1 Jesus entrou em Jericó e atravessava a cidade. 2 Havia ali um homem rico chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. 3 Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. 4 Assim, correu adiante e subiu numa figueira brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali. 5 Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e lhe disse: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje”. 6 Então ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria. 7 Todo o povo viu isso e começou a se queixar: “Ele se hospedou na casa de um pecador”. 8 Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais”. 9 Jesus lhe disse: “Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é filho de Abraão. 10 Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”. 11 Estando eles a ouvi-lo, Jesus passou a contar-lhes uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e o povo pensava que o Reino de Deus ia se manifestar de imediato. 12 Ele disse: “Um homem de nobre nascimento foi para uma terra distante para ser coroado rei e depois voltar. 13 Então, chamou dez dos seus servos e lhes deu dez minas. Disse ele: ‘Façam esse dinheiro render até a minha volta’. 14 “Mas os seus súditos o odiavam e por isso enviaram uma delegação para lhe dizer: ‘Não queremos que este homem seja nosso rei’. 15 “Contudo, ele foi feito rei e voltou. Então mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber quanto tinham lucrado. 16 “O primeiro veio e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu outras dez’. 17 “ ‘Muito bem, meu bom servo!’, respondeu o seu senhor. ‘Por ter sido confiável no pouco, governe sobre dez cidades’. 18 “O segundo veio e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu cinco vezes mais’. 19 “O seu senhor respondeu: ‘Também você, encarregue-se de cinco cidades’. 20 “Então veio outro servo e disse: ‘Senhor, aqui está a tua mina; eu a conservei guardada num pedaço de pano. 21 Tive medo, porque és um homem severo. Tiras o que não puseste e colhes o que não semeaste’. 22 “O seu senhor respondeu: ‘Eu o julgarei pelas suas próprias palavras, servo mau! Você sabia que sou homem severo, que tiro o que não pus e colho o que não semeei. 23 Então, por que não confiou o meu dinheiro ao banco? Assim, quando eu voltasse o receberia com os juros’. 24 “E disse aos que estavam ali: ‘Tomem dele a sua mina e deem-na ao que tem dez’. 25 “ ‘Senhor’, disseram, ‘ele já tem dez!’ 26 “Ele respondeu: ‘Eu digo a vocês que a quem tem, mais será dado, mas a quem não tem, até o que tiver lhe será tirado. 27 E aqueles inimigos meus, que não queriam que eu reinasse sobre eles, tragam-nos aqui e matem-nos na minha frente!’ ” 28 Depois de dizer isso, Jesus foi adiante, subindo para Jerusalém. 29 Ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia, no monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos, dizendo-lhes: 30 “Vão ao povoado que está adiante e, ao entrarem, encontrarão um jumentinho amarrado, no qual ninguém jamais montou. Desamarrem-no e tragam-no aqui. 31 Se alguém perguntar: ‘Por que o estão desamarrando?’ digam-lhe: O Senhor precisa dele”. 32 Os que tinham sido enviados foram e encontraram o animal exatamente como ele lhes tinha dito. 33 Quando estavam desamarrando o jumentinho, os seus donos lhes perguntaram: “Por que vocês estão desamarrando o jumentinho?” 34 Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. 35 Levaram-no a Jesus, lançaram seus mantos sobre o jumentinho e fizeram que Jesus montasse nele. 36 Enquanto ele prosseguia, o povo estendia os seus mantos pelo caminho. 37 Quando ele já estava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus alegremente e em alta voz, por todos os milagres que tinham visto. Exclamavam: 38 “Bendito é o rei que vem em nome do Senhor!”“Paz no céu e glória nas alturas!” 39 Alguns dos fariseus que estavam no meio da multidão disseram a Jesus: “Mestre, repreende os teus discípulos!” 40 “Eu digo a vocês”, respondeu ele; “se eles se calarem, as pedras clamarão”. 41 Quando se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela 42 e disse: “Se você compreendesse neste dia, sim, você também, o que traz a paz! Mas agora isso está oculto aos seus olhos. 43 Virão dias em que os seus inimigos construirão trincheiras contra você, a rodearão e a cercarão de todos os lados. 44 Também a lançarão por terra, você e os seus filhos. Não deixarão pedra sobre pedra, porque você não reconheceu a oportunidade que Deus concedeu”. 45 Então ele entrou no templo e começou a expulsar os que estavam vendendo. 46 Disse-lhes: “Está escrito: ‘A minha casa será casa de oração’; mas vocês fizeram dela ‘um covil de ladrões’.” 47 Todos os dias ele ensinava no templo. Mas os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes do povo procuravam matá-lo. 48 Todavia, não conseguiam encontrar uma forma de fazê-lo, porque todo o povo estava fascinado pelas suas palavras.
1 Nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, frente a Jericó, o SENHOR disse a Moisés: 2 “Ordene aos israelitas que, da herança que possuem, deem cidades para os levitas morarem. E deem-lhes também pastagens ao redor das cidades. 3 Assim eles terão cidades para habitar e pastagens para o gado, para os rebanhos e para todos os seus outros animais de criação. 4 “As pastagens ao redor das cidades que vocês derem aos levitas se estenderão para fora quatrocentos e cinquenta metros, a partir do muro da cidade. 5 Do lado de fora da cidade, meçam novecentos metros para o lado leste, para o lado sul, para o lado oeste e para o lado norte, tendo a cidade no centro. Eles terão essa área para pastagens das cidades. 6 “Seis das cidades que vocês derem aos levitas serão cidades de refúgio, para onde poderá fugir quem tiver matado alguém. Além disso, deem a eles outras quarenta e duas cidades. 7 Ao todo, vocês darão aos levitas quarenta e oito cidades, juntamente com as suas pastagens. 8 As cidades que derem aos levitas, das terras dos israelitas, deverão ser dadas proporcionalmente à herança de cada tribo; tomem muitas cidades da tribo que tem muitas, mas poucas da que tem poucas”. 9 Disse também o SENHOR a Moisés: 10 “Diga aos israelitas: Quando vocês atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã, 11 escolham algumas cidades para serem suas cidades de refúgio, para onde poderá fugir quem tiver matado alguém sem intenção. 12 Elas serão locais de refúgio contra o vingador da vítima, a fim de que alguém acusado de assassinato não morra antes de apresentar-se para julgamento perante a comunidade. 13 As seis cidades que vocês derem serão suas cidades de refúgio. 14 Designem três cidades de refúgio deste lado do Jordão e três outras em Canaã. 15 As seis cidades servirão de refúgio para os israelitas, para os estrangeiros residentes e para quaisquer outros estrangeiros que vivam entre eles, para que todo aquele que tiver matado alguém sem intenção possa fugir para lá. 16 “Se um homem ferir alguém com um objeto de ferro de modo que essa pessoa morra, ele é assassino; o assassino terá que ser executado. 17 Ou, se alguém tiver nas mãos uma pedra que possa matar e ferir uma pessoa de modo que ela morra, é assassino; o assassino terá que ser executado. 18 Ou, se alguém tiver nas mãos um pedaço de madeira que possa matar e ferir uma pessoa de modo que ela morra, é assassino; o assassino terá que ser executado. 19 O vingador da vítima matará o assassino; quando o encontrar o matará. 20 Se alguém, com ódio, empurrar uma pessoa premeditadamente ou atirar alguma coisa contra ela de modo que ela morra, 21 ou se com hostilidade der-lhe um soco provocando a sua morte, ele terá que ser executado; é assassino. O vingador da vítima matará o assassino quando encontrá-lo. 22 “Todavia, se alguém, sem hostilidade, empurrar uma pessoa ou atirar alguma coisa contra ela sem intenção, 23 ou se, sem vê-la, deixar cair sobre ela uma pedra que possa matá-la, e ela morrer, então, como não era sua inimiga e não pretendia feri-la, 24 a comunidade deverá julgar entre ele e o vingador da vítima de acordo com essas leis. 25 A comunidade protegerá o acusado de assassinato do vingador da vítima e o enviará de volta à cidade de refúgio para onde tinha fugido. Ali permanecerá até a morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o óleo santo. 26 “Se, contudo, o acusado sair dos limites da cidade de refúgio para onde fugiu 27 e o vingador da vítima o encontrar fora da cidade, ele poderá matar o acusado sem ser culpado de assassinato. 28 O acusado deverá permanecer em sua cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote; somente depois da morte do sumo sacerdote poderá voltar à sua propriedade. 29 “Estas exigências legais serão para vocês e para as suas futuras gerações, onde quer que vocês vivam. 30 “Quem matar uma pessoa terá que ser executado como assassino mediante depoimento de testemunhas. Mas ninguém será executado mediante o depoimento de apenas uma testemunha. 31 “Não aceitem resgate pela vida de um assassino; ele merece morrer. Certamente terá que ser executado. 32 “Não aceitem resgate por alguém que tenha fugido para uma cidade de refúgio, permitindo que ele retorne e viva em sua própria terra antes da morte do sumo sacerdote. 33 “Não profanem a terra onde vocês estão. O derramamento de sangue profana a terra, e só se pode fazer propiciação em favor da terra em que se derramou sangue, mediante o sangue do assassino que o derramou. 34 Não contaminem a terra onde vocês vivem e onde eu habito, pois eu, o SENHOR, habito entre os israelitas”.
1 Ora, a primeira aliança tinha regras para a adoração e também um santuário terreno. 2 Foi levantado um tabernáculo; na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença. 3 Por trás do segundo véu havia a parte chamada Lugar Santíssimo., 4 onde se encontravam o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro. Nessa arca estavam o vaso de ouro contendo o maná, a vara de Arão que floresceu e as tábuas da aliança. 5 Acima da arca estavam os querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca A respeito dessas coisas não cabe agora falar detalhadamente. 6 Estando tudo assim preparado, os sacerdotes entravam regularmente no Lugar Santo do tabernáculo, para exercer o seu ministério. 7 No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância. 8 Dessa forma, o Espírito Santo estava mostrando que ainda não havia sido manifestado o caminho para o Lugar Santíssimo enquanto permanecia o primeiro tabernáculo. 9 Isso é uma ilustração para os nossos dias, indicando que as ofertas e os sacrifícios oferecidos não podiam dar ao adorador uma consciência perfeitamente limpa. 10 Eram apenas prescrições que tratavam de comida e bebida e de várias cerimônias de purificação com água; essas ordenanças exteriores foram impostas até o tempo da nova ordem. 11 Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação. 12 Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Lugar Santíssimo, de uma vez por todas, e obteve eterna redenção. 13 Ora, se o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santificam, de forma que se tornam exteriormente puros, 14 quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo! 15 Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança. 16 No caso de um testamento, é necessário que se comprove a morte daquele que o fez; 17 pois um testamento só é validado no caso de morte, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo quem o fez. 18 Por isso, nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue. 19 Quando Moisés terminou de proclamar todos os mandamentos da Lei a todo o povo, levou sangue de novilhos e de bodes, e também água, lã vermelha e ramos de hissopo, e aspergiu o próprio livro e todo o povo, dizendo: 20 “Este é o sangue da aliança que Deus ordenou que vocês obedeçam”. 21 Da mesma forma, aspergiu com o sangue o tabernáculo e todos os utensílios das suas cerimônias. 22 De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão. 23 Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores. 24 Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; ele entrou nos céus, para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor; 25 não, porém, para se oferecer repetidas vezes, à semelhança do sumo sacerdote que entra no Lugar Santíssimo todos os anos, com sangue alheio. 26 Se assim fosse, Cristo precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do mundo. Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo. 27 Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo, 28 assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam.
1 Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo,a você, Filemom, nosso amado cooperador, 2 à irmã Áfia, a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que se reúne com você em sua casa: 3 A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. 4 Sempre dou graças a meu Deus, lembrando-me de você nas minhas orações, 5 porque ouço falar da sua fé no Senhor Jesus e do seu amor por todos os santos. 6 Oro para que a comunhão que procede da sua fé seja eficaz no pleno conhecimento de todo o bem que temos em Cristo. 7 Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão, tem reanimado o coração dos santos. 8 Por isso, mesmo tendo em Cristo plena liberdade para mandar que você cumpra o seu dever, 9 prefiro fazer um apelo com base no amor. Eu, Paulo, já velho, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus, 10 apelo em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso. 11 Ele antes era inútil para você, mas agora é útil, tanto para você quanto para mim. 12 Mando-o de volta a você, como se fosse o meu próprio coração. 13 Gostaria de mantê-lo comigo para que me ajudasse em seu lugar enquanto estou preso por causa do evangelho. 14 Mas não quis fazer nada sem a sua permissão, para que qualquer favor que você fizer seja espontâneo, e não forçado. 15 Talvez ele tenha sido separado de você por algum tempo, para que você o tivesse de volta para sempre, 16 não mais como escravo, mas muito além de escravo, como irmão amado. Para mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como pessoa quanto como cristão. 17 Assim, se você me considera companheiro na fé, receba-o como se estivesse recebendo a mim. 18 Se ele o prejudicou em algo ou deve alguma coisa a você, ponha na minha conta. 19 Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei—para não dizer que você me deve a própria vida. 20 Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algum benefício por estarmos no Senhor. Reanime o meu coração em Cristo! 21 Escrevo certo de que você me obedecerá, sabendo que fará ainda mais do lhe que peço. 22 Além disso, prepare-me um aposento, porque, graças às suas orações, espero poder ser restituído a vocês. 23 Epafras, meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus, envia saudações, 24 assim como também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores. 25 A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de todos vocês.
1 Por que se amotinam as naçõese os povos tramam em vão? 2 Os reis da terra tomam posiçãoe os governantes conspiram unidoscontra o SENHOR e contra o seu ungido, e dizem: 3 “Façamos em pedaços as suas correntes,lancemos de nós as suas algemas!” 4 Do seu trono nos céuso Senhor põe-se a rir e caçoa deles. 5 Em sua ira os repreendee em seu furor os aterroriza, dizendo: 6 “Eu mesmo estabeleci o meu reiem Sião, no meu santo monte”. 7 Proclamarei o decreto do SENHOR:Ele me disse: “Tu és meu filho;eu hoje te gerei. 8 Pede-me,e te darei as nações como herançae os confins da terra como tua propriedade. 9 Tu as quebrarás com vara de ferroe as despedaçarás como a um vaso de barro”. 10 Por isso, ó reis, sejam prudentes;aceitem a advertência, autoridades da terra. 11 Adorem o SENHOR com temor;exultem com tremor. 12 Beijem o filho, para que ele não se iree vocês não sejam destruídos de repente,pois num instante acende-se a sua ira.Como são felizes todos os que nele se refugiam!
1 O ímpio foge, embora ninguém o persiga,mas os justos são corajosos como o leão. 2 Os pecados de uma nação fazem mudar sempre os seus governantes,mas a ordem se mantém com um líder sábio e sensato. 3 O pobre que se torna poderoso e oprime os pobresé como a tempestade súbita que destrói toda a plantação. 4 Os que abandonam a lei elogiam os ímpios,mas os que obedecem à lei lutam contra eles. 5 Os homens maus não entendem a justiça,mas os que buscam o SENHOR a entendem plenamente. 6 Melhor é o pobre íntegro em sua condutado que o rico perverso em seus caminhos. 7 Quem obedece à lei é filho sábio,mas o companheiro dos glutões envergonha o pai. 8 Quem aumenta sua riqueza com juros exorbitantesajunta para algum outro, que será bondoso com os pobres. 9 Se alguém se recusa a ouvir a lei,até suas orações serão detestáveis. 10 Quem leva o homem direito pelo mau caminhocairá ele mesmo na armadilha que preparou,mas o que não se deixa corromper terá boa recompensa. 11 O rico pode até se julgar sábio,mas o pobre que tem discernimento o conhece a fundo. 12 Quando os justos triunfam, há prosperidade geral;mas, quando os ímpios sobem ao poder, os homens tratam de esconder-se. 13 Quem esconde os seus pecados não prospera,mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia. 14 Como é feliz o homem constante no temor do SENHOR!Mas quem endurece o coração cairá na desgraça. 15 Como um leão que ruge ou um urso ferozé o ímpio que governa um povo necessitado. 16 O governante sem discernimento aumenta as opressões,mas os que odeiam o ganho desonesto prolongarão o seu governo. 17 O assassino atormentado pela culpaserá fugitivo até a morte;que ninguém o proteja! 18 Quem procede com integridade viverá seguro,mas quem procede com perversidade de repente cairá. 19 Quem lavra sua terra terá comida com fartura,mas quem persegue fantasias se fartará de miséria. 20 O fiel será ricamente abençoado,mas quem tenta enriquecer-se depressa não ficará sem castigo. 21 Agir com parcialidade não é bom;Pois até por um pedaço de pão o homem se dispõe a fazer o mal. 22 O invejoso é ávido por riquezase não percebe que a pobreza o aguarda. 23 Quem repreende o próximo obterá por fim mais favordo que aquele que só sabe bajular. 24 Quem rouba seu pai ou sua mãee diz: “Não é errado”,é amigo de quem destrói. 25 O ganancioso provoca brigas,mas quem confia no SENHOR prosperará. 26 Quem confia em si mesmo é insensato,mas quem anda segundo a sabedoria não corre perigo. 27 Quem dá aos pobres não passará necessidade,mas quem fecha os olhos para não vê-los sofrerá muitas maldições. 28 Quando os ímpios sobem ao poder, o povo se esconde;mas, quando eles sucumbem, os justos florescem.
1 Adão, Sete, Enos, 2 Cainã, Maalaleel, Jarede, 3 Enoque, Matusalém, Lameque, Noé. 4 Estes foram os filhos de Noé:Sem, Cam e Jafé. 5 Estes foram os filhos de Jafé:Gômer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tirás. 6 Estes foram os filhos de Gômer:Asquenaz, Rifate e Togarma. 7 Estes foram os filhos de Javã:Elisá, Társis, Quitim e Rodanim. 8 Estes foram os filhos de Cam:Cuxe, Mizraim, Fute e Canaã. 9 Estes foram os filhos de Cuxe:Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá.Estes foram os filhos de Raamá:Sabá e Dedã. 10 Cuxe gerou Ninrode,o primeiro homem poderoso na terra. 11 Mizraim gerou os luditas, os anamitas,os leabitas, os naftuítas, 12 os patrusitas, os casluítas,dos quais se originaram os filisteus,e os caftoritas. 13 Canaã gerou Sidom,seu filho mais velho, e Hete, 14 como também os jebuseus, os amorreus, os girgaseus, 15 os heveus, os arqueus, os sineus, 16 os arvadeus, os zemareus e os hamateus. 17 Estes foram os filhos de Sem:Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã.Estes foram os filhos de Arã:Uz, Hul, Géter e Meseque. 18 Arfaxade gerou Salá,e este gerou Héber. 19 A Héber nasceram dois filhos:um deles se chamou Pelegue, porque em sua época a terra foi dividida; seu irmão chamou-se Joctã. 20 Joctã gerou Almodá, Salefe,Hazarmavé, Jerá, 21 Adorão, Uzal, Dicla, 22 Obal, Abimael, Sabá, 23 Ofir, Havilá e Jobabe. Todos esses foram filhos de Joctã. 24 Sem, Arfaxade, Salá, 25 Héber, Pelegue, Reú, 26 Serugue, Naor, Terá 27 e Abrão, que é Abraão. 28 Estes foram os filhos de Abraão:Isaque e Ismael. 29 Foram estes os seus descendentes:Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, Quedar, Adbeel, Mibsão, 30 Misma, Dumá, Massá, Hadade, Temá, 31 Jetur, Nafis e Quedemá. Esses foram os filhos de Ismael. 32 Estes foram os filhos de Abraão com sua concubina Quetura:Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá.Foram estes os filhos de Jocsã:Sabá e Dedã. 33 Foram estes os filhos de Midiã:Efá, Éfer, Enoque, Abida e Elda.Todos esses foram descendentes de Quetura. 34 Abraão gerou Isaque.Estes foram os filhos de Isaque:Esaú e Israel. 35 Estes foram os filhos de Esaú:Elifaz, Reuel, Jeús, Jalão e Corá. 36 Estes foram os filhos de Elifaz:Temã, Omar, Zefô, Gaetã e Quenaz;e Amaleque, de Timna, sua concubina. 37 Estes foram os filhos de Reuel:Naate, Zerá, Samá e Mizá. 38 Estes foram os filhos de Seir:Lotã, Sobal, Zibeão, Aná, Disom, Ézer e Disã. 39 Estes foram os filhos de Lotã:Hori e Homã. Lotã tinha uma irmã chamada Timna. 40 Estes foram os filhos de Sobal:Alvã, Manaate, Ebal, Sefô e Onã.Estes foram os filhos de Zibeão:Aiá e Aná. 41 Este foi o filho de Aná:Disom.Estes foram os filhos de Disom:Hendã, Esbã, Itrã e Querã. 42 Estes foram os filhos de Ézer:Bilã, Zaavã e Acã.Estes foram os filhos de Disã:Uz e Arã. 43 Estes foram os reis que reinaram no território de Edom antes que os israelitas tivessem um rei:Belá, filho de Beor. Sua cidade chamava-se Dinabá. 44 Belá morreu; e Jobabe, filho de Zerá, de Bozra, foi o seu sucessor. 45 Jobabe morreu; e Husã, da terra dos temanitas, foi o seu sucessor. 46 Husã morreu; e Hadade, filho de Bedade, que tinha derrotado os midianitas na terra de Moabe, foi o seu sucessor. Sua cidade chamava-se Avite. 47 Hadade morreu; e Samlá de Masreca foi o seu sucessor. 48 Samlá morreu; e Saul, de Reobote, próxima ao Eufrates, foi o seu sucessor. 49 Saul morreu; e Baal-Hanã, filho de Acbor, foi o seu sucessor. 50 Baal-Hanã morreu, e Hadade foi o seu sucessor. Sua cidade chamava-se Paú, e o nome de sua mulher era Meetabel, filha de Matrede e neta de Mezaabe. 51 Após a morte de Hadade, Edom foi governada pelos seguintes chefes:Timna, Alva, Jetete, 52 Oolibama, Elá, Pinom, 53 Quenaz, Temã, Mibzar, 54 Magdiel e Irã. Foram esses os chefes de Edom.
1 No décimo segundo dia do décimo mês do décimo ano do exílio, esta palavra do SENHOR veio a mim: 2 “Filho do homem, vire o rosto contra o faraó, rei do Egito, e profetize contra ele e contra todo o Egito. 3 Diga-lhe: Assim diz o Soberano, o SENHOR:“Estou contra você, faraó, rei do Egito,contra você, grande monstro deitado em meio a seus riachos.Você diz: ‘O Nilo é meu;eu o fiz para mim mesmo’. 4 Mas porei anzóis em seu queixoe farei os peixes dos seus regatos se apegarem às suas escamas, ó Egito.Puxarei você para fora dos seus riachos,com todos os peixes grudados em suas escamas. 5 Deixarei você no deserto,você e todos os peixes dos seus regatos.Você cairá em campo abertoe não será recolhido nem sepultado.Darei você como comidaaos animais selvagens e às aves do céu. 6 “Então todos os que vivem no Egito saberão que eu sou o SENHOR.“Você tem sido um bordão de junco para a nação de Israel. 7 Quando eles o pegaram com as mãos, você rachou e rasgou os ombros deles; quando eles se apoiaram em você, você se quebrou, e as costas deles sofreram torção. 8 “Portanto, assim diz o Soberano, o SENHOR: Trarei uma espada contra você e matarei os seus homens e os seus animais. 9 O Egito se tornará um deserto arrasado. Então eles saberão que eu sou o SENHOR.“Visto que você disse: ‘O Nilo é meu; eu o fiz’, 10 estou contra você e contra os seus regatos e tornarei o Egito uma desgraça e um deserto arrasado desde Migdol até Sevene, chegando até a fronteira da Etiópia. 11 Nenhum pé de homem ou pata de animal o atravessará; ninguém morará ali por quarenta anos. 12 Farei a terra do Egito arrasada em meio a terras devastadas, e suas cidades estarão arrasadas durante quarenta anos entre cidades em ruínas. Espalharei os egípcios entre as nações e os dispersarei entre os povos. 13 “Contudo, assim diz o Soberano, o SENHOR: Ao fim dos quarenta anos ajuntarei os egípcios dentre as nações nas quais foram espalhados. 14 Eu os trarei de volta do cativeiro e os farei voltar ao alto Egito, à terra dos seus antepassados. Ali serão um reino humilde. 15 Será o mais humilde dos reinos, e nunca mais se exaltará sobre as outras nações. Eu o farei tão fraco que nunca mais dominará sobre as nações. 16 O Egito não inspirará mais confiança a Israel, mas será uma lembrança de sua iniquidade por procurá-lo em busca de ajuda. Então eles saberão que eu sou o Soberano, o SENHOR”. 17 No primeiro dia do primeiro mês do vigésimo sétimo ano do exílio, esta palavra do SENHOR veio a mim: 18 “Filho do homem, o rei Nabucodonosor, da Babilônia, conduziu o seu exército numa dura campanha contra Tiro; toda cabeça foi esfregada até não ficar cabelo algum e todo ombro ficou esfolado. Contudo, ele e o seu exército não obtiveram nenhuma recompensa com a campanha que ele conduziu contra Tiro. 19 Por isso, assim diz o Soberano, o SENHOR: Vou dar o Egito ao rei Nabucodonosor, da Babilônia, e ele levará embora a riqueza dessa nação. Ele saqueará e despojará a terra como pagamento para o seu exército. 20 Eu lhe dei o Egito como recompensa por seus esforços, por aquilo que ele e o seu exército fizeram para mim. Palavra do Soberano, o SENHOR. 21 “Naquele dia farei crescer o poder da nação de Israel, e abrirei a minha boca no meio deles. Então eles saberão que eu sou o SENHOR”.
1 Nessa ocasião, o rei Herodes prendeu alguns que pertenciam à igreja, com a intenção de maltratá-los, 2 e mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3 Vendo que isso agradava aos judeus, prosseguiu, prendendo também Pedro durante a festa dos pães sem fermento. 4 Tendo-o prendido, lançou-o no cárcere, entregando-o para ser guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma. Herodes pretendia submetê-lo a julgamento público depois da Páscoa. 5 Pedro, então, ficou detido na prisão, mas a igreja orava intensamente a Deus por ele. 6 Na noite anterior ao dia em que Herodes iria submetê-lo a julgamento, Pedro estava dormindo entre dois soldados, preso com duas algemas, e sentinelas montavam guarda à entrada do cárcere. 7 Repentinamente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou na cela. Ele tocou no lado de Pedro e o acordou. “Depressa, levante-se!”, disse ele. Então as algemas caíram dos punhos de Pedro. 8 O anjo lhe disse: “Vista-se e calce as sandálias”. E Pedro assim fez. Disse-lhe ainda o anjo: “Ponha a capa e siga-me”. 9 E, saindo, Pedro o seguiu, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; tudo lhe parecia uma visão. 10 Passaram a primeira e a segunda guarda, e chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. Este se abriu por si mesmo para eles, e passaram. Tendo saído, caminharam ao longo de uma rua e, de repente, o anjo o deixou. 11 Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, sem nenhuma dúvida, que o Senhor enviou o seu anjo e me libertou das mãos de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava”. 12 Percebendo isso, ele se dirigiu à casa de Maria, mãe de João, também chamado Marcos, onde muita gente se havia reunido e estava orando. 13 Pedro bateu à porta do alpendre, e uma serva chamada Rode veio atender. 14 Ao reconhecer a voz de Pedro, tomada de alegria, ela correu de volta, sem abrir a porta, e exclamou: “Pedro está à porta!” 15 Eles porém lhe disseram: “Você está fora de si!” Insistindo ela em afirmar que era Pedro, disseram-lhe: “Deve ser o anjo dele”. 16 Mas Pedro continuou batendo e, quando abriram a porta e o viram, ficaram perplexos. 17 Mas ele, fazendo-lhes sinal para que se calassem, descreveu como o Senhor o havia tirado da prisão e disse: “Contem isso a Tiago e aos irmãos”. Então saiu e foi para outro lugar. 18 De manhã, não foi pequeno o alvoroço entre os soldados quanto ao que tinha acontecido a Pedro. 19 Fazendo uma busca completa e não o encontrando, Herodes fez uma investigação entre os guardas e ordenou que fossem executados.Depois Herodes foi da Judeia para Cesareia e permaneceu ali durante algum tempo. 20 Ele estava cheio de ira contra o povo de Tiro e Sidom; contudo, eles haviam se reunido e procuravam ter uma audiência com ele. Tendo conseguido o apoio de Blasto, homem de confiança do rei, pediram paz, porque dependiam das terras do rei para obter alimento. 21 No dia marcado, Herodes, vestindo seus trajes reais, sentou-se em seu trono e fez um discurso ao povo. 22 Eles começaram a gritar: “É voz de deus, e não de homem”. 23 Visto que Herodes não glorificou a Deus, imediatamente um anjo do Senhor o feriu; e ele morreu comido por vermes. 24 Entretanto, a palavra de Deus continuava a crescer e a espalhar-se. 25 Tendo terminado sua missão, Barnabé e Saulo voltaram de Jerusalém, levando consigo João, também chamado Marcos.