1 Ó Deus, não te emudeças;não fiques em silêncio nem te detenhas, ó Deus. 2 Vê como se agitam os teus inimigos,como os teus adversários te desafiam de cabeça erguida. 3 Com astúcia conspiram contra o teu povo;tramam contra aqueles que são o teu tesouro. 4 Eles dizem: “Venham, vamos destruí-los como nação,para que o nome de Israel não seja mais lembrado!” 5 Com um só propósito tramam juntos;é contra ti que fazem acordo 6 as tendas de Edom e os ismaelitas,Moabe e os hagarenos, 7 Gebal, Amom e Amaleque,a Filístia, com os habitantes de Tiro. 8 Até a Assíria aliou-se a eles,e trouxe força aos descendentes de Ló. 9 Trata-os como trataste Midiã,como trataste Sísera e Jabim no rio Quisom, 10 os quais morreram em En-Dore se tornaram esterco para a terra. 11 Faze com os seus nobres o que fizestecom Orebe e Zeebe,e com todos os seus príncipeso que fizeste com Zeba e Zalmuna, 12 que disseram:“Vamos apossar-nos das pastagens de Deus”. 13 Faze-os como folhas secas levadas no redemoinho, ó meu Deus,como palha ao vento. 14 Assim como o fogo consome a florestae as chamas incendeiam os montes, 15 persegue-os com o teu vendavale aterroriza-os com a tua tempestade. 16 Cobre-lhes de vergonha o rostoaté que busquem o teu nome, SENHOR. 17 Sejam eles humilhados e aterrorizados para sempre;pereçam em completa desgraça. 18 Saibam eles que tu, cujo nome é SENHOR,somente tu, és o Altíssimo sobre toda a terra.
1 Então todo o povo de Judá proclamou Uzias rei, aos dezesseis anos de idade, no lugar de seu pai, Amazias. 2 Foi ele que reconquistou e reconstruiu a cidade de Elate para Judá, depois que Amazias descansou com os seus antepassados. 3 Uzias tinha dezesseis anos de idade quando se tornou rei e reinou cinquenta e dois anos em Jerusalém. Sua mãe era de Jerusalém e chamava-se Jecolias. 4 Ele fez o que o SENHOR aprova, tal como o seu pai Amazias; 5 e buscou a Deus durante a vida de Zacarias, que o instruiu no temor de Deus. Enquanto buscou ao SENHOR, Deus o fez prosperar. 6 Ele saiu à guerra contra os filisteus e derrubou os muros de Gate, de Jabne e de Asdode. Depois reconstruiu cidades próximo a Asdode e em outros lugares do território filisteu. 7 Deus o ajudou contra os filisteus, contra os árabes que viviam em Gur-Baal e contra os meunitas. 8 Os amonitas pagavam tributo a Uzias, e sua fama estendeu-se até a fronteira do Egito, pois havia se tornado muito poderoso. 9 Uzias construiu torres fortificadas em Jerusalém, junto à porta da Esquina, à porta do Vale e no canto do muro. 10 Também construiu torres no deserto e cavou muitas cisternas, pois ele possuía muitos rebanhos na Sefelá e na planície. Ele mantinha trabalhadores em seus campos e em suas vinhas, nas colinas e nas terras férteis, pois gostava da agricultura. 11 Uzias possuía um exército bem preparado, organizado em divisões de acordo com o número dos soldados convocados pelo secretário Jeiel e pelo oficial Maaseias, sob o comando de Hananias, um dos oficiais do rei. 12 O total de chefes de família no comando dos homens de combate era de dois mil e seiscentos. 13 Sob o comando deles havia um exército de trezentos e sete mil e quinhentos homens treinados para a guerra, uma força poderosíssima que apoiava o rei contra os seus inimigos. 14 Uzias providenciou escudos, lanças, capacetes, couraças, arcos e atiradeiras de pedras para todo o exército. 15 Em Jerusalém construiu máquinas projetadas por peritos para serem usadas nas torres e nas defesas das esquinas, máquinas que atiravam flechas e grandes pedras. Ele foi extraordinariamente ajudado e, assim, tornou-se muito poderoso e a sua fama espalhou-se para longe. 16 Entretanto, depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda. Ele foi infiel ao SENHOR, o seu Deus, e entrou no templo do SENHOR para queimar incenso no altar de incenso. 17 O sumo sacerdote Azarias e outros oitenta corajosos sacerdotes do SENHOR, foram atrás dele. 18 Eles o enfrentaram e disseram: “Não é certo que você, Uzias, queime incenso ao SENHOR. Isso é tarefa dos sacerdotes, os descendentes de Arão consagrados para queimar incenso. Saia do santuário, pois você foi infiel e não será honrado por Deus, o SENHOR”. 19 Uzias, que estava com um incensário na mão, pronto para queimar o incenso, irritou-se e indignou-se contra os sacerdotes; e na mesma hora, na presença deles, diante do altar de incenso no templo do SENHOR, surgiu lepra em sua testa. 20 Quando o sumo sacerdote Azarias e todos os outros sacerdotes viram a lepra, expulsaram-no imediatamente do templo. Na verdade, ele mesmo ficou ansioso para sair, pois o SENHOR o havia ferido. 21 O rei Uzias sofreu de lepra até o dia em que morreu. Durante todo esse tempo morou numa casa separada, leproso e excluído do templo do SENHOR. Seu filho Jotão tomava conta do palácio e governava o povo. 22 Os demais acontecimentos do reinado de Uzias, do início ao fim, foram registrados pelo profeta Isaías, filho de Amoz. 23 Uzias descansou com os seus antepassados e foi sepultado perto deles, num cemitério que pertencia aos reis, pois o povo dizia: “Ele tinha lepra”. Seu filho Jotão foi o seu sucessor.
1 Tendo terminado de orar, Jesus saiu com os seus discípulos e atravessou o vale do Cedrom. Do outro lado havia um olival, onde entrou com eles. 2 Ora, Judas, o traidor, conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se reunira ali com os seus discípulos. 3 Então Judas foi para o olival, levando consigo um destacamento de soldados e alguns guardas enviados pelos chefes dos sacerdotes e fariseus, levando tochas, lanternas e armas. 4 Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer, saiu e lhes perguntou: “A quem vocês estão procurando?” 5 “A Jesus de Nazaré”, responderam eles.“Sou eu”, disse Jesus.(E Judas, o traidor, estava com eles.) 6 Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7 Novamente lhes perguntou: “A quem procuram?”E eles disseram: “A Jesus de Nazaré”. 8 Respondeu Jesus: “Já disse a vocês que sou eu. Se vocês estão me procurando, deixem ir embora estes homens”. 9 Isso aconteceu para que se cumprissem as palavras que ele dissera: “Não perdi nenhum dos que me deste”. 10 Simão Pedro, que trazia uma espada, tirou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. (O nome daquele servo era Malco.) 11 Jesus, porém, ordenou a Pedro: “Guarde a espada! Acaso não haverei de beber o cálice que o Pai me deu?” 12 Assim, o destacamento de soldados com o seu comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus. Amarraram-no 13 e o levaram primeiramente a Anás, que era sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14 Caifás era quem tinha dito aos judeus que seria bom que um homem morresse pelo povo. 15 Simão Pedro e outro discípulo estavam seguindo Jesus. Por ser conhecido do sumo sacerdote, este discípulo entrou com Jesus no pátio da casa do sumo sacerdote, 16 mas Pedro teve que ficar esperando do lado de fora da porta. O outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, voltou, falou com a moça encarregada da porta e fez Pedro entrar. 17 Ela então perguntou a Pedro: “Você não é um dos discípulos desse homem?”Ele respondeu: “Não sou”. 18 Fazia frio; os servos e os guardas estavam ao redor de uma fogueira que haviam feito para se aquecerem. Pedro também estava em pé com eles, aquecendo-se.