1 Responde-me quando clamo,ó Deus que me fazes justiça!Dá-me alívio da minha angústia;tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. 2 Até quando vocês, ó poderosos, ultrajarão a minha honra?Até quando estarão amando ilusões e buscando mentiras? 3 Saibam que o SENHOR escolheu o piedoso;o SENHOR ouvirá quando eu o invocar. 4 Quando vocês ficarem irados, não pequem;ao deitar-se, reflitam nissoe aquietem-se. 5 Ofereçam sacrifícios como Deus exigee confiem no SENHOR. 6 Muitos perguntam: “Quem nos fará desfrutar o bem?”Faze, ó SENHOR, resplandecer sobre nós a luz do teu rosto! 7 Encheste o meu coração de alegria,alegria maior do que a daquelesque têm fartura de trigo e de vinho. 8 Em paz me deito e logo adormeço,pois só tu, SENHOR,me fazes viver em segurança.
1 Escuta, SENHOR, as minhas palavras,considera o meu gemer. 2 Atenta para o meu grito de socorro,meu Rei e meu Deus,pois é a ti que imploro. 3 De manhã ouves, SENHOR, o meu clamor;de manhã te apresento a minha oraçãoe aguardo com esperança. 4 Tu não és um Deus que tenha prazer na injustiça;contigo o mal não pode habitar. 5 Os arrogantes não são aceitosna tua presença;odeias todos os que praticam o mal. 6 Destróis os mentirosos;os assassinos e os traiçoeiroso SENHOR detesta. 7 Eu, porém, pelo teu grande amor,entrarei em tua casa;com temor me inclinareipara o teu santo templo. 8 Conduze-me, SENHOR, na tua justiça,por causa dos meus inimigos;aplaina o teu caminho diante de mim. 9 Em seus lábios não há palavra confiável;a mente deles só trama destruição.A garganta é um túmulo aberto;com a língua enganam sutilmente. 10 Condena-os, ó Deus!Caiam eles por suas próprias maquinações.Expulsa-os por causa dos seus muitos crimes,pois se rebelaram contra ti. 11 Alegrem-se, porém, todos os que se refugiam em ti;cantem sempre de alegria!Estende sobre eles a tua proteção.Em ti exultem os que amam o teu nome. 12 Pois tu, SENHOR, abençoas o justo;o teu favor o protege como um escudo.
1 SENHOR, não me castigues na tua iranem me disciplines no teu furor. 2 Misericórdia, SENHOR, pois vou desfalecendo!Cura-me, SENHOR, pois os meus ossos tremem: 3 todo o meu ser estremece.Até quando, SENHOR, até quando? 4 Volta-te, SENHOR, e livra-me;salva-me por causa do teu amor leal. 5 Quem morreu não se lembra de ti.Entre os mortos, quem te louvará? 6 Estou exausto de tanto gemer.De tanto chorar inundo de noite a minha cama;de lágrimas encharco o meu leito. 7 Os meus olhos se consomem de tristeza;fraquejam por causa de todos os meus adversários. 8 Afastem-se de mim todos vocês que praticam o mal,porque o SENHOR ouviu o meu choro. 9 O SENHOR ouviu a minha súplica;o SENHOR aceitou a minha oração. 10 Serão humilhados e aterrorizados todos os meus inimigos;frustrados, recuarão de repente.
16 Certo dia, indo nós para o lugar de oração, encontramos uma escrava que tinha um espírito pelo qual predizia o futuro. Ela ganhava muito dinheiro para os seus senhores com adivinhações. 17 Essa moça seguia Paulo e a nós, gritando: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo e anunciam o caminho da salvação”. 18 Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou indignado, voltou-se e disse ao espírito: “Em nome de Jesus Cristo eu ordeno que saia dela!” No mesmo instante o espírito a deixou. 19 Percebendo que a sua esperança de lucro tinha se acabado, os donos da escrava agarraram Paulo e Silas e os arrastaram para a praça principal, diante das autoridades. 20 E, levando-os aos magistrados, disseram: “Estes homens são judeus e estão perturbando a nossa cidade, 21 propagando costumes que a nós, romanos, não é permitido aceitar nem praticar”. 22 A multidão ajuntou-se contra Paulo e Silas, e os magistrados ordenaram que se lhes tirassem as roupas e fossem açoitados. 23 Depois de serem severamente açoitados, foram lançados na prisão. O carcereiro recebeu instrução para vigiá-los com cuidado. 24 Tendo recebido tais ordens, ele os lançou no cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. 25 Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam. 26 De repente, houve um terremoto tão violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram. 27 O carcereiro acordou e, vendo abertas as portas da prisão, desembainhou sua espada para se matar, porque pensava que os presos tivessem fugido. 28 Mas Paulo gritou: “Não faça isso! Estamos todos aqui!” 29 O carcereiro pediu luz, entrou correndo e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. 30 Então levou-os para fora e perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” 31 Eles responderam: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”. 32 E pregaram a palavra de Deus, a ele e a todos os de sua casa. 33 Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados. 34 Então os levou para a sua casa, serviu-lhes uma refeição e com todos os de sua casa alegrou-se muito por haver crido em Deus. 35 Quando amanheceu, os magistrados mandaram os seus soldados ao carcereiro com esta ordem: “Solte estes homens”. 36 O carcereiro disse a Paulo: “Os magistrados deram ordens para que você e Silas sejam libertados. Agora podem sair. Vão em paz”. 37 Mas Paulo disse aos soldados: “Sendo nós cidadãos romanos, eles nos açoitaram publicamente sem processo formal e nos lançaram na prisão. E agora querem livrar-se de nós secretamente? Não! Venham eles mesmos e nos libertem”. 38 Os soldados relataram isso aos magistrados, os quais, ouvindo que Paulo e Silas eram romanos, ficaram atemorizados. 39 Vieram para se desculpar diante deles e, conduzindo-os para fora da prisão, pediram-lhes que saíssem da cidade. 40 Depois de saírem da prisão, Paulo e Silas foram à casa de Lídia, onde se encontraram com os irmãos e os encorajaram. E então partiram.