1 Naquele momento, os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos céus?” 2 Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, 3 e disse: “Eu asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus. 4 Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus. 5 “Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo. 6 Mas, se alguém fizer cair no pecado um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar. 7 “Ai do mundo, por causa das coisas que fazem cair no pecado! É inevitável que tais coisas aconteçam, mas ai daquele por meio de quem elas acontecem! 8 Se a sua mão ou o seu pé o fizerem tropeçar, corte-os e jogue-os fora. É melhor entrar na vida mutilado ou aleijado do que, tendo as duas mãos ou os dois pés, ser lançado no fogo eterno. 9 E, se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o e jogue-o fora. É melhor entrar na vida com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no fogo do inferno. 10 “Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Pois eu digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste. 11 O Filho do homem veio para salvar o que se havia perdido. 12 “O que acham vocês? Se alguém possui cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixará as noventa e nove nos montes, indo procurar a que se perdeu? 13 E, se conseguir encontrá-la, garanto que ele ficará mais contente com aquela ovelha do que com as noventa e nove que não se perderam. 14 Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca. 15 “Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. 16 Mas, se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. 17 Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e, se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano. 18 “Digo a verdade: Tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra terá sido desligado no céu. 19 “Também digo que, se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso será feito a vocês por meu Pai que está nos céus. 20 Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles”. 21 Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” 22 Jesus respondeu: “Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete. 23 “Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. 24 Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. 25 Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. 26 “O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. 27 O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir. 28 “Mas, quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve!’ 29 “Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu pagarei a você’. 30 “Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 31 Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. 32 “Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. 33 Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?’ 34 Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. 35 “Assim também fará meu Pai celestial a vocês se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão”.
1 O SENHOR apareceu a Abraão perto dos carvalhos de Manre, quando ele estava sentado à entrada de sua tenda, na hora mais quente do dia. 2 Abraão ergueu os olhos e viu três homens em pé, a pouca distância. Quando os viu, saiu da entrada de sua tenda, correu ao encontro deles e curvou-se até o chão. 3 Disse ele: “Meu senhor, se mereço o seu favor, não passe pelo seu servo sem fazer uma parada. 4 Mandarei buscar um pouco d'água para que lavem os pés e descansem debaixo desta árvore. 5 Vou trazer a vocês também o que comer, para que recuperem as forças e prossigam pelo caminho, agora que já chegaram até este seu servo”.“Está bem; faça como está dizendo”, responderam. 6 Abraão foi apressadamente à tenda e disse a Sara: “Depressa, pegue três medidas da melhor farinha, amasse-a e faça uns pães”. 7 Depois correu ao rebanho e escolheu o melhor novilho, e o deu a um servo, que se apressou em prepará-lo. 8 Trouxe então coalhada, leite e o novilho que havia sido preparado, e os serviu. Enquanto comiam, ele ficou perto deles em pé, debaixo da árvore. 9 “Onde está Sara, sua mulher?”, perguntaram.“Ali na tenda”, respondeu ele. 10 Então disse oSENHOR: “Voltarei a você na primavera, e Sara, sua mulher, terá um filho”.Sara escutava à entrada da tenda, atrás dele. 11 Abraão e Sara já eram velhos, de idade bem avançada, e Sara já tinha passado da idade de ter filhos. 12 Por isso riu consigo mesma, quando pensou: “Depois de já estar velha e meu senhor já idoso, ainda terei esse prazer?” 13 Mas o SENHOR disse a Abraão: “Por que Sara riu e disse: ‘Poderei realmente dar à luz, agora que sou idosa?’ 14 Existe alguma coisa impossível para o SENHOR? Na primavera voltarei a você, e Sara terá um filho”. 15 Sara teve medo, e por isso mentiu: “Eu não ri”.Mas ele disse: “Não negue, você riu”. 16 Quando os homens se levantaram para partir, avistaram lá embaixo Sodoma; e Abraão os acompanhou para despedir-se. 17 Então o SENHOR disse: “Esconderei de Abraão o que estou para fazer? 18 Abraão será o pai de uma nação grande e poderosa, e por meio dele todas as nações da terra serão abençoadas. 19 Pois eu o escolhi, para que ordene aos seus filhos e aos seus descendentes que se conservem no caminho do SENHOR, fazendo o que é justo e direito, para que o SENHOR faça vir a Abraão o que lhe prometeu”. 20 Disse-lhe, pois, o SENHOR: “As acusações contra Sodoma e Gomorra são tantas e o seu pecado é tão grave 21 que descerei para ver se o que eles têm feito corresponde ao que tenho ouvido. Se não, eu saberei”. 22 Os homens partiram dali e foram para Sodoma, mas Abraão permaneceu diante do SENHOR. 23 Abraão aproximou-se dele e disse: “Exterminarás o justo com o ímpio? 24 E se houver cinquenta justos na cidade? Ainda a destruirás e não pouparás o lugar por amor aos cinquenta justos que nele estão? 25 Longe de ti fazer tal coisa: matar o justo com o ímpio, tratando o justo e o ímpio da mesma maneira. Longe de ti! Não agirá com justiça o Juiz de toda a terra?” 26 Respondeu o SENHOR: “Se eu encontrar cinquenta justos em Sodoma, pouparei a cidade toda por amor a eles”. 27 Mas Abraão tornou a falar: “Sei que já fui muito ousado a ponto de falar ao Senhor, eu que não passo de pó e cinza. 28 Ainda assim pergunto: E se faltarem cinco para completar os cinquenta justos? Destruirás a cidade por causa dos cinco?”Disse ele: “Se encontrar ali quarenta e cinco, não a destruirei”. 29 “E se encontrares apenas quarenta?”, insistiu Abraão.Ele respondeu: “Por amor aos quarenta não a destruirei”. 30 Então continuou ele: “Não te ires, Senhor, mas permite-me falar. E se apenas trinta forem encontrados ali?”Ele respondeu: “Se encontrar trinta, não a destruirei”. 31 Prosseguiu Abraão: “Agora que já fui tão ousado falando ao Senhor, pergunto: E se apenas vinte forem encontrados ali?”Ele respondeu: “Por amor aos vinte não a destruirei”. 32 Então Abraão disse ainda: “Não te ires, Senhor, mas permite-me falar só mais uma vez. E se apenas dez forem encontrados?”Ele respondeu: “Por amor aos dez não a destruirei”. 33 Tendo acabado de falar com Abraão, o SENHOR partiu, e Abraão voltou para casa.
1 Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloquente nem com muita sabedoria para proclamar o mistério de Deus. 2 Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado. 3 E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês. 4 Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do poder do Espírito, 5 para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus. 6 Entretanto, falamos de sabedoria entre os que já têm maturidade, mas não da sabedoria desta era ou dos poderosos desta era, que estão sendo reduzidos a nada. 7 Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória. 8 Nenhum dos poderosos desta era o entendeu, pois, se o tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. 9 Todavia, como está escrito:“Olho nenhum viu,ouvido nenhum ouviu,mente nenhuma imaginouo que Deus preparou para aqueles que o amam”; 10 mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito.O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus. 11 Pois quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus, a não ser o Espírito de Deus. 12 Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado gratuitamente. 13 Delas também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito, interpretando verdades espirituais para os que são espirituais. 14 Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente. 15 Mas quem é espiritual discerne todas as coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido; pois 16 “quem conheceu a mente do Senhorpara que possa instruí-lo?”Nós, porém, temos a mente de Cristo.
1 Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente: 2 Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. 3 Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. 4 Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. 5 Você, porém, seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério. 6 Eu já estou sendo derramado como oferta de bebida. Está próximo o tempo da minha partida. 7 Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. 8 Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda. 9 Procure vir logo ao meu encontro, 10 pois Demas, amando este mundo, abandonou-me e foi para Tessalônica. Crescente foi para a Galácia e Tito para a Dalmácia. 11 Só Lucas está comigo. Traga Marcos com você, porque ele me é útil para o ministério. 12 Enviei Tíquico a Éfeso. 13 Quando você vier, traga a capa que deixei na casa de Carpo, em Trôade, e os meus livros, especialmente os pergaminhos. 14 Alexandre, o ferreiro, causou-me muitos males. O Senhor lhe dará a retribuição pelo que fez. 15 Previna-se contra ele, porque se opôs fortemente às nossas palavras. 16 Na minha primeira defesa, ninguém apareceu para me apoiar; todos me abandonaram. Que isso não lhes seja cobrado. 17 Mas o Senhor permaneceu ao meu lado e me deu forças, para que por mim a mensagem fosse plenamente proclamada e todos os gentios a ouvissem. E eu fui libertado da boca do leão. 18 O Senhor me livrará de toda obra maligna e me levará a salvo para o seu Reino celestial. A ele seja a glória para todo o sempre. Amém. 19 Saudações a Priscila e Áquila, e à casa de Onesíforo. 20 Erasto permaneceu em Corinto, mas deixei Trófimo doente em Mileto. 21 Procure vir antes do inverno. Êubulo, Prudente, Lino, Cláudia e todos os irmãos enviam saudações. 22 O Senhor seja com o seu espírito. A graça seja com vocês.
1 Eu te amo, ó SENHOR, minha força. 2 O SENHOR é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador;o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio.Ele é o meu escudo e o poder que me salva,a minha torre alta. 3 Clamo ao SENHOR, que é digno de louvor,e estou salvo dos meus inimigos. 4 As cordas da morte me enredaram;as torrentes da destruição me surpreenderam. 5 As cordas do Sheol me envolveram;os laços da morte me alcançaram. 6 Na minha aflição clamei ao SENHOR;gritei por socorro ao meu Deus.Do seu templo ele ouviu a minha voz;meu grito chegou à sua presença, aos seus ouvidos. 7 A terra tremeu e agitou-se,e os fundamentos dos montes se abalaram;estremeceram porque ele se irou. 8 Das suas narinas subiu fumaça;da sua boca saíram brasas vivase fogo consumidor. 9 Ele abriu os céus e desceu;nuvens escuras estavam sob os seus pés. 10 Montou um querubim e voou,deslizando sobre as asas do vento. 11 Fez das trevas o seu esconderijo;das escuras nuvens, cheias de água, o abrigo que o envolvia. 12 Com o fulgor da sua presençaas nuvens se desfizeram em granizo e raios, 13 quando dos céus trovejou o SENHOR,e ressoou a voz do Altíssimo. 14 Atirou suas flechas e dispersou meus inimigos,com seus raios os derrotou. 15 O fundo do mar apareceu,e os fundamentos da terra foram expostospela tua repreensão, ó SENHOR,com o forte sopro das tuas narinas. 16 Das alturas estendeu a mão e me segurou;tirou-me das águas profundas. 17 Livrou-me do meu inimigo poderoso,dos meus adversários, fortes demais para mim. 18 Eles me atacaram no dia da minha desgraça,mas o SENHOR foi o meu amparo. 19 Ele me deu total libertação;livrou-me porque me quer bem. 20 O SENHOR me tratou conforme a minha justiça;conforme a pureza das minhas mãos recompensou-me. 21 Pois segui os caminhos do SENHOR;não agi como ímpio, afastando-me do meu Deus. 22 Todas as suas ordenanças estão diante de mim;não me desviei dos seus decretos. 23 Tenho sido irrepreensível para com elee guardei-me de praticar o mal. 24 O SENHOR me recompensou conforme a minha justiça,conforme a pureza das minhas mãos diante dos seus olhos. 25 Ao fiel te revelas fiel,ao irrepreensível te revelas irrepreensível, 26 ao puro te revelas puro,mas com o perverso reages à altura. 27 Salvas os que são humildes,mas humilhas os de olhos altivos. 28 Tu, SENHOR, manténs acesa a minha lâmpada;o meu Deus transforma em luz as minhas trevas. 29 Com o teu auxílio posso atacar uma tropa;com o meu Deus posso transpor muralhas. 30 Este é o Deus cujo caminho é perfeito;a palavra do SENHOR é comprovadamente genuína.Ele é um escudo para todos os que nele se refugiam. 31 Pois quem é Deus além do SENHOR?E quem é rocha senão o nosso Deus? 32 Ele é o Deus que me reveste de forçae torna perfeito o meu caminho. 33 Torna os meus pés ágeis como os da corça,sustenta-me firme nas alturas. 34 Ele treina as minhas mãos para a batalhae os meus braços para vergar um arco de bronze. 35 Tu me dás o teu escudo de vitória;tua mão direita me sustém;desces ao meu encontro para exaltar-me. 36 Deixaste livre o meu caminho,para que não se torçam os meus tornozelos. 37 Persegui os meus inimigos e os alcancei;e não voltei enquanto não foram destruídos. 38 Massacrei-os, e não puderam levantar-se;jazem debaixo dos meus pés. 39 Deste-me força para o combate;subjugaste os que se rebelaram contra mim. 40 Puseste os meus inimigos em fugae exterminei os que me odiavam. 41 Gritaram por socorro, mas não houve quem os salvasse;clamaram ao SENHOR, mas ele não respondeu. 42 Eu os reduzi a pó, pó que o vento leva.Pisei-os como à lama das ruas. 43 Tu me livraste de um povo em revolta;fizeste-me o cabeça de nações;um povo que não conheci sujeita-se a mim. 44 Assim que me ouvem, me obedecem;são estrangeiros que se submetem a mim. 45 Todos eles perderam a coragem;tremendo, saem das suas fortalezas. 46 O SENHOR vive! Bendita seja a minha Rocha!Exaltado seja Deus, o meu Salvador! 47 Este é o Deus que em meu favor executa vingança,que a mim sujeita nações. 48 Tu me livraste dos meus inimigos;sim, fizeste-me triunfar sobre os meus agressores,e de homens violentos me libertaste. 49 Por isso eu te louvarei entre as nações, ó SENHOR;cantarei louvores ao teu nome. 50 Ele dá grandes vitórias ao seu rei;é bondoso com o seu ungido,com Davi e os seus descendentes para sempre.
1 Quem se isola busca interesses egoístase se rebela contra a sensatez. 2 O tolo não tem prazer no entendimento,mas sim em expor os seus pensamentos. 3 Com a impiedade vem o desprezo,e com a desonra vem a vergonha. 4 As palavras do homem são águas profundas,mas a fonte da sabedoria é um ribeiro que transborda. 5 Não é bom favorecer os ímpiospara privar da justiça o justo. 6 As palavras do tolo provocam briga,e a sua conversa atrai açoites. 7 A conversa do tolo é a sua desgraça,e seus lábios são uma armadilha para a sua alma. 8 As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos;descem até o íntimo do homem. 9 Quem relaxa em seu trabalhoé irmão do que o destrói. 10 O nome do SENHOR é uma torre forte;os justos correm para ela e estão seguros. 11 A riqueza dos ricos é a sua cidade fortificada,eles a imaginam como um muro que é impossível escalar. 12 Antes da sua queda o coração do homem se envaidece,mas a humildade antecede a honra. 13 Quem responde antes de ouvircomete insensatez e passa vergonha. 14 O espírito do homem o sustenta na doença;mas, o espírito deprimido, quem o levantará? 15 O coração do que tem discernimento adquire conhecimento;os ouvidos dos sábios saem à sua procura. 16 O presente abre o caminho para aquele que o entregae o conduz à presença dos grandes. 17 O primeiro a apresentar a sua causa parece ter razão,até que outro venha à frente e o questione. 18 Lançar sortes resolve contendase decide questões entre poderosos. 19 Um irmão ofendido é mais inacessível do que uma cidade fortificada,e as discussões são como as portas trancadas de uma cidadela. 20 Do fruto da boca enche-se o estômago do homem;o produto dos lábios o satisfaz. 21 A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte;os que gostam de usá-la comerão do seu fruto. 22 Quem encontra uma esposa encontra algo excelente;recebeu uma bênção do SENHOR. 23 O pobre implora misericórdia,mas o rico responde com aspereza. 24 Quem tem muitos amigos pode chegar à ruína,mas existe amigo mais apegado que um irmão.
1 Toda a comunidade dos israelitas reuniu-se em Siló e ali armou a Tenda do Encontro. A terra foi dominada por eles; 2 mas sete tribos ainda não tinham recebido a sua herança. 3 Então Josué disse aos israelitas: “Até quando vocês vão negligenciar a posse da terra que o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, deu a vocês? 4 Escolham três homens de cada tribo, e eu os enviarei. Eles vão examinar a terra e mapeá-la, conforme a herança de cada tribo. Depois voltarão a mim. 5 Dividam a terra em sete partes. Judá ficará em seu território ao sul, e a tribo de José em seu território ao norte. 6 Depois que fizerem um mapa das sete partes da terra, tragam-no para mim, e eu farei sorteio para vocês na presença do SENHOR, o nosso Deus. 7 Mas os levitas nada receberão entre vocês, pois o sacerdócio do SENHOR é a herança deles. Gade, Rúben e a metade da tribo de Manassés já receberam a sua herança no lado leste do Jordão, dada a eles por Moisés, servo do SENHOR”. 8 Quando os homens estavam de partida para mapear a terra, Josué os instruiu: “Vão examinar a terra e façam uma descrição dela. Depois voltem, e eu farei um sorteio para vocês aqui em Siló, na presença do SENHOR”. 9 Os homens partiram e percorreram a terra. Descreveram-na num rolo, cidade por cidade, em sete partes, e retornaram a Josué, ao acampamento de Siló. 10 Josué fez então um sorteio para eles em Siló, na presença do SENHOR, e ali distribuiu a terra aos israelitas, conforme a porção devida a cada tribo. 11 Saiu a sorte para a tribo de Benjamim, clã por clã. O território sorteado ficava entre as tribos de Judá e de José. 12 No lado norte a sua fronteira começava no Jordão, passava pela encosta norte de Jericó e prosseguia para o oeste, para a região montanhosa, terminando no deserto de Bete-Áven. 13 Dali ia para a encosta sul de Luz, que é Betel, e descia para Atarote-Adar, na montanha que está ao sul de Bete-Horom Baixa. 14 Da montanha que fica defronte de Bete-Horom, no sul, a fronteira virava para o sul, ao longo do lado ocidental, e terminava em Quiriate-Baal, que é Quiriate-Jearim, cidade do povo de Judá. Esse era o lado ocidental. 15 A fronteira sul começava no oeste, nos arredores de Quiriate-Jearim, e chegava à fonte de Neftoa. 16 A fronteira descia até o sopé da montanha que fica defronte do vale de Ben-Hinom, ao norte do vale de Refaim. Depois, prosseguia, descendo pelo vale de Hinom ao longo da encosta sul da cidade dos jebuseus e chegava até En-Rogel. 17 Fazia então uma curva para o norte, ia para En-Semes, continuava até Gelilote, que fica defronte da subida de Adumim, e descia até a Pedra de Boã, filho de Rúben. 18 Prosseguia para a encosta norte de Bete-Arabá, e daí descia para a Arabá. 19 Depois ia para a encosta norte de Bete-Hogla e terminava na baía norte do mar Salgado, na foz do Jordão, no sul. Essa era a fronteira sul. 20 O Jordão delimitava a fronteira oriental.Essas eram as fronteiras que demarcavam por todos os lados a herança dos clãs de Benjamim. 21 A tribo de Benjamim, clã por clã, recebeu as seguintes cidades:Jericó, Bete-Hogla, Emeque-Queziz, 22 Bete-Arabá, Zemaraim, Betel, 23 Avim, Pará, Ofra, 24 Quefar-Amonai, Ofni e Geba. Eram doze cidades com os seus povoados. 25 Gibeom, Ramá, Beerote, 26 Mispá, Quefira, Mosa, 27 Requém, Irpeel, Tarala, 28 Zela, Elefe, Jebus, que é Jerusalém, Gibeá e Quiriate. Eram catorze cidades com os seus povoados.Essa foi a herança dos clãs de Benjamim.
1 Ai da terra do zumbido de insetosao longo dos rios da Etiópia, 2 que manda emissários pelo marem barcos de papiro sobre as águas.Vão, ágeis mensageiros,a um povo alto e de pele macia,a um povo temido pelos que estão perto e pelos que estão longe,nação agressiva e de fala estranha,cuja terra é dividida por rios. 3 Todos vocês, habitantes do mundo,vocês que vivem na terra,quando a bandeira for erguidasobre os montes, vocês a verão,e, quando soar a trombeta,vocês a ouvirão. 4 Assim diz o SENHOR:“Do lugar onde moro ficarei olhando, quietocomo o ardor do sol reluzente,como a nuvem de orvalho no calor do tempo da colheita”. 5 Pois, antes da colheita,quando a floração der lugar ao fruto e as uvas amadurecerem,ele cortará os brotos com a podadeirae tirará os ramos longos. 6 Serão todos entregues aos abutres das montanhase aos animais selvagens;as aves se alimentarão deles todo o verão,e os animais selvagens, todo o inverno. 7 Naquela ocasião, dádivas serão trazidas ao SENHOR dos Exércitosda parte de um povo alto e de pele macia,da parte de um povo temido pelos que estão pertoe pelos que estão longe,nação agressiva e de fala estranha,cuja terra é dividida por rios.As dádivas serão trazidas ao monte Sião, ao local do nome do SENHOR dos Exércitos.
1 Depois disso Paulo saiu de Atenas e foi para Corinto. 2 Ali, encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália com Priscila, sua mulher, pois Cláudio havia ordenado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo foi vê-los 3 e, uma vez que tinham a mesma profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas. 4 Todos os sábados ele debatia na sinagoga e convencia judeus e gregos. 5 Depois que Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo se dedicou exclusivamente à pregação, testemunhando aos judeus que Jesus era o Cristo. 6 Opondo-se eles e lançando maldições, Paulo sacudiu a roupa e lhes disse: “Caia sobre a cabeça de vocês o seu próprio sangue! Estou livre da minha responsabilidade. De agora em diante irei para os gentios”. 7 Então Paulo saiu da sinagoga e foi para a casa de Tício Justo, que era temente a Deus e que morava ao lado da sinagoga. 8 Crispo, chefe da sinagoga, creu no Senhor, ele e toda a sua casa; e, dos coríntios que o ouviam, muitos criam e eram batizados. 9 Certa noite o Senhor falou a Paulo em visão: “Não tenha medo, continue falando e não fique calado, 10 pois estou com você, e ninguém vai lhe fazer mal ou feri-lo, porque tenho muita gente nesta cidade”. 11 Assim, Paulo ficou ali durante um ano e meio, ensinando-lhes a palavra de Deus. 12 Sendo Gálio procônsul da Acaia, os judeus fizeram em conjunto um levante contra Paulo e o levaram ao tribunal, fazendo a seguinte acusação: 13 “Este homem está persuadindo o povo a adorar a Deus de maneira contrária à lei”. 14 Quando Paulo ia começar a falar, Gálio disse aos judeus: “Se vocês, judeus, estivessem apresentando queixa de algum delito ou crime grave, seria razoável que eu os ouvisse. 15 Mas, visto que se trata de uma questão de palavras e nomes de sua própria lei, resolvam o problema vocês mesmos. Não serei juiz dessas coisas”. 16 E mandou expulsá-los do tribunal. 17 Então todos se voltaram contra Sóstenes, o chefe da sinagoga, e o espancaram diante do tribunal. Mas Gálio não demonstrou nenhuma preocupação com isso. 18 Paulo permaneceu em Corinto por algum tempo. Depois despediu-se dos irmãos e navegou para a Síria, acompanhado de Priscila e Áquila. Antes de embarcar, rapou a cabeça em Cencreia, devido a um voto que havia feito. 19 Chegaram a Éfeso, onde Paulo deixou Priscila e Áquila. Ele, porém, entrando na sinagoga, começou a debater com os judeus. 20 Pedindo eles que ficasse mais tempo, não cedeu. 21 Mas, ao partir, prometeu: “Voltarei, se for da vontade de Deus”. Então, embarcando, partiu de Éfeso. 22 Ao chegar a Cesareia, subiu até a igreja para saudá-la e depois desceu para Antioquia. 23 Depois de passar algum tempo em Antioquia, Paulo partiu dali e viajou por toda a região da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. 24 Enquanto isso, um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, chegou a Éfeso. Ele era homem culto e tinha grande conhecimento das Escrituras. 25 Fora instruído no caminho do Senhor e com grande fervor falava e ensinava com exatidão acerca de Jesus, embora conhecesse apenas o batismo de João. 26 Logo começou a falar corajosamente na sinagoga. Quando Priscila e Áquila o ouviram, convidaram-no para ir à sua casa e lhe explicaram com mais exatidão o caminho de Deus. 27 Querendo ele ir para a Acaia, os irmãos o encorajaram e escreveram aos discípulos que o recebessem. Ao chegar, ele auxiliou muito os que pela graça haviam crido, 28 pois refutava vigorosamente os judeus em debate público, provando pelas Escrituras que Jesus é o Cristo.