15A minha boca falará sem cessar da tua justiçae dos teus incontáveis atos de salvação.16Falarei dos teus feitos poderosos, ó Soberano SENHOR;proclamarei a tua justiça, unicamente a tua justiça.17Desde a minha juventude, ó Deus, tens me ensinado,e até hoje eu anuncio as tuas maravilhas.18Agora que estou velho, de cabelos brancos,não me abandones, ó Deus,para que eu possa falar da tua força aos nossos filhos,e do teu poder às futuras gerações.19Tua justiça chega até as alturas, ó Deus,tu, que tens feito coisas grandiosas.Quem se compara a ti, ó Deus?20Tu, que me fizeste passarmuitas e duras tribulações,restaurarás a minha vida,e das profundezas da terrade novo me farás subir.21Tu me farás mais honradoe mais uma vez me consolarás.22E eu te louvarei com a lirapor tua fidelidade, ó meu Deus;cantarei louvores a ti com a harpa,ó Santo de Israel.23Os meus lábios gritarão de alegriaquando eu cantar louvores a ti,pois tu me redimiste.24Também a minha língua sempre falarádos teus atos de justiça,pois os que queriam prejudicar-meforam humilhados e ficaram frustrados.
1Reveste da tua justiça o rei, ó Deus,e da tua retidão o filho do rei,2para que ele julgue com retidãoe com justiça os teus que sofrem opressão.3Que os montes tragam prosperidade ao povoe as colinas o fruto da justiça.4Defenda ele os oprimidos no meio do povoe liberte os filhos dos pobres;esmague ele o opressor!5Que ele perdure como o sole como a lua por todas as gerações.6Seja ele como chuva sobre uma lavoura ceifada,como aguaceiros que regam a terra.7Floresçam os justos nos dias do rei,e haja grande prosperidade enquanto durar a lua.8Governe ele de mar a mare desde o rio Eufrates até os confins da terra.9Inclinem-se diante dele as tribos do deserto,e os seus inimigos lambam o pó.10Que os reis de Társis e das regiões litorâneaslhe tragam tributo;os reis de Sabá e de Sebálhe ofereçam presentes.11Inclinem-se diante dele todos os reis,e sirvam-no todas as nações.12Pois ele liberta os pobres que pedem socorro,os oprimidos que não têm quem os ajude.13Ele se compadece dos fracos e dos pobrese os salva da morte.14Ele os resgata da opressão e da violência,pois aos seus olhos a vida deles é preciosa.15Tenha o rei vida longa!Receba ele o ouro de Sabá.Que se ore por ele continuamente,e todo o dia se invoquem bênçãos sobre ele.16Haja fartura de trigo por toda a terra,ondulando no alto dos montes.Floresçam os seus frutos como os do Líbanoe cresçam as cidades como as plantas no campo.17Permaneça para sempre o seu nomee dure a sua fama enquanto o sol brilhar.Sejam abençoadas todas as nações por meio dele,e que elas o chamem bendito.18Bendito seja o SENHOR Deus, o Deus de Israel,o único que realiza feitos maravilhosos.19Bendito seja o seu glorioso nome para sempre;encha-se toda a terra da sua glória.Amém e amém.20Encerram-se aqui as orações de Davi, filho de Jessé.
1Certamente Deus é bom para Israel,para os puros de coração.2Quanto a mim, os meus pés quase tropeçaram;por pouco não escorreguei.3Pois tive inveja dos arrogantesquando vi a prosperidade desses ímpios.4Eles não passam por sofrimentoe têm o corpo saudável e forte.5Estão livres dos fardos de todos;não são atingidos por doenças como os outros homens.6Por isso o orgulho lhes serve de colar,e eles se vestem de violência.7Do seu íntimo; brota a maldadeda sua mente transbordam maquinações.8Eles zombam e falam com más intenções;em sua arrogância ameaçam com opressão.9Com a boca arrogam a si os céus,e com a língua se apossam da terra.10Por isso o seu povo se volta para elese bebe suas palavras até saciar-se.11Eles dizem: “Como saberá Deus?Terá conhecimento o Altíssimo?”12Assim são os ímpios;sempre despreocupados, aumentam suas riquezas.13Certamente me foi inútil manter puro o coraçãoe lavar as mãos na inocência,14pois o dia inteiro sou afligido,e todas as manhãs sou castigado.15Se eu tivesse dito: “Falarei como eles”,teria traído os teus filhos.16Quando tentei entender tudo isso,achei muito difícil para mim,17até que entrei no santuário de Deus,e então compreendi o destino dos ímpios.18Certamente os pões em terreno escorregadioe os fazes cair na ruína.19Como são destruídos de repente,completamente tomados de pavor!20São como um sonho que se vai quando acordamos;quando te levantares, Senhor,tu os farás desaparecer.21Quando o meu coração estava amarguradoe no íntimo eu sentia inveja,22agi como insensato e ignorante;minha atitude para contigo era a de um animal irracional.23Contudo, sempre estou contigo;tomas a minha mão direita e me susténs.24Tu me diriges com o teu conselho,e depois me receberás com honras.25A quem tenho nos céus senão a ti?E, na terra, nada mais desejo além de estar junto a ti.26O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar,mas Deus é a força do meu coraçãoe a minha herança para sempre.27Os que te abandonam sem dúvida perecerão;tu destróis todos os infiéis.28Mas, para mim, bom é estar perto de Deus;fiz do Soberano SENHOR o meu refúgio;proclamarei todos os teus feitos.
1Por que nos rejeitaste definitivamente, ó Deus?Por que se acende a tua iracontra as ovelhas da tua pastagem?2Lembra-te do povo que adquiriste em tempos passados,da tribo da tua herança, que resgataste,do monte Sião, onde habitaste.3Volta os teus passos para aquelas ruínas irreparáveis,para toda a destruiçãoque o inimigo causou em teu santuário.