1 Quando Israel saiu do Egitoe a casa de Jacó saiu do meiode um povo de língua estrangeira, 2 Judá tornou-se o santuário de Deus;Israel, o seu domínio. 3 O mar olhou e fugiu,o Jordão retrocedeu; 4 os montes saltaram como carneiros;as colinas, como cordeiros. 5 Por que fugir, ó mar?E você, Jordão, por que retroceder? 6 Por que vocês saltaram como carneiros, ó montes?E vocês, colinas, porque saltaram como cordeiros? 7 Estremeça na presença do Soberano, ó terra,na presença do Deus de Jacó! 8 Ele fez da rocha um açude,do rochedo uma fonte.
1 Ao homem pertencem os planos do coração,mas do SENHOR vem a resposta da língua. 2 Todos os caminhos do homem lhe parecem puros,mas o SENHOR avalia o espírito. 3 Consagre ao SENHOR tudo o que você faz,e os seus planos serão bem-sucedidos. 4 O SENHOR faz tudo com um propósito;até os ímpios para o dia do castigo. 5 O SENHOR detesta os orgulhosos de coração.Sem dúvida serão punidos. 6 Com amor e fidelidade se faz expiação pelo pecado;com o temor do SENHOR o homem evita o mal. 7 Quando os caminhos de um homem são agradáveis ao SENHOR,ele faz que até os seus inimigos vivam em paz com ele. 8 É melhor ter pouco com retidãodo que muito com injustiça. 9 Em seu coração o homem planeja o seu caminho,mas o SENHOR determina os seus passos. 10 Os lábios do rei falam com grande autoridade;sua boca não deve trair a justiça. 11 Balanças e pesos honestos vêm do SENHOR;todos os pesos da bolsa são feitos por ele. 12 Os reis detestam a prática da maldade,porquanto o trono se firma pela justiça. 13 O rei se agrada dos lábios honestose dá valor ao homem que fala a verdade. 14 A ira do rei é um mensageiro da morte,mas o homem sábio a acalmará. 15 Alegria no rosto do rei é sinal de vida;seu favor é como nuvem de chuva na primavera. 16 É melhor obter sabedoria do que ouro!É melhor obter entendimento do que prata! 17 A vereda do justo evita o mal;quem guarda o seu caminho preserva a sua vida. 18 O orgulho vem antes da destruição;o espírito altivo, antes da queda. 19 Melhor é ter espírito humilde entre os oprimidosdo que partilhar despojos com os orgulhosos. 20 Quem examina cada questão com cuidado prospera,e feliz é aquele que confia no SENHOR. 21 O sábio de coração é considerado prudente;quem fala com equilíbrio promove a instrução. 22 O entendimento é fonte de vida para aqueles que o têm,mas a insensatez traz castigo aos insensatos. 23 O coração do sábio ensina a sua boca,e os seus lábios promovem a instrução. 24 As palavras agradáveis são como um favo de mel,são doces para a alma e trazem cura para os ossos. 25 Há caminho que parece reto ao homem,mas no final conduz à morte. 26 O apetite do trabalhador o obriga a trabalhar;a sua fome o impulsiona. 27 O homem sem caráter maquina o mal;suas palavras são um fogo devorador. 28 O homem perverso provoca dissensão,e o que espalha boatos afasta bons amigos. 29 O violento recruta o seu próximoe o leva por um caminho ruim. 30 Quem pisca os olhos planeja o mal;quem franze os lábios já o vai praticar. 31 O cabelo grisalho é uma coroa de esplendor,e obtém-se mediante uma vida justa. 32 Melhor é o homem paciente do que o guerreiro,mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade. 33 A sorte é lançada no colo,mas a decisão vem do SENHOR.
1 Sigam o caminho do amor e busquem com dedicação os dons espirituais, principalmente o dom de profecia. 2 Pois quem fala em uma língua não fala aos homens, mas a Deus. De fato, ninguém o entende; em espírito fala mistérios. 3 Mas quem profetiza o faz para edificação, encorajamento e consolação dos homens. 4 Quem fala em língua a si mesmo se edifica, mas quem profetiza edifica a igreja. 5 Gostaria que todos vocês falassem em línguas, mas prefiro que profetizem. Quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que as interprete, para que a igreja seja edificada. 6 Agora, irmãos, se eu for visitá-los e falar em línguas, em que serei útil a vocês, a não ser que leve alguma revelação, ou conhecimento, ou profecia, ou doutrina? 7 Até no caso de coisas inanimadas que produzem sons, tais como a flauta ou a cítara, como alguém reconhecerá o que está sendo tocado, se os sons não forem distintos? 8 Além disso, se a trombeta não emitir um som claro, quem se preparará para a batalha? 9 Assim acontece com vocês. Se não proferirem palavras compreensíveis com a língua, como alguém saberá o que está sendo dito? Vocês estarão simplesmente falando ao ar. 10 Sem dúvida, há diversos idiomas no mundo; todavia, nenhum deles é sem sentido. 11 Portanto, se eu não entender o significado do que alguém está falando, serei estrangeiro para quem fala e ele será estrangeiro para mim. 12 Assim acontece com vocês. Visto que estão ansiosos por terem dons espirituais, procurem crescer naqueles que trazem a edificação para a igreja. 13 Por isso, quem fala em uma língua, ore para que a possa interpretar. 14 Pois, se oro em uma língua, meu espírito ora, mas a minha mente fica infrutífera. 15 Então, que farei? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. 16 Se você estiver louvando a Deus em espírito, como poderá aquele que está entre os não instruídos dizer o “Amém” à sua ação de graças, visto que não sabe o que você está dizendo? 17 Pode ser que você esteja dando graças muito bem, mas o outro não é edificado. 18 Dou graças a Deus por falar em línguas mais do que todos vocês. 19 Todavia, na igreja prefiro falar cinco palavras compreensíveis para instruir os outros a falar dez mil palavras em uma língua. 20 Irmãos, deixem de pensar como crianças. Com respeito ao mal, sejam crianças; mas, quanto ao modo de pensar, sejam adultos. 21 Pois está escrito na Lei:“Por meio de homens de outras línguase por meio de lábios de estrangeirosfalarei a este povo,mas, mesmo assim, eles não me ouvirão”,diz o Senhor. 22 Portanto, as línguas são um sinal para os descrentes, e não para os que creem; a profecia, porém, é para os que creem, não para os descrentes. 23 Assim, se a igreja se reunir e falar em línguas e alguns não instruídos ou descrentes entrarem, não dirão que vocês estão loucos? 24 Mas, se entrar algum descrente ou não instruído quando todos estiverem profetizando, ele por todos será convencido de que é pecador e por todos será julgado, 25 e os segredos do seu coração serão expostos. Assim, ele se prostrará, rosto em terra, e adorará a Deus, exclamando: “Deus realmente está entre vocês!” 26 Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em uma língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja. 27 Se, porém, alguém falar em língua, devem falar dois, no máximo três, e alguém deve interpretar. 28 Se não houver intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus. 29 Tratando-se de profetas, falem dois ou três, e os outros julguem cuidadosamente o que foi dito. 30 Se vier uma revelação a alguém que está sentado, cale-se o primeiro. 31 Pois vocês todos podem profetizar, cada um por sua vez, de forma que todos sejam instruídos e encorajados. 32 O espírito dos profetas está sujeito aos profetas. 33 Pois Deus não é Deus de desordem, mas de paz.Como em todas as congregações dos santos, 34 permaneçam as mulheres em silêncio nas igrejas, pois não lhes é permitido falar; antes permaneçam em submissão, como diz a Lei. 35 Se quiserem aprender alguma coisa, que perguntem a seus maridos em casa; pois é vergonhoso uma mulher falar na igreja. 36 Acaso a palavra de Deus originou-se entre vocês? São vocês o único povo que ela alcançou? 37 Se alguém pensa que é profeta ou espiritual, reconheça que o que estou escrevendo a vocês é mandamento do Senhor. 38 Se ignorar isso, ele mesmo será ignorado. 39 Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o profetizar e não proíbam o falar em línguas. 40 Mas tudo deve ser feito com decência e ordem.
1 Nessa ocasião, o rei Herodes prendeu alguns que pertenciam à igreja, com a intenção de maltratá-los, 2 e mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3 Vendo que isso agradava aos judeus, prosseguiu, prendendo também Pedro durante a festa dos pães sem fermento. 4 Tendo-o prendido, lançou-o no cárcere, entregando-o para ser guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma. Herodes pretendia submetê-lo a julgamento público depois da Páscoa. 5 Pedro, então, ficou detido na prisão, mas a igreja orava intensamente a Deus por ele. 6 Na noite anterior ao dia em que Herodes iria submetê-lo a julgamento, Pedro estava dormindo entre dois soldados, preso com duas algemas, e sentinelas montavam guarda à entrada do cárcere. 7 Repentinamente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou na cela. Ele tocou no lado de Pedro e o acordou. “Depressa, levante-se!”, disse ele. Então as algemas caíram dos punhos de Pedro. 8 O anjo lhe disse: “Vista-se e calce as sandálias”. E Pedro assim fez. Disse-lhe ainda o anjo: “Ponha a capa e siga-me”. 9 E, saindo, Pedro o seguiu, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; tudo lhe parecia uma visão. 10 Passaram a primeira e a segunda guarda, e chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. Este se abriu por si mesmo para eles, e passaram. Tendo saído, caminharam ao longo de uma rua e, de repente, o anjo o deixou. 11 Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, sem nenhuma dúvida, que o Senhor enviou o seu anjo e me libertou das mãos de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava”. 12 Percebendo isso, ele se dirigiu à casa de Maria, mãe de João, também chamado Marcos, onde muita gente se havia reunido e estava orando. 13 Pedro bateu à porta do alpendre, e uma serva chamada Rode veio atender. 14 Ao reconhecer a voz de Pedro, tomada de alegria, ela correu de volta, sem abrir a porta, e exclamou: “Pedro está à porta!” 15 Eles porém lhe disseram: “Você está fora de si!” Insistindo ela em afirmar que era Pedro, disseram-lhe: “Deve ser o anjo dele”. 16 Mas Pedro continuou batendo e, quando abriram a porta e o viram, ficaram perplexos. 17 Mas ele, fazendo-lhes sinal para que se calassem, descreveu como o Senhor o havia tirado da prisão e disse: “Contem isso a Tiago e aos irmãos”. Então saiu e foi para outro lugar. 18 De manhã, não foi pequeno o alvoroço entre os soldados quanto ao que tinha acontecido a Pedro. 19 Fazendo uma busca completa e não o encontrando, Herodes fez uma investigação entre os guardas e ordenou que fossem executados.Depois Herodes foi da Judeia para Cesareia e permaneceu ali durante algum tempo. 20 Ele estava cheio de ira contra o povo de Tiro e Sidom; contudo, eles haviam se reunido e procuravam ter uma audiência com ele. Tendo conseguido o apoio de Blasto, homem de confiança do rei, pediram paz, porque dependiam das terras do rei para obter alimento. 21 No dia marcado, Herodes, vestindo seus trajes reais, sentou-se em seu trono e fez um discurso ao povo. 22 Eles começaram a gritar: “É voz de deus, e não de homem”. 23 Visto que Herodes não glorificou a Deus, imediatamente um anjo do Senhor o feriu; e ele morreu comido por vermes. 24 Entretanto, a palavra de Deus continuava a crescer e a espalhar-se. 25 Tendo terminado sua missão, Barnabé e Saulo voltaram de Jerusalém, levando consigo João, também chamado Marcos.
1 O SENHOR terá compaixão de Jacó;tornará a escolher Israele os estabelecerá em sua própria terra.Os estrangeiros se juntarão a elese farão parte da descendência de Jacó. 2 Povos os apanharão e os levarãoao seu próprio lugar.E a descendência de Israel possuirá os povoscomo servos e servas na terra do SENHOR.Farão prisioneiros os seus captorese dominarão sobre os seus opressores. 3 No dia em que o SENHOR der descanso do sofrimento, da perturbação e da cruel escravidão que sobre você foi imposta, 4 você zombará assim do rei da Babilônia:Como chegou ao fim o opressor!Sua arrogância acabou-se! 5 O SENHOR quebrou a vara dos ímpios,o cetro dos governantes 6 que irados feriram os povoscom golpes incessantese enfurecidos subjugaram as naçõescom perseguição implacável. 7 Toda a terra descansa tranquila,todos irrompem em gritos de alegria. 8 Até os pinheiros e os cedros do Líbanoalegram-se por sua causa e dizem:“Agora que você foi derrubado,nenhum lenhador vem derrubar-nos!” 9 Nas profundezas o Sheol está todo agitadopara recebê-lo quando chegar.Por sua causa ele desperta os espíritos dos mortos,todos os governantes da terra.Ele os faz levantar-se dos seus tronos,todos os reis dos povos. 10 Todos responderão e dirão a você:“Você também perdeu as forças como nós,e tornou-se como um de nós”. 11 Sua soberba foi lançada na sepultura,junto com o som das suas liras;sua cama é de larvas,sua coberta, de vermes. 12 Como você caiu dos céus,ó estrela da manhã, filho da alvorada!Como foi atirado à terra,você, que derrubava as nações! 13 Você, que dizia no seu coração:“Subirei aos céus;erguerei o meu tronoacima das estrelas de Deus;eu me assentarei no monte da assembleia,no ponto mais elevado do monte santo. 14 Subirei mais alto que as mais altas nuvens;serei como o Altíssimo”. 15 Mas às profundezas do Sheol você será levado,irá ao fundo do abismo! 16 Os que olham para você admiram-se da sua situação,e a seu respeito ponderam:“É esse o homem que fazia tremer a terra,abalava os reinos, 17 fez do mundo um deserto,conquistou cidadese não deixou que os seus prisioneiros voltassem para casa?” 18 Todos os reis das nações jazem honrosamente,cada um em seu próprio túmulo. 19 Mas você é atirado fora do seu túmulo,como um galho rejeitado;como as roupas dos mortosque foram feridos à espada;como os que descem às pedras da cova;como um cadáver pisoteado, 20 você não se unirá a eles num sepultamento,pois destruiu a sua própria terrae matou o seu próprio povo.Nunca se mencionea descendência dos malfeitores! 21 Preparem um local para matar os filhos delepor causa da iniquidade dos seus antepassados;para que eles não se levantem para herdar a terrae cobri-la de cidades. 22 “Eu me levantarei contra eles”,diz o SENHOR dos Exércitos.“Eliminarei da Babilônia o seu nome e os seus sobreviventes,sua prole e os seus descendentes”,diz o SENHOR. 23 “Farei dela um lugar para corujase uma terra pantanosa;vou varrê-la com a vassoura da destruição”,diz o SENHOR dos Exércitos. 24 O SENHOR dos Exércitos jurou:“Certamente, como planejei, assim acontecerá,e, como pensei, assim será. 25 Esmagarei a Assíria na minha terra;nos meus montes a pisotearei.O seu jugo será tirado do meu povo,e o seu fardo, dos ombros dele”. 26 Esse é o plano estabelecido para toda a terra;essa é a mão estendida sobre todas as nações. 27 Pois esse é o propósito do SENHOR dos Exércitos; quem pode impedi-lo?Sua mão está estendida; quem pode fazê-la recuar? 28 Esta advertência veio no ano em que o rei Acaz morreu: 29 Vocês, filisteus, todos vocês, não se alegremporque a vara que os feria está quebrada!Da raiz da cobra brotará uma víbora,e o seu fruto será uma serpente veloz. 30 O mais pobre dos pobres achará pastagem,e os necessitados descansarão em segurança.Mas eu matarei de fome a raiz de vocês,e ela matará os seus sobreviventes. 31 Lamente, ó porta! Clame, ó cidade!Derretam-se todos vocês, filisteus!Do norte vem um exército,e ninguém desertou de suas fileiras. 32 Que resposta se daráaos emissários daquela nação?Esta: “O SENHOR estabeleceu Sião,e nela encontrarão refúgio os aflitos do seu povo”.
1 “Faça um altar de madeira de acácia. Será quadrado, com dois metros e vinte e cinco centímetros de largura e um metro e trinta e cinco centímetros de altura. 2 Faça uma ponta em forma de chifre em cada um dos quatro cantos, formando uma só peça com o altar, que será revestido de bronze. 3 Faça de bronze todos os seus utensílios: os recipientes para recolher cinzas, as pás, as bacias de aspersão, os garfos para carne e os braseiros. 4 Faça também para ele uma grelha de bronze em forma de rede e uma argola de bronze em cada um dos quatro cantos da grelha. 5 Coloque-a abaixo da beirada do altar, de maneira que fique a meia altura do altar. 6 Faça varas de madeira de acácia para o altar e revista-as de bronze. 7 Essas varas serão colocadas nas argolas, dos dois lados do altar, quando este for carregado. 8 Faça o altar oco e de tábuas, conforme lhe foi mostrado no monte. 9 “Faça um pátio para o tabernáculo. O lado sul terá quarenta e cinco metros de comprimento e cortinas externas de linho fino trançado, 10 com vinte colunas e vinte bases de bronze, com ganchos e ligaduras de prata nas colunas. 11 O lado norte também terá quarenta e cinco metros de comprimento e cortinas externas, com vinte colunas e vinte bases de bronze, com ganchos e ligaduras de prata nas colunas. 12 “O lado ocidental, com as suas cortinas externas, terá vinte e dois metros e meio de largura, com dez colunas e dez bases. 13 O lado oriental, que dá para o nascente, também terá vinte e dois metros e meio de largura. 14 Haverá cortinas de seis metros e setenta e cinco centímetros de comprimento num dos lados da entrada, com três colunas e três bases, 15 e cortinas externas de seis metros e setenta e cinco centímetros de comprimento no outro lado, também com três colunas e três bases. 16 “À entrada do pátio, haverá uma cortina de nove metros de comprimento, de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho—obra de bordador—com quatro colunas e quatro bases. 17 Todas as colunas ao redor do pátio terão ligaduras, ganchos de prata e bases de bronze. 18 O pátio terá quarenta e cinco metros de comprimento e vinte e dois metros e meio de largura, com cortinas de linho fino trançado de dois metros e vinte e cinco centímetros de altura e bases de bronze. 19 Todos os utensílios para o serviço do tabernáculo, inclusive todas as estacas da tenda e as do pátio, serão feitos de bronze. 20 “Ordene aos israelitas que tragam azeite puro de olivas batidas para a iluminação, para que as lâmpadas fiquem sempre acesas. 21 Na Tenda do Encontro, do lado de fora do véu que se encontra diante das tábuas da aliança, Arão e seus filhos manterão acesas as lâmpadas diante do SENHOR, do entardecer até de manhã. Esse será um decreto perpétuo entre os israelitas, geração após geração.
1 Tendo terminado de orar, Jesus saiu com os seus discípulos e atravessou o vale do Cedrom. Do outro lado havia um olival, onde entrou com eles. 2 Ora, Judas, o traidor, conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se reunira ali com os seus discípulos. 3 Então Judas foi para o olival, levando consigo um destacamento de soldados e alguns guardas enviados pelos chefes dos sacerdotes e fariseus, levando tochas, lanternas e armas. 4 Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer, saiu e lhes perguntou: “A quem vocês estão procurando?” 5 “A Jesus de Nazaré”, responderam eles.“Sou eu”, disse Jesus.(E Judas, o traidor, estava com eles.) 6 Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7 Novamente lhes perguntou: “A quem procuram?”E eles disseram: “A Jesus de Nazaré”. 8 Respondeu Jesus: “Já disse a vocês que sou eu. Se vocês estão me procurando, deixem ir embora estes homens”. 9 Isso aconteceu para que se cumprissem as palavras que ele dissera: “Não perdi nenhum dos que me deste”. 10 Simão Pedro, que trazia uma espada, tirou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. (O nome daquele servo era Malco.) 11 Jesus, porém, ordenou a Pedro: “Guarde a espada! Acaso não haverei de beber o cálice que o Pai me deu?” 12 Assim, o destacamento de soldados com o seu comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus. Amarraram-no 13 e o levaram primeiramente a Anás, que era sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14 Caifás era quem tinha dito aos judeus que seria bom que um homem morresse pelo povo. 15 Simão Pedro e outro discípulo estavam seguindo Jesus. Por ser conhecido do sumo sacerdote, este discípulo entrou com Jesus no pátio da casa do sumo sacerdote, 16 mas Pedro teve que ficar esperando do lado de fora da porta. O outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, voltou, falou com a moça encarregada da porta e fez Pedro entrar. 17 Ela então perguntou a Pedro: “Você não é um dos discípulos desse homem?”Ele respondeu: “Não sou”. 18 Fazia frio; os servos e os guardas estavam ao redor de uma fogueira que haviam feito para se aquecerem. Pedro também estava em pé com eles, aquecendo-se. 19 Enquanto isso, o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e dos seus ensinamentos. 20 Respondeu-lhe Jesus: “Eu falei abertamente ao mundo; sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada disse em segredo. 21 Por que me interrogas? Pergunta aos que me ouviram. Certamente eles sabem o que eu disse”. 22 Quando Jesus disse isso, um dos guardas que estava perto bateu-lhe no rosto. “Isso é jeito de responder ao sumo sacerdote?”, perguntou ele. 23 Respondeu Jesus: “Se eu disse algo de mal, denuncie o mal. Mas, se falei a verdade, por que me bateu?” 24 Então, Anás enviou Jesus, de mãos amarradas, a Caifás, o sumo sacerdote. 25 Enquanto Simão Pedro estava se aquecendo, perguntaram-lhe: “Você não é um dos discípulos dele?”Ele negou, dizendo: “Não sou”. 26 Um dos servos do sumo sacerdote, parente do homem cuja orelha Pedro cortara, insistiu: “Eu não o vi com ele no olival?” 27 Mais uma vez Pedro negou, e no mesmo instante um galo cantou. 28 Em seguida, os judeus levaram Jesus da casa de Caifás para o Pretório. Já estava amanhecendo e, para evitar contaminação cerimonial, os judeus não entraram no Pretório; pois queriam participar da Páscoa. 29 Então Pilatos saiu para falar com eles e perguntou: “Que acusação vocês têm contra este homem?” 30 Responderam eles: “Se ele não fosse criminoso, não o teríamos entregado a ti”. 31 Pilatos disse: “Levem-no e julguem-no conforme a lei de vocês”.“Mas nós não temos o direito de executar ninguém”, protestaram os judeus. 32 Isso aconteceu para que se cumprissem as palavras que Jesus tinha dito, indicando a espécie de morte que ele estava para sofrer. 33 Pilatos então voltou para o Pretório, chamou Jesus e lhe perguntou: “Você é o rei dos judeus?” 34 Perguntou-lhe Jesus: “Essa pergunta é tua, ou outros te falaram a meu respeito?” 35 Respondeu Pilatos: “Acaso sou judeu? Foram o seu povo e os chefes dos sacerdotes que o entregaram a mim. Que foi que você fez?” 36 Disse Jesus: “O meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas agora o meu Reino não é daqui”. 37 “Então, você é rei!”, disse Pilatos.Jesus respondeu: “Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem”. 38 “Que é a verdade?”, perguntou Pilatos. Ele disse isso e saiu novamente para onde estavam os judeus, e disse: “Não acho nele motivo algum de acusação. 39 Contudo, segundo o costume de vocês, devo libertar um prisioneiro por ocasião da Páscoa. Querem que eu solte ‘o rei dos judeus’?” 40 Eles, em resposta, gritaram: “Não, ele não! Queremos Barrabás!” Ora, Barrabás era um bandido.
1 As terras distribuídas à tribo de Judá, clã por clã, estendiam-se para o sul até a fronteira com Edom, até o deserto de Zim, no extremo sul. 2 Sua fronteira sul começava na ponta de terra do extremo sul do mar Salgado, 3 passava pelo sul da subida de Acrabim, prosseguia até Zim e daí até o sul de Cades-Barneia. Depois passava por Hezrom, indo até Adar e fazia uma curva em direção a Carca. 4 Dali continuava até Azmom, indo até o ribeiro do Egito e terminando no mar. Essa era a fronteira sul deles. 5 A fronteira oriental era o mar Salgado até a foz do Jordão.A fronteira norte começava na enseada, na foz do Jordão, 6 subia até Bete-Hogla e passava ao norte de Bete-Arabá até a Pedra de Boã, filho de Rúben. 7 A fronteira subia então do vale de Acor até Debir, e virava para o norte, na direção de Gilgal, que fica defronte da subida de Adumim, ao sul do ribeiro. Passava pelas águas de En-Semes, indo até En-Rogel. 8 Depois subia pelo vale de Ben-Hinom, ao longo da encosta sul da cidade dos jebuseus, isto é, Jerusalém. Dali subia até o alto da montanha, a oeste do vale de Hinom, no lado norte do vale de Refaim. 9 Do alto da montanha a fronteira prosseguia para a fonte de Neftoa, ia para as cidades do monte Efrom e descia na direção de Baalá, que é Quiriate-Jearim. 10 De Baalá fazia uma curva em direção ao oeste até o monte Seir, prosseguia pela encosta norte do monte Jearim, isto é, Quesalom; em seguida continuava descendo até Bete-Semes e passava por Timna. 11 Depois ia para a encosta norte de Ecrom, virava na direção de Sicrom, continuava até o monte Baalá e chegava a Jabneel, terminando no mar. 12 A fronteira ocidental era o litoral do mar Grande.Eram essas as fronteiras que demarcavam Judá por todos os lados, de acordo com os seus clãs. 13 Conforme a ordem dada pelo SENHOR, Josué deu a Calebe, filho de Jefoné, uma porção de terra em Judá, que foi Quiriate-Arba, isto é, Hebrom. Arba era antepassado de Enaque. 14 Calebe expulsou de Hebrom os três enaquins: Sesai, Aimã e Talmai, descendentes de Enaque. 15 Dali avançou contra o povo de Debir, anteriormente chamada Quiriate-Sefer. 16 E Calebe disse: “Darei minha filha Acsa por mulher ao homem que atacar e conquistar Quiriate-Sefer”. 17 Otoniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, a conquistou; e Calebe lhe deu sua filha Acsa por mulher. 18 Quando Acsa foi viver com Otoniel, ela o pressionou para que pedisse um campo ao pai dela. Assim que ela desceu do jumento, perguntou-lhe Calebe: “O que você quer?” 19 “Quero um presente”, respondeu ela. “Já que me deu terras no Neguebe, dê-me também fontes de água”. Então Calebe lhe deu as fontes superiores e as inferiores. 20 Esta é a herança da tribo de Judá, clã por clã: 21 As cidades que ficavam no extremo sul da tribo de Judá, no Neguebe, na direção da fronteira de Edom, eram:Cabzeel, Éder, Jagur, 22 Quiná, Dimona, Adada, 23 Quedes, Hazor, Itnã, 24 Zife, Telém, Bealote, 25 Hazor-Hadata, Queriote-Hezrom, que é Hazor, 26 Amã, Sema, Moladá, 27 Hazar-Gada, Hesmom, Bete-Pelete, 28 Hazar-Sual, Berseba, Biziotiá, 29 Baalá, Iim, Azém, 30 Eltolade, Quesil, Hormá, 31 Ziclague, Madmana, Sansana, 32 Lebaote, Silim, Aim e Rimom. Eram vinte e nove cidades com seus povoados. 33 Na Sefelá:Estaol, Zorá, Asná, 34 Zanoa, En-Ganim, Tapua, Enã, 35 Jarmute, Adulão, Socó, Azeca, 36 Saaraim, Aditaim, e Gederá ou Gederotaim. Eram catorze cidades com seus povoados. 37 Zenã, Hadasa, Migdal-Gade, 38 Dileã, Mispá, Jocteel, 39 Laquis, Bozcate, Eglom, 40 Cabom, Laamás, Quitlis, 41 Gederote, Bete-Dagom, Naamá e Maquedá. Eram dezesseis cidades com seus povoados. 42 Libna, Eter, Asã, 43 Iftá, Asná, Nezibe, 44 Queila, Aczibe e Maressa. Eram nove cidades com seus povoados. 45 Ecrom, com suas vilas e seus povoados; 46 de Ecrom até o mar, todas as cidades nas proximidades de Asdode, com os seus povoados; 47 Asdode, com suas vilas e seus povoados; e Gaza, com suas vilas e seus povoados até o ribeiro do Egito e o litoral do mar Grande. 48 Na região montanhosa:Samir, Jatir, Socó, 49 Daná, Quiriate-Sana, que é Debir, 50 Anabe, Estemo, Anim, 51 Gósen, Holom e Gilo. Eram onze cidades com seus povoados. 52 Arabe, Dumá, Esã, 53 Janim, Bete-Tapua, Afeca, 54 Hunta, Quiriate-Arba, que é Hebrom e Zior. Eram nove cidades com seus povoados. 55 Maom, Carmelo, Zife, Jutá, 56 Jezreel, Jocdeão, Zanoa, 57 Caim, Gibeá e Timna. Eram dez cidades com seus povoados. 58 Halul, Bete-Zur, Gedor, 59 Maarate, Bete-Anote e Eltecom. Eram seis cidades com seus povoados. 60 Quiriate-Baal, que é Quiriate-Jearim e Rabá. Eram duas cidades com seus povoados. 61 No deserto:Bete-Arabá, Midim, Secacá, 62 Nibsã, Cidade do Sal e En-Gedi. Eram seis cidades com seus povoados. 63 Os descendentes de Judá não conseguiram expulsar os jebuseus, que viviam em Jerusalém; até hoje os jebuseus vivem ali com o povo de Judá.