1 O rei se alegra na tua força, ó SENHOR!Como é grande a sua exultação pelas vitórias que lhe dás! 2 Tu lhe concedeste o desejo do seu coraçãoe não lhe rejeitaste o pedido dos seus lábios. 3 Tu o recebeste dando-lhe ricas bênçãos,e em sua cabeça puseste uma coroa de ouro puro. 4 Ele te pediu vida, e tu lhe deste!Vida longa e duradoura. 5 Pelas vitórias que lhe deste, grande é a sua glória;de esplendor e majestade o cobriste. 6 Fizeste dele uma grande bênção para sempree lhe deste a alegria da tua presença. 7 O rei confia no SENHOR:por causa da fidelidade do Altíssimoele não será abalado. 8 Tua mão alcançará todos os teus inimigos;tua mão direita atingirá todos os que te odeiam. 9 No dia em que te manifestaresfarás deles uma fornalha ardente.Na sua ira o SENHOR os devorará,um fogo os consumirá. 10 Acabarás com a geração deles na terra,com a sua descendência entre os homens. 11 Embora tramem o mal contra tie façam planos perversos, nada conseguirão; 12 pois tu os porás em fugaquando apontares para eles o teu arco. 13 Sê exaltado, SENHOR, na tua força!Cantaremos e louvaremos o teu poder.
1 Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?Por que estás tão longe de salvar-me,tão longe dos meus gritos de angústia? 2 Meu Deus! Eu clamo de dia, mas não respondes;de noite, e não recebo alívio! 3 Tu, porém, és o Santo,és rei, és o louvor de Israel. 4 Em ti os nossos antepassados puseram a sua confiança;confiaram, e os livraste. 5 Clamaram a ti, e foram libertos;em ti confiaram, e não se decepcionaram. 6 Mas eu sou verme, e não homem,motivo de zombaria e objeto de desprezo do povo. 7 Caçoam de mim todos os que me veem;balançando a cabeça, lançam insultos contra mim, dizendo: 8 “Recorra ao SENHOR!Que o SENHOR o liberte!Que ele o livre,já que lhe quer bem!” 9 Contudo, tu mesmo me tiraste do ventre;deste-me segurança junto ao seio de minha mãe. 10 Desde que nasci fui entregue a ti;desde o ventre materno és o meu Deus. 11 Não fiques distante de mim,pois a angústia está pertoe não há ninguém que me socorra. 12 Muitos touros me cercam,sim, rodeiam-me os poderosos de Basã. 13 Como leão voraz rugindo,escancaram a boca contra mim. 14 Como água me derramei,e todos os meus ossos estão desconjuntados.Meu coração se tornou como cera;derreteu-se no meu íntimo. 15 Meu vigor secou-se como um caco de barro,e a minha língua gruda no céu da boca;deixaste-me no pó, à beira da morte. 16 Cães me rodearam!Um bando de homens maus me cercou!Perfuraram minhas mãos e meus pés. 17 Posso contar todos os meus ossos,mas eles me encaram com desprezo. 18 Dividiram as minhas roupas entre si,e lançaram sortes pelas minhas vestes. 19 Tu, porém, SENHOR, não fiques distante!Ó minha força, vem logo em meu socorro! 20 Livra-me da espada,livra a minha vida do ataque dos cães. 21 Salva-me da boca dos leões,e dos chifres dos bois selvagens.E tu me respondeste. 22 Proclamarei o teu nome a meus irmãos;na assembleia te louvarei. 23 Louvem-no, vocês que temem o SENHOR!Glorifiquem-no, todos vocês, descendentes de Jacó!Tremam diante dele, todos vocês, descendentes de Israel! 24 Pois não menosprezounem repudiou o sofrimento do aflito;não escondeu dele o rosto,mas ouviu o seu grito de socorro. 25 De ti vem o tema do meu louvor na grande assembleia;na presença dos que te temem cumprirei os meus votos. 26 Os pobres comerão até ficarem satisfeitos;aqueles que buscam o SENHOR o louvarão!Que vocês tenham vida longa! 27 Todos os confins da terrase lembrarão e se voltarão para o SENHOR,e todas as famílias das naçõesse prostrarão diante dele, 28 pois do SENHOR é o reino;ele governa as nações. 29 Todos os ricos da terra se banquetearão e o adorarão;haverão de ajoelhar-se diante deletodos os que descem ao pó,cuja vida se esvai. 30 A posteridade o servirá;gerações futuras ouvirão falar do Senhor, 31 e a um povo que ainda não nasceuproclamarão seus feitos de justiça,pois ele agiu poderosamente.
1 O SENHOR é o meu pastor; de nada terei falta. 2 Em verdes pastagens me faz repousare me conduz a águas tranquilas; 3 restaura-me o vigor.Guia-me nas veredas da justiçapor amor do seu nome. 4 Mesmo quando eu andarpor um vale de trevas e morte,não temerei perigo algum, pois tu estás comigo;a tua vara e o teu cajado me protegem. 5 Preparas um banquete para mimà vista dos meus inimigos.Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleoe fazendo transbordar o meu cálice. 6 Sei que a bondade e a fidelidademe acompanharão todos os dias da minha vida,e voltarei à casa do SENHOR enquanto eu viver.
1 Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? 2 De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? 3 Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? 4 Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. 5 Se dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição. 6 Pois sabemos que o nosso velho homem, foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído e não mais sejamos escravos do pecado; 7 pois quem morreu foi justificado do pecado. 8 Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. 9 Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. 10 Porque, morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas, vivendo, vive para Deus. 11 Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. 12 Portanto, não permitam que o pecado continue dominando o corpo mortal de vocês, fazendo que obedeçam aos seus desejos. 13 Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como instrumentos de justiça. 14 Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça. 15 E então? Vamos pecar porque não estamos debaixo da Lei, mas debaixo da graça? De maneira nenhuma! 16 Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça? 17 Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. 18 Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça. 19 Falo isso em termos humanos, por causa das suas limitações humanas. Assim como vocês ofereceram os membros do seu corpo em escravidão à impureza e à maldade que leva à maldade, ofereçam-nos agora em escravidão à justiça que leva à santidade. 20 Quando vocês eram escravos do pecado, estavam livres da justiça. 21 Que fruto colheram então das coisas das quais agora vocês se envergonham? O fim delas é a morte! 22 Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna. 23 Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
1 Meus irmãos, falo a vocês como a pessoas que conhecem a lei. Acaso vocês não sabem que a lei tem autoridade sobre alguém apenas enquanto ele vive? 2 Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento. 3 Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas, se o marido morrer, ela estará livre daquela lei e, mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera. 4 Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a Lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus. 5 Pois quando éramos controlados pela carne, as paixões pecaminosas despertadas pela Lei atuavam em nosso corpo, de forma que dávamos fruto para a morte. 6 Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da Lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da Lei escrita. 7 Que diremos então? A Lei é pecado? De maneira nenhuma! De fato, eu não saberia o que é pecado, a não ser por meio da Lei. Pois, na realidade, eu não saberia o que é cobiça, se a Lei não dissesse: “Não cobiçarás”. 8 Mas o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, produziu em mim todo tipo de desejo cobiçoso. Pois, sem a Lei, o pecado está morto. 9 Antes eu vivia sem a Lei, mas, quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri. 10 Descobri que o próprio mandamento, destinado a produzir vida, na verdade produziu morte. 11 Pois o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, enganou-me e por meio do mandamento me matou. 12 De fato a Lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom. 13 E então, o que é bom se tornou em morte para mim? De maneira nenhuma! Mas, para que o pecado se mostrasse como pecado, ele produziu morte em mim por meio do que era bom, de modo que por meio do mandamento ele se mostrasse extremamente pecaminoso. 14 Sabemos que a Lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado. 15 Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio. 16 E, se faço o que não desejo, admito que a Lei é boa. 17 Nesse caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. 18 Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. 19 Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer esse eu continuo fazendo. 20 Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. 21 Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto de mim. 22 No íntimo do meu ser tenho prazer na Lei de Deus; 23 mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros. 24 Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? 25 Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da Lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.