19 Enquanto isso, o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e dos seus ensinamentos. 20 Respondeu-lhe Jesus: “Eu falei abertamente ao mundo; sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada disse em segredo. 21 Por que me interrogas? Pergunta aos que me ouviram. Certamente eles sabem o que eu disse”. 22 Quando Jesus disse isso, um dos guardas que estava perto bateu-lhe no rosto. “Isso é jeito de responder ao sumo sacerdote?”, perguntou ele. 23 Respondeu Jesus: “Se eu disse algo de mal, denuncie o mal. Mas, se falei a verdade, por que me bateu?” 24 Então, Anás enviou Jesus, de mãos amarradas, a Caifás, o sumo sacerdote. 25 Enquanto Simão Pedro estava se aquecendo, perguntaram-lhe: “Você não é um dos discípulos dele?”Ele negou, dizendo: “Não sou”. 26 Um dos servos do sumo sacerdote, parente do homem cuja orelha Pedro cortara, insistiu: “Eu não o vi com ele no olival?” 27 Mais uma vez Pedro negou, e no mesmo instante um galo cantou. 28 Em seguida, os judeus levaram Jesus da casa de Caifás para o Pretório. Já estava amanhecendo e, para evitar contaminação cerimonial, os judeus não entraram no Pretório; pois queriam participar da Páscoa. 29 Então Pilatos saiu para falar com eles e perguntou: “Que acusação vocês têm contra este homem?” 30 Responderam eles: “Se ele não fosse criminoso, não o teríamos entregado a ti”. 31 Pilatos disse: “Levem-no e julguem-no conforme a lei de vocês”.“Mas nós não temos o direito de executar ninguém”, protestaram os judeus. 32 Isso aconteceu para que se cumprissem as palavras que Jesus tinha dito, indicando a espécie de morte que ele estava para sofrer. 33 Pilatos então voltou para o Pretório, chamou Jesus e lhe perguntou: “Você é o rei dos judeus?” 34 Perguntou-lhe Jesus: “Essa pergunta é tua, ou outros te falaram a meu respeito?” 35 Respondeu Pilatos: “Acaso sou judeu? Foram o seu povo e os chefes dos sacerdotes que o entregaram a mim. Que foi que você fez?” 36 Disse Jesus: “O meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas agora o meu Reino não é daqui”. 37 “Então, você é rei!”, disse Pilatos.Jesus respondeu: “Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem”. 38 “Que é a verdade?”, perguntou Pilatos. Ele disse isso e saiu novamente para onde estavam os judeus, e disse: “Não acho nele motivo algum de acusação.
1 Jotão tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou dezesseis anos em Jerusalém. O nome da sua mãe era Jerusa, filha de Zadoque. 2 Ele fez o que o SENHOR aprova, tal como seu pai, mas, ao contrário deste, não entrou no templo do SENHOR. O povo, contudo, prosseguiu em suas práticas corruptas. 3 Jotão reconstruiu a porta superior do templo do SENHOR e fez amplos trabalhos no muro, na colina de Ofel. 4 Construiu cidades nos montes de Judá, bem como fortes e torres nas matas. 5 Jotão guerreou contra o rei dos amonitas e o derrotou. Então os amonitas pagaram-lhe três toneladas e meia de prata, dez mil barris de trigo e dez mil de cevada, durante três anos seguidos. 6 Jotão tornou-se cada vez mais poderoso, pois andava firmemente segundo a vontade do SENHOR, o seu Deus. 7 Os demais acontecimentos do reinado de Jotão, inclusive todas as suas guerras e as suas outras realizações, estão escritos nos registros históricos dos reis de Israel e de Judá. 8 Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém. 9 Jotão descansou com os seus antepassados e foi sepultado na Cidade de Davi. Seu filho Acaz foi o seu sucessor.
1 Acaz tinha vinte anos de idade quando começou a reinar e reinou dezesseis anos em Jerusalém. Ao contrário de Davi, seu predecessor, não fez o que o SENHOR aprova. 2 Ele andou nos caminhos dos reis de Israel e fez ídolos de metal a fim de adorar os baalins. 3 Queimou sacrifícios no vale de Ben-Hinom e chegou até a queimar seus filhos em sacrifício, imitando os costumes detestáveis das nações que o SENHOR havia expulsado de diante dos israelitas. 4 Também ofereceu sacrifícios e queimou incenso nos altares idólatras, no alto das colinas e debaixo de toda árvore frondosa. 5 Por isso o SENHOR, o seu Deus, entregou-o nas mãos do rei da Síria. Os arameus o derrotaram, fizeram muitos prisioneiros no meio do seu povo e os levaram para Damasco.Israel também lhe infligiu grande derrota. 6 Num único dia, Peca, filho de Remalias, matou cento e vinte mil soldados corajosos de Judá; pois Judá havia abandonado o SENHOR, o Deus dos seus antepassados. 7 Zicri, guerreiro efraimita, matou Maaseias, filho do rei, Azricão, oficial encarregado do palácio, e Elcana, o braço direito do rei. 8 Os israelitas levaram para Samaria duzentos mil prisioneiros entre os seus parentes, incluindo mulheres, meninos e meninas. Também levaram muitos despojos. 9 Mas um profeta do SENHOR, chamado Odede, estava em Samaria e saiu ao encontro do exército. Ele lhes disse: “Estando irado contra Judá, o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, entregou-os nas mãos de vocês. Mas a fúria com que vocês os mataram chegou aos céus. 10 E agora ainda pretendem escravizar homens e mulheres de Judá e de Jerusalém! Vocês também não são culpados de pecados contra o SENHOR, o seu Deus? 11 Agora, ouçam-me! Mandem de volta seus irmãos que vocês fizeram prisioneiros, pois o fogo da ira do SENHOR está sobre vocês”. 12 Então Azarias, filho de Joanã, Berequias, filho de Mesilemote, Jeizquias, filho de Salum, e Amasa, filho de Hadlai, que eram alguns dos chefes de Efraim, questionaram os que estavam chegando da guerra, dizendo: 13 “Não tragam os prisioneiros para cá. Caso contrário seremos culpados diante do SENHOR. Vocês querem aumentar ainda mais o nosso pecado e a nossa culpa? A nossa culpa já é grande, e o fogo da sua ira está sobre Israel”. 14 Então os soldados libertaram os prisioneiros e colocaram os despojos na presença dos líderes e de toda a assembleia. 15 Aqueles homens citados nominalmente apanharam os prisioneiros e com as roupas e as sandálias dos despojos vestiram todos os que estavam nus. Deram-lhes comida, bebida e bálsamo medicinal. Puseram sobre jumentos todos aqueles que estavam fracos. Assim os levaram de volta a seus patrícios residentes em Jericó, a cidade das Palmeiras, e voltaram para Samaria. 16 Nessa época, o rei Acaz enviou mensageiros ao rei, da Assíria para pedir-lhe ajuda. 17 Os edomitas tinham voltado a atacar Judá fazendo prisioneiros, 18 e os filisteus atacaram cidades na Sefelá e no sul de Judá. Conquistaram e ocuparam Bete-Semes, Aijalom e Gederote, bem como Socó, Timna e Ginzo, com os seus povoados. 19 O SENHOR humilhou Judá por causa de Acaz, rei de Israel por sua conduta desregrada em Judá, muito infiel ao SENHOR. 20 Quando chegou, Tiglate-Pileser, rei da Assíria, causou-lhe problemas em vez de ajudá-lo. 21 Acaz apanhou algumas coisas do templo do SENHOR, do palácio real e dos líderes e ofereceu-as ao rei da Assíria, mas isso não adiantou. 22 Mesmo nessa época em que passou por tantas dificuldades, o rei Acaz tornou-se ainda mais infiel ao SENHOR. 23 Ele ofereceu sacrifícios aos deuses de Damasco que o haviam derrotado, pois pensava: “Já que os deuses da Síria os têm ajudado, oferecerei sacrifícios a eles para que me ajudem também”. Mas eles foram a causa da sua ruína e da ruína de todo o Israel. 24 Acaz juntou os utensílios do templo de Deus e os retirou de lá. Trancou as portas do templo do SENHOR e ergueu altares em todas as esquinas de Jerusalém. 25 Em todas as cidades de Judá construiu altares idólatras para queimar sacrifícios a outros deuses e provocou a ira do SENHOR, o Deus dos seus antepassados. 26 Os demais acontecimentos de seu reinado e todos os seus atos, do início ao fim, estão escritos nos registros históricos dos reis de Judá e de Israel. 27 Acaz descansou com os seus antepassados e foi sepultado na cidade de Jerusalém, mas não nos túmulos dos reis de Israel. Seu filho Ezequias foi o seu sucessor.
1 Como é agradável o lugar da tua habitação,SENHOR dos Exércitos! 2 A minha alma anela, e até desfalece,pelos átrios do SENHOR;o meu coração e o meu corpocantam de alegria ao Deus vivo. 3 Até o pardal achou um lare a andorinha um ninho para si,para abrigar os seus filhotes,um lugar perto do teu altar,ó SENHOR dos Exércitos, meu Rei e meu Deus. 4 Como são felizes os que habitam em tua casa;louvam-te sem cessar! 5 Como são felizes os que em ti encontram forçae os que são peregrinos de coração! 6 Ao passarem pelo vale de Baca,fazem dele um lugar de fontes;as chuvas de outono também o enchem de cisternas. 7 Prosseguem o caminho de força em força,até que cada um se apresente a Deus em Sião. 8 Ouve a minha oração, ó SENHOR Deus dos Exércitos;escuta-me, ó Deus de Jacó. 9 Olha, ó Deus, que és nosso escudo;trata com bondade o teu ungido. 10 Melhor é um dia nos teus átriosdo que mil noutro lugar;prefiro ficar à porta da casa do meu Deusa habitar nas tendas dos ímpios. 11 O SENHOR Deus é sol e escudo;o SENHOR concede favor e honra;não recusa nenhum bemaos que vivem com integridade. 12 Ó SENHOR dos Exércitos,como é feliz aquele que em ti confia!