1 Então Jesus começou a lhes falar por parábolas: “Certo homem plantou uma vinha, colocou uma cerca ao redor dela, cavou um tanque para prensar as uvas e construiu uma torre. Depois arrendou a vinha a alguns lavradores e foi fazer uma viagem. 2 Na época da colheita, enviou um servo aos lavradores, para receber deles parte do fruto da vinha. 3 Mas eles o agarraram, o espancaram e o mandaram embora de mãos vazias. 4 Então enviou-lhes outro servo; e eles lhe bateram na cabeça e o humilharam. 5 E enviou ainda outro, o qual mataram. Enviou muitos outros; em alguns bateram, a outros mataram. 6 “Faltava-lhe ainda um para enviar: seu filho amado. Por fim o enviou, dizendo: ‘A meu filho respeitarão’. 7 “Mas os lavradores disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro. Venham, vamos matá-lo, e a herança será nossa’. 8 Assim eles o agarraram, o mataram e o lançaram para fora da vinha. 9 “O que fará então o dono da vinha? Virá e matará aqueles lavradores e dará a vinha a outros. 10 Vocês nunca leram esta passagem das Escrituras?“ ‘A pedra que os construtoresrejeitaram tornou-se a pedra angular; 11 isso vem do Senhore é algo maravilhoso para nós’.” 12 Então começaram a procurar um meio de prendê-lo, pois perceberam que era contra eles que ele havia contado aquela parábola. Mas tinham medo da multidão; por isso o deixaram e foram embora. 13 Mais tarde enviaram a Jesus alguns dos fariseus e herodianos para o apanharem em alguma coisa que ele dissesse. 14 Estes se aproximaram dele e disseram: “Mestre, sabemos que és íntegro e que não te deixas influenciar por ninguém, porque não te prendes à aparência dos homens, mas ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. É certo pagar imposto a César ou não? 15 Devemos pagar ou não?”Mas Jesus, percebendo a hipocrisia deles, perguntou: “Por que vocês estão me pondo à prova? Tragam-me um denário para que eu o veja”. 16 Eles lhe trouxeram a moeda, e ele lhes perguntou: “De quem é esta imagem e esta inscrição?”“De César”, responderam eles. 17 Então Jesus lhes disse: “Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.E ficaram admirados com ele. 18 Depois os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele com a seguinte questão: 19 “Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se um homem morrer e deixar mulher sem filhos, seu irmão deverá casar-se com a viúva e ter filhos para seu irmão. 20 Havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. 21 O segundo casou-se com a viúva, mas também morreu sem deixar filhos. O mesmo aconteceu com o terceiro. 22 Nenhum dos sete deixou filhos. Finalmente, morreu também a mulher. 23 Na ressurreição, de quem ela será esposa, visto que os sete foram casados com ela?” 24 Jesus respondeu: “Vocês estão enganados!, pois não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus! 25 Quando os mortos ressuscitam, não se casam nem são dados em casamento, mas são como os anjos nos céus. 26 Quanto à ressurreição dos mortos, vocês não leram no livro de Moisés, no relato da sarça, como Deus lhe disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’? 27 Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Vocês estão muito enganados!” 28 Um dos mestres da lei aproximou-se e os ouviu discutindo. Notando que Jesus lhes dera uma boa resposta, perguntou-lhe: “De todos os mandamentos, qual é o mais importante?” 29 Respondeu Jesus: “O mais importante é este: ‘Ouça, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. 30 Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. 31 O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes”. 32 “Muito bem, mestre”, disse o homem. “Estás certo ao dizeres que Deus é único e que não existe outro além dele. 33 Amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar ao próximo como a si mesmo é mais importante do que todos os sacrifícios e ofertas”. 34 Vendo que ele tinha respondido sabiamente, Jesus lhe disse: “Você não está longe do Reino de Deus”. Daí por diante ninguém mais ousava lhe fazer perguntas. 35 Ensinando no templo, Jesus perguntou: “Como os mestres da lei dizem que o Cristo é filho de Davi? 36 O próprio Davi, falando pelo Espírito Santo, disse:“ ‘O Senhor disse ao meu Senhor:Senta-te à minha direitaaté que eu ponha os teus inimigosdebaixo de teus pés’. 37 O próprio Davi o chama ‘Senhor’. Como pode, então, ser ele seu filho?”E a grande multidão o ouvia com prazer. 38 Ao ensinar, Jesus dizia: “Cuidado com os mestres da lei. Eles fazem questão de andar com roupas especiais, de receber saudações nas praças 39 e de ocupar os lugares mais importantes nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes. 40 Eles devoram as casas das viúvas, e, para disfarçar, fazem longas orações. Esses receberão condenação mais severa!” 41 Jesus sentou-se em frente do lugar onde eram colocadas as contribuições e observava a multidão colocando o dinheiro nas caixas de ofertas. Muitos ricos lançavam ali grandes quantias. 42 Então, uma viúva pobre chegou-se e colocou duas pequeninas moedas de cobre, de muito pouco valor. 43 Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: “Afirmo que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. 44 Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver”.
1 Esta é a história da descendência de Arão e de Moisés quando o SENHOR falou com Moisés no monte Sinai. 2 Os nomes dos filhos de Arão são Nadabe, o mais velho, Abiú, Eleazar e Itamar. 3 São esses os nomes dos filhos de Arão, que foram ungidos para o sacerdócio e que foram ordenados sacerdotes. 4 Nadabe e Abiú, entretanto, caíram mortos perante o SENHOR quando lhe trouxeram uma oferta com fogo profano, no deserto do Sinai. Como não tinham filhos, somente Eleazar e Itamar serviram como sacerdotes durante a vida de Arão, seu pai. 5 O SENHOR disse a Moisés: 6 “Mande chamar a tribo de Levi e apresente-a ao sacerdote Arão para auxiliá-lo. 7 Eles cuidarão das obrigações próprias da Tenda do Encontro, fazendo o serviço do tabernáculo para Arão e para toda a comunidade. 8 Tomarão conta de todos os utensílios da Tenda do Encontro, cumprindo as obrigações dos israelitas no serviço do tabernáculo. 9 Dedique os levitas a Arão e a seus filhos; eles serão escolhidos entre os israelitas para serem inteiramente dedicados a Arão. 10 Encarregue Arão e os seus filhos de cuidar do sacerdócio; qualquer pessoa não autorizada que se aproximar do santuário terá que ser executada”. 11 Disse também o SENHOR a Moisés: 12 “Eu mesmo escolho os levitas entre os israelitas em lugar do primeiro filho de cada mulher israelita. Os levitas são meus, 13 pois todos os primogênitos são meus. Quando feri todos os primogênitos no Egito, separei para mim mesmo todo primogênito de Israel, tanto entre os homens como entre os rebanhos. Serão meus. Eu sou o SENHOR”. 14 E o SENHOR disse ainda a Moisés no deserto do Sinai: 15 “Conte os levitas pelas suas famílias e seus clãs. Serão contados todos os do sexo masculino de um mês de idade para cima”. 16 Então Moisés os contou, conforme a ordem que recebera do SENHOR. 17 São estes os nomes dos filhos de Levi:Gérson, Coate e Merari. 18 São estes os nomes dos clãs gersonitas:Libni e Simei. 19 São estes os nomes dos clãs coatitas:Anrão, Isar, Hebrom e Uziel. 20 E estes são os nomes dos clãs meraritas:Mali e Musi.Foram esses os líderes dos clãs levitas. 21 A Gérson pertenciam os clãs dos libnitas e dos simeítas; eram esses os clãs gersonitas. 22 O número de todos os que foram contados do sexo masculino, de um mês de idade para cima, foi 7.500. 23 Os clãs gersonitas tinham que acampar a oeste, atrás do tabernáculo. 24 O líder das famílias dos gersonitas era Eliasafe, filho de Lael. 25 Na Tenda do Encontro os gersonitas tinham a responsabilidade de cuidar do tabernáculo, da tenda, da sua cobertura, da cortina da entrada da Tenda do Encontro, 26 das cortinas externas do pátio, da cortina da entrada do pátio que rodeia o tabernáculo e o altar, das cordas, e de tudo o que estava relacionado com esse serviço. 27 A Coate pertenciam os clãs dos anramitas, dos isaritas, dos hebronitas e dos uzielitas; eram esses os clãs coatitas. 28 O número de todos os do sexo masculino, de um mês de idade para cima, foi 8.600. Os coatitas tinham a responsabilidade de cuidar do santuário. 29 Os clãs coatitas tinham que acampar no lado sul do tabernáculo. 30 O líder das famílias dos clãs coatitas era Elisafã, filho de Uziel. 31 Tinham a responsabilidade de cuidar da arca, da mesa, do candelabro, dos altares, dos utensílios do santuário com os quais ministravam, da cortina e de tudo o que estava relacionado com esse serviço. 32 O principal líder dos levitas era Eleazar, filho do sacerdote Arão. Ele tinha a responsabilidade de supervisionar os encarregados de cuidar do santuário. 33 A Merari pertenciam os clãs dos malitas e dos musitas; eram esses os clãs meraritas. 34 O número de todos os que foram contados do sexo masculino, de um mês de idade para cima, foi 6.200. 35 O líder das famílias dos clãs meraritas era Zuriel, filho de Abiail; eles tinham que acampar no lado norte do tabernáculo. 36 Os meraritas tinham a responsabilidade de cuidar das armações do tabernáculo, de seus travessões, das colunas, das bases, de todos os seus utensílios e de tudo o que estava relacionado com esse serviço, 37 bem como das colunas do pátio ao redor, com suas bases, suas estacas e suas cordas. 38 E acamparam a leste do tabernáculo, em frente da Tenda do Encontro, Moisés, Arão e seus filhos. Tinham a responsabilidade de cuidar do santuário em favor dos israelitas. Qualquer pessoa não autorizada que se aproximasse do santuário teria que ser executada. 39 O número total de levitas contados por Moisés e Arão, conforme a ordem do SENHOR, segundo os clãs deles, todos os do sexo masculino, de um mês de idade para cima, foi 22.000. 40 E o SENHOR disse a Moisés: “Conte todos os primeiros filhos dos israelitas, do sexo masculino, de um mês de idade para cima e faça uma relação de seus nomes. 41 Dedique a mim os levitas em lugar de todos os primogênitos dos israelitas e os rebanhos dos levitas em lugar de todas as primeiras crias dos rebanhos dos israelitas. Eu sou o SENHOR”. 42 E Moisés contou todos os primeiros filhos dos israelitas, conforme o SENHOR lhe havia ordenado. 43 O número total dos primeiros filhos do sexo masculino, de um mês de idade para cima, relacionados pelo nome, foi 22.273. 44 Disse também o SENHOR a Moisés: 45 “Dedique os levitas em lugar de todos os primogênitos dos israelitas e os rebanhos dos levitas em lugar dos rebanhos dos israelitas. Os levitas serão meus. Eu sou o SENHOR. 46 Para o resgate dos primeiros 273 filhos dos israelitas que excedem o número de levitas, 47 recolha sessenta gramas de prata, com base no peso padrão do santuário, que são doze gramas. 48 Entregue a Arão e aos seus filhos a prata para o resgate do número excedente de israelitas”. 49 Assim Moisés recolheu a prata para o resgate daqueles que excederam o número dos levitas. 50 Dos primeiros filhos dos israelitas ele recolheu prata no peso de quase dezesseis quilos e meio, com base no peso padrão do santuário. 51 Moisés entregou a Arão e aos filhos dele a prata para o resgate, conforme a ordem que recebera do SENHOR.
1 O mais importante do que estamos tratando é que temos um sumo sacerdote como esse, o qual se assentou à direita do trono da Majestade nos céus 2 e serve no santuário, no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem. 3 Todo sumo sacerdote é constituído para apresentar ofertas e sacrifícios; por isso, era necessário que também este tivesse algo a oferecer. 4 Se ele estivesse na terra, nem seria sumo sacerdote, visto que já existem aqueles que apresentam as ofertas prescritas pela Lei. 5 Eles servem num santuário que é cópia e sombra daquele que está nos céus, já que Moisés foi avisado quando estava para construir o tabernáculo: “Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte”. 6 Agora, porém, o ministério que Jesus recebeu é superior ao deles, assim como também a aliança da qual ele é mediador é superior à antiga, sendo baseada em promessas superiores. 7 Pois, se aquela primeira aliança fosse perfeita, não seria necessário procurar lugar para outra. 8 Deus, porém, achou o povo em falta e disse:“Estão chegando os dias, declara o Senhor,quando farei uma nova aliançacom a comunidade de Israele com a comunidade de Judá. 9 Não será como a aliançaque fiz com os seus antepassados,quando os tomei pela mãopara tirá-los do Egito;visto que eles não permaneceram fiéisà minha aliança, eu me afastei deles”,diz o Senhor. 10 “Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israeldepois daqueles dias”, declara o Senhor.“Porei minhas leis em sua mentee as escreverei em seu coração.Serei o seu Deus,e eles serão o meu povo. 11 Ninguém mais ensinará o seu próximonem o seu irmão, dizendo: ‘Conheça o Senhor’,porque todos eles me conhecerão,desde o menor até o maior. 12 Porque eu lhes perdoarei a maldadee não me lembrarei mais dos seus pecados”. 13 Chamando “nova” essa aliança, ele tornou antiquada a primeira; e o que se torna antiquado e envelhecido está a ponto de desaparecer.
1 Depois dessas coisas olhei, e diante de mim estava uma porta aberta no céu. A voz que eu tinha ouvido no princípio, falando comigo como trombeta, disse: “Suba para cá, e mostrarei a você o que deve acontecer depois dessas coisas”. 2 Imediatamente me vi tomado pelo Espírito, e diante de mim estava um trono no céu e nele estava assentado alguém. 3 Aquele que estava assentado era de aspecto semelhante a jaspe e sardônio. Um arco-íris, parecendo uma esmeralda, circundava o trono, 4 ao redor do qual estavam outros vinte e quatro tronos, e assentados neles havia vinte e quatro anciãos. Eles estavam vestidos de branco e na cabeça tinham coroas de ouro. 5 Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. Diante dele estavam acesas sete lâmpadas de fogo, que são os sete espíritos de Deus. 6 E diante do trono havia algo parecido com um mar de vidro, claro como cristal.No centro, ao redor do trono, havia quatro seres viventes cobertos de olhos, tanto na frente como atrás. 7 O primeiro ser parecia um leão, o segundo parecia um boi, o terceiro tinha rosto como de homem, o quarto parecia uma águia em voo. 8 Cada um deles tinha seis asas e era cheio de olhos, tanto ao redor como por baixo das asas. Dia e noite repetem sem cessar:“Santo, santo, santoé o Senhor, o Deus todo-poderoso,que era, que é e que há de vir”. 9 Toda vez que os seres viventes dão glória, honra e graças àquele que está assentado no trono e que vive para todo o sempre, 10 os vinte e quatro anciãos se prostram diante daquele que está assentado no trono e adoram aquele que vive para todo o sempre. Eles lançam as suas coroas diante do trono e dizem: 11 “Tu, Senhor e Deus nosso,és digno de receber a glória, a honra e o poder,porque criaste todas as coisas,e por tua vontade elas existeme foram criadas”.
1 Entrei em meu jardim, minha irmã, minha noiva;ajuntei a minha mirra com as minhas especiarias.Comi o meu favo e o meu mel;bebi o meu vinho e o meu leite.Comam, amigos,bebam quanto puderem, ó amados! 2 Eu estava quase dormindo,mas o meu coração estava acordado.Escutem! O meu amado está batendo.Abra-me a porta, minha irmã,minha querida, minha pomba,minha mulher ideal,pois a minha cabeçaestá encharcada de orvalho;o meu cabelo, da umidade da noite. 3 Já tirei a túnica;terei que vestir-me de novo?Já lavei os pés;terei que sujá-los de novo? 4 O meu amado pôs a mão por uma abertura da tranca;meu coração começou a palpitar por causa dele. 5 Levantei-me para abrir-lhe a porta;minhas mãos destilavam mirra,meus dedos vertiam mirra,na maçaneta da tranca. 6 Eu abri, mas o meu amado se fora;o meu amado já havia partido.Quase desmaiei de tristeza!Procurei-o, mas não o encontrei.Eu o chamei, mas ele não respondeu. 7 As sentinelas me encontraramenquanto faziam a ronda na cidade.Bateram-me, feriram-me;e tomaram o meu manto,as sentinelas dos muros! 8 Ó mulheres de Jerusalém, eu as faço jurar:se encontrarem o meu amado,que dirão a ele?Digam-lhe que estou doente de amor. 9 Que diferença há entre o seu amado e outro qualquer,ó você, das mulheres a mais linda?Que diferença há entre o seu amado e outro qualquer,para você nos obrigar a tal promessa? 10 O meu amado tem a pele bronzeada;ele se destaca entre dez mil. 11 Sua cabeça é como ouro, o ouro mais puro;seus cabelos ondulam ao vento como ramos de palmeira;são negros como o corvo. 12 Seus olhos são como pombasjunto aos regatos de água,lavados em leite,incrustados como joias. 13 Suas faces são como um jardim de especiariasque exalam perfume.Seus lábios são como líriosque destilam mirra. 14 Seus braços são cilindros de ourocom berilo neles engastado.Seu tronco é como marfim polidoadornado de safiras. 15 Suas pernas são colunas de mármorefirmadas em bases de ouro puro.Sua aparência é como o Líbano;ele é elegante como os cedros. 16 Sua boca é a própria doçura;ele é mui desejável.Esse é o meu amado, esse é o meu querido,ó mulheres de Jerusalém.
1 SENHOR, meu Deus, em ti me refugio;salva-me e livra-me de todosos que me perseguem, 2 para que, como leões,não me dilacerem nem me despedacem,sem que ninguém me livre. 3 SENHOR, meu Deus, se assim procedi,se nas minhas mãos há injustiça, 4 se fiz algum mal a um amigoou se poupei sem motivo o meu adversário, 5 persiga-me o meu inimigo até me alcançar,no chão me pisoteie e aniquile a minha vida,lançando a minha honra no pó. 6 Levanta-te, SENHOR, na tua ira;ergue-te contra o furor dos meus adversários.Desperta-te, meu Deus! Ordena a justiça! 7 Reúnam-se os povos ao teu redor.Das alturas reina sobre eles. 8 O SENHOR é quem julga os povos.Julga-me, SENHOR, conforme a minha justiça,conforme a minha integridade. 9 Deus justo,que sondas a mente e o coração dos homens,dá fim à maldade dos ímpiose ao justo dá segurança. 10 O meu escudo está nas mãos de Deus,que salva o reto de coração. 11 Deus é um juiz justo,um Deus que manifesta cada dia o seu furor. 12 Se o homem não se arrepende,Deus afia a sua espada,arma o seu arco e o aponta, 13 prepara as suas armas mortaise faz de suas setas flechas flamejantes. 14 Quem gera a maldade concebe sofrimentoe dá à luz a desilusão. 15 Quem cava um buraco e o aprofundacairá nessa armadilha que fez. 16 Sua maldade se voltará contra ele;sua violência cairá sobre a sua própria cabeça. 17 Darei graças ao SENHOR por sua justiça;ao nome do SENHOR Altíssimo cantarei louvores.
1 O ímpio foge, embora ninguém o persiga,mas os justos são corajosos como o leão. 2 Os pecados de uma nação fazem mudar sempre os seus governantes,mas a ordem se mantém com um líder sábio e sensato. 3 O pobre que se torna poderoso e oprime os pobresé como a tempestade súbita que destrói toda a plantação. 4 Os que abandonam a lei elogiam os ímpios,mas os que obedecem à lei lutam contra eles. 5 Os homens maus não entendem a justiça,mas os que buscam o SENHOR a entendem plenamente. 6 Melhor é o pobre íntegro em sua condutado que o rico perverso em seus caminhos. 7 Quem obedece à lei é filho sábio,mas o companheiro dos glutões envergonha o pai. 8 Quem aumenta sua riqueza com juros exorbitantesajunta para algum outro, que será bondoso com os pobres. 9 Se alguém se recusa a ouvir a lei,até suas orações serão detestáveis. 10 Quem leva o homem direito pelo mau caminhocairá ele mesmo na armadilha que preparou,mas o que não se deixa corromper terá boa recompensa. 11 O rico pode até se julgar sábio,mas o pobre que tem discernimento o conhece a fundo. 12 Quando os justos triunfam, há prosperidade geral;mas, quando os ímpios sobem ao poder, os homens tratam de esconder-se. 13 Quem esconde os seus pecados não prospera,mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia. 14 Como é feliz o homem constante no temor do SENHOR!Mas quem endurece o coração cairá na desgraça. 15 Como um leão que ruge ou um urso ferozé o ímpio que governa um povo necessitado. 16 O governante sem discernimento aumenta as opressões,mas os que odeiam o ganho desonesto prolongarão o seu governo. 17 O assassino atormentado pela culpaserá fugitivo até a morte;que ninguém o proteja! 18 Quem procede com integridade viverá seguro,mas quem procede com perversidade de repente cairá. 19 Quem lavra sua terra terá comida com fartura,mas quem persegue fantasias se fartará de miséria. 20 O fiel será ricamente abençoado,mas quem tenta enriquecer-se depressa não ficará sem castigo. 21 Agir com parcialidade não é bom;Pois até por um pedaço de pão o homem se dispõe a fazer o mal. 22 O invejoso é ávido por riquezase não percebe que a pobreza o aguarda. 23 Quem repreende o próximo obterá por fim mais favordo que aquele que só sabe bajular. 24 Quem rouba seu pai ou sua mãee diz: “Não é errado”,é amigo de quem destrói. 25 O ganancioso provoca brigas,mas quem confia no SENHOR prosperará. 26 Quem confia em si mesmo é insensato,mas quem anda segundo a sabedoria não corre perigo. 27 Quem dá aos pobres não passará necessidade,mas quem fecha os olhos para não vê-los sofrerá muitas maldições. 28 Quando os ímpios sobem ao poder, o povo se esconde;mas, quando eles sucumbem, os justos florescem.
1 Havia um homem de Benjamim, rico e influente, chamado Quis, filho de Abiel, neto de Zeror, bisneto de Becorate e trineto de Afia. 2 Ele tinha um filho chamado Saul, jovem de boa aparência, sem igual entre os israelitas; os mais altos batiam nos seus ombros. 3 E aconteceu que as jumentas de Quis, pai de Saul, extraviaram-se. E ele disse a Saul: “Chame um dos servos e vá procurar as jumentas”. 4 Eles atravessaram os montes de Efraim e a região de Salisa, mas não as encontraram. Prosseguindo, entraram no distrito de Saalim, mas as jumentas não estavam lá. Então atravessaram o território de Benjamim e mesmo assim não as encontraram. 5 Chegando ao distrito de Zufe, disse Saul ao seu servo: “Vamos voltar, ou meu pai deixará de pensar nas jumentas para começar a preocupar-se conosco”. 6 O servo, contudo, respondeu: “Nesta cidade mora um homem de Deus que é muito respeitado. Tudo o que ele diz acontece. Vamos falar com ele. Talvez ele nos aponte o caminho a seguir”. 7 Saul disse a seu servo: “Se formos, o que lhe poderemos dar? A comida de nossos sacos de viagem acabou. Não temos nenhum presente para levar ao homem de Deus. O que temos para oferecer?” 8 O servo lhe respondeu: “Tenho três gramas de prata. Darei isto ao homem de Deus para que ele nos aponte o caminho a seguir”. 9 (Antigamente em Israel, quando alguém ia consultar a Deus, dizia: “Vamos ao vidente”, pois o profeta de hoje era chamado vidente.) 10 E Saul concordou: “Muito bem, vamos!” Assim, foram em direção à cidade onde estava o homem de Deus. 11 Ao subirem a colina para chegar à cidade, encontraram algumas jovens que estavam saindo para buscar água e perguntaram a elas: “O vidente está na cidade?” 12 Elas responderam: “Sim. Ele está ali adiante. Apressem-se; ele chegou hoje à nossa cidade, porque o povo vai oferecer um sacrifício no altar que há no monte. 13 Assim que entrarem na cidade, vocês o encontrarão antes que suba ao altar do monte para comer. O povo não começará a comer antes que ele chegue, pois ele deve abençoar o sacrifício; depois disso, os convidados irão comer. Subam agora e vocês logo o encontrarão”. 14 Eles foram à cidade e, ao entrarem, Samuel vinha na direção deles a caminho do altar do monte. 15 No dia anterior à chegada de Saul, o SENHOR havia revelado isto a Samuel: 16 “Amanhã, por volta desta hora, enviarei a você um homem da terra de Benjamim. Unja-o como líder sobre Israel, o meu povo; ele libertará o meu povo das mãos dos filisteus. Atentei para o meu povo, pois o seu clamor chegou a mim”. 17 Quando Samuel viu Saul, o SENHOR lhe disse: “Este é o homem de quem falei; ele governará o meu povo”. 18 Saul aproximou-se de Samuel na entrada da cidade e lhe perguntou: “Por favor, pode me dizer onde é a casa do vidente?” 19 Respondeu Samuel: “Eu sou o vidente. Vá na minha frente para o altar, pois hoje você comerá comigo. Amanhã cedo eu contarei a você tudo o que quer saber e o deixarei ir. 20 Quanto às jumentas que você perdeu há três dias, não se preocupe com elas; já foram encontradas. E a quem pertencerá tudo o que é precioso em Israel, senão a você e a toda a família de seu pai?” 21 Saul respondeu: “Acaso não sou eu um benjamita, da menor das tribos de Israel, e não é o meu clã o mais insignificante de todos os clãs da tribo de Benjamim? Por que estás me dizendo tudo isso?” 22 Então Samuel levou Saul e seu servo para a sala e lhes deu o lugar de honra entre os convidados, cerca de trinta pessoas. 23 E disse ao cozinheiro: “Traga-me a porção de carne que entreguei a você e mandei reservar”. 24 O cozinheiro pegou a coxa do animal com o que estava sobre ela e colocou tudo diante de Saul. E disse Samuel: “Aqui está o que foi reservado para você. Coma, pois desde o momento em que eu disse: Tenho convidados, essa parte foi separada para você para esta ocasião”. E Saul comeu com Samuel naquele dia. 25 Depois que desceu do altar do monte para a cidade, Samuel conversou com Saul no terraço de sua casa. 26 Ao romper do dia, quando se levantaram, Samuel chamou Saul no terraço e disse: “Levante-se, e eu o acompanharei, e depois você seguirá viagem”. Saul se levantou e saiu com Samuel. 27 Enquanto desciam para a saída da cidade, Samuel disse a Saul: “Diga ao servo que vá na frente”. O servo foi e Samuel prosseguiu: “Fique você aqui um instante, para que eu dê a você uma mensagem da parte de Deus”.
1 O justo perece, e ninguém ponderaisso em seu coração;homens piedosos são tirados,e ninguém entendeque os justos são tiradospara serem poupados do mal. 2 Aqueles que andam retamenteentrarão na paz;acharão descanso na morte. 3 “Mas vocês, aproximem-se, vocês, filhos de adivinhas,vocês, prole de adúlteros e de prostitutas! 4 De quem vocês estão zombando?De quem fazem pouco caso?E para quem mostram a língua?Não são vocês uma ninhada de rebeldes,uma prole de mentirosos? 5 Vocês ardem de desejo entre os carvalhose debaixo de toda árvore frondosa;vocês sacrificam seus filhos nos valese debaixo de penhascos salientes. 6 Os ídolos entre as pedras lisas dos vales são a sua porção;são a sua parte.Isso mesmo! Para eles você derramouofertas de bebidas e apresentou ofertas de cereal.Poderei eu contentar-me com isso? 7 Você fez o leito numa colina alta e soberba;ali você subiu para oferecer sacrifícios. 8 Atrás de suas portas e dos seus batentesvocê pôs os seus símbolos pagãos.Ao me abandonar, você descobriu seu leito,subiu nele e o deixou escancarado;fez acordo com aqueles cujas camas você amae dos quais contemplou a nudez. 9 Você foi até Moloque com azeite de olivae multiplicou os seus perfumes.Você enviou seus embaixadores a lugares distantes;você desceu ao fundo do poço! 10 Você se cansou com todos os seus caminhos,mas não quis dizer: ‘Não há esperança!’Você recuperou as forças,e por isso não esmoreceu. 11 “De quem você teve tanto medo e tremorao ponto de agir com falsidade para comigo,não se lembrar de mime não ponderar isso em seu coração?Não será por que há muito estou caladoque você não me teme? 12 Sua retidão e sua justiça exporei,e elas não a beneficiarão. 13 Quando você clamar por ajuda,que a sua coleção de ídolos a salve!O vento levará todos eles,um simples sopro os arrebatará.Mas o homem que faz de mim o seu refúgioreceberá a terra por herançae possuirá o meu santo monte”. 14 E se dirá:“Aterrem, aterrem, preparem o caminho!Tirem os obstáculos do caminho do meu povo”. 15 Pois assim diz o Alto e Sublime,que vive para sempre, e cujo nome é santo:“Habito num lugar alto e santo,mas habito também com o contrito e humilde de espírito,para dar novo ânimo ao espírito do humildee novo alento ao coração do contrito. 16 Não farei litígio para sempre,nem permanecerei irado,porque, senão, o espírito do homem esmoreceria diante de mim,bem como o sopro do homem que eu criei! 17 Por causa da sua cobiça perverse fiquei indignado e o feri;fiquei irado e escondi o meu rosto.Mas ele continuou extraviado, seguindo os caminhos que escolheu. 18 Eu vi os seus caminhos, mas vou curá-lo;eu o guiarei e tornarei a dar-lhe consolo, 19 criando louvor nos lábios dos pranteadores de Israel.Paz, paz, aos de longe e aos de perto”,diz o SENHOR. “Quanto a ele, eu o curarei”. 20 Mas os ímpios são como o mar agitado,incapaz de sossegare cujas águas expelem lama e lodo. 21 “Para os ímpios não há paz”, diz o meu Deus.
1 Quando ficou decidido que navegaríamos para a Itália, Paulo e alguns outros presos foram entregues a um centurião chamado Júlio, que pertencia ao Regimento Imperial. 2 Embarcamos num navio de Adramítio, que estava de partida para alguns lugares da província da Ásia, e saímos ao mar, estando conosco Aristarco, um macedônio de Tessalônica. 3 No dia seguinte, ancoramos em Sidom; e Júlio, num gesto de bondade para com Paulo, permitiu-lhe que fosse ao encontro dos seus amigos, para que estes suprissem as suas necessidades. 4 Quando partimos de lá, passamos ao norte de Chipre, porque os ventos nos eram contrários. 5 Tendo atravessado o mar aberto ao longo da Cilícia e da Panfília, ancoramos em Mirra, na Lícia. 6 Ali, o centurião encontrou um navio alexandrino que estava de partida para a Itália e nele nos fez embarcar. 7 Navegamos vagarosamente por muitos dias e tivemos dificuldade para chegar a Cnido. Não sendo possível prosseguir em nossa rota, devido aos ventos contrários, navegamos ao sul de Creta, defronte de Salmona. 8 Costeamos a ilha com dificuldade e chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Laseia. 9 Tínhamos perdido muito tempo, e agora a navegação se tornara perigosa, pois já havia passado o Jejum. Por isso Paulo os advertiu: 10 “Senhores, vejo que a nossa viagem será desastrosa e acarretará grande prejuízo para o navio, para a carga e também para a nossa vida”. 11 Mas o centurião, em vez de ouvir o que Paulo falava, seguiu o conselho do piloto e do dono do navio. 12 Visto que o porto não era próprio para passar o inverno, a maioria decidiu que deveríamos continuar navegando, com a esperança de alcançar Fenice e ali passar o inverno. Este era um porto de Creta, que dava para sudoeste e noroeste. 13 Começando a soprar suavemente o vento sul, eles pensaram que haviam obtido o que desejavam; por isso levantaram âncoras e foram navegando ao longo da costa de Creta. 14 Pouco tempo depois, desencadeou-se da ilha um vento muito forte, chamado Nordeste. 15 O navio foi arrastado pela tempestade, sem poder resistir ao vento; assim, cessamos as manobras e ficamos à deriva. 16 Passando ao sul de uma pequena ilha chamada Clauda, foi com dificuldade que conseguimos recolher o barco salva-vidas. 17 Levantando-o, lançaram mão de todos os meios para reforçar o navio com cordas; e, temendo que ele encalhasse nos bancos de areia de Sirte, baixaram as velas e deixaram o navio à deriva. 18 No dia seguinte, sendo violentamente castigados pela tempestade, começaram a lançar fora a carga. 19 No terceiro dia, lançaram fora, com as próprias mãos, a armação do navio. 20 Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a esperança de salvamento. 21 Visto que os homens tinham passado muito tempo sem comer, Paulo levantou-se diante deles e disse: “Os senhores deviam ter aceitado o meu conselho de não partir de Creta, pois assim teriam evitado este dano e prejuízo. 22 Mas agora recomendo que tenham coragem, pois nenhum de vocês perderá a vida; apenas o navio será destruído. 23 Pois ontem à noite apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me: 24 ‘Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César; Deus, por sua graça, deu-lhe a vida de todos os que estão navegando com você’. 25 Assim, tenham ânimo, senhores! Creio em Deus que acontecerá conforme me foi dito. 26 Devemos ser arrastados para alguma ilha”. 27 Na décima quarta noite, ainda estávamos sendo levados de um lado para outro no mar Adriático, quando, por volta da meia-noite, os marinheiros imaginaram que estávamos próximos da terra. 28 Lançando a sonda, verificaram que a profundidade era de trinta e sete metros; pouco tempo depois, lançaram novamente a sonda e encontraram vinte e sete metros. 29 Temendo que fôssemos jogados contra as pedras, lançaram quatro âncoras da popa e faziam preces para que amanhecesse o dia. 30 Tentando escapar do navio, os marinheiros baixaram o barco salva-vidas ao mar, a pretexto de lançar âncoras da proa. 31 Então Paulo disse ao centurião e aos soldados: “Se estes homens não ficarem no navio, vocês não poderão salvar-se”. 32 Com isso os soldados cortaram as cordas que prendiam o barco salva-vidas e o deixaram cair. 33 Pouco antes do amanhecer, Paulo insistia que todos se alimentassem, dizendo: “Hoje faz catorze dias que vocês têm estado em vigília constante, sem nada comer. 34 Agora eu os aconselho a comer algo, pois só assim poderão sobreviver. Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer”. 35 Tendo dito isso, tomou pão e deu graças a Deus diante de todos. Então o partiu e começou a comer. 36 Todos se reanimaram e também comeram algo. 37 Estavam a bordo duzentas e setenta e seis pessoas. 38 Depois de terem comido até ficarem satisfeitos, aliviaram o peso do navio, atirando todo o trigo ao mar. 39 Quando amanheceu não reconheceram a terra, mas viram uma enseada com uma praia, para onde decidiram conduzir o navio, se fosse possível. 40 Cortando as âncoras, deixaram-nas no mar, desatando ao mesmo tempo as cordas que prendiam os lemes. Então, alçando a vela da proa ao vento, dirigiram-se para a praia. 41 Mas o navio encalhou num banco de areia, onde tocou o fundo. A proa encravou-se e ficou imóvel, e a popa foi quebrada pela violência das ondas. 42 Os soldados resolveram matar os presos para impedir que algum deles fugisse, jogando-se ao mar. 43 Mas o centurião queria poupar a vida de Paulo e os impediu de executar o plano. Então ordenou aos que sabiam nadar que se lançassem primeiro ao mar em direção à terra. 44 Os outros teriam que salvar-se em tábuas ou em pedaços do navio. Dessa forma, todos chegaram a salvo em terra.