1 No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres levaram ao sepulcro as especiarias aromáticas que haviam preparado. 2 Encontraram removida a pedra do sepulcro, 3 mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. 4 Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente, dois homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. 5 Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: “Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? 6 Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele disse, quando ainda estava com vocês na Galileia: 7 ‘É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia’.” 8 Então se lembraram das palavras de Jesus. 9 Quando voltaram do sepulcro, elas contaram todas estas coisas aos Onze e a todos os outros. 10 As que contaram estas coisas aos apóstolos foram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, e as outras que estavam com elas. 11 Mas eles não acreditaram nas mulheres; as palavras delas lhes pareciam loucura. 12 Pedro, todavia, levantou-se e correu ao sepulcro. Abaixando-se, viu as faixas de linho e mais nada; afastou-se, e voltou admirado com o que acontecera. 13 Naquele mesmo dia, dois deles estavam indo para um povoado chamado Emaús, a onze quilômetros de Jerusalém. 14 No caminho, conversavam a respeito de tudo o que havia acontecido. 15 Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles; 16 mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-lo. 17 Ele lhes perguntou: “Sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham?”Eles pararam, com os rostos entristecidos. 18 Um deles, chamado Cleopas, perguntou-lhe: “Você é o único visitante em Jerusalém que não sabe das coisas que ali aconteceram nestes dias?” 19 “Que coisas?”, perguntou ele.“O que aconteceu com Jesus de Nazaré”, responderam eles. “Ele era um profeta, poderoso em palavras e em obras diante de Deus e de todo o povo. 20 Os chefes dos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram; 21 e nós esperávamos que era ele que ia trazer a redenção a Israel. E hoje é o terceiro dia desde que tudo isso aconteceu. 22 Algumas das mulheres entre nós nos deram um susto hoje. Foram de manhã bem cedo ao sepulcro 23 e não acharam o corpo dele. Voltaram e nos contaram ter tido uma visão de anjos, que disseram que ele está vivo. 24 Alguns dos nossos companheiros foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres tinham dito, mas não o viram”. 25 Ele lhes disse: “Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram! 26 Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória?” 27 E, começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras. 28 Ao se aproximarem do povoado para o qual estavam indo, Jesus fez como quem ia mais adiante. 29 Mas eles insistiram muito com ele: “Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando”. Então, ele entrou para ficar com eles. 30 Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles. 31 Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram, e ele desapareceu da vista deles. 32 Perguntaram-se um ao outro: “Não estava queimando o nosso coração enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras?” 33 Levantaram-se e voltaram imediatamente para Jerusalém. Ali encontraram os Onze e os que estavam com eles reunidos, 34 que diziam: “É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35 Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho e como Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão. 36 Enquanto falavam sobre isso, o próprio Jesus apresentou-se entre eles e lhes disse: “Paz seja com vocês!” 37 Eles ficaram assustados e com medo, pensando que estavam vendo um espírito. 38 Ele lhes disse: “Por que vocês estão perturbados e por que se levantam dúvidas no coração de vocês? 39 Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho”. 40 Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 E por não crerem ainda, tão cheios estavam de alegria e de espanto, ele lhes perguntou: “Vocês têm aqui algo para comer?” 42 Deram-lhe um pedaço de peixe assado, 43 e ele o comeu na presença deles. 44 E disse-lhes: “Foi isso que eu falei enquanto ainda estava com vocês: Era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. 45 Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras. 46 E lhes disse: “Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, 47 e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vocês são testemunhas destas coisas. 49 Eu envio a vocês a promessa de meu Pai; mas fiquem na cidade até serem revestidos do poder do alto”. 50 Tendo-os levado até as proximidades de Betânia, Jesus ergueu as mãos e os abençoou. 51 Estando ainda a abençoá-los, ele os deixou e foi elevado ao céu. 52 Então eles o adoraram e voltaram para Jerusalém com grande alegria. 53 E permaneciam constantemente no templo, louvando a Deus.
1 Depois o SENHOR disse a Moisés: “Vá ao faraó e diga-lhe que assim diz o SENHOR, o Deus dos hebreus: Deixe o meu povo ir para que me preste culto. 2 Se você ainda não quiser deixá-lo ir e continuar a impedi-lo, 3 saiba que a mão do SENHOR trará uma praga terrível sobre os rebanhos do faraó que estão nos campos: os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e as ovelhas. 4 Mas o SENHOR fará distinção entre os rebanhos de Israel e os do Egito. Nenhum animal dos israelitas morrerá”. 5 O SENHOR estabeleceu um prazo: “Amanhã o SENHOR fará o que prometeu nesta terra”. 6 No dia seguinte o SENHOR o fez. Todos os rebanhos dos egípcios morreram, mas nenhum rebanho dos israelitas morreu. 7 O faraó mandou verificar e constatou que nenhum animal dos israelitas havia morrido. Mesmo assim, seu coração continuou obstinado e não deixou o povo ir. 8 Disse mais o SENHOR a Moisés e a Arão: “Tirem um punhado de cinza de uma fornalha, e Moisés a espalhará no ar, diante do faraó. 9 Ela se tornará como um pó fino sobre toda a terra do Egito, e feridas purulentas surgirão nos homens e nos animais em todo o Egito”. 10 Eles tiraram cinza duma fornalha e se puseram diante do faraó. Moisés a espalhou pelo ar, e feridas purulentas começaram a estourar nos homens e nos animais. 11 Nem os magos podiam manter-se diante de Moisés, porque ficaram cobertos de feridas, como os demais egípcios. 12 Mas o SENHOR endureceu o coração do faraó, e ele se recusou a atender Moisés e Arão, conforme o SENHOR tinha dito a Moisés. 13 Disse o SENHOR a Moisés: “Levante-se logo cedo, apresente-se ao faraó e diga-lhe que assim diz o SENHOR, o Deus dos hebreus: Deixe o meu povo ir para que me preste culto. 14 Caso contrário, mandarei desta vez todas as minhas pragas contra você, contra os seus conselheiros e contra o seu povo, para que você saiba que em toda a terra não há ninguém como eu. 15 Porque eu já poderia ter estendido a mão, ferindo você e o seu povo com uma praga que teria eliminado você da terra. 16 Mas eu o mantive em pé exatamente com este propósito: mostrar a você o meu poder e fazer que o meu nome seja proclamado em toda a terra. 17 Contudo você ainda insiste em colocar-se contra o meu povo e não o deixa ir. 18 Amanhã, a esta hora, enviarei a pior tempestade de granizo que já caiu sobre o Egito, desde o dia da sua fundação até hoje. 19 Agora, mande recolher os seus rebanhos e tudo o que você tem nos campos. Todos os homens e animais que estiverem nos campos, que não tiverem sido abrigados, serão atingidos pelo granizo e morrerão”. 20 Os conselheiros do faraó que temiam a palavra do SENHOR apressaram-se em recolher aos abrigos os seus rebanhos e os seus escravos. 21 Mas os que não se importaram com a palavra do SENHOR deixaram os seus escravos e os seus rebanhos no campo. 22 Então o SENHOR disse a Moisés: “Estenda a mão para o céu, e cairá granizo sobre toda a terra do Egito: sobre homens, sobre animais e sobre toda a vegetação do Egito”. 23 Quando Moisés estendeu a vara para o céu, o SENHOR fez vir trovões e granizo, e raios caíam sobre a terra. Assim o SENHOR fez chover granizo sobre a terra do Egito. 24 Caiu granizo, e raios cortavam o céu em todas as direções. Nunca houve uma tempestade de granizo como aquela em todo o Egito, desde que este se tornou uma nação. 25 Em todo o Egito o granizo atingiu tudo o que havia nos campos, tanto homens como animais; destruiu toda a vegetação, além de quebrar todas as árvores. 26 Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não caiu granizo. 27 Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes: “Desta vez eu pequei. O SENHOR é justo; eu e o meu povo é que somos culpados. 28 Orem ao SENHOR! Os trovões de Deus e o granizo já são demais. Eu os deixarei ir; não precisam mais ficar aqui”. 29 Moisés respondeu: “Assim que eu tiver saído da cidade, erguerei as mãos em oração ao SENHOR. Os trovões cessarão e não cairá mais granizo, para que saibas que a terra pertence ao SENHOR. 30 Mas eu bem sei que tu e os teus conselheiros ainda não sabem o que é tremer diante do SENHOR Deus!” 31 (O linho e a cevada foram destruídos, pois a cevada já havia amadurecido e o linho estava em flor. 32 Todavia, o trigo e o centeio nada sofreram, pois só amadurecem mais tarde.) 33 Assim Moisés deixou o faraó, saiu da cidade, e ergueu as mãos ao SENHOR. Os trovões e o granizo cessaram, e a chuva parou. 34 Quando o faraó viu que a chuva, o granizo e os trovões haviam cessado, pecou novamente e obstinou-se em seu coração, ele e os seus conselheiros. 35 O coração do faraó continuou endurecido, e ele não deixou que os israelitas saíssem, como o SENHOR tinha dito por meio de Moisés.
1 Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. 2 Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. 3 Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu. 4 Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, 5 assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros. 6 Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar, use-o na proporção da sua fé. 7 Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; 8 se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria. 9 O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom. 10 Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês. 11 Nunca falte a vocês o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor. 12 Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. 13 Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade. 14 Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem-nos, não os amaldiçoem. 15 Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram. 16 Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos. 17 Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. 18 Façam todo o possível para viver em paz com todos. 19 Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei”, diz o Senhor. 20 Ao contrário:“Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer;se tiver sede, dê-lhe de beber.Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele”. 21 Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.
1 Quando ele abriu o sétimo selo, houve silêncio nos céus cerca de meia hora. 2 Vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus; a eles foram dadas sete trombetas. 3 Outro anjo, que trazia um incensário de ouro, aproximou-se e ficou em pé junto ao altar. A ele foi dado muito incenso para oferecer com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro diante do trono. 4 E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos. 5 Então o anjo pegou o incensário, encheu-o com fogo do altar e lançou-o sobre a terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e um terremoto. 6 Então os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las. 7 O primeiro anjo tocou a sua trombeta, e granizo e fogo misturado com sangue foram lançados sobre a terra. Foi queimado um terço da terra, um terço das árvores e toda a relva verde. 8 O segundo anjo tocou a sua trombeta, e algo como um grande monte em chamas foi lançado ao mar. Um terço do mar transformou-se em sangue, 9 morreu um terço das criaturas do mar e foi destruído um terço das embarcações. 10 O terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, queimando como tocha, sobre um terço dos rios e das fontes de águas; 11 o nome da estrela é Absinto. Tornou-se amargo um terço das águas, e muitos morreram pela ação das águas que se tornaram amargas. 12 O quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferido um terço do sol, um terço da lua e um terço das estrelas, de forma que um terço deles escureceu. Um terço do dia ficou sem luz, e também um terço da noite. 13 Enquanto eu olhava, ouvi uma águia que voava pelo meio do céu e dizia em alta voz: “Ai, ai, ai dos que habitam na terra, por causa do toque das trombetas que está prestes a ser dado pelos três outros anjos!”
1 Para onde foi o seu amado,ó mais linda das mulheres?Diga-nos para onde foi o seu amadoe o procuraremos com você! 2 O meu amado desceu ao seu jardim,aos canteiros de especiarias,para descansare colher lírios. 3 Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu;ele descansa entre os lírios. 4 Minha querida, você é linda como Tirza,bela como Jerusalém,admirável como um exército e suas bandeiras. 5 Desvie de mim os seus olhos,pois eles me perturbam.Seu cabelo é como um rebanho de cabrasque descem de Gileade. 6 Seus dentes são como um rebanho de ovelhasque sobem do lavadouro.Cada uma tem o seu par,não há nenhuma sem crias. 7 Suas faces, por trás do véu,são como as metades de uma romã. 8 Pode haver sessenta rainhas,e oitenta concubinas,e um número sem-fim de virgens, 9 mas ela é única, a minha pomba, minha mulher ideal!Ela é a filha favorita de sua mãe,a predileta daquela que a deu à luz.Quando outras jovens a veem, dizem que ela é muito feliz;as rainhas e as concubinas a elogiam. 10 Quem é essa que aparece como o alvorecer,bela como a Lua, brilhante como o Sol,admirável como um exército e suas bandeiras? 11 Desci ao bosque das nogueiraspara ver os renovos no vale,para ver se as videiras tinham brotadoe se as romãs estavam em flor. 12 Antes que eu o percebesse,você me colocou entre as carruagens, com um príncipe ao meu lado. 13 Volte, volte, Sulamita;volte, volte, para que a contemplemos.Por que vocês querem contemplar a Sulamita,como na dança de Maanaim?
1 Cantem ao SENHOR um novo cântico;cantem ao SENHOR, todos os habitantes da terra! 2 Cantem ao SENHOR, bendigam o seu nome;cada dia proclamem a sua salvação! 3 Anunciem a sua glória entre as nações,seus feitos maravilhosos entre todos os povos! 4 Porque o SENHOR é grande e digno de todo louvor,mais temível do que todos os deuses! 5 Todos os deuses das nações não passam de ídolos,mas o SENHOR fez os céus. 6 Majestade e esplendor estão diante dele;poder e dignidade, no seu santuário. 7 Deem ao SENHOR, ó famílias das nações,deem ao SENHOR glória e força. 8 Deem ao SENHOR a glória devida ao seu nomee entrem nos seus átrios trazendo ofertas. 9 Adorem o SENHOR no esplendor da sua santidade;tremam diante dele todos os habitantes da terra. 10 Digam entre as nações: “O SENHOR reina!”Por isso firme está o mundo e não se abalará,e ele julgará os povos com justiça. 11 Regozijem-se os céus e exulte a terra!Ressoe o mar e tudo o que nele existe! 12 Regozijem-se os campos e tudo o que neles há!Cantem de alegria todas as árvores da floresta, 13 cantem diante do SENHOR, porque ele vem,vem julgar a terra;julgará o mundo com justiçae os povos com a sua fidelidade!
1 Quem insiste no erro depois de muita repreensão,será destruído, sem aviso e irremediavelmente. 2 Quando os justos florescem, o povo se alegra;quando os ímpios governam, o povo geme. 3 O homem que ama a sabedoria dá alegria a seu pai,mas quem anda com prostitutas dá fim à sua fortuna. 4 O rei que exerce a justiçadá estabilidade ao país,mas o que gosta de subornos o leva à ruína. 5 Quem adula seu próximoestá armando uma rede para os pés dele. 6 O pecado do homem mau o apanha na sua própria armadilha,mas o justo pode cantar e alegrar-se. 7 Os justos levam em conta os direitos dos pobres,mas os ímpios nem se importam com isso. 8 Os zombadores agitam a cidade,mas os sábios a apaziguam. 9 Se o sábio for ao tribunal contra o insensato,não haverá paz, pois o insensato se enfurecerá e zombará. 10 Os violentos odeiam os honestose procuram matar o homem íntegro. 11 O tolo dá vazão à sua ira,mas o sábio domina-se. 12 Para o governante que dá ouvidos a mentiras,todos os seus oficiais são ímpios. 13 O pobre e o opressor têm algo em comum:o SENHOR dá vista a ambos. 14 Se o rei julga os pobres com justiça,seu trono estará sempre seguro. 15 A vara da correção dá sabedoria,mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe. 16 Quando os ímpios prosperam, prospera o pecado,mas os justos verão a queda deles. 17 Discipline seu filho, e este lhe dará paz;trará grande prazer à sua alma. 18 Onde não há revelação divina, o povo se desvia;mas como é feliz quem obedece à lei! 19 Meras palavras não bastam para corrigir o escravo;mesmo que entenda, não reagirá bem. 20 Você já viu alguém que se precipita no falar?Há mais esperança para o insensato do que para ele. 21 Se alguém mima seu escravo desde jovem,no fim terá tristezas. 22 O homem irado provoca brigas,e o de gênio violento comete muitos pecados. 23 O orgulho do homem o humilha,mas o de espírito humilde obtém honra. 24 O cúmplice do ladrão odeia a si mesmo;posto sob juramento, não ousa testemunhar. 25 Quem teme o homem cai em armadilhas,mas quem confia no SENHOR está seguro. 26 Muitos desejam os favores do governante,mas é do SENHOR que procede a justiça. 27 Os justos detestam os desonestos,já os ímpios detestam os íntegros.
1 O rei e Hamã foram ao banquete com a rainha Ester, 2 e, enquanto estavam bebendo vinho no segundo dia, o rei perguntou de novo: “Rainha Ester, qual é o seu pedido? Você será atendida. Qual o seu desejo? Mesmo que seja a metade do reino, isso será concedido a você”. 3 Então a rainha Ester respondeu: “Se posso contar com o favor do rei e se isto lhe agrada, poupe a minha vida e a vida do meu povo; este é o meu pedido e o meu desejo. 4 Pois eu e meu povo fomos vendidos para destruição, morte e aniquilação. Se apenas tivéssemos sido vendidos como escravos e escravas, eu teria ficado em silêncio, porque nenhuma aflição como essa justificaria perturbar o rei”. 5 O rei Xerxes perguntou à rainha Ester: “Quem se atreveu a uma coisa dessas? Onde está ele?” 6 Respondeu Ester: “O adversário e inimigo é Hamã, esse perverso”.Diante disso, Hamã ficou apavorado na presença do rei e da rainha. 7 Furioso, o rei levantou-se, deixou o vinho, saiu dali e foi para o jardim do palácio. E percebendo Hamã que o rei já tinha decidido condená-lo, ficou ali para implorar por sua vida à rainha Ester. 8 E voltando o rei do jardim do palácio ao salão do banquete, viu Hamã caído sobre o assento onde Ester estava reclinada. E então exclamou: “Chegaria ele ao cúmulo de violentar a rainha na minha presença e em minha própria casa?”Mal o rei terminou de dizer isso, alguns oficiais cobriram o rosto de Hamã. 9 E um deles, chamado Harbona, que estava a serviço do rei, disse: “Há uma forca de mais de vinte metros de altura junto à casa de Hamã, que ele fez para Mardoqueu, aquele que intercedeu pela vida do rei”.Então o rei ordenou: “Enforquem-no nela!” 10 Assim Hamã morreu na forca que tinha preparado para Mardoqueu; e a ira do rei se acalmou.
1 Vejam, o dia do SENHOR virá, quando no meio de vocês os seus bens serão divididos. 2 Reunirei todos os povos para lutarem contra Jerusalém; a cidade será conquistada, as casas saqueadas e as mulheres violentadas. Metade da população será levada para o exílio, mas o restante do povo não será tirado da cidade. 3 Depois o SENHOR sairá para a guerra contra aquelas nações, como ele faz em dia de batalha. 4 Naquele dia, os seus pés estarão sobre o monte das Oliveiras, a leste de Jerusalém, e o monte se dividirá ao meio, de leste a oeste, por um grande vale; metade do monte será removido para o norte, e a outra metade para o sul. 5 Vocês fugirão pelo meu vale entre os montes, pois ele se estenderá até Azel. Fugirão como fugiram do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então o SENHOR, o meu Deus, virá com todos os seus santos. 6 Naquele dia, não haverá calor nem frio. 7 Será um dia único, um dia que o SENHOR conhece, no qual não haverá separação entre dia e noite, porque, mesmo depois de anoitecer, haverá claridade. 8 Naquele dia, águas correntes fluirão de Jerusalém, metade delas para o mar do leste. e metade para o mar do oeste Isso acontecerá tanto no verão como no inverno. 9 O SENHOR será rei de toda a terra. Naquele dia, haverá um só SENHOR e o seu nome será o único nome. 10 A terra toda, desde Geba até Rimom, ao sul de Jerusalém, será semelhante à Arabá. Mas Jerusalém será restabelecida e permanecerá em seu lugar, desde a porta de Benjamim até o lugar da primeira porta, até a porta da Esquina, e desde a torre de Hananeel até os tanques de prensar uvas do rei. 11 Será habitada; nunca mais será destruída. Jerusalém estará segura. 12 Esta é a praga com a qual o SENHOR castigará todas as nações que lutarem contra Jerusalém: sua carne apodrecerá enquanto estiverem ainda em pé, seus olhos apodrecerão em suas órbitas e sua língua apodrecerá em sua boca. 13 Naquele dia, grande confusão causada pelo SENHOR dominará essas nações. Cada um atacará o que estiver ao seu lado. 14 Também Judá lutará em Jerusalém. A riqueza de todas as nações vizinhas será recolhida, grandes quantidades de ouro, prata e roupas. 15 A mesma praga cairá sobre cavalos e mulas, camelos e burros, sobre todos os animais daquelas nações. 16 Então, os sobreviventes de todas as nações que atacaram Jerusalém subirão ano após ano para adorar o rei, o SENHOR dos Exércitos, para celebrar a festa das cabanas. 17 Se algum dos povos da terra não subir a Jerusalém para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, não virá para ele a chuva. 18 Se os egípcios não subirem para participar, o SENHOR mandará sobre eles a praga com a qual afligirá as nações que se recusarem a subir para celebrar a festa das cabanas. 19 Sim, essa será a punição do Egito e de todas as nações que não subirem para celebrar a festa das cabanas. 20 Naquele dia, estará inscrito nas sinetas penduradas nos cavalos: “Separado para o SENHOR”. Os caldeirões do templo do SENHOR serão tão sagrados quanto as bacias diante do altar. 21 Cada panela de Jerusalém e de Judá será separada para o SENHOR dos Exércitos, e todos os que vierem sacrificar pegarão panelas e cozinharão nelas. E, a partir daquele dia, nunca mais haverá comerciantes no templo do SENHOR dos Exércitos.
1 “Irmãos e pais, ouçam agora a minha defesa”. 2 Quando ouviram que lhes falava em aramaico, ficaram em absoluto silêncio.Então Paulo disse: 3 “Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade. Fui instruído rigorosamente por Gamaliel na lei de nossos antepassados, sendo tão zeloso por Deus quanto qualquer de vocês hoje. 4 Persegui os seguidores deste Caminho até a morte, prendendo tanto homens como mulheres e lançando-os na prisão, 5 como o podem testemunhar o sumo sacerdote e todo o Sinédrio; deles cheguei a obter cartas para seus irmãos em Damasco e fui até lá, a fim de trazer essas pessoas a Jerusalém como prisioneiras, para serem punidas. 6 “Por volta do meio-dia, eu me aproximava de Damasco, quando de repente uma forte luz vinda do céu brilhou ao meu redor. 7 Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, por que você está me perseguindo?’ 8 Então perguntei: Quem és tu, Senhor? E ele respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você persegue’. 9 Os que me acompanhavam viram a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo. 10 “Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor? Disse o Senhor: ‘Levante-se, entre em Damasco, onde lhe será dito o que você deve fazer’. 11 Os que estavam comigo me levaram pela mão até Damasco, porque o resplendor da luz me deixara cego. 12 “Um homem chamado Ananias, fiel seguidor da lei e muito respeitado por todos os judeus que ali viviam, 13 veio ver-me e, pondo-se junto a mim, disse: ‘Irmão Saulo, recupere a visão’. Naquele mesmo instante pude vê-lo. 14 “Então ele disse: ‘O Deus dos nossos antepassados o escolheu para conhecer a sua vontade, ver o Justo e ouvir as palavras de sua boca. 15 Você será testemunha dele a todos os homens, daquilo que viu e ouviu. 16 E, agora, que está esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele’. 17 “Quando voltei a Jerusalém, estando eu a orar no templo, caí em êxtase e 18 vi o Senhor, que me dizia: ‘Depressa! Saia de Jerusalém imediatamente, pois não aceitarão seu testemunho a meu respeito’. 19 “Eu respondi: Senhor, estes homens sabem que eu ia de uma sinagoga a outra, a fim de prender e açoitar os que creem em ti. 20 E, quando foi derramado o sangue de tua testemunha Estêvão, eu estava lá, dando minha aprovação e cuidando das roupas dos que o matavam. 21 “Então o Senhor me disse: ‘Vá, eu o enviarei para longe, aos gentios’.” 22 A multidão ouvia Paulo até que ele disse isso. Então todos levantaram a voz e gritaram: “Tira esse homem da face da terra! Ele não merece viver!” 23 Estando eles gritando, tirando suas capas e lançando poeira para o ar, 24 o comandante ordenou que Paulo fosse levado à fortaleza e fosse açoitado e interrogado, para saber por que o povo gritava daquela forma contra ele. 25 Enquanto o amarravam a fim de açoitá-lo, Paulo disse ao centurião que ali estava: “Vocês têm o direito de açoitar um cidadão romano sem que ele tenha sido condenado?” 26 Ao ouvir isso, o centurião foi prevenir o comandante: “Que vais fazer? Este homem é cidadão romano”. 27 O comandante dirigiu-se a Paulo e perguntou: “Diga-me, você é cidadão romano?”Ele respondeu: “Sim, sou”. 28 Então o comandante disse: “Eu precisei pagar um elevado preço por minha cidadania”. Respondeu Paulo: “Eu a tenho por direito de nascimento”. 29 Os que iam interrogá-lo retiraram-se imediatamente. O próprio comandante ficou alarmado, ao saber que havia prendido um cidadão romano. 30 No dia seguinte, visto que o comandante queria descobrir exatamente por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, libertou-o e ordenou que se reunissem os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio. Então, trazendo Paulo, apresentou-o a eles.