, não seriam culpados de pecado. Agora, contudo, eles não têm desculpa para o seu pecado. 23 Aquele que me odeia, também odeia o meu Pai. 24 Se eu não tivesse realizado no meio deles obras que ninguém mais fez, eles não seriam culpados de pecado. Mas agora eles as viram e odiaram a mim e a meu Pai. 25 Mas isto aconteceu para se cumprir o que está escrito na Lei deles: ‘Odiaram-me sem razão’ 26 “Quando vier o Conselheiro, que eu enviarei a vocês da parte do Pai, o Espírito da verdade que provém do Pai, ele testemunhará a meu respeito. 27 E vocês também testemunharão, pois estão comigo desde o princípio.
1 “Naquela ocasião o SENHOR me ordenou: ‘Corte duas tábuas de pedra, como as primeiras, e suba para encontrar-se comigo no monte. Faça também uma arca de madeira. 2 Eu escreverei nas tábuas as palavras que estavam nas primeiras, que você quebrou, e você as colocará na arca’. 3 “Então fiz a arca de madeira de acácia, cortei duas tábuas de pedra como as primeiras e subi o monte com as duas tábuas nas mãos. 4 O SENHOR escreveu nelas o que tinha escrito anteriormente, os Dez Mandamentos que havia proclamado a vocês no monte, do meio do fogo, no dia em que estavam todos reunidos. O SENHOR as entregou a mim, 5 e eu voltei, desci do monte e coloquei as tábuas na arca que eu tinha feito. E lá ficaram, conforme o SENHOR tinha ordenado”. 6 (Os israelitas partiram dos poços dos jaacanitas e foram até Moserá. Ali Arão morreu e foi sepultado, e o seu filho Eleazar foi o seu sucessor como sacerdote. 7 Dali foram para Gudgodá e de lá para Jotbatá, terra de riachos. 8 Naquela ocasião o SENHOR separou a tribo de Levi para carregar a arca da aliança do SENHOR, para estar perante o SENHOR a fim de ministrar e pronunciar bênçãos em seu nome, como se faz ainda hoje. 9 É por isso que os levitas não têm nenhuma porção de terra ou herança entre os seus irmãos; o SENHOR é a sua herança, conforme o SENHOR, o seu Deus, lhes prometeu.) 10 “Assim eu fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites, como da primeira vez; e também desta vez o SENHOR me atendeu e não quis destruí-los. 11 ‘Vá’, o SENHOR me disse. ‘Conduza o povo em seu caminho, para que tome posse da terra que jurei aos seus antepassados dar a você’. 12 “E agora, ó Israel, que é que o SENHOR, o seu Deus, pede a você, senão que tema o SENHOR, o seu Deus, que ande em todos os seus caminhos, que o ame e que sirva ao SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração e de toda a sua alma, 13 e que obedeça aos mandamentos e aos decretos do SENHOR, que hoje dou a você para o seu próprio bem? 14 “Ao SENHOR, o seu Deus, pertencem os céus e até os mais altos céus, a terra e tudo o que nela existe. 15 No entanto, o SENHOR se afeiçoou aos seus antepassados e os amou, e a vocês, descendentes deles, escolheu entre todas as nações, como hoje se vê. 16 Sejam fiéis, de coração, à sua aliança; e deixem de ser obstinados. 17 Pois o SENHOR, o seu Deus, é o Deus dos deuses e o Soberano dos soberanos, o grande Deus, poderoso e temível, que não age com parcialidade nem aceita suborno. 18 Ele defende a causa do órfão e da viúva e ama o estrangeiro, dando-lhe alimento e roupa. 19 Amem os estrangeiros, pois vocês mesmos foram estrangeiros no Egito. 20 Temam o SENHOR, o seu Deus, e sirvam-no. Apeguem-se a ele e façam os seus juramentos somente em nome dele. 21 Seja ele o motivo do seu louvor, pois ele é o seu Deus, que por vocês fez aquelas grandes e temíveis maravilhas que vocês viram com os próprios olhos. 22 Os seus antepassados que desceram ao Egito eram setenta ao todo, mas agora o SENHOR, o seu Deus, os tornou tão numerosos quanto as estrelas do céu.
1 Como cooperadores de Deus, insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus. 2 Pois ele diz:“Eu o ouvi no tempo favorávele o socorri no dia da salvação”.Digo que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação! 3 Não damos motivo de escândalo a ninguém, em circunstância alguma, para que o nosso ministério não caia em descrédito. 4 Ao contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; 5 em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; 6 em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero; 7 na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque quer de defesa; 8 por honra e por desonra; por difamação e por boa fama; tidos por enganadores, sendo verdadeiros; 9 como desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo, mas eis que vivemos; espancados, mas não mortos; 10 entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo muitos outros; nada tendo, mas possuindo tudo. 11 Falamos abertamente a vocês, coríntios, e abrimos todo o nosso coração! 12 Não estamos limitando nosso afeto, mas vocês estão limitando o afeto que têm por nós. 13 Numa justa compensação, falo como a meus filhos, abram também o coração para nós! 14 Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? 15 Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? 16 Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus:“Habitarei com elese entre eles andarei;serei o seu Deus,e eles serão o meu povo”. 17 Portanto,“saiam do meio delese separem-se”,diz o Senhor.“Não toquem em coisas impuras,e eu os receberei” 18 e“serei o seu Pai,e vocês serão meus filhos e minhas filhas”,diz o Senhor todo-poderoso.
1 Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor. 2 Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo. 3 Quando colocamos freios na boca dos cavalos para que eles nos obedeçam, podemos controlar o animal todo. 4 Tomem também como exemplo os navios; embora sejam tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, conforme a vontade do piloto. 5 Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. 6 Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno. 7 Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e tem sido domada pela espécie humana; 8 a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. 9 Com a língua bendizemos o Senhor e Pai e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. 10 Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! 11 Acaso podem sair água doce e água amarga da mesma fonte? 12 Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce. 13 Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria. 14 Contudo, se vocês abrigam no coração inveja amarga e ambição egoísta, não se gloriem disso nem neguem a verdade. 15 Esse tipo de “sabedoria” não vem dos céus, mas é terrena; não é espiritual, mas é demoníaca. 16 Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males. 17 Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera. 18 O fruto da justiça semeia-se em paz para os pacificadores.
1 Fala o SENHOR, o Deus supremo;convoca toda a terra, do nascente ao poente. 2 Desde Sião, perfeita em beleza,Deus resplandece. 3 Nosso Deus vem!Certamente não ficará calado!À sua frente vai um fogo devorador,e, ao seu redor, uma violenta tempestade. 4 Ele convoca os altos céus e a terra,para o julgamento do seu povo: 5 “Ajuntem os que me são fiéis,que, mediante sacrifício, fizeram aliança comigo”. 6 E os céus proclamam a sua justiça,pois o próprio Deus é o juiz. 7 “Ouça, meu povo, pois eu falarei;vou testemunhar contra você, Israel,eu, que sou Deus, o seu Deus. 8 Não o acuso pelos seus sacrifícios,nem pelos holocaustos, que você sempre me oferece. 9 Não tenho necessidade de nenhum novilho dos seus estábulosnem dos bodes dos seus currais, 10 pois todos os animais da floresta são meus,como são as cabeças de gado aos milhares nas colinas. 11 Conheço todas as aves dos montese cuido das criaturas do campo. 12 Se eu tivesse fome, precisaria dizer a você?Pois o mundo é meu, e tudo o que nele existe. 13 Acaso como carne de tourosou bebo sangue de bodes? 14 “Ofereça a Deus em sacrifício a sua gratidão,cumpra os seus votos para com o Altíssimo, 15 e clame a mim no dia da angústia;eu o livrarei, e você me honrará”. 16 Mas ao ímpio Deus diz:“Que direito você tem de recitar as minhas leisou de ficar repetindo a minha aliança? 17 Pois você odeia a minha disciplinae dá as costas às minhas palavras! 18 Você vê um ladrão e já se torna seu cúmplice,e com adúlteros se mistura. 19 Sua boca está cheia de maldadee a sua língua formula a fraude. 20 Deliberadamente você fala contra o seu irmãoe calunia o filho de sua própria mãe. 21 Ficaria eu calado diante de tudo o que você tem feito?Você pensa que eu sou como você?Mas agora eu o acusarei diretamente,sem omitir coisa alguma. 22 “Considerem isto, vocês que se esquecem de Deus;caso contrário os despedaçarei, sem que ninguém os livre. 23 Quem me oferece sua gratidãocomo sacrifício honra-me,e eu mostrarei a salvação de Deusao que anda nos meus caminhos”.
1 A sabedoria construiu sua casa;ergueu suas sete colunas. 2 Matou animais para a refeição,preparou seu vinho e arrumou sua mesa. 3 Enviou suas servas para fazerem convitesdesde o ponto mais alto da cidade, clamando: 4 “Venham todos os inexperientes!”Aos que não têm bom senso ela diz: 5 “Venham comer a minha comidae beber o vinho que preparei. 6 Deixem a insensatez, e vocês terão vida;andem pelo caminho do entendimento. 7 “Quem corrige o zombador traz sobre si o insulto;quem repreende o ímpio mancha o próprio nome. 8 Não repreenda o zombador, caso contrário ele o odiará;repreenda o sábio, e ele o amará. 9 Instrua o homem sábio, e ele será ainda mais sábio;ensine o homem justo, e ele aumentará o seu saber. 10 “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria,e o conhecimento do Santo é entendimento. 11 Pois por meu intermédio os seus dias serão multiplicados,e o tempo da sua vida se prolongará. 12 Se você for sábio, o benefício será seu;se for zombador, sofrerá as consequências”. 13 A insensatez é pura exibição,sedução e ignorância. 14 Sentada à porta de sua casa,no ponto mais alto da cidade, 15 clama aos que passam por aliseguindo o seu caminho: 16 “Venham todos os inexperientes!”Aos que não têm bom senso ela diz: 17 “A água roubada é doce,e o pão que se come escondido é saboroso!” 18 Mas eles nem imaginam que ali estão os espíritos dos mortos,que os seus convidados estão nas profundezas da sepultura.
1 Durante o reinado de Davi houve uma fome que durou três anos. Davi consultou o SENHOR, que lhe disse: “A fome veio por causa de Saul e de sua família sanguinária, por terem matado os gibeonitas”. 2 O rei então mandou chamar os gibeonitas e falou com eles. (Os gibeonitas não eram de origem israelita, mas remanescentes dos amorreus. Os israelitas tinham feito com eles um acordo sob juramento; mas Saul, em seu zelo por Israel e Judá, havia tentado exterminá-los.) 3 Davi perguntou aos gibeonitas: “Que posso fazer por vocês? Como posso reparar o que foi feito, para que abençoem a herança do SENHOR?” 4 Os gibeonitas responderam: “Não exigimos de Saul ou de sua família prata ou ouro nem queremos matar ninguém em Israel”.Davi perguntou: “O que querem que eu faça por vocês?”, 5 e eles responderam: “Quanto ao homem que quase nos exterminou e que pretendia destruir-nos, para que não tivéssemos lugar em Israel, 6 que sete descendentes dele sejam executados perante o SENHOR, em Gibeá de Saul, no monte do SENHOR”.“Eu os entregarei a vocês”, disse o rei. 7 O rei poupou Mefibosete, filho de Jônatas e neto de Saul, por causa do juramento feito perante o SENHOR entre Davi e Jônatas, filho de Saul. 8 Mas o rei mandou buscar Armoni e Mefibosete, os dois filhos que Rispa, filha de Aiá, tinha dado a Saul. Com eles também os cinco filhos que Merabe, filha de Saul, tinha dado a Adriel, filho de Barzilai, de Meolá. 9 Ele os entregou aos gibeonitas, que os executaram no monte, perante o SENHOR. Os sete foram mortos ao mesmo tempo, nos primeiros dias da colheita de cevada. 10 Então Rispa, filha de Aiá, pegou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma rocha. Desde o início da colheita até cair chuva do céu sobre os corpos, ela não deixou que as aves de rapina os tocassem de dia nem os animais selvagens à noite. 11 Quando Davi foi informado do que Rispa, filha de Aiá, concubina de Saul, havia feito, 12 mandou recolher os ossos de Saul e de Jônatas, tomando-os dos cidadãos de Jabes-Gileade. (Eles haviam roubado os ossos da praça de Bete-Seã, onde os filisteus os tinham pendurado, no dia em que mataram Saul no monte Gilboa.) 13 Davi trouxe de lá os ossos de Saul e de seu filho Jônatas, recolhidos dentre os ossos dos que haviam sido executados. 14 Enterraram os ossos de Saul e de Jônatas no túmulo de Quis, pai de Saul, em Zela, na terra de Benjamim, e fizeram tudo o que o rei tinha ordenado. Depois disso Deus respondeu às orações em favor da terra de Israel. 15 Houve, ainda, outra batalha entre os filisteus e Israel; Davi e seus soldados foram lutar contra os filisteus. Davi se cansou muito, 16 e Isbi-Benobe, descendente de Rafa, prometeu matar Davi. (A ponta de bronze da lança de Isbi-Benobe pesava três quilos e seiscentos gramas, e, além disso, ele estava armado com uma espada nova.) 17 Mas Abisai, filho de Zeruia, foi em socorro de Davi e matou o filisteu. Então os soldados de Davi lhe juraram, dizendo: “Nunca mais sairás conosco à guerra, para que não apagues a lâmpada de Israel”. 18 Houve depois outra batalha contra os filisteus, em Gobe. Naquela ocasião Sibecai, de Husate, matou Safe, um dos descendentes de Rafa. 19 Noutra batalha contra os filisteus em Gobe, Elanã, filho de Jaaré-Oregim, de Belém, matou Golias, de Gate, que possuía uma lança cuja haste parecia uma lançadeira de tecelão. 20 Noutra batalha, em Gate, havia um homem de grande estatura e que tinha seis dedos em cada mão e seis dedos em cada pé, vinte e quatro dedos ao todo. Ele também era descendente de Rafa 21 e desafiou Israel, mas Jônatas, filho de Simeia, irmão de Davi, o matou. 22 Esses quatro eram descendentes de Rafa, em Gate, e foram mortos por Davi e seus soldados.
1 Quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, todo o seu exército e todos os reinos e povos do império que ele governava lutavam contra Jerusalém, e contra todas as cidades ao redor, o SENHOR dirigiu esta palavra a Jeremias: 2 “Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Vá ao rei Zedequias de Judá e lhe diga: Assim diz o SENHOR: Estou entregando esta cidade nas mãos do rei da Babilônia, e ele a incendiará. 3 Você não escapará, mas será capturado e entregue nas mãos dele. Com os seus próprios olhos você verá o rei da Babilônia, e ele falará com você face a face. E você irá para a Babilônia. 4 “Ouça, porém, a promessa do SENHOR, ó Zedequias, rei de Judá. Assim diz o SENHOR a seu respeito: Você não morrerá à espada, 5 mas morrerá em paz. E assim como o povo queimou incenso em honra aos seus antepassados, os reis que o precederam, também queimarão incenso em sua honra e se lamentarão, clamando: ‘Ah, meu senhor!’ Sim, eu mesmo faço essa promessa”, declara o SENHOR. 6 O profeta Jeremias disse todas essas palavras ao rei Zedequias de Judá, em Jerusalém, 7 enquanto o exército do rei da Babilônia lutava contra Jerusalém e contra as outras cidades de Judá que ainda resistiam, Laquis e Azeca, pois só restaram essas cidades fortificadas em Judá. 8 O SENHOR dirigiu a palavra a Jeremias depois do acordo que o rei Zedequias fez com todo o povo de Jerusalém, proclamando a libertação dos escravos. 9 Todos teriam que libertar seus escravos e escravas hebreus; ninguém poderia escravizar um compatriota judeu. 10 Assim, todos os líderes e o povo que firmaram esse acordo de libertação dos escravos, concordaram em deixá-los livres e não mais escravizá-los; o povo obedeceu e libertou os escravos. 11 Mas, depois disso, mudou de ideia e tomou de volta os homens e as mulheres que havia libertado e tornou a escravizá-los. 12 Então o SENHOR dirigiu a palavra a Jeremias, dizendo: 13 “Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Fiz uma aliança com os seus antepassados quando os tirei do Egito, da terra da escravidão. Eu disse: 14 Ao fim de sete anos, cada um de vocês libertará todo compatriota hebreu que se vendeu a vocês. Depois que ele o tiver servido por seis anos, você o libertará. Mas os seus antepassados não me obedeceram nem me deram atenção. 15 Recentemente vocês se arrependeram e fizeram o que eu aprovo: cada um de vocês proclamou liberdade para os seus compatriotas. Vocês até fizeram um acordo diante de mim no templo que leva o meu nome. 16 Mas, agora, vocês voltaram atrás e profanaram o meu nome, pois cada um de vocês tomou de volta os homens e as mulheres que tinham libertado. Vocês voltaram a escravizá-los”. 17 Portanto, assim diz o SENHOR: “Vocês não me obedeceram; não proclamaram libertação cada um para o seu compatriota e para o seu próximo. Por isso, eu agora proclamo libertação para vocês”, diz o SENHOR, “pela espada, pela peste e pela fome. Farei com que vocês sejam um objeto de terror para todos os reinos da terra. 18 Entregarei os homens que violaram a minha aliança e não cumpriram os termos da aliança que fizeram na minha presença quando cortaram o bezerro em dois e andaram entre as partes do animal; 19 isto é, os líderes de Judá e de Jerusalém, os oficiais do palácio real, os sacerdotes e todo o povo da terra que andou entre as partes do bezerro, 20 sim, eu os entregarei nas mãos dos inimigos que desejam tirar-lhes a vida. Seus cadáveres servirão de comida para as aves e para os animais. 21 “Eu entregarei Zedequias, rei de Judá, e os seus líderes nas mãos dos inimigos que desejam tirar-lhes a vida, e do exército do rei da Babilônia, que retirou o cerco de vocês. 22 Darei a ordem”, declara o SENHOR, “e os trarei de volta a esta cidade. Eles lutarão contra ela e vão conquistá-la e incendiá-la. Farei com que as cidades de Judá fiquem devastadas e desabitadas”.
1 Em Icônio, Paulo e Barnabé, como de costume, foram à sinagoga judaica. Ali falaram de tal modo que veio a crer grande multidão de judeus e gentios. 2 Mas os judeus que se tinham recusado a crer incitaram os gentios e irritaram-lhes o ânimo contra os irmãos. 3 Paulo e Barnabé passaram bastante tempo ali, falando corajosamente do Senhor, que confirmava a mensagem de sua graça realizando sinais e maravilhas pelas mãos deles. 4 O povo da cidade ficou dividido: alguns estavam a favor dos judeus, outros a favor dos apóstolos. 5 Formou-se uma conspiração de gentios e judeus, com os seus líderes, para maltratá-los e apedrejá-los. 6 Quando eles souberam disso, fugiram para as cidades licaônicas de Listra e Derbe, e seus arredores, 7 onde continuaram a pregar as boas-novas. 8 Em Listra havia um homem paralítico dos pés, aleijado desde o nascimento, que vivia ali sentado e nunca tinha andado. 9 Ele ouvira Paulo falar. Quando Paulo olhou diretamente para ele e viu que o homem tinha fé para ser curado, 10 disse em alta voz: “Levante-se! Fique em pé!” Com isso, o homem deu um salto e começou a andar. 11 Ao ver o que Paulo fizera, a multidão começou a gritar em língua licaônica: “Os deuses desceram até nós em forma humana!” 12 A Barnabé chamavam Zeus e a Paulo chamavam Hermes, porque era ele quem trazia a palavra. 13 O sacerdote de Zeus, cujo templo ficava diante da cidade, trouxe bois e coroas de flores à porta da cidade, porque ele e a multidão queriam oferecer-lhes sacrifícios. 14 Ouvindo isso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as roupas e correram para o meio da multidão, gritando: 15 “Homens, por que vocês estão fazendo isso? Nós também somos humanos como vocês. Estamos trazendo boas-novas para vocês, dizendo que se afastem dessas coisas vãs e se voltem para o Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há. 16 No passado ele permitiu que todas as nações seguissem os seus próprios caminhos. 17 Contudo, Deus não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e um coração cheio de alegria”. 18 Apesar dessas palavras, eles tiveram dificuldade para impedir que a multidão lhes oferecesse sacrifícios. 19 Então alguns judeus chegaram de Antioquia e de Icônio e mudaram o ânimo das multidões. Apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, pensando que estivesse morto. 20 Mas, quando os discípulos se ajuntaram em volta de Paulo, ele se levantou e voltou à cidade. No dia seguinte, ele e Barnabé partiram para Derbe. 21 Eles pregaram as boas-novas naquela cidade e fizeram muitos discípulos. Então voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, 22 fortalecendo os discípulos e encorajando-os a permanecer na fé, dizendo: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus”. 23 Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado. 24 Passando pela Pisídia, chegaram à Panfília 25 e, tendo pregado a palavra em Perge, desceram para Atália. 26 De Atália navegaram de volta a Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a missão que agora haviam completado. 27 Chegando ali, reuniram a igreja e relataram tudo o que Deus tinha feito por meio deles e como abrira a porta da fé aos gentios. 28 E ficaram ali muito tempo com os discípulos.