1 Então Josué, filho de Num, enviou secretamente de Sitim dois espiões e lhes disse: “Vão examinar a terra, especialmente Jericó”. Eles foram e entraram na casa de uma prostituta chamada Raabe, e ali passaram a noite. 2 Todavia, o rei de Jericó foi avisado: “Alguns israelitas vieram aqui esta noite para espionar a terra”. 3 Diante disso, o rei de Jericó enviou esta mensagem a Raabe: “Mande embora os homens que entraram em sua casa, pois vieram espionar a terra toda”. 4 Mas a mulher que tinha escondido os dois homens respondeu: “É verdade que os homens vieram a mim, mas eu não sabia de onde tinham vindo. 5 Ao anoitecer, na hora de fechar a porta da cidade, eles partiram. Não sei por onde foram. Corram atrás deles. Talvez os alcancem”. 6 Ela, porém, os tinha levado para o terraço e os tinha escondido sob os talos de linho que havia arrumado lá. 7 Os perseguidores partiram atrás deles pelo caminho que vai para o lugar de passagem do Jordão. E, logo que saíram, a porta foi trancada. 8 Antes de os espiões se deitarem, Raabe subiu ao terraço 9 e lhes disse: “Sei que o SENHOR deu a vocês esta terra. Vocês nos causaram um medo terrível, e todos os habitantes desta terra estão apavorados por causa de vocês. 10 Pois temos ouvido como o SENHOR secou as águas do mar Vermelho perante vocês quando saíram do Egito, e o que vocês fizeram a leste do Jordão com Seom e Ogue, os dois reis amorreus que vocês aniquilaram. 11 Quando soubemos disso, o povo desanimou-se completamente, e por causa de vocês todos perderam a coragem, pois o SENHOR, o seu Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra. 12 Jurem-me pelo SENHOR que, assim como eu fui bondosa com vocês, vocês também serão bondosos com a minha família. Deem-me um sinal seguro 13 de que pouparão a vida de meu pai e de minha mãe, de meus irmãos e de minhas irmãs, e de tudo o que lhes pertence. Livrem-nos da morte”. 14 “A nossa vida pela de vocês!”, os homens lhe garantiram. “Se você não contar o que estamos fazendo, nós a trataremos com bondade e fidelidade quando o SENHOR nos der a terra”. 15 Então Raabe os ajudou a descer pela janela com uma corda, pois a casa em que morava fazia parte do muro da cidade, 16 e lhes disse: “Vão para aquela montanha, para que os perseguidores não os encontrem. Escondam-se lá por três dias, até que eles voltem; depois poderão seguir o seu caminho”. 17 Os homens lhe disseram: “Estaremos livres do juramento que você nos levou a fazer 18 se, quando entrarmos na terra, você não tiver amarrado este cordão vermelho na janela pela qual nos ajudou a descer e se não tiver trazido para a sua casa o seu pai e a sua mãe, os seus irmãos e toda a sua família. 19 Qualquer pessoa que sair da casa será responsável por sua própria morte; nós seremos inocentes. Mas seremos responsáveis pela morte de quem estiver na casa com você, caso alguém toque nessa pessoa. 20 E, se você contar o que estamos fazendo, estaremos livres do juramento que você nos levou a fazer”. 21 “Seja como vocês disseram”, respondeu Raabe. Assim ela os despediu, e eles partiram. Depois ela amarrou o cordão vermelho na janela. 22 Quando partiram, foram para a montanha e ali ficaram três dias, até que os seus perseguidores regressassem. Estes os procuraram ao longo de todo o caminho e não os acharam. 23 Por fim os dois homens voltaram; desceram a montanha, atravessaram o rio e chegaram a Josué, filho de Num, e lhe contaram tudo o que lhes havia acontecido. 24 E disseram a Josué: “Sem dúvida o SENHOR entregou a terra toda em nossas mãos; todos estão apavorados por nossa causa”.
1 Algum tempo depois, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. 2 Há em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, um tanque que, em aramaico, é chamado Betesda, tendo cinco entradas em volta. 3 Ali costumava ficar grande número de pessoas doentes e inválidas: cegos, mancos e paralíticos. Eles esperavam um movimento nas águas. 4 De vez em quando descia um anjo do Senhor e agitava as águas. O primeiro que entrasse no tanque, depois de agitadas as águas, era curado de qualquer doença que tivesse. 5 Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos. 6 Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: “Você quer ser curado?” 7 Disse o paralítico: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”. 8 Então Jesus lhe disse: “Levante-se! Pegue a sua maca e ande”. 9 Imediatamente o homem ficou curado, pegou a maca e começou a andar.Isso aconteceu num sábado, 10 e, por essa razão, os judeus disseram ao homem que havia sido curado: “Hoje é sábado, não é permitido a você carregar a maca”. 11 Mas ele respondeu: “O homem que me curou me disse: ‘Pegue a sua maca e ande’.” 12 Então lhe perguntaram: “Quem é esse homem que mandou você pegar a maca e andar?” 13 O homem que fora curado não tinha ideia de quem era ele, pois Jesus havia desaparecido no meio da multidão. 14 Mais tarde Jesus o encontrou no templo e lhe disse: “Olhe, você está curado. Não volte a pecar, para que algo pior não aconteça a você”. 15 O homem foi contar aos judeus que fora Jesus quem o tinha curado. 16 Então os judeus passaram a perseguir Jesus, porque ele estava fazendo essas coisas no sábado. 17 Disse-lhes Jesus: “Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando”. 18 Por essa razão, os judeus mais ainda queriam matá-lo, pois não somente estava violando o sábado, mas também estava dizendo que Deus era seu próprio Pai, igualando-se a Deus. 19 Jesus lhes deu esta resposta: “Eu digo verdadeiramente que o Filho não pode fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o Pai faz o Filho também faz. 20 Pois o Pai ama ao Filho e lhe mostra tudo o que faz. Sim, para admiração de vocês, ele lhe mostrará obras ainda maiores do que estas. 21 Pois, da mesma forma que o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, o Filho também dá vida a quem ele quer. 22 Além disso, o Pai a ninguém julga, mas confiou todo julgamento ao Filho, 23 para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. 24 “Eu asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida. 25 Eu afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem viverão. 26 Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. 27 E deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem. 28 “Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz 29 e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados. 30 Por mim mesmo, nada posso fazer; eu julgo apenas conforme ouço, e o meu julgamento é justo, pois não procuro agradar a mim mesmo, mas àquele que me enviou. 31 “Se testifico acerca de mim mesmo, o meu testemunho não é válido. 32 Há outro que testemunha em meu favor, e sei que o seu testemunho a meu respeito é válido. 33 “Vocês enviaram representantes a João, e ele testemunhou da verdade. 34 Não que eu busque testemunho humano, mas menciono isso para que vocês sejam salvos. 35 João era uma candeia que queimava e irradiava luz, e durante certo tempo vocês quiseram alegrar-se com a sua luz. 36 “Eu tenho um testemunho maior que o de João; a própria obra que o Pai me deu para concluir, e que estou realizando, testemunha que o Pai me enviou. 37 E o Pai que me enviou, ele mesmo testemunhou a meu respeito. Vocês nunca ouviram a sua voz, nem viram a sua forma, 38 nem a sua palavra habita em vocês, pois não creem naquele que ele enviou. 39 Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; 40 contudo, vocês não querem vir a mim para terem vida. 41 “Eu não aceito glória dos homens, 42 mas conheço vocês. Sei que vocês não têm o amor de Deus. 43 Eu vim em nome de meu Pai, e vocês não me aceitaram; mas, se outro vier em seu próprio nome, vocês o aceitarão. 44 Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros, mas não procuram a glória que vem do Deus único? 45 “Contudo, não pensem que eu os acusarei perante o Pai. Quem os acusa é Moisés, em quem estão as suas esperanças. 46 Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois ele escreveu a meu respeito. 47 Visto, porém, que não creem no que ele escreveu, como crerão no que eu digo?”
1 “Sim, naqueles dias e naquele tempo,quando eu restaurar a sorte de Judá e de Jerusalém, 2 reunirei todos os povose os farei descer ao vale de Josafá.Ali os julgareipor causa da minha herança—Israel, o meu povo—;pois o espalharam entre as naçõese repartiram entre si a minha terra. 3 Lançaram sortes sobre o meu povoe deram meninos em troca de prostitutas;venderam meninas por vinho, para se embriagarem. 4 “O que vocês têm contra mim, Tiro, Sidom, e todas as regiões da Filístia? Vocês estão me retribuindo algo que eu fiz a vocês? Se estão querendo vingar-se de mim, ágil e veloz me vingarei do que vocês têm feito. 5 Pois roubaram a minha prata e o meu ouro e levaram para os seus templos os meus tesouros mais valiosos. 6 Vocês venderam o povo de Judá e o de Jerusalém aos gregos, mandando-os para longe da sua terra natal. 7 “Vou tirá-los dos lugares para onde os venderam e sobre vocês farei recair o que fizeram: 8 venderei os filhos e as filhas de vocês ao povo de Judá, e eles os venderão à distante nação dos sabeus”. Assim disse o SENHOR. 9 Proclamem isto entre as nações:Preparem-se para a guerra!Despertem os guerreiros!Todos os homens de guerra, aproximem-se e ataquem. 10 Forjem os seus arados,fazendo deles espadas;e de suas foices façam lanças.Diga o fraco: “Sou um guerreiro!” 11 Venham depressa, vocês, nações vizinhas,e reúnam-se ali.Faze descer os teus guerreiros, ó SENHOR! 12 “Despertem, nações;avancem para o vale de Josafá,pois ali me assentareipara julgar todas as nações vizinhas. 13 Lancem a foice,pois a colheita está madura.Venham, pisem com força as uvas,pois o lagar está cheioe os tonéis transbordam,tão grande é a maldade dessas nações!” 14 Multidões, multidõesno vale da Decisão!Pois o dia do SENHOR está próximo,no vale da Decisão. 15 O sol e a lua escurecerão,e as estrelas já não brilharão. 16 O SENHOR rugirá de Sião,e de Jerusalém levantará a sua voz;a terra e o céu tremerão.Mas o SENHOR será um refúgio para o seu povo,uma fortaleza para Israel. 17 “Então vocês saberão que eu sou o SENHOR, o seu Deus,que habito em Sião, o meu santo monte.Jerusalém será santa;e estrangeiros jamais a conquistarão. 18 “Naquele dia, os montes gotejarão vinho novo;das colinas manará leite;todos os ribeiros de Judá terão água corrente.Uma fonte fluirá do templo doe regará o vale das Acácias. 19 Mas o Egito ficará desolado,Edom será um deserto arrasado,por causa da violência feita ao povo de Judá,em cuja terra derramaram sangue inocente. 20 Judá será habitada para sempree Jerusalém por todas as gerações. 21 Sua culpa de sangue, ainda não perdoada,eu a perdoarei”.O SENHOR habita em Sião!
1 Disse o SENHOR a Moisés: 2 “Diga aos israelitas que mudem o rumo e acampem perto de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar. Acampem à beira-mar, defronte de Baal-Zefom. 3 O faraó pensará que os israelitas estão vagando confusos, cercados pelo deserto. 4 Então endurecerei o coração do faraó, e ele os perseguirá. Todavia, eu serei glorificado por meio do faraó e de todo o seu exército; e os egípcios saberão que eu sou o SENHOR”. E assim fizeram os israelitas. 5 Contaram ao rei do Egito que o povo havia fugido. Então o faraó e os seus conselheiros mudaram de ideia e disseram: “O que foi que fizemos? Deixamos os israelitas sair e perdemos os nossos escravos!” 6 Então o faraó mandou aprontar a sua carruagem e levou consigo o seu exército. 7 Levou todos os carros de guerra do Egito, inclusive seiscentos dos melhores desses carros, cada um com um oficial no comando. 8 O SENHOR endureceu o coração do faraó, rei do Egito, e este perseguiu os israelitas, que marchavam triunfantemente. 9 Os egípcios, com todos os cavalos e carros de guerra do faraó, os cavaleiros e a infantaria, saíram em perseguição aos israelitas e os alcançaram quando estavam acampados à beira-mar, perto de Pi-Hairote, defronte de Baal-Zefom. 10 Ao aproximar-se o faraó, os israelitas olharam e avistaram os egípcios que marchavam na direção deles. E, aterrorizados, clamaram ao SENHOR. 11 Disseram a Moisés: “Foi por falta de túmulos no Egito que você nos trouxe para morrermos no deserto? O que você fez conosco, tirando-nos de lá? 12 Já tínhamos dito a você no Egito: ‘Deixe-nos em paz! Seremos escravos dos egípcios!’ Antes ser escravos dos egípcios do que morrer no deserto!” 13 Moisés respondeu ao povo: “Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o SENHOR trará hoje, porque vocês nunca mais verão os egípcios que hoje veem. 14 O SENHOR lutará por vocês; tão somente acalmem-se”. 15 Disse então o SENHOR a Moisés: “Por que você está clamando a mim? Diga aos israelitas que sigam avante. 16 Erga a sua vara e estenda a mão sobre o mar, e as águas se dividirão para que os israelitas atravessem o mar em terra seca. 17 Eu, porém, endurecerei o coração dos egípcios, e eles os perseguirão. E serei glorificado com a derrota do faraó e de todo o seu exército, com seus carros de guerra e seus cavaleiros. 18 Os egípcios saberão que eu sou o SENHOR quando eu for glorificado com a derrota do faraó, com seus carros de guerra e seus cavaleiros”. 19 A seguir o anjo de Deus que ia à frente dos exércitos de Israel retirou-se, colocando-se atrás deles. A coluna de nuvem também saiu da frente deles e se pôs atrás, 20 entre os egípcios e os israelitas. A nuvem trouxe trevas para um e luz para o outro, de modo que os egípcios não puderam aproximar-se dos israelitas durante toda a noite. 21 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o SENHOR afastou o mar e o tornou em terra seca, com um forte vento oriental que soprou toda aquela noite. As águas se dividiram, 22 e os israelitas atravessaram pelo meio do mar em terra seca, tendo uma parede de água à direita e outra à esquerda. 23 Os egípcios os perseguiram, e todos os cavalos, carros de guerra e cavaleiros do faraó foram atrás deles até o meio do mar. 24 No fim da madrugada, do alto da coluna de fogo e de nuvem, o SENHOR viu o exército dos egípcios e o pôs em confusão. 25 Fez que as rodas dos seus carros começassem a soltar-se, de forma que tinham dificuldade em conduzi-los. E os egípcios gritaram: “Vamos fugir dos israelitas! O SENHOR está lutando por eles contra o Egito”. 26 Mas o SENHOR disse a Moisés: “Estenda a mão sobre o mar para que as águas voltem sobre os egípcios, sobre os seus carros de guerra e sobre os seus cavaleiros”. 27 Moisés estendeu a mão sobre o mar, e ao raiar do dia o mar voltou ao seu lugar. Quando os egípcios estavam fugindo, foram de encontro às águas, e o SENHOR os lançou ao mar. 28 As águas voltaram e encobriram os seus carros de guerra e os seus cavaleiros, todo o exército do faraó que havia perseguido os israelitas mar adentro. Ninguém sobreviveu. 29 Mas os israelitas atravessaram o mar pisando em terra seca, tendo uma parede de água à direita e outra à esquerda. 30 Naquele dia o SENHOR salvou Israel das mãos dos egípcios, e os israelitas viram os egípcios mortos na praia. 31 Israel viu o grande poder do SENHOR contra os egípcios, temeu o SENHOR e pôs nele a sua confiança, como também em Moisés, seu servo.
1 Visão que Isaías, filho de Amoz, teve a respeito de Judá e Jerusalém durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá. 2 Ouçam, ó céus! Escute, ó terra!Pois o SENHOR falou:“Criei filhos e os fiz crescer,mas eles se revoltaram contra mim. 3 O boi reconhece o seu dono,e o jumento conhece a manjedoura do seu proprietário,mas Israel nada sabe,o meu povo nada compreende”. 4 Ah, nação pecadora,povo carregado de iniquidade!Raça de malfeitores,filhos dados à corrupção!Abandonaram o SENHOR,desprezaram o Santo de Israele o rejeitaram. 5 Por que haveriam de continuar a ser castigados?Por que insistem na revolta?A cabeça toda está ferida,todo o coração está sofrendo. 6 Da sola do pé ao alto da cabeçanão há nada são;somente machucados,vergões e ferimentos abertos,que não foram limpos nem enfaixadosnem tratados com azeite. 7 A terra de vocês está devastada,suas cidades foram destruídas a fogo;os seus campos estão sendo tomadospor estrangeiros diante de vocêse devastados como a ruína que elescostumam causar. 8 Só restou a cidade de Siãocomo tenda numa vinha,como abrigo numa plantação de melões,como uma cidade sitiada. 9 Se o SENHOR dos Exércitosnão tivesse poupado alguns de nós,já estaríamos como Sodomae semelhantes a Gomorra. 10 Governantes de Sodoma,ouçam a palavra do SENHOR!Vocês, povo de Gomorra,escutem a instrução de nosso Deus! 11 “Para que me oferecemtantos sacrifícios?”, pergunta o SENHOR.“Para mim, chega de holocaustos de carneirose da gordura de novilhos gordos.Não tenho nenhum prazerno sangue de novilhos, de cordeiros e de bodes! 12 Quando vocês vêm à minha presença,quem pediu que pusessem os pés em meus átrios? 13 Parem de trazer ofertas inúteis!O incenso de vocês é repugnante para mim.Luas novas, sábados e reuniões!Não consigo suportar suas assembleias cheias de iniquidade. 14 Suas festas da lua novae suas festas fixas, eu as odeio.Tornaram-se um fardo para mim;não as suporto mais! 15 Quando vocês estenderem as mãos em oração,esconderei de vocês os meus olhos;mesmo que multipliquem as suas orações,não as escutarei!“As suas mãos estão cheias de sangue! 16 “Lavem-se! Limpem-se!Removam suas más obras para longe da minha vista!Parem de fazer o mal, 17 “aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça,acabem com a opressão.Lutem pelos direitos do órfão,defendam a causa da viúva. 18 “Venham, vamos refletir juntos”,diz o SENHOR.“Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate,eles se tornarão brancos como a neve;embora sejam rubros como púrpura,como a lã se tornarão. 19 Se vocês estiverem dispostos a obedecer,comerão os melhores frutos desta terra; 20 mas, se resistirem e se rebelarem,serão devorados pela espada”.Pois o SENHOR é quem fala! 21 Vejam como a cidade fielse tornou prostituta!Antes cheia de justiçae habitada pela retidão,agora está cheia de assassinos! 22 Sua prata tornou-se escória,seu licor ficou aguado. 23 Seus líderes são rebeldes,amigos de ladrões;todos eles amam o subornoe andam atrás de presentes.Eles não defendem os direitos do órfão,e não tomam conhecimento da causa da viúva. 24 Por isso o Soberano, o SENHOR dos Exércitos,o Poderoso de Israel, anuncia:“Ah! Derramarei minha ira sobre os meus adversáriose me vingarei dos meus inimigos. 25 Voltarei minha mão contra você;tirarei toda a sua escóriae removerei todas as suas impurezas. 26 Restaurarei os seus juízes como no passado;os seus conselheiros, como no princípio.Depois disso você será chamadacidade de retidão, cidade fiel”. 27 Sião será redimida com justiça,com retidão os que se arrependerem. 28 Mas os rebeldes e os pecadores serão destruídos,e os que abandonam o SENHOR perecerão. 29 “Vocês se envergonharão dos carvalhos sagradosque tanto apreciam;ficarão decepcionadoscom os jardins sagrados que escolheram. 30 Vocês serão como um terebinto cujas folhas estão caindo,como um jardim sem água. 31 O poderoso se tornará como estopa,e sua obra como fagulha;ambos serão queimados juntossem que ninguém apague o fogo”.
1 Quando ficou decidido que navegaríamos para a Itália, Paulo e alguns outros presos foram entregues a um centurião chamado Júlio, que pertencia ao Regimento Imperial. 2 Embarcamos num navio de Adramítio, que estava de partida para alguns lugares da província da Ásia, e saímos ao mar, estando conosco Aristarco, um macedônio de Tessalônica. 3 No dia seguinte, ancoramos em Sidom; e Júlio, num gesto de bondade para com Paulo, permitiu-lhe que fosse ao encontro dos seus amigos, para que estes suprissem as suas necessidades. 4 Quando partimos de lá, passamos ao norte de Chipre, porque os ventos nos eram contrários. 5 Tendo atravessado o mar aberto ao longo da Cilícia e da Panfília, ancoramos em Mirra, na Lícia. 6 Ali, o centurião encontrou um navio alexandrino que estava de partida para a Itália e nele nos fez embarcar. 7 Navegamos vagarosamente por muitos dias e tivemos dificuldade para chegar a Cnido. Não sendo possível prosseguir em nossa rota, devido aos ventos contrários, navegamos ao sul de Creta, defronte de Salmona. 8 Costeamos a ilha com dificuldade e chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Laseia. 9 Tínhamos perdido muito tempo, e agora a navegação se tornara perigosa, pois já havia passado o Jejum. Por isso Paulo os advertiu: 10 “Senhores, vejo que a nossa viagem será desastrosa e acarretará grande prejuízo para o navio, para a carga e também para a nossa vida”. 11 Mas o centurião, em vez de ouvir o que Paulo falava, seguiu o conselho do piloto e do dono do navio. 12 Visto que o porto não era próprio para passar o inverno, a maioria decidiu que deveríamos continuar navegando, com a esperança de alcançar Fenice e ali passar o inverno. Este era um porto de Creta, que dava para sudoeste e noroeste. 13 Começando a soprar suavemente o vento sul, eles pensaram que haviam obtido o que desejavam; por isso levantaram âncoras e foram navegando ao longo da costa de Creta. 14 Pouco tempo depois, desencadeou-se da ilha um vento muito forte, chamado Nordeste. 15 O navio foi arrastado pela tempestade, sem poder resistir ao vento; assim, cessamos as manobras e ficamos à deriva. 16 Passando ao sul de uma pequena ilha chamada Clauda, foi com dificuldade que conseguimos recolher o barco salva-vidas. 17 Levantando-o, lançaram mão de todos os meios para reforçar o navio com cordas; e, temendo que ele encalhasse nos bancos de areia de Sirte, baixaram as velas e deixaram o navio à deriva. 18 No dia seguinte, sendo violentamente castigados pela tempestade, começaram a lançar fora a carga. 19 No terceiro dia, lançaram fora, com as próprias mãos, a armação do navio. 20 Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a esperança de salvamento. 21 Visto que os homens tinham passado muito tempo sem comer, Paulo levantou-se diante deles e disse: “Os senhores deviam ter aceitado o meu conselho de não partir de Creta, pois assim teriam evitado este dano e prejuízo. 22 Mas agora recomendo que tenham coragem, pois nenhum de vocês perderá a vida; apenas o navio será destruído. 23 Pois ontem à noite apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me: 24 ‘Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César; Deus, por sua graça, deu-lhe a vida de todos os que estão navegando com você’. 25 Assim, tenham ânimo, senhores! Creio em Deus que acontecerá conforme me foi dito. 26 Devemos ser arrastados para alguma ilha”. 27 Na décima quarta noite, ainda estávamos sendo levados de um lado para outro no mar Adriático, quando, por volta da meia-noite, os marinheiros imaginaram que estávamos próximos da terra. 28 Lançando a sonda, verificaram que a profundidade era de trinta e sete metros; pouco tempo depois, lançaram novamente a sonda e encontraram vinte e sete metros. 29 Temendo que fôssemos jogados contra as pedras, lançaram quatro âncoras da popa e faziam preces para que amanhecesse o dia. 30 Tentando escapar do navio, os marinheiros baixaram o barco salva-vidas ao mar, a pretexto de lançar âncoras da proa. 31 Então Paulo disse ao centurião e aos soldados: “Se estes homens não ficarem no navio, vocês não poderão salvar-se”. 32 Com isso os soldados cortaram as cordas que prendiam o barco salva-vidas e o deixaram cair. 33 Pouco antes do amanhecer, Paulo insistia que todos se alimentassem, dizendo: “Hoje faz catorze dias que vocês têm estado em vigília constante, sem nada comer. 34 Agora eu os aconselho a comer algo, pois só assim poderão sobreviver. Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer”. 35 Tendo dito isso, tomou pão e deu graças a Deus diante de todos. Então o partiu e começou a comer. 36 Todos se reanimaram e também comeram algo. 37 Estavam a bordo duzentas e setenta e seis pessoas. 38 Depois de terem comido até ficarem satisfeitos, aliviaram o peso do navio, atirando todo o trigo ao mar. 39 Quando amanheceu não reconheceram a terra, mas viram uma enseada com uma praia, para onde decidiram conduzir o navio, se fosse possível. 40 Cortando as âncoras, deixaram-nas no mar, desatando ao mesmo tempo as cordas que prendiam os lemes. Então, alçando a vela da proa ao vento, dirigiram-se para a praia. 41 Mas o navio encalhou num banco de areia, onde tocou o fundo. A proa encravou-se e ficou imóvel, e a popa foi quebrada pela violência das ondas. 42 Os soldados resolveram matar os presos para impedir que algum deles fugisse, jogando-se ao mar. 43 Mas o centurião queria poupar a vida de Paulo e os impediu de executar o plano. Então ordenou aos que sabiam nadar que se lançassem primeiro ao mar em direção à terra. 44 Os outros teriam que salvar-se em tábuas ou em pedaços do navio. Dessa forma, todos chegaram a salvo em terra.
1 Paulo, chamado para ser apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Sóstenes, 2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus e chamados para serem santos, com todos os que, em toda parte, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: 3 A vocês, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. 4 Sempre dou graças a meu Deus por vocês, por causa da graça que dele receberam em Cristo Jesus. 5 Pois nele vocês foram enriquecidos em tudo, isto é, em toda palavra e em todo conhecimento, 6 porque o testemunho de Cristo foi confirmado entre vocês, 7 de modo que não falta a vocês nenhum dom espiritual, enquanto vocês esperam que o nosso Senhor Jesus Cristo seja revelado. 8 Ele os manterá firmes até o fim, de modo que vocês serão irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. 9 Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. 10 Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer. 11 Meus irmãos, fui informado por alguns da casa de Cloe de que há divisões entre vocês. 12 Com isso quero dizer que algum de vocês afirma: “Eu sou de Paulo”; ou “Eu sou de Apolo”; ou “Eu sou de Pedro”; ou ainda “Eu sou de Cristo”. 13 Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo? 14 Dou graças a Deus por não ter batizado nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio; 15 de modo que ninguém pode dizer que foi batizado em meu nome. 16 (Batizei também os da casa de Estéfanas; além desses, não me lembro se batizei alguém mais.) 17 Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não porém com palavras de sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não seja esvaziada. 18 Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. 19 Pois está escrito:“Destruirei a sabedoria dos sábiose rejeitarei a inteligência dos inteligentes”. 20 Onde está o sábio? Onde está o erudito? Onde está o questionador desta era? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? 21 Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por meio da sabedoria humana, agradou a Deus salvar aqueles que creem por meio da loucura da pregação. 22 Os judeus pedem sinais milagrosos, e os gregos procuram sabedoria; 23 nós, porém, pregamos Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios, 24 mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus. 25 Porque a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria humana, e a fraqueza de Deus é mais forte que a força do homem. 26 Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. 27 Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. 28 Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, para reduzir a nada o que é, 29 a fim de que ninguém se vanglorie diante dele. 30 É, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção, 31 para que, como está escrito: “Quem se gloriar, glorie-se no Senhor”.
1 Meu filho, não se esqueça da minha lei,mas guarde no coração os meus mandamentos, 2 pois eles prolongarão a sua vida por muitos anose darão a você prosperidade e paz. 3 Que o amor e a fidelidade jamais o abandonem;prenda-os ao redor do seu pescoço,escreva-os na tábua do seu coração. 4 Então você terá o favorde Deus e dos homens e boa reputação. 5 Confie no SENHOR de todo o seu coraçãoe não se apoie em seu próprio entendimento; 6 reconheça o SENHOR em todos os seus caminhos,e ele endireitará as suas veredas. 7 Não seja sábio aos seus próprios olhos;tema o SENHOR e evite o mal. 8 Isso dará a você saúde ao corpoe vigor aos ossos. 9 Honre o SENHOR com todos os seus recursose com os primeiros frutos de todas as suas plantações; 10 os seus celeiros ficarão plenamente cheios,e os seus barris transbordarão de vinho. 11 Meu filho, não despreze a disciplina donem se magoe com a sua repreensão, 12 pois o SENHOR disciplina a quem ama,assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem. 13 Como é feliz o homem que acha a sabedoria,o homem que obtém entendimento, 14 pois a sabedoria é mais proveitosa do que a pratae rende mais do que o ouro. 15 É mais preciosa do que rubis;nada do que você possa desejar se compara a ela. 16 Na mão direita, a sabedoria garante a você vida longa;na mão esquerda, riquezas e honra. 17 Os caminhos da sabedoria são caminhos agradáveis,e todas as suas veredas são paz. 18 A sabedoria é árvore que dá vida a quem a abraça;quem a ela se apega será abençoado. 19 Por sua sabedoria o SENHOR lançou os alicerces da terra,por seu entendimento fixou no lugar os céus, 20 por seu conhecimento as fontes profundas se rompeme as nuvens gotejam o orvalho. 21 Meu filho, guarde consigo a sensatez e o equilíbrio,nunca os perca de vista; 22 trarão vida a vocêe serão um enfeite para o seu pescoço. 23 Então você seguirá o seu caminhoem segurança e não tropeçará; 24 quando se deitar, não terá medo,e o seu sono será tranquilo. 25 Não terá medo da calamidade repentinanem da ruína que atinge os ímpios, 26 pois o SENHOR será a sua segurançae o impedirá de cair em armadilha. 27 Quanto for possível,não deixe de fazer o bema quem dele precisa. 28 Não diga ao seu próximo:“Volte amanhã, e eu darei algo a você”,se pode ajudá-lo hoje. 29 Não planeje o mal contra o seu próximoque confiantemente mora perto de você. 30 Não acuse alguém sem motivose ele não fez nenhum mal a você. 31 Não tenha inveja de quem é violentonem adote nenhum dos seus procedimentos, 32 pois o SENHOR detesta o perverso,mas o justo é seu grande amigo. 33 A maldição do SENHOR está sobre a casa dos ímpios,mas ele abençoa o lar dos justos. 34 Ele zomba dos zombadores,mas concede graça aos humildes. 35 A honra é herança dos sábios,mas o SENHOR expõe os tolos ao ridículo.
1 Cantarei a lealdade e a justiça.A ti, SENHOR, cantarei louvores! 2 Seguirei o caminho da integridade;quando virás ao meu encontro?Em minha casa viverei de coração íntegro. 3 Repudiarei todo mal.Odeio a conduta dos infiéis;jamais me dominará! 4 Longe estou dos perversos de coração;não quero envolver-me com o mal. 5 Farei calar ao que difama o próximo às ocultas.Não vou tolerar o homem de olhos arrogantese de coração orgulhoso. 6 Meus olhos aprovam os fiéis da terra,e eles habitarão comigo.Somente quem tem vida íntegra me servirá. 7 Quem pratica a fraudenão habitará no meu santuário;o mentiroso não permanecerána minha presença. 8 Cada manhã fiz calartodos os ímpios desta terra;eliminei todos os malfeitoresda cidade do SENHOR.
1 Vi uma besta que saía do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças, com dez coroas, uma sobre cada chifre, e em cada cabeça um nome de blasfêmia. 2 A besta que vi era semelhante a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca como a de leão. O dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade. 3 Uma das cabeças da besta parecia ter sofrido um ferimento mortal, mas o ferimento mortal foi curado. O mundo todo ficou maravilhado e seguiu a besta. 4 Adoraram o dragão, que tinha dado autoridade à besta, e também adoraram a besta, dizendo: “Quem é como a besta? Quem pode guerrear contra ela?” 5 À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas e lhe foi dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses. 6 Ela abriu a boca para blasfemar contra Deus e amaldiçoar o seu nome e o seu tabernáculo, os. que habitam nos céus. 7 Foi-lhe dado poder para guerrear contra os santos e vencê-los. Foi-lhe dada autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação. 8 Todos os habitantes da terra adorarão a besta, a saber, todos aqueles que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo 9 Aquele que tem ouvidos ouça: 10 Se alguém há de ir para o cativeiro,para o cativeiro irá.Se alguém há de ser morto à espada,morto à espada haverá de ser.Aqui estão a perseverança e a fidelidade dos santos. 11 Então vi outra besta que saía da terra, com dois chifres como cordeiro, mas que falava como dragão. 12 Exercia toda a autoridade da primeira besta, em nome dela, e fazia a terra e seus habitantes adorarem a primeira besta, cujo ferimento mortal havia sido curado. 13 E realizava grandes sinais, chegando a fazer descer fogo do céu à terra, à vista dos homens. 14 Por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar em nome da primeira besta, ela enganou os habitantes da terra. Ordenou-lhes que fizessem uma imagem em honra à besta que fora ferida pela espada e contudo revivera. 15 Foi-lhe dado poder para dar fôlego à imagem da primeira besta, de modo que ela podia falar e fazer que fossem mortos todos os que se recusassem a adorar a imagem. 16 Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, 17 para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome. 18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis.