1 Os fariseus e os saduceus aproximaram-se de Jesus e o puseram à prova, pedindo-lhe que lhes mostrasse um sinal do céu. 2 Ele respondeu: “Quando a tarde vem, vocês dizem: ‘Vai fazer bom tempo, porque o céu está vermelho’, 3 e de manhã: ‘Hoje haverá tempestade, porque o céu está vermelho e nublado’. Vocês sabem interpretar o aspecto do céu, mas não sabem interpretar os sinais dos tempos! 4 Uma geração perversa e adúltera pede um sinal milagroso, mas nenhum sinal será dado a você, a não ser o sinal de Jonas”. Então Jesus os deixou e retirou-se. 5 Indo os discípulos para o outro lado do mar, esqueceram-se de levar pão. 6 Disse-lhes Jesus: “Estejam atentos e tenham cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus”. 7 E eles discutiam entre si, dizendo: “É porque não trouxemos pão”. 8 Percebendo a discussão, Jesus lhes perguntou: “Homens de pequena fé, por que vocês estão discutindo entre si sobre não terem pão? 9 Ainda não compreendem? Não se lembram dos cinco pães para os cinco mil e de quantos cestos vocês recolheram? 10 Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos recolheram? 11 Como é que vocês não entendem que não era de pão que eu estava lhes falando? Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus”. 12 Então entenderam que não estava lhes dizendo que tomassem cuidado com o fermento de pão, mas com o ensino dos fariseus e dos saduceus. 13 Chegando Jesus à região de Cesareia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: “Quem os outros dizem que o Filho do homem é?” 14 Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas”. 15 “E vocês?”, perguntou ele. “Quem vocês dizem que eu sou?” 16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. 17 Respondeu Jesus: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não foi revelado a você por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. 18 E eu digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades. não poderão vencê-la 19 Eu darei a você as chaves do Reino dos céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus, e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus”. 20 Então advertiu a seus discípulos que não contassem a ninguém que ele era o Cristo. 21 Desde aquele momento Jesus começou a explicar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém e sofresse muitas coisas nas mãos dos líderes religiosos, dos chefes dos sacerdotes e dos mestres da lei, e fosse morto e ressuscitasse no terceiro dia. 22 Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: “Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá!” 23 Jesus virou-se e disse a Pedro: “Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”. 24 Então Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 25 Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará. 26 Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma? 27 Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito. 28 Garanto a vocês que alguns dos que aqui se acham não experimentarão a morte antes de verem o Filho do homem vindo em seu Reino”.
1 Então o SENHOR disse a Noé: “Entre na arca, você e toda a sua família, porque você é o único justo que encontrei nesta geração. 2 Leve com você sete casais de cada espécie de animal puro, macho e fêmea, e um casal de cada espécie de animal impuro, macho e fêmea, 3 e leve também sete casais de aves de cada espécie, macho e fêmea, a fim de preservá-los em toda a terra. 4 Daqui a sete dias farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites, e farei desaparecer da face da terra todos os seres vivos que fiz”. 5 E Noé fez tudo como o SENHOR lhe tinha ordenado. 6 Noé tinha seiscentos anos de idade quando as águas do Dilúvio vieram sobre a terra. 7 Noé, seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos entraram na arca, por causa das águas do Dilúvio. 8 Casais de animais grandes, puros e impuros, de aves e de todos os animais pequenos que se movem rente ao chão 9 vieram a Noé e entraram na arca, como Deus tinha ordenado a Noé. 10 E, depois dos sete dias, as águas do Dilúvio vieram sobre a terra. 11 No dia em que Noé completou seiscentos anos, um mês e dezessete dias, nesse mesmo dia todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram. 12 E a chuva caiu sobre a terra quarenta dias e quarenta noites. 13 Naquele mesmo dia, Noé e seus filhos, Sem, Cam e Jafé, com sua mulher e com as mulheres de seus três filhos, entraram na arca. 14 Com eles entraram todos os animais de acordo com as suas espécies: todos os animais selvagens, todos os rebanhos domésticos, todos os demais seres vivos que se movem rente ao chão e todas as criaturas que têm asas: todas as aves e todos os outros animais que voam. 15 Casais de todas as criaturas que tinham fôlego de vida vieram a Noé e entraram na arca. 16 Os animais que entraram foram um macho e uma fêmea de cada ser vivo, conforme Deus ordenara a Noé. Então o SENHOR fechou a porta. 17 Quarenta dias durou o Dilúvio, e as águas aumentaram e elevaram a arca acima da terra. 18 As águas prevaleceram, aumentando muito sobre a terra, e a arca flutuava na superfície das águas. 19 As águas dominavam cada vez mais a terra, e foram cobertas todas as altas montanhas debaixo do céu. 20 As águas subiram até quase sete metros acima das montanhas. 21 Todos os seres vivos que se movem sobre a terra pereceram: aves, rebanhos domésticos, animais selvagens, todas as pequenas criaturas que povoam a terra e toda a humanidade. 22 Tudo o que havia em terra seca e tinha nas narinas o fôlego de vida morreu. 23 Todos os seres vivos foram exterminados da face da terra; tanto os homens como os animais grandes, os animais pequenos que se movem rente ao chão e as aves do céu foram exterminados da terra. Só restaram Noé e aqueles que com ele estavam na arca. 24 E as águas prevaleceram sobre a terra cento e cinquenta dias.
1 Como cooperadores de Deus, insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus. 2 Pois ele diz:“Eu o ouvi no tempo favorávele o socorri no dia da salvação”.Digo que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação! 3 Não damos motivo de escândalo a ninguém, em circunstância alguma, para que o nosso ministério não caia em descrédito. 4 Ao contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; 5 em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; 6 em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero; 7 na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque quer de defesa; 8 por honra e por desonra; por difamação e por boa fama; tidos por enganadores, sendo verdadeiros; 9 como desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo, mas eis que vivemos; espancados, mas não mortos; 10 entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo muitos outros; nada tendo, mas possuindo tudo. 11 Falamos abertamente a vocês, coríntios, e abrimos todo o nosso coração! 12 Não estamos limitando nosso afeto, mas vocês estão limitando o afeto que têm por nós. 13 Numa justa compensação, falo como a meus filhos, abram também o coração para nós! 14 Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? 15 Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? 16 Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus:“Habitarei com elese entre eles andarei;serei o seu Deus,e eles serão o meu povo”. 17 Portanto,“saiam do meio delese separem-se”,diz o Senhor.“Não toquem em coisas impuras,e eu os receberei” 18 e“serei o seu Pai,e vocês serão meus filhos e minhas filhas”,diz o Senhor todo-poderoso.
1 Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. 2 Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. 3 Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. 4 Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”. 5 Aquele que estava assentado no trono disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” E acrescentou: “Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança”. 6 Disse-me ainda: “Está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem tiver sede, darei de beber gratuitamente da fonte da água da vida. 7 O vencedor herdará tudo isto, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. 8 Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos—o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte”. 9 Um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas aproximou-se e me disse: “Venha, eu mostrarei a você a noiva, a esposa do Cordeiro”. 10 Ele me levou no Espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus. 11 Ela resplandecia com a glória de Deus, e o seu brilho era como o de uma joia muito preciosa, como jaspe, clara como cristal. 12 Tinha um grande e alto muro com doze portas e doze anjos junto às portas. Nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. 13 Havia três portas ao oriente, três ao norte, três ao sul e três ao ocidente. 14 O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 15 O anjo que falava comigo tinha como medida uma vara feita de ouro, para medir a cidade, suas portas e seus muros. 16 A cidade era quadrangular, de comprimento e largura iguais. Ele mediu a cidade com a vara; tinha dois mil e duzentos quilômetros de comprimento; a largura e a altura eram iguais ao comprimento. 17 Ele mediu o muro, e deu sessenta e cinco metros de espessura, segundo a medida humana que o anjo estava usando. 18 O muro era feito de jaspe e a cidade era de ouro puro, semelhante ao vidro puro. 19 Os fundamentos dos muros da cidade eram ornamentados com toda sorte de pedras preciosas. O primeiro fundamento era ornamentado com jaspe; o segundo com safira; o terceiro com calcedônia; o quarto com esmeralda; 20 o quinto com sardônio; o sexto com sárdio; o sétimo com crisólito; o oitavo com berilo; o nono com topázio; o décimo com crisópraso; o décimo primeiro com jacinto; e o décimo segundo com ametista. 21 As doze portas eram doze pérolas, cada porta feita de uma única pérola. A rua principal da cidade era de ouro puro, como vidro transparente. 22 Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo. 23 A cidade não precisa de sol nem de lua para brilharem sobre ela, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua candeia. 24 As nações andarão em sua luz, e os reis da terra lhe trarão a sua glória. 25 Suas portas jamais se fecharão de dia, pois ali não haverá noite. 26 A glória e a honra das nações lhe serão trazidas. 27 Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.
1 Com os nossos próprios ouvidos ouvimos, ó Deus;os nossos antepassados nos contaramos feitos que realizaste no tempo deles,nos dias da antiguidade. 2 Com a tua própria mão expulsaste as naçõespara estabelecer os nossos antepassados;arruinaste povos e fizeste prosperaros nossos antepassados. 3 Não foi pela espada que conquistaram a terranem pela força do seu braçoque alcançaram a vitória;foi pela tua mão direita, pelo teu braçoe pela luz do teu rosto,por causa do teu amor para com eles. 4 És tu, meu Rei e meu Deus!És tu que decretas vitórias para Jacó! 5 Contigo pomos em fuga os nossos adversários;pelo teu nome pisoteamos os que nos atacam. 6 Não confio em meu arco,minha espada não me concede a vitória; 7 mas tu nos concedes a vitória sobre os nossos adversáriose humilhas os que nos odeiam. 8 Em Deus nos gloriamos o tempo todo,e louvaremos o teu nome para sempre. 9 Mas agora nos rejeitaste e nos humilhaste;já não sais com os nossos exércitos. 10 Diante dos nossos adversários fizeste-nos bater em retirada,e os que nos odeiam nos saquearam. 11 Tu nos entregaste para sermos devorados como ovelhase nos dispersaste entre as nações. 12 Vendeste o teu povo por uma ninharia,nada lucrando com a sua venda. 13 Tu nos fizeste motivo de vergonha dos nossos vizinhos,objeto de zombaria e menosprezo dos que nos rodeiam. 14 Fizeste de nós um provérbio entre as nações;os povos meneiam a cabeça quando nos veem. 15 Sofro humilhação o tempo todo,e o meu rosto está coberto de vergonha 16 por causa da zombaria dos que me censuram e me provocam,por causa do inimigo, que busca vingança. 17 Tudo isso aconteceu conosco,sem que nos tivéssemos esquecido de tinem tivéssemos traído a tua aliança. 18 Nosso coração não voltou atrásnem os nossos pés se desviaram da tua vereda. 19 Todavia, tu nos esmagaste e fizeste de nós um covil de chacais,e de densas trevas nos cobriste. 20 Se tivéssemos esquecidoo nome do nosso Deuse tivéssemos estendido as nossas mãosa um deus estrangeiro, 21 Deus não o teria descoberto?Pois ele conhece os segredos do coração! 22 Contudo, por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias;somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro. 23 Desperta, Senhor! Por que dormes?Levanta-te! Não nos rejeites para sempre. 24 Por que escondes o teu rostoe esqueces o nosso sofrimento e a nossa aflição? 25 Fomos humilhados até o pó;nossos corpos se apegam ao chão. 26 Levanta-te! Socorre-nos!Resgata-nos por causa da tua fidelidade.
1 A sabedoria está clamando,o discernimento ergue a sua voz; 2 nos lugares altos, junto ao caminho,nos cruzamentos ela se coloca; 3 ao lado das portas, à entrada da cidade,portas adentro, ela clama em alta voz: 4 “A vocês, homens, eu clamo;a todos levanto a minha voz. 5 Vocês, inexperientes, adquiram a prudência;e vocês, tolos, tenham bom senso. 6 Ouçam, pois tenho coisas importantes para dizer;os meus lábios falarão do que é certo. 7 Minha boca fala a verdade,pois a maldade causa repulsa aos meus lábios. 8 Todas as minhas palavras são justas;nenhuma delas é distorcida ou perversa. 9 Para os que têm discernimento, são todas claras,e retas para os que têm conhecimento. 10 Prefiram a minha instrução à prata,e o conhecimento ao ouro puro, 11 pois a sabedoria é mais preciosa do que rubis;nada do que vocês possam desejar compara-se a ela. 12 “Eu, a sabedoria, moro com a prudência,e tenho o conhecimento que vem do bom senso. 13 Temer o SENHOR é odiar o mal;odeio o orgulho e a arrogância,o mau comportamento e o falar perverso. 14 Meu é o conselho sensato;a mim pertencem o entendimento e o poder. 15 Por meu intermédio os reis governam,e as autoridades exercem a justiça; 16 também por meu intermédiogovernam os nobres, todos os juízes da terra. 17 Amo os que me amam,e quem me procura me encontra. 18 Comigo estão riquezas e honra,prosperidade e justiça duradouras. 19 Meu fruto é melhor do que o ouro, do que o ouro puro;o que ofereço é superior à prata escolhida. 20 Ando pelo caminho da retidão,pelas veredas da justiça, 21 concedendo riqueza aos que me amame enchendo os seus tesouros. 22 “O SENHOR me criou, como o princípio de seu caminhoantes das suas obras mais antigas; 23 fui formada desde a eternidade,desde o princípio, antes de existir a terra. 24 Nasci quando ainda não havia abismos,quando não existiam fontes de águas; 25 antes de serem estabelecidos os montese de existirem colinas eu nasci. 26 Ele ainda não havia feito a terra, nem os campos,nem o pó com o qual formou o mundo. 27 Quando ele estabeleceu os céus, lá estava eu;quando traçou o horizonte sobre a superfície do abismo, 28 quando colocou as nuvens em cimae estabeleceu as fontes do abismo, 29 quando determinou as fronteiras do marpara que as águas não violassem a sua ordem,quando marcou os limites dos alicerces da terra, 30 eu estava ao seu lado e era o seu arquiteto;dia a dia eu era o seu prazere me alegrava continuamente com a sua presença. 31 Eu me alegrava com o mundo que ele criou,e a humanidade me dava alegria. 32 “Ouçam-me agora, meus filhos:Como são felizes os que guardam os meus caminhos! 33 Ouçam a minha instrução e serão sábios.Não a desprezem. 34 Como é feliz o homem que me ouve,vigiando diariamente à minha porta,esperando junto às portas da minha casa. 35 Pois todo aquele que me encontra, encontra a vidae recebe o favor do SENHOR. 36 Mas aquele que de mim se afasta, a si mesmo se agride;todos os que me odeiam amam a morte”.
1 Abias descansou com os seus antepassados e foi sepultado na Cidade de Davi. Seu filho Asa foi o seu sucessor, e em seu reinado o país esteve em paz durante dez anos. 2 Asa fez o que o SENHOR, o seu Deus, aprova. 3 Retirou os altares dos deuses estrangeiros e os altares idólatras que havia nos montes, despedaçou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. 4 Ordenou ao povo de Judá que buscasse o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, e que obedecesse às leis e aos mandamentos dele. 5 Retirou os altares idólatras e os altares de incenso de todas as cidades de Judá, e o reino esteve em paz durante o seu governo. 6 Também construiu cidades fortificadas em Judá, aproveitando esse período de paz. Ninguém entrou em guerra contra ele durante aqueles anos, pois o SENHOR lhe deu descanso. 7 Disse ele ao povo de Judá: “Vamos construir estas cidades com muros ao redor, fortificadas com torres, portas e trancas. A terra ainda é nossa, porque temos buscado o SENHOR, o nosso Deus; nós o buscamos, e ele nos tem concedido paz em nossas fronteiras”. Eles então as construíram e prosperaram. 8 Asa tinha um exército de trezentos mil homens de Judá, equipados com escudos grandes e lanças, e duzentos e oitenta mil de Benjamim, armados com escudos pequenos e arcos. Todos eram valentes homens de combate. 9 O etíope Zerá marchou contra eles com um exército de um milhão de soldados e trezentos carros de guerra e chegou a Maressa. 10 Asa saiu para enfrentá-lo, e eles se puseram em posição de combate no vale de Zefatá, perto de Maressa. 11 Então Asa clamou ao SENHOR, o seu Deus: “SENHOR, não há ninguém como tu para ajudar os fracos contra os poderosos. Ajuda-nos, ó SENHOR, ó nosso Deus, pois em ti pomos a nossa confiança, e em teu nome viemos contra este imenso exército. Ó SENHOR, tu és o nosso Deus; não deixes o homem prevalecer contra ti”. 12 O SENHOR derrotou os etíopes diante de Asa e de Judá. Os etíopes fugiram, 13 e Asa e seu exército os perseguiram até Gerar. Caíram tantos deles que o exército não conseguiu recuperar-se; foram destruídos perante o SENHOR e suas forças. E os homens de Judá saquearam muitos bens. 14 Destruíram todas as cidades ao redor de Gerar, pois o terror do SENHOR havia caído sobre elas. Saquearam todas essas cidades, pois havia nelas muitos despojos. 15 Também atacaram os acampamentos onde havia gado e se apoderaram de muitas ovelhas, cabras e camelos. E, em seguida, voltaram para Jerusalém.
1 “Quando Israel era menino, eu o amei,e do Egito chamei o meu filho. 2 Mas, quanto mais eu o chamava,mais eles se afastavam de mim.Eles ofereceram sacrifícios aos baalinse queimaram incenso para os ídolos esculpidos. 3 Mas fui eu quem ensinou Efraim a andar,tomando-o nos braços;mas eles não perceberamque fui eu quem os curou. 4 Eu os conduzi com laços de bondade humanae de amor;tirei do seu pescoço o jugoe me inclinei para alimentá-los. 5 “Acaso não voltarão ao Egitoe a Assíria não os dominaráporque eles se recusam a arrepender-se? 6 A espada reluzirá em suas cidades,destruirá as trancas de suas portase dará fim aos seus planos. 7 O meu povo está decidido a desviar-se de mim.Embora sejam conclamados a servir ao Altíssimo,de modo algum o exaltam. 8 “Como posso desistir de você, Efraim?Como posso entregá-lo nas mãos de outros, Israel?Como posso tratá-lo como tratei Admá?Como posso fazer com você o que fiz com Zeboim?O meu coração está enternecido,despertou-se toda a minha compaixão. 9 Não executarei a minha ira impetuosa,não tornarei a destruir Efraim.Pois sou Deus e não homem,o Santo no meio de vocês.Não virei com ira. 10 Eles seguirão o SENHOR;ele rugirá como leão.Quando ele rugir,os seus filhos virão tremendo desde o ocidente. 11 Virão voando do Egito como aves,da Assíria como pombas.Eu os estabelecerei em seus lares”;palavra do SENHOR. 12 Efraim me cercou de mentiras,a casa de Israel, de enganos,e Judá é rebelde contra Deus,a saber, contra o Santo fiel.
1 Então Agripa disse a Paulo: “Você tem permissão para falar em sua defesa”.A seguir, Paulo fez sinal com a mão e começou a sua defesa: 2 “Rei Agripa, considero-me feliz por poder estar hoje em tua presença, para fazer a minha defesa contra todas as acusações dos judeus, 3 e especialmente porque estás bem familiarizado com todos os costumes e controvérsias deles. Portanto, peço que me ouças pacientemente. 4 “Todos os judeus sabem como tenho vivido desde pequeno, tanto em minha terra natal como em Jerusalém. 5 Eles me conhecem há muito tempo e podem testemunhar, se quiserem, que, como fariseu, vivi de acordo com a seita mais severa da nossa religião. 6 Agora, estou sendo julgado por causa da minha esperança no que Deus prometeu aos nossos antepassados. 7 Esta é a promessa que as nossas doze tribos esperam que se cumpra, cultuando a Deus com fervor, dia e noite. É por causa desta esperança, ó rei, que estou sendo acusado pelos judeus. 8 Por que os senhores acham impossível que Deus ressuscite os mortos? 9 “Eu também estava convencido de que deveria fazer todo o possível para me opor ao nome de Jesus, o Nazareno. 10 E foi exatamente isso que fiz em Jerusalém. Com autorização dos chefes dos sacerdotes lancei muitos santos na prisão e, quando eles eram condenados à morte, eu dava o meu voto contra eles. 11 Muitas vezes ia de uma sinagoga para outra a fim de castigá-los e tentava forçá-los a blasfemar. Em minha fúria contra eles, cheguei a ir a cidades estrangeiras para persegui-los. 12 “Numa dessas viagens eu estava indo para Damasco, com autorização e permissão dos chefes dos sacerdotes. 13 Por volta do meio-dia, ó rei, estando eu a caminho, vi uma luz do céu, mais resplandecente que o sol, brilhando ao meu redor e ao redor dos que iam comigo. 14 Todos caímos por terra. Então ouvi uma voz que me dizia em aramaico: ‘Saulo, Saulo, por que você está me perseguindo? Resistir ao aguilhão só lhe trará dor!’ 15 “Então perguntei: Quem és tu, Senhor?“Respondeu o Senhor: ‘Sou Jesus, a quem você está perseguindo. 16 Agora, levante-se, fique em pé. Eu apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei. 17 Eu o livrarei do seu próprio povo e dos gentios, aos quais eu o envio 18 para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim’. 19 “Assim, rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial. 20 Preguei em primeiro lugar aos que estavam em Damasco, depois aos que estavam em Jerusalém e em toda a Judeia, e também aos gentios, dizendo que se arrependessem e se voltassem para Deus, praticando obras que mostrassem o seu arrependimento. 21 Por isso os judeus me prenderam no pátio do templo e tentaram matar-me. 22 Mas tenho contado com a ajuda de Deus até o dia de hoje, e, por este motivo, estou aqui e dou testemunho tanto a gente simples como a gente importante. Não estou dizendo nada além do que os profetas e Moisés disseram que haveria de acontecer: 23 que o Cristo haveria de sofrer e, sendo o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, proclamaria luz para o seu próprio povo e para os gentios”. 24 A esta altura Festo interrompeu a defesa de Paulo e disse em alta voz: “Você está louco, Paulo! As muitas letras o estão levando à loucura!” 25 Respondeu Paulo: “Não estou louco, excelentíssimo Festo. O que estou dizendo é verdadeiro e de bom senso. 26 O rei está familiarizado com essas coisas, e lhe posso falar abertamente. Estou certo de que nada disso escapou do seu conhecimento, pois nada se passou num lugar qualquer. 27 Rei Agripa, crês nos profetas? Eu sei que sim”. 28 Então Agripa disse a Paulo: “Você acha que em tão pouco tempo pode convencer-me a tornar-me cristão?” 29 Paulo respondeu: “Em pouco ou em muito tempo, peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tornem como eu, porém sem estas algemas”. 30 O rei se levantou, e com ele o governador e Berenice, como também os que estavam assentados com eles. 31 Saindo do salão, comentavam entre si: “Este homem não fez nada que mereça morte ou prisão”. 32 Agripa disse a Festo: “Ele poderia ser posto em liberdade, se não tivesse apelado para César”.