1 Há no meu íntimo um oráculoa respeito da maldade do ímpio:Aos seus olhos é inútil temer a Deus. 2 Ele se acha tão importante,que não percebe nem rejeita o seu pecado. 3 As palavras da sua boca são maldosas e traiçoeiras;abandonou o bom senso e não quer fazer o bem. 4 Até na sua cama planeja maldade;nada há de bom no caminho a que se entregou,e ele nunca rejeita o mal. 5 O teu amor, SENHOR, chega até os céus;a tua fidelidade até as nuvens. 6 A tua justiça é firme como as altas montanhas;as tuas decisões, insondáveis como o grande mar.Tu, SENHOR, preservas tanto os homens quanto os animais. 7 Como é precioso o teu amor, ó Deus!Os homens encontram refúgio à sombra das tuas asas. 8 Eles se banqueteiam na fartura da tua casa;tu lhes dás de beber do teu rio de delícias. 9 Pois em ti está a fonte da vida;graças à tua luz, vemos a luz. 10 Estende o teu amor aos que te conhecem;a tua justiça, aos que são retos de coração. 11 Não permitas que o arrogante me pisoteienem que a mão do ímpio me faça recuar. 12 Lá estão os malfeitores caídos,lançados ao chão, incapazes de levantar-se!
1 Meu filho, dê atenção à minha sabedoria,incline os ouvidos para perceber o meu discernimento. 2 Assim você manterá o bom senso,e os seus lábios guardarão o conhecimento. 3 Pois os lábios da mulher imoral destilam mel,sua voz é mais suave que o azeite; 4 mas no final é amarga como fel,afiada como uma espada de dois gumes. 5 Os seus pés descem para a morte;os seus passos conduzem diretamente para a sepultura. 6 Ela nem percebe que anda por caminhos tortuosose não enxerga a vereda da vida. 7 Agora, então, meu filho, ouça-me;não se desvie das minhas palavras. 8 Fique longe dessa mulher;não se aproxime da porta de sua casa, 9 para que você não entregue aos outroso seu vigor nem a sua vida a algum homem cruel, 10 para que estranhos não se fartem do seu trabalhoe outros não se enriqueçam à custa do seu esforço. 11 No final da vida você gemerá,com sua carne e seu corpo desgastados. 12 Você dirá: “Como odiei a disciplina!Como o meu coração rejeitou a repreensão! 13 Não ouvi os meus mestresnem escutei os que me ensinavam. 14 Cheguei à beira da ruína completa,à vista de toda a comunidade”. 15 Beba das águas da sua cisterna,das águas que brotam do seu próprio poço. 16 Por que deixar que as suas fontes transbordem pelas ruas,e os seus ribeiros pelas praças? 17 Que elas sejam exclusivamente suas,nunca repartidas com estranhos. 18 Seja bendita a sua fonte!Alegre-se com a esposa da sua juventude. 19 Gazela amorosa, corça graciosa;que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer,e sempre o embriaguem os carinhos dela. 20 Por que, meu filho, ser desencaminhado pela mulher imoral?Por que abraçar o seio de uma leviana? 21 O SENHOR vê os caminhos do homeme examina todos os seus passos. 22 As maldades do ímpio o prendem;ele se torna prisioneiro das cordas do seu pecado. 23 Certamente morrerá por falta de disciplina;andará cambaleando por causa da sua insensatez.
1 Naqueles dias, outra vez reuniu-se uma grande multidão. Visto que não tinham nada para comer, Jesus chamou os seus discípulos e disse-lhes: 2 “Tenho compaixão desta multidão; já faz três dias que eles estão comigo e nada têm para comer. 3 Se eu os mandar para casa com fome, vão desfalecer no caminho, porque alguns deles vieram de longe”. 4 Os seus discípulos responderam: “Onde, neste lugar deserto, poderia alguém conseguir pão suficiente para alimentá-los?” 5 “Quantos pães vocês têm?”, perguntou Jesus.“Sete”, responderam eles. 6 Ele ordenou à multidão que se assentasse no chão. Depois de tomar os sete pães e dar graças, partiu-os e os entregou aos seus discípulos, para que os servissem à multidão; e eles o fizeram. 7 Tinham também alguns peixes pequenos; ele deu graças igualmente por eles e disse aos discípulos que os distribuíssem. 8 O povo comeu até se fartar. E ajuntaram sete cestos cheios de pedaços que sobraram. 9 Cerca de quatro mil homens estavam presentes. E, tendo-os despedido, 10 entrou no barco com seus discípulos e foi para a região de Dalmanuta. 11 Os fariseus vieram e começaram a interrogar Jesus. Para pô-lo à prova, pediram-lhe um sinal do céu. 12 Ele suspirou profundamente e disse: “Por que esta geração pede um sinal milagroso? Eu afirmo que nenhum sinal será dado a vocês”. 13 Então se afastou deles, voltou para o barco e foi para o outro lado. 14 Os discípulos haviam se esquecido de levar pão, a não ser um pão que tinham consigo no barco. 15 Advertiu-os Jesus: “Estejam atentos e tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. 16 E eles discutiam entre si, dizendo: “É porque não temos pão”. 17 Percebendo a discussão, Jesus lhes perguntou: “Por que vocês estão discutindo sobre não terem pão? Ainda não compreendem nem percebem? O coração de vocês está endurecido? 18 Vocês têm olhos, mas não veem? Têm ouvidos, mas não ouvem? Não se lembram? 19 Quando eu parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram?”“Doze”, responderam eles. 20 “E, quando eu parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram?”“Sete”, responderam eles. 21 Ele lhes disse: “Vocês ainda não entendem?” 22 Eles foram para Betsaida, e algumas pessoas trouxeram um cego a Jesus, suplicando-lhe que tocasse nele. 23 Ele tomou o cego pela mão e o levou para fora do povoado. Depois de cuspir nos olhos do homem e impor-lhe as mãos, Jesus perguntou: “Você está vendo alguma coisa?” 24 Ele levantou os olhos e disse: “Vejo pessoas; elas parecem árvores andando”. 25 Mais uma vez, Jesus colocou as mãos sobre os olhos do homem. Então seus olhos foram abertos, e sua vista lhe foi restaurada, e ele via tudo claramente. 26 Jesus mandou-o para casa, dizendo: “Não entre no povoado!” 27 Jesus e os seus discípulos dirigiram-se para os povoados nas proximidades de Cesareia de Filipe. No caminho, ele lhes perguntou: “Quem o povo diz que eu sou?” 28 Eles responderam: “Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, um dos profetas”. 29 “E vocês?”, perguntou ele. “Quem vocês dizem que eu sou?”Pedro respondeu: “Tu és o Cristo”. 30 Jesus os advertiu que não falassem a ninguém a seu respeito. 31 Então ele começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, fosse morto e três dias depois ressuscitasse. 32 Ele falou claramente a esse respeito. Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo. 33 Jesus, porém, voltou-se, olhou para os seus discípulos e repreendeu Pedro, dizendo: “Para trás de mim, Satanás! Você não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”. 34 Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 35 Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa e pelo evangelho a salvará. 36 Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? 37 Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma? 38 Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos”.
1 Os homens de Efraim foram convocados para a batalha; dirigiram-se para Zafom e disseram a Jefté: “Por que você foi lutar contra os amonitas sem nos chamar para irmos juntos? Vamos queimar a sua casa e você junto!” 2 Jefté respondeu: “Eu e meu povo estávamos envolvidos numa grande contenda com os amonitas, e, embora eu os tenha chamado, vocês não me livraram das mãos deles. 3 Quando vi que vocês não ajudariam, arrisquei a vida e fui lutar contra os amonitas, e o SENHOR me deu a vitória sobre eles. E, por que vocês vieram para cá hoje? Para lutar contra mim?” 4 Jefté reuniu então todos os homens de Gileade e lutou contra Efraim. Os gileaditas feriram os efraimitas porque estes tinham dito: “Vocês, gileaditas, são desertores de Efraim e de Manassés”. 5 Os gileaditas tomaram as passagens do Jordão que conduziam a Efraim. Sempre que um fugitivo de Efraim dizia: “Deixem-me atravessar”, os homens de Gileade perguntavam: “Você é efraimita?” Se respondesse que não, 6 diziam: “Então diga: Chibolete”. Se ele dissesse: “Sibolete”, sem conseguir pronunciar corretamente a palavra, prendiam-no e matavam-no no lugar de passagem do Jordão. Quarenta e dois mil efraimitas foram mortos naquela ocasião. 7 Jefté liderou Israel durante seis anos. Então o gileadita Jefté morreu e foi sepultado numa cidade de Gileade. 8 Depois de Jefté, Ibsã, de Belém, liderou Israel. 9 Teve trinta filhos e trinta filhas. Deu suas filhas em casamento a homens de fora do seu clã e trouxe para os seus filhos trinta mulheres de fora do seu clã. Ibsã liderou Israel durante sete anos. 10 Então Ibsã morreu e foi sepultado em Belém. 11 Depois dele, Elom, da tribo de Zebulom, liderou Israel durante dez anos. 12 Elom morreu e foi sepultado em Aijalom, na terra de Zebulom. 13 Depois dele, Abdom, filho de Hilel, de Piratom, liderou Israel. 14 Teve quarenta filhos e trinta netos, que montavam setenta jumentos. Abdom liderou Israel durante oito anos. 15 Então Abdom, filho de Hilel, morreu e foi sepultado em Piratom, na terra de Efraim, na serra dos amalequitas.
1 No décimo quarto ano do reinado de Ezequias, Senaqueribe, rei da Assíria, atacou todas as cidades fortificadas de Judá e se apossou delas. 2 Então, de Laquis, o rei da Assíria enviou seu comandante com um grande exército a Jerusalém, ao rei Ezequias. Quando o comandante parou no aqueduto do açude superior, na estrada que leva ao campo do Lavandeiro, 3 o administrador do palácio, Eliaquim, filho de Hilquias, o secretário Sebna e o arquivista real Joá, filho de Asafe, foram ao encontro dele. 4 E o comandante de campo falou: “Digam a Ezequias:“Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: ‘Em que você está baseando essa sua confiança? 5 Você diz que tem estratégia e força militar, mas não passam de palavras vãs. Em quem você confia, para rebelar-se contra mim? 6 Pois veja! Agora você está confiando no Egito, aquela cana esmagada, que fura a mão de quem nela se apoia! Assim é o faraó, o rei do Egito, para todos os que dele dependem. 7 E, se você me disser: “No SENHOR, o nosso Deus, confiamos”; não são dele os altos e os altares que Ezequias removeu, dizendo a Judá e a Jerusalém: “Vocês devem adorar aqui, diante deste altar”?’ 8 “Faça, agora, um acordo com o meu senhor, o rei da Assíria: Eu darei a você dois mil cavalos—se você puder pôr cavaleiros neles! 9 Como então você poderá repelir um só dos menores oficiais do meu senhor, confiando que o Egito dará a você carros e cavaleiros? 10 Além disso, você pensa que vim atacar e destruir esta nação sem o SENHOR? O próprio SENHOR me mandou marchar contra esta nação e destruí-la”. 11 Então Eliaquim, Sebna e Joá disseram ao comandante: “Por favor, fala com os teus servos em aramaico, pois entendemos essa língua. Não fales em hebraico, pois assim o povo que está sobre os muros entenderá”. 12 O comandante, porém, respondeu: “Pensam que o meu senhor mandou-me dizer estas coisas só a vocês e ao seu senhor, e não aos homens que estão sentados no muro? Pois, como vocês, eles terão que comer as próprias fezes e beber a própria urina!” 13 E o comandante se pôs em pé e falou alto, em hebraico: “Ouçam as palavras do grande rei, do rei da Assíria! 14 Não deixem que Ezequias os engane. Ele não poderá livrá-los! 15 Não deixem Ezequias convencê-los a confiar no SENHOR, quando diz: ‘Certamente o SENHOR nos livrará; esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria’. 16 “Não deem atenção a Ezequias. Assim diz o rei da Assíria: ‘Venham fazer as pazes comigo. Então cada um de vocês comerá de sua própria videira e de sua própria figueira, e beberá água de sua própria cisterna, 17 até que eu os leve a uma terra como a de vocês: terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas. 18 “ ‘Não deixem que Ezequias os engane quando diz que o SENHOR os livrará. Alguma vez o deus de qualquer nação livrou sua terra das mãos do rei da Assíria? 19 Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim? Eles livraram Samaria das minhas mãos? 20 Quem entre todos os deuses dessas nações conseguiu livrar a sua terra? Como então o SENHOR poderá livrar Jerusalém das minhas mãos?’ ” 21 Mas o povo ficou em silêncio e nada respondeu, porque o rei dera esta ordem: “Não lhe respondam”. 22 Então o administrador do palácio, Eliaquim, filho de Hilquias, o secretário Sebna e o arquivista Joá, filho de Asafe, com as vestes rasgadas, foram contar a Ezequias o que dissera o comandante.
1 Esta é a história da família de Esaú, que é Edom. 2 Esaú casou-se com mulheres de Canaã: com Ada, filha de Elom, o hitita, e com Oolibama, filha de Aná e neta de Zibeão, o heveu; 3 e também com Basemate, filha de Ismael e irmã de Nebaiote. 4 Ada deu a Esaú um filho chamado Elifaz; Basemate deu-lhe Reuel; 5 e Oolibama deu-lhe Jeús, Jalão e Corá. Esses foram os filhos de Esaú que lhe nasceram em Canaã. 6 Esaú tomou suas mulheres, seus filhos e filhas e todos os de sua casa, assim como os seus rebanhos, todos os outros animais e todos os bens que havia adquirido em Canaã, e foi para outra região, para longe do seu irmão Jacó. 7 Os seus bens eram tantos que eles já não podiam morar juntos; a terra onde estavam vivendo não podia sustentá-los, por causa dos seus rebanhos. 8 Por isso Esaú, que é Edom, fixou-se nos montes de Seir. 9 Este é o registro da descendência de Esaú, pai dos edomitas, nos montes de Seir. 10 Estes são os nomes dos filhos de Esaú:Elifaz, filho de Ada, mulher de Esaú; e Reuel, filho de Basemate, mulher de Esaú. 11 Estes foram os filhos de Elifaz:Temã, Omar, Zefô, Gaetã e Quenaz. 12 Elifaz, filho de Esaú, tinha uma concubina chamada Timna, que lhe deu um filho chamado Amaleque. Foram esses os netos de Ada, mulher de Esaú. 13 Estes foram os filhos de Reuel:Naate, Zerá, Samá e Mizá. Foram esses os netos de Basemate, mulher de Esaú. 14 Estes foram os filhos de Oolibama, mulher de Esaú, filha de Aná e neta de Zibeão, os quais ela deu a Esaú:Jeús, Jalão e Corá. 15 Foram estes os chefes dentre os descendentes de Esaú:Os filhos de Elifaz, filho mais velho de Esaú:Temã, Omar, Zefô, Quenaz, 16 Corá, Gaetã e Amaleque. Foram esses os chefes descendentes de Elifaz em Edom; eram netos de Ada. 17 Foram estes os filhos de Reuel, filho de Esaú:Os chefes Naate, Zerá, Samá e Mizá. Foram esses os chefes descendentes de Reuel em Edom; netos de Basemate, mulher de Esaú. 18 Foram estes os filhos de Oolibama, mulher de Esaú:Os chefes Jeús, Jalão e Corá. Foram esses os chefes descendentes de Oolibama, mulher de Esaú, filha de Aná. 19 Foram esses os filhos de Esaú, que é Edom, e esses foram os seus chefes. 20 Estes foram os filhos de Seir, o horeu, que estavam habitando aquela região:Lotã, Sobal, Zibeão e Aná, 21 Disom, Ézer e Disã. Esses filhos de Seir foram chefes dos horeus no território de Edom. 22 Estes foram os filhos de Lotã:Hori e Hemã. Timna era irmã de Lotã. 23 Estes foram os filhos de Sobal:Alvã, Manaate, Ebal, Sefô e Onã. 24 Estes foram os filhos de Zibeão:Aiá e Aná. Foi esse Aná que descobriu as fontes de águas quentes no deserto, quando levava para pastar os jumentos de Zibeão, seu pai. 25 Estes foram os filhos de Aná:Disom e Oolibama, a filha de Aná. 26 Estes foram os filhos de Disom:Hendã, Esbã, Itrã e Querã. 27 Estes foram os filhos de Ézer:Bilã, Zaavã e Acã. 28 Estes foram os filhos de Disã:Uz e Arã. 29 Estes foram os chefes dos horeus:Lotã, Sobal, Zibeão, Aná, 30 Disom, Ézer e Disã. Esses foram os chefes dos horeus, de acordo com as suas divisões tribais na região de Seir. 31 Estes foram os reis que reinaram no território de Edom antes de haver rei entre os israelitas: 32 Belá, filho de Beor, reinou em Edom. Sua cidade chamava-se Dinabá. 33 Quando Belá morreu, foi sucedido por Jobabe, filho de Zerá, de Bozra. 34 Jobabe morreu, e Husã, da terra dos temanitas, foi o seu sucessor. 35 Husã morreu, e Hadade, filho de Bedade, que tinha derrotado os midianitas na terra de Moabe, foi o seu sucessor. Sua cidade chamava-se Avite. 36 Hadade morreu, e Samlá de Masreca foi o seu sucessor. 37 Samlá morreu, e Saul, de Reobote, próxima ao Eufrates, foi o seu sucessor. 38 Saul morreu, e Baal-Hanã, filho de Acbor, foi o seu sucessor. 39 Baal-Hanã, filho de Acbor, morreu, e Hadade foi o seu sucessor. Sua cidade chamava-se Paú, e o nome de sua mulher era Meetabel, filha de Matrede, neta de Mezaabe. 40 Estes foram os chefes descendentes de Esaú, conforme os seus nomes, clãs e regiões:Timna, Alva, Jetete, 41 Oolibama, Elá, Pinom, 42 Quenaz, Temã, Mibzar, 43 Magdiel e Irã. Foram esses os chefes de Edom; cada um deles fixou-se numa região da terra que ocuparam.Os edomitas eram descendentes de Esaú.
1 E Saulo estava ali, consentindo na morte de Estêvão.Naquela ocasião desencadeou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. Todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e de Samaria. 2 Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram por causa dele grande lamentação. 3 Saulo, por sua vez, devastava a igreja. Indo de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os lançava na prisão. 4 Os que haviam sido dispersos pregavam a palavra por onde quer que fossem. 5 Indo Filipe para uma cidade de Samaria, ali lhes anunciava o Cristo. 6 Quando a multidão ouviu Filipe e viu os sinais milagrosos que ele realizava, deu unânime atenção ao que ele dizia. 7 Os espíritos imundos saíam de muitos, dando gritos, e muitos paralíticos e mancos foram curados. 8 Assim, houve grande alegria naquela cidade. 9 Um homem chamado Simão vinha praticando feitiçaria durante algum tempo naquela cidade, impressionando todo o povo de Samaria. Ele se dizia muito importante, 10 e todo o povo, do mais simples ao mais rico, dava-lhe atenção e exclamava: “Este homem é o poder divino conhecido como Grande Poder”. 11 Eles o seguiam, pois ele os havia iludido com sua mágica durante muito tempo. 12 No entanto, quando Filipe lhes pregou as boas-novas do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, creram nele e foram batizados, tanto homens como mulheres. 13 O próprio Simão também creu e foi batizado, e seguia Filipe por toda parte, observando maravilhado os grandes sinais e milagres que eram realizados. 14 Os apóstolos em Jerusalém, ouvindo que Samaria havia aceitado a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. 15 Estes, ao chegarem, oraram para que eles recebessem o Espírito Santo, 16 pois o Espírito ainda não havia descido sobre nenhum deles; tinham apenas sido batizados em nome do Senhor Jesus. 17 Então Pedro e João lhes impuseram as mãos, e eles receberam o Espírito Santo. 18 Vendo Simão que o Espírito era dado com a imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro 19 e disse: “Deem-me também este poder, para que a pessoa sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo”. 20 Pedro respondeu: “Pereça com você o seu dinheiro! Você pensa que pode comprar o dom de Deus com dinheiro? 21 Você não tem parte nem direito algum neste ministério, porque o seu coração não é reto diante de Deus. 22 Arrependa-se dessa maldade e ore ao Senhor. Talvez ele perdoe tal pensamento do seu coração, 23 pois vejo que você está cheio de amargura e preso pelo pecado”. 24 Simão, porém, respondeu: “Orem vocês ao Senhor por mim, para que não me aconteça nada do que vocês disseram”. 25 Tendo testemunhado e proclamado a palavra do Senhor, Pedro e João voltaram a Jerusalém, pregando o evangelho em muitos povoados samaritanos. 26 Um anjo do Senhor disse a Filipe: “Vá para o sul, para a estrada deserta que desce de Jerusalém a Gaza”. 27 Ele se levantou e partiu. No caminho encontrou um eunuco etíope, um oficial importante, encarregado de todos os tesouros de Candace, rainha dos etíopes. Esse homem viera a Jerusalém para adorar a Deus e, 28 de volta para casa, sentado em sua carruagem, lia o livro do profeta Isaías. 29 E o Espírito disse a Filipe: “Aproxime-se dessa carruagem e acompanhe-a”. 30 Então Filipe correu para a carruagem, ouviu o homem lendo o profeta Isaías e lhe perguntou: “O senhor entende o que está lendo?” 31 Ele respondeu: “Como posso entender se alguém não me explicar?” Assim, convidou Filipe para subir e sentar-se ao seu lado. 32 O eunuco estava lendo esta passagem da Escritura:“Ele foi levado como ovelha para o matadouro,e, como cordeiro mudo diante do tosquiador,ele não abriu a sua boca. 33 Em sua humilhação foi privado de justiça.Quem pode falar dos seus descendentes?Pois a sua vida foi tirade da terra”. 34 O eunuco perguntou a Filipe: “Diga-me, por favor: de quem o profeta está falando? De si próprio ou de outro?” 35 Então Filipe, começando com aquela passagem da Escritura, anunciou-lhe as boas-novas de Jesus. 36 Prosseguindo pela estrada, chegaram a um lugar onde havia água. O eunuco disse: “Olhe, aqui há água. Que me impede de ser batizado?” 37 Disse Filipe: “Você pode, se crê de todo o coração”. O eunuco respondeu: “Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”. 38 Assim, deu ordem para parar a carruagem. Então Filipe e o eunuco desceram à água, e Filipe o batizou. 39 Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe repentinamente. O eunuco não o viu mais e, cheio de alegria, seguiu o seu caminho. 40 Filipe, porém, apareceu em Azoto e, indo para Cesareia, pregava o evangelho em todas as cidades pelas quais passava.
1 Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos. 2 Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano nem torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus. 3 Mas, se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto. 4 O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Mas não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por causa de Jesus. 6 Pois Deus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz”, ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. 7 Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que o poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. 8 De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; 9 somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. 10 Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. 11 Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal. 12 De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida. 13 Está escrito: “Cri, por isso falei”. Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos, 14 porque sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês. 15 Tudo isso é para o bem de vocês, para que a graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que transbordem as ações de graças para a glória de Deus. 16 Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, 17 pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. 18 Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.