1 Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre!O SENHOR o livra em tempos de adversidade. 2 O SENHOR o protegerá e preservará a sua vida;ele o fará feliz na terrae não o entregará ao desejo dos seus inimigos. 3 O SENHOR o susterá em seu leito de enfermidade,e da doença o restaurará. 4 Eu disse: “Misericórdia, SENHOR!Cura-me, pois pequei contra ti”. 5 Os meus inimigosdizem maldosamente a meu respeito:“Quando ele vai morrer?Quando vai desaparecer o seu nome?” 6 Sempre que alguém vem visitar-me,fala com falsidade, enche o coração de calúniase depois as espalha por onde vai. 7 Todos os que me odeiam juntam-se e cochicham contra mim,imaginando que o pior me acontecerá: 8 “Uma praga terrível o derrubou;está de cama e jamais se levantará”. 9 Até o meu melhor amigo,em quem eu confiavae que partilhava do meu pão,voltou-se contra mim. 10 Mas, tu, SENHOR, tem misericórdia de mim;levanta-me, para que eu lhes retribua. 11 Sei que me queres bem,pois o meu inimigo não triunfa sobre mim. 12 Por causa da minha integridade me susténse me pões na tua presença para sempre. 13 Louvado seja o SENHOR, o Deus de Israel,de eternidade a eternidade!Amém e amém!
1 Como a corça anseia por águas correntes,a minha alma anseia por ti, ó Deus. 2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus? 3 Minhas lágrimas têm sido o meu alimentode dia e de noite,pois me perguntam o tempo todo:“Onde está o seu Deus?” 4 Quando me lembro dessas coisas,choro angustiado.Pois eu costumava ir com a multidão,conduzindo a procissão à casa de Deus,com cantos de alegria e de ação de graçasem meio à multidão que festejava. 5 Por que você está assim tão triste, ó minha alma?Por que está assim tão perturbada dentro de mim?Ponha a sua esperança em Deus!Pois ainda o louvarei;ele é o meu Salvador e 6 o meu Deus.A minha alma está profundamente triste;por isso de ti me lembrodesde a terra do Jordão,das alturas do Hermom, desde o monte Mizar. 7 Abismo chama abismoao rugir das tuas cachoeiras;todas as tuas ondas e vagalhõesse abateram sobre mim. 8 Conceda-me o SENHOR o seu fiel amor de dia;de noite esteja comigo a sua canção.É a minha oração ao Deus que me dá vida. 9 Direi a Deus, minha Rocha:“Por que te esqueceste de mim?Por que devo sair vagueando e pranteando,oprimido pelo inimigo?” 10 Até os meus ossos sofrem agonia mortalquando os meus adversários zombam de mim,perguntando-me o tempo todo:“Onde está o seu Deus?” 11 Por que você está assim tão triste, ó minha alma?Por que está assim tão perturbada dentro de mim?Ponha a sua esperança em Deus!Pois ainda o louvarei;ele é o meu Salvador e o meu Deus.
1 Faze-me justiça, ó Deus,e defende a minha causa contra um povo infiel;livra-me dos homens traidores e perversos. 2 Pois tu, ó Deus, és a minha fortaleza.Por que me rejeitaste?Por que devo sair vagueando e pranteando,oprimido pelo inimigo? 3 Envia a tua luz e a tua verdade;elas me guiarãoe me levarão ao teu santo monte,ao lugar onde habitas. 4 Então irei ao altar de Deus,a Deus, a fonte da minha plena alegria.Com a harpa te louvarei,ó Deus, meu Deus! 5 Por que você está assim tão triste, ó minha alma?Por que está assim tão perturbada dentro de mim?Ponha a sua esperança em Deus!Pois ainda o louvarei;ele é o meu Salvador e o meu Deus.
1 Cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu a Cesareia com alguns dos líderes dos judeus e um advogado chamado Tértulo, os quais apresentaram ao governador suas acusações contra Paulo. 2 Quando Paulo foi chamado, Tértulo apresentou sua causa a Félix: “Temos desfrutado de um longo período de paz durante o teu governo, e o teu providente cuidado resultou em reformas nesta nação. 3 Em tudo e em toda parte, excelentíssimo Félix, reconhecemos estes benefícios com profunda gratidão. 4 Todavia, a fim de não tomar-te mais tempo, peço-te o favor de ouvir-nos apenas por um pouco. 5 Verificamos que este homem é um perturbador, que promove tumultos entre os judeus pelo mundo todo. Ele é o principal cabeça da seita dos nazarenos 6 e tentou até mesmo profanar o templo; então o prendemos e quisemos julgá-lo segundo a nossa lei. 7 as o comandante Lísias interveio e com muita força o arrebatou de nossas mãos e ordenou que os seus acusadores se apresentassem. 8 Se tu mesmo o interrogares, poderás verificar a verdade a respeito de todas estas acusações que estamos fazendo contra ele”. 9 Os judeus confirmaram a acusação, garantindo que as afirmações eram verdadeiras. 10 Quando o governador lhe deu sinal para que falasse, Paulo declarou: “Sei que há muitos anos tens sido juiz nesta nação; por isso, de bom grado faço minha defesa. 11 Facilmente poderás verificar que há menos de doze dias subi a Jerusalém para adorar a Deus. 12 Meus acusadores não me encontraram discutindo com ninguém no templo, nem incitando uma multidão nas sinagogas ou em qualquer outro lugar da cidade. 13 Tampouco podem provar-te as acusações que agora estão levantando contra mim. 14 Confesso-te, porém, que adoro o Deus dos nossos antepassados como seguidor do Caminho, a que chamam seita. Creio em tudo o que concorda com a Lei e no que está escrito nos Profetas 15 e tenho em Deus a mesma esperança desses homens: de que haverá ressurreição tanto de justos como de injustos. 16 Por isso procuro sempre conservar minha consciência limpa diante de Deus e dos homens. 17 “Depois de estar ausente por vários anos, vim a Jerusalém para trazer esmolas ao meu povo e apresentar ofertas. 18 Enquanto fazia isso, já cerimonialmente puro, encontraram-me no templo, sem envolver-me em nenhum ajuntamento ou tumulto. 19 Mas há alguns judeus da província da Ásia que deveriam estar aqui diante de ti e apresentar acusações, se é que têm algo contra mim. 20 Ou os que aqui se acham deveriam declarar que crime encontraram em mim quando fui levado perante o Sinédrio, 21 a não ser que tenha sido este: quando me apresentei a eles, bradei: Por causa da ressurreição dos mortos estou sendo julgado hoje diante de vocês”. 22 Então Félix, que tinha bom conhecimento do Caminho, adiou a causa e disse: “Quando chegar o comandante Lísias, decidirei o caso de vocês”. 23 E ordenou ao centurião que mantivesse Paulo sob custódia, mas que lhe desse certa liberdade e permitisse que os seus amigos o servissem. 24 Vários dias depois, Félix veio com Drusila, sua mulher, que era judia, mandou chamar Paulo e o ouviu falar sobre a fé em Cristo Jesus. 25 Quando Paulo se pôs a discorrer acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro, Félix teve medo e disse: “Basta, por enquanto! Pode sair. Quando achar conveniente, mandarei chamá-lo de novo”. 26 Ao mesmo tempo esperava que Paulo lhe oferecesse algum dinheiro, pelo que mandava buscá-lo frequentemente e conversava com ele. 27 Passados dois anos, Félix foi sucedido por Pórcio Festo; todavia, porque desejava manter a simpatia dos judeus, Félix deixou Paulo na prisão.