1 Então Jesus saiu dali e foi para a região da Judeia e para o outro lado do Jordão. Novamente uma multidão veio a ele e, segundo o seu costume, ele a ensinava. 2 Alguns fariseus aproximaram-se dele para pô-lo à prova, perguntando: “É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher?” 3 “O que Moisés ordenou a vocês?”, perguntou ele. 4 Eles disseram: “Moisés permitiu que o homem lhe desse uma certidão de divórcio e a mandasse embora”. 5 Respondeu Jesus: “Moisés escreveu essa lei por causa da dureza de coração de vocês. 6 Mas no princípio da criação Deus ‘os fez homem e mulher’. 7 ‘Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, 8 e os dois se tornarão uma só carne’. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. 9 Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe”. 10 Quando estava em casa novamente, os discípulos interrogaram Jesus sobre o mesmo assunto. 11 Ele respondeu: “Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela. 12 E, se ela se divorciar de seu marido e se casar com outro homem, estará cometendo adultério”. 13 Alguns traziam crianças a Jesus para que ele tocasse nelas, mas os discípulos os repreendiam. 14 Quando Jesus viu isso, ficou indignado e lhes disse: “Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. 15 Digo a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele”. 16 Em seguida, tomou as crianças nos braços, impôs-lhes as mãos e as abençoou. 17 Quando Jesus ia saindo, um homem correu em sua direção e se pôs de joelhos diante dele e lhe perguntou: “Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna?” 18 Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me chama bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus. 19 Você conhece os mandamentos: ‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não enganarás ninguém, honra teu pai e tua mãe’.” 20 E ele declarou: “Mestre, a tudo isso tenho obedecido desde a minha adolescência”. 21 Jesus olhou para ele e o amou. “Falta uma coisa para você”, disse ele. “Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me”. 22 Diante disso ele ficou abatido e afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. 23 Jesus olhou ao redor e disse aos seus discípulos: “Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus!” 24 Os discípulos ficaram admirados com essas palavras. Mas Jesus repetiu: “Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25 É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. 26 Os discípulos ficaram perplexos e perguntavam uns aos outros: “Neste caso, quem pode ser salvo?” 27 Jesus olhou para eles e respondeu: “Para o homem é impossível, mas para Deus não; todas as coisas são possíveis para Deus”. 28 Então Pedro começou a dizer-lhe: “Nós deixamos tudo para seguir-te”. 29 Respondeu Jesus: “Digo a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou campos, por causa de mim e do evangelho, 30 deixará de receber cem vezes mais, já no tempo presente, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna. 31 Contudo, muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros”. 32 Eles estavam subindo para Jerusalém, e Jesus ia à frente. Os discípulos estavam admirados, enquanto os que o seguiam estavam com medo. Novamente ele chamou à parte os Doze e lhes disse o que haveria de lhe acontecer: 33 “Estamos subindo para Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos gentios, 34 que zombarão dele, cuspirão nele, o açoitarão e o matarão. Três dias depois ele ressuscitará”. 35 Nisso Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e disseram: “Mestre, queremos que nos faças o que vamos te pedir”. 36 “O que vocês querem que eu faça?”, perguntou ele. 37 Eles responderam: “Permite que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda”. 38 Disse-lhes Jesus: “Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice que eu estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que estou sendo batizado?” 39 “Podemos”, responderam eles.Jesus lhes disse: “Vocês beberão o cálice que estou bebendo e serão batizados com o batismo com que estou sendo batizado; 40 mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não cabe a mim conceder. Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados”. 41 Quando os outros dez ouviram essas coisas, ficaram indignados com Tiago e João. 42 Jesus os chamou e disse: “Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. 43 Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; 44 e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. 45 Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. 46 Então chegaram a Jericó. Quando Jesus e seus discípulos, juntamente com uma grande multidão, estavam saindo da cidade, o filho de Timeu, Bartimeu, que era cego, estava sentado à beira do caminho pedindo esmolas. 47 Quando ouviu que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” 48 Muitos o repreendiam para que ficasse quieto, mas ele gritava ainda mais: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” 49 Jesus parou e disse: “Chamem-no”.E chamaram o cego: “Ânimo! Levante-se! Ele o está chamando”. 50 Lançando sua capa para o lado, de um salto pôs-se em pé e dirigiu-se a Jesus. 51 “O que você quer que eu faça?”, perguntou-lhe Jesus.O cego respondeu: “Mestre, eu quero ver!” 52 “Vá”, disse Jesus, “a sua fé o curou”. Imediatamente ele recuperou a visão e seguiu Jesus pelo caminho.
1 O SENHOR falou a Moisés na Tenda do Encontro, no deserto do Sinai, no primeiro dia do segundo mês do segundo ano, depois que os israelitas saíram do Egito. Ele disse: 2 “Façam um recenseamento de toda a comunidade de Israel, pelos seus clãs e famílias, alistando todos os homens, um a um, pelo nome. 3 Você e Arão contarão todos os homens que possam servir no exército, de vinte anos para cima, organizados segundo as suas divisões. 4 Um homem de cada tribo, o chefe dos grupos de famílias, deverá ajudá-los. 5 Estes são os nomes dos homens que os ajudarão:de Rúben, Elizur, filho de Sedeur; 6 de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai; 7 de Judá, Naassom, filho de Aminadabe; 8 de Issacar, Natanael, filho de Zuar; 9 de Zebulom, Eliabe, filho de Helom; 10 dos filhos de José:de Efraim, Elisama, filho de Amiúde;de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur; 11 de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni; 12 de Dã, Aieser, filho de Amisadai; 13 de Aser, Pagiel, filho de Ocrã; 14 de Gade, Eliasafe, filho de Deuel; 15 de Naftali, Aira, filho de Enã”. 16 Foram esses os escolhidos da comunidade, líderes das tribos dos seus antepassados, chefes dos clãs de Israel. 17 Moisés e Arão reuniram os homens nomeados 18 e convocaram toda a comunidade no primeiro dia do segundo mês. Os homens de vinte anos para cima inscreveram-se conforme os seus clãs e as suas famílias, um a um, pelo nome, 19 conforme o SENHOR tinha ordenado a Moisés. E assim ele os contou no deserto do Sinai, na seguinte ordem: 20 Dos descendentes de Rúben, o filho mais velho de Israel:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 21 O número dos da tribo de Rúben foi 46.500. 22 Dos descendentes de Simeão:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 23 O número dos da tribo de Simeão foi 59.300. 24 Dos descendentes de Gade:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 25 O número dos da tribo de Gade foi 45.650. 26 Dos descendentes de Judá:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 27 O número dos da tribo de Judá foi 74.600. 28 Dos descendentes de Issacar:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 29 O número dos da tribo de Issacar foi 54.400. 30 Dos descendentes de Zebulom:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 31 O número dos da tribo de Zebulom foi 57.400. 32 Dos filhos de José:Dos descendentes de Efraim:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 33 O número dos da tribo de Efraim foi 40.500. 34 Dos descendentes de Manassés:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 35 O número dos da tribo de Manassés foi 32.200. 36 Dos descendentes de Benjamim:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 37 O número dos da tribo de Benjamim foi 35.400. 38 Dos descendentes de Dã:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 39 O número dos da tribo de Dã foi 62.700. 40 Dos descendentes de Aser:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 41 O número dos da tribo de Aser foi 41.500. 42 Dos descendentes de Naftali:Todos os homens de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram relacionados, cada um pelo seu nome, de acordo com os registros de seus clãs e famílias. 43 O número dos da tribo de Naftali foi 53.400. 44 Esses foram os homens contados por Moisés e por Arão e pelos doze líderes de Israel, cada um representando a sua família. 45 Todos os israelitas de vinte anos para cima que podiam servir no exército foram contados de acordo com as suas famílias. 46 O total foi 603.550 homens. 47 As famílias da tribo de Levi, porém, não foram contadas juntamente com as outras, 48 pois o SENHOR tinha dito a Moisés: 49 “Não faça o recenseamento da tribo de Levi nem a relacione entre os demais israelitas. 50 Em vez disso, designe os levitas como responsáveis pelo tabernáculo que guarda as tábuas da aliança, por todos os seus utensílios e por tudo o que pertence a ele. Eles transportarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; cuidarão dele e acamparão ao seu redor. 51 Sempre que o tabernáculo tiver que ser removido, os levitas o desmontarão e, sempre que tiver que ser armado, os levitas o farão. Qualquer pessoa não autorizada que se aproximar do tabernáculo terá que ser executada. 52 Os israelitas armarão as suas tendas organizadas segundo as suas divisões, cada um em seu próprio acampamento e junto à sua bandeira. 53 Os levitas, porém, armarão as suas tendas ao redor do tabernáculo que guarda as tábuas da aliança, para que a ira divina não caia sobre a comunidade de Israel. Os levitas terão a responsabilidade de cuidar do tabernáculo que guarda as tábuas da aliança”. 54 Os israelitas fizeram tudo exatamente como o SENHOR tinha ordenado a Moisés.
1 Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à morte, da fé em Deus, 2 da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno. 3 Assim faremos, se Deus o permitir. 4 Ora, para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, tornaram-se participantes do Espírito Santo, 5 experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era que há de vir, 6 mas caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública. 7 Pois a terra, que absorve a chuva que cai frequentemente e dá colheita proveitosa àqueles que a cultivam, recebe a bênção de Deus. 8 Mas a terra que produz espinhos e ervas daninhas, é inútil e logo será amaldiçoada. Seu fim é ser queimada. 9 Amados, mesmo falando dessa forma, estamos convictos de coisas melhores em relação a vocês, coisas próprias da salvação. 10 Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los. 11 Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança, 12 de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança prometida. 13 Quando Deus fez a sua promessa a Abraão, por não haver ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo, 14 dizendo: “Esteja certo de que o abençoarei e farei numerosos os seus descendentes”. 15 E foi assim que, depois de esperar pacientemente, Abraão alcançou a promessa. 16 Os homens juram por alguém superior a si mesmos, e o juramento confirma o que foi dito, pondo fim a toda discussão. 17 Querendo mostrar de forma bem clara a natureza imutável do seu propósito para com os herdeiros da promessa, Deus o confirmou com juramento, 18 para que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível que Deus minta, sejamos firmemente encorajados, nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta. 19 Temos essa esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, 20 onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-se sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
1 “Ao anjo da igreja em Éfeso, escreva:“Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro. 2 Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores. 3 Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome e não tem desfalecido. 4 “Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. 5 Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele. 6 Mas há uma coisa a seu favor: você odeia as práticas dos nicolaítas, como eu também as odeio. 7 “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus. 8 “Ao anjo da igreja em Esmirna, escreva:“Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o Último, que morreu e tornou a viver. 9 Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás. 10 Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida. 11 “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte. 12 “Ao anjo da igreja em Pérgamo, escreva:“Estas são as palavras daquele que tem a espada afiada de dois gumes. 13 Sei onde você vive—onde está o trono de Satanás. Contudo, você permanece fiel ao meu nome e não renunciou à sua fé em mim, nem mesmo quando Antipas, minha fiel testemunha, foi morto nessa cidade, onde Satanás habita. 14 “No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual. 15 De igual modo você tem também os que se apegam aos ensinos dos nicolaítas. 16 Portanto, arrependa-se! Se não, virei em breve até você e lutarei contra eles com a espada da minha boca. 17 “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe. 18 “Ao anjo da igreja em Tiatira, escreva:“Estas são as palavras do Filho de Deus, cujos olhos são como chama de fogo e os pés como bronze reluzente. 19 Conheço as suas obras, o seu amor, a sua fé, o seu serviço e a sua perseverança, e sei que você está fazendo mais agora do que no princípio. 20 “No entanto, contra você tenho isto: você tolera Jezabel, aquela mulher que se diz profetisa. Com os seus ensinos, ela induz os meus servos à imoralidade sexual e a comerem alimentos sacrificados aos ídolos. 21 Dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua imoralidade sexual, mas ela não quer se arrepender. 22 Por isso, vou fazê-la adoecer e trarei grande sofrimento aos que cometem adultério com ela, a não ser que se arrependam das obras que ela pratica. 23 Matarei os filhos dessa mulher. Então, todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e retribuirei a cada um de vocês de acordo com as suas obras. 24 Aos demais que estão em Tiatira, a vocês que não seguem a doutrina dela e não aprenderam, como eles dizem, os profundos segredos de Satanás, digo: Não porei outra carga sobre vocês; 25 tão somente apeguem-se com firmeza ao que vocês têm, até que eu venha. 26 “Àquele que vencer e fizer a minha vontade até o fim darei autoridade sobre as nações. 27 “ ‘Ele as governará com cetro de ferro e as despedaçará como a um vaso de barro’. 28 “Eu lhe darei a mesma autoridade que recebi de meu Pai. Também lhe darei a estrela da manhã. 29 Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
1 A noite toda procurei em meu leitoaquele a quem o meu coração ama,mas não o encontrei. 2 Vou levantar-me agora e percorrer a cidade,irei por suas ruas e praças;buscarei aquele a quem o meu coração ama.Eu o procurei, mas não o encontrei. 3 As sentinelas me encontraramquando faziam as suas rondas na cidade.“Vocês viram aquele a quem o meu coração ama?”, perguntei. 4 Mal havia passado por elas,quando encontrei aquele a quem o meu coração ama.Eu o segurei e não o deixei ir,até que o trouxe para a casa de minha mãe,para o quarto daquela que me concebeu. 5 Mulheres de Jerusalém, eu as faço jurarpelas gazelas e pelas corças do campo:Não despertem nem incomodem o amorenquanto ele não o quiser. 6 O que vem subindo do deserto,como uma coluna de fumaça,perfumado com mirra e incensocom extrato de todas as especiarias dos mercadores? 7 Vejam! É a liteira de Salomão,escoltada por sessenta guerreiros,os mais nobres de Israel; 8 todos eles trazem espada,todos são experientes na guerra,cada um com a sua espada,preparado para enfrentar os pavores da noite. 9 O rei Salomão fez para si uma liteira;ele a fez com madeira do Líbano. 10 Suas traves, ele fez de prata;seu teto, de ouro.Seu banco foi estofado em púrpura;seu interior foi cuidadosamente preparadopelas mulheres de Jerusalém. 11 Mulheres de Sião, saiam!Venham ver o rei Salomão!Ele está usando a coroa,a coroa que sua mãe lhe colocouno dia do seu casamento,no dia em que o seu coração se alegrou.
1 Escuta, SENHOR, as minhas palavras,considera o meu gemer. 2 Atenta para o meu grito de socorro,meu Rei e meu Deus,pois é a ti que imploro. 3 De manhã ouves, SENHOR, o meu clamor;de manhã te apresento a minha oraçãoe aguardo com esperança. 4 Tu não és um Deus que tenha prazer na injustiça;contigo o mal não pode habitar. 5 Os arrogantes não são aceitosna tua presença;odeias todos os que praticam o mal. 6 Destróis os mentirosos;os assassinos e os traiçoeiroso SENHOR detesta. 7 Eu, porém, pelo teu grande amor,entrarei em tua casa;com temor me inclinareipara o teu santo templo. 8 Conduze-me, SENHOR, na tua justiça,por causa dos meus inimigos;aplaina o teu caminho diante de mim. 9 Em seus lábios não há palavra confiável;a mente deles só trama destruição.A garganta é um túmulo aberto;com a língua enganam sutilmente. 10 Condena-os, ó Deus!Caiam eles por suas próprias maquinações.Expulsa-os por causa dos seus muitos crimes,pois se rebelaram contra ti. 11 Alegrem-se, porém, todos os que se refugiam em ti;cantem sempre de alegria!Estende sobre eles a tua proteção.Em ti exultem os que amam o teu nome. 12 Pois tu, SENHOR, abençoas o justo;o teu favor o protege como um escudo.
1 Como neve no verão ou chuva na colheita,assim a honra é imprópria para o tolo. 2 Como o pardal que voa em fuga, e a andorinha que esvoaça veloz,assim a maldição sem motivo justo não pega. 3 O chicote é para o cavalo; o freio, para o jumento;e a vara, para as costas do tolo! 4 Não responda ao insensato com igual insensatez,do contrário você se igualará a ele. 5 Responda ao insensato como a sua insensatez merece,do contrário ele pensará que é mesmo um sábio. 6 Como cortar o próprio pé ou beber veneno,assim é enviar mensagem pelas mãos do tolo. 7 Como pendem inúteis as pernas do coxo,assim é o provérbio na boca do tolo. 8 Como amarrar uma pedra na atiradeira,assim é prestar honra ao insensato. 9 Como ramo de espinhos nas mãos do bêbado,assim é o provérbio na boca do insensato. 10 Como o arqueiro que atira ao acaso,assim é quem contrata o tolo ou o primeiro que passa. 11 Como o cão volta ao seu vômito,assim o insensato repete a sua insensatez. 12 Você conhece alguém que se julga sábio?Há mais esperança para o insensato do que para ele. 13 O preguiçoso diz: “Lá está um leão no caminho,um leão feroz rugindo nas ruas!” 14 Como a porta gira em suas dobradiças,assim o preguiçoso se revira em sua cama. 15 O preguiçoso coloca a mão no prato,mas acha difícil demais levá-la de volta à boca. 16 O preguiçoso considera-se mais sábiodo que sete homens que respondem com bom senso. 17 Como alguém que pega pelas orelhas um cão qualquer,assim é quem se mete em discussão alheia. 18 Como o louco que atirabrasas e flechas mortais, 19 assim é o homem que engana o seu próximoe diz: “Eu estava só brincando!” 20 Sem lenha a fogueira se apaga;sem o caluniador morre a contenda. 21 O que o carvão é para as brasas e a lenha para a fogueira,o amigo de brigas é para atiçar discórdias. 22 As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos;descem saborosos até o íntimo. 23 Como uma camada de esmalte sobre um vaso de barro,os lábios amistosos podem ocultar um coração mau. 24 Quem odeia disfarça as suas intenções com os lábios,mas no coração abriga a falsidade. 25 Embora a sua conversa seja mansa, não acredite nele,pois o seu coração está cheio de maldade. 26 Ele pode fingir e esconder o seu ódio,mas a sua maldade será exposta em público. 27 Quem faz uma cova, nela cairá;se alguém rola uma pedra, esta rolará de volta sobre ele. 28 A língua mentirosa odeia aqueles a quem fere,e a boca lisonjeira provoca a ruína.
1 Os homens de Quiriate-Jearim vieram para levar a arca do SENHOR. Eles a levaram para a casa de Abinadabe, na colina, e consagraram seu filho Eleazar para guardar a arca do SENHOR. 2 A arca permaneceu em Quiriate-Jearim muito tempo; foram vinte anos. E todo o povo de Israel buscava o SENHOR com súplicas. 3 E Samuel disse a toda a nação de Israel: “Se vocês querem voltar-se para o SENHOR de todo o coração, livrem-se então dos deuses estrangeiros e das imagens de Astarote, consagrem-se ao SENHOR e prestem culto somente a ele, e ele os libertará das mãos dos filisteus”. 4 Assim, os israelitas se livraram dos baalins e dos postes sagrados e começaram a prestar culto somente ao SENHOR. 5 E Samuel prosseguiu: “Reúnam todo o Israel em Mispá, e eu intercederei ao SENHOR a favor de vocês”. 6 Quando eles se reuniram em Mispá, tiraram água e a derramaram perante o SENHOR. Naquele dia jejuaram e ali disseram: “Temos pecado contra o SENHOR”. E foi em Mispá que Samuel liderou os israelitas como juiz. 7 Quando os filisteus souberam que os israelitas estavam reunidos em Mispá, os governantes dos filisteus saíram para atacá-los. Quando os israelitas souberam disso, ficaram com medo. 8 E disseram a Samuel: “Não pares de clamar por nós ao SENHOR, o nosso Deus, para que nos salve das mãos dos filisteus”. 9 Então Samuel pegou um cordeiro ainda não desmamado e o ofereceu inteiro como holocausto ao SENHOR. Ele clamou ao SENHOR em favor de Israel, e o SENHOR lhe respondeu. 10 Enquanto Samuel oferecia o holocausto, os filisteus se aproximaram para combater Israel. Naquele dia, porém, o SENHOR trovejou com fortíssimo estrondo contra os filisteus e os colocou em pânico, e foram derrotados por Israel. 11 Os soldados de Israel saíram de Mispá e perseguiram os filisteus até um lugar abaixo de Bete-Car, matando-os pelo caminho. 12 Então Samuel pegou uma pedra e a ergueu entre Mispá e Sem; e deu-lhe o nome de Ebenézer, dizendo: “Até aqui o SENHOR nos ajudou”. 13 Assim os filisteus foram dominados e não voltaram a invadir o território israelita.A mão do SENHOR esteve contra os filisteus durante toda a vida de Samuel. 14 As cidades que os filisteus haviam conquistado foram devolvidas a Israel, desde Ecrom até Gate. Israel libertou os territórios ao redor delas do poder dos filisteus. E houve também paz entre Israel e os amorreus. 15 Samuel continuou como juiz de Israel durante todos os dias de sua vida. 16 A cada ano percorria Betel, Gilgal e Mispá, decidindo as questões de Israel em todos esses lugares. 17 Mas sempre retornava a Ramá, onde ficava sua casa; ali ele liderava Israel como juiz e naquele lugar construiu um altar em honra ao SENHOR.
1 “Venham, todos vocês que estão com sede,venham às águas;e vocês que não possuem dinheiro algum,venham, comprem e comam!Venham, comprem vinhoe leite sem dinheiro e sem custo. 2 Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão,e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz?Escutem, escutem-me, e comam o que é bom,e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição. 3 Deem-me ouvidos e venham a mim;ouçam-me, para que sua alma viva.Farei uma aliança eterna com vocês,minha fidelidade prometida a Davi. 4 Vejam, eu o fiz uma testemunha aos povos,um líder e governante dos povos. 5 Com certeza você convocará nações que você não conhece,e nações que não o conhecem se apressarão até você,por causa do SENHOR, o seu Deus,o Santo de Israel,pois ele concedeu a você esplendor”. 6 Busquem o SENHOR enquanto é possível achá-lo;clamem por ele enquanto está perto. 7 Que o ímpio abandone o seu caminho;e o homem mau, os seus pensamentos.Volte-se ele para o SENHOR, que terá misericórdia dele;volte-se para o nosso Deus, pois ele dá de bom grado o seu perdão. 8 “Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês,nem os seus caminhos são os meus caminhos”,declara o SENHOR. 9 “Assim como os céus são mais altos do que a terra,também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos;e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos. 10 Assim como a chuva e a nevedescem dos céuse não voltam para eles sem regarem a terrae fazerem-na brotar e florescer,para ela produzir sementepara o semeador e pão para o que come, 11 assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca:ela não voltará para mim vazia,mas fará o que desejoe atingirá o propósito para o qual a enviei. 12 Vocês sairão em júbiloe serão conduzidos em paz;os montes e colinas irromperãoem canto diante de vocês,e todas as árvores do campobaterão palmas. 13 No lugar do espinheiro crescerá o pinheiro,e em vez de roseiras bravas crescerá a murta.Isso resultará em renome para o SENHOR,para sinal eterno,que não será destruído”.
1 Três dias depois de chegar à província, Festo subiu de Cesareia para Jerusalém, 2 onde os chefes dos sacerdotes e os judeus mais importantes compareceram diante dele, apresentando as acusações contra Paulo. 3 Pediram a Festo o favor de transferir Paulo para Jerusalém, contra os interesses do próprio Paulo, pois estavam preparando uma emboscada para matá-lo no caminho. 4 Festo respondeu: “Paulo está preso em Cesareia, e eu mesmo vou para lá em breve. 5 Desçam comigo alguns dos seus líderes e apresentem ali as acusações que têm contra esse homem, se realmente ele fez algo de errado”. 6 Tendo passado com eles de oito a dez dias, desceu para Cesareia e, no dia seguinte, convocou o tribunal e ordenou que Paulo fosse trazido perante ele. 7 Quando Paulo apareceu, os judeus que tinham chegado de Jerusalém se aglomeraram ao seu redor, fazendo contra ele muitas e graves acusações que não podiam provar. 8 Então Paulo fez sua defesa: “Nada fiz de errado contra a lei dos judeus, contra o templo ou contra César”. 9 Festo, querendo prestar um favor aos judeus, perguntou a Paulo: “Você está disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado diante de mim, acerca destas acusações?” 10 Paulo respondeu: “Estou agora diante do tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nenhum mal aos judeus, como bem sabes. 11 Se, de fato, sou culpado de ter feito algo que mereça pena de morte, não me recuso a morrer. Mas, se as acusações feitas contra mim por estes judeus não são verdadeiras, ninguém tem o direito de me entregar a eles. Apelo para César!” 12 Depois de ter consultado seus conselheiros, Festo declarou: “Você apelou para César, para César irá!” 13 Alguns dias depois, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia para saudar Festo. 14 Visto que estavam passando muitos dias ali, Festo explicou o caso de Paulo ao rei: “Há aqui um homem que Félix deixou preso. 15 Quando fui a Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e os líderes dos judeus fizeram acusações contra ele, pedindo que fosse condenado. 16 “Eu lhes disse que não é costume romano condenar ninguém antes que ele se defronte pessoalmente com seus acusadores e tenha a oportunidade de se defender das acusações que lhe fazem. 17 Vindo eles comigo para cá, não retardei o caso; convoquei o tribunal no dia seguinte e ordenei que o homem fosse apresentado. 18 Quando os seus acusadores se levantaram para falar, não o acusaram de nenhum dos crimes que eu esperava. 19 Ao contrário, tinham alguns pontos de divergência com ele acerca de sua própria religião e de um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo. 20 Fiquei sem saber como investigar tais assuntos; por isso perguntei-lhe se ele estaria disposto a ir a Jerusalém e ser julgado ali acerca dessas acusações. 21 Apelando Paulo para que fosse guardado até a decisão do Imperador, ordenei que ficasse sob custódia até que eu pudesse enviá-lo a César”. 22 Então Agripa disse a Festo: “Eu também gostaria de ouvir esse homem”.Ele respondeu: “Amanhã o ouvirás”. 23 No dia seguinte, Agripa e Berenice vieram com grande pompa e entraram na sala de audiências com os altos oficiais e os homens importantes da cidade. Por ordem de Festo, Paulo foi trazido. 24 Então Festo disse: “Ó rei Agripa e todos os senhores aqui presentes conosco, vejam este homem! Toda a comunidade judaica me fez petições a respeito dele em Jerusalém e aqui em Cesareia, gritando que ele não deveria mais viver. 25 Mas verifiquei que ele nada fez que mereça pena de morte; todavia, porque apelou para o Imperador, decidi enviá-lo a Roma. 26 No entanto, não tenho nada definido a respeito dele para escrever a Sua Majestade. Por isso, eu o trouxe diante dos senhores, e especialmente diante de ti, rei Agripa, de forma que, feita esta investigação, eu tenha algo para escrever. 27 Pois não me parece razoável enviar um preso sem especificar as acusações contra ele”.