1 Então olhei, e diante de mim estava o Cordeiro, em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil que traziam escritos na testa o nome dele e o nome de seu Pai. 2 Ouvi um som dos céus como o de muitas águas e de um forte trovão. Era como o de harpistas tocando seus instrumentos. 3 Eles cantavam um cântico novo diante do trono, dos quatro seres viventes e dos anciãos. Ninguém podia aprender o cântico, a não ser os cento e quarenta e quatro mil que haviam sido comprados da terra. 4 Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois se conservaram castos e seguem o Cordeiro por onde quer que ele vá. Foram comprados dentre os homens e ofertados como primícias a Deus e ao Cordeiro. 5 Mentira nenhuma foi encontrada na boca deles; são imaculados. 6 Então vi outro anjo, que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo. 7 Ele disse em alta voz: “Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas”. 8 Um segundo anjo o seguiu, dizendo: “Caiu! Caiu a grande Babilônia que fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição!” 9 Um terceiro anjo os seguiu, dizendo em alta voz: “Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber a sua marca na testa ou na mão, 10 também beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira. Será ainda atormentado com enxofre ardente na presença dos santos anjos e do Cordeiro, 11 e a fumaça do tormento de tais pessoas sobe para todo o sempre. Para todos os que adoram a besta e a sua imagem, e para quem recebe a marca do seu nome, não há descanso, dia e noite”. 12 Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus. 13 Então ouvi uma voz dos céus, dizendo: “Escreva: Felizes os mortos que morrem no Senhor de agora em diante”.Diz o Espírito: “Sim, eles descansarão das suas fadigas, pois as suas obras os seguirão”. 14 Olhei, e diante de mim estava uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, alguém “semelhante a um filho de homem”. Ele estava com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão. 15 Então saiu do santuário um outro anjo, que bradou em alta voz àquele que estava assentado sobre a nuvem: “Tome a sua foice e faça a colheita, pois a safra da terra está madura; chegou a hora de colhê-la”. 16 Assim, aquele que estava assentado sobre a nuvem passou sua foice pela terra, e a terra foi ceifada. 17 Outro anjo saiu do santuário dos céus, trazendo também uma foice afiada. 18 E ainda outro anjo, que tem autoridade sobre o fogo, saiu do altar e bradou em alta voz àquele que tinha a foice afiada: “Tome sua foice afiada e ajunte os cachos de uva da videira da terra, porque as suas uvas estão maduras!” 19 O anjo passou a foice pela terra, ajuntou as uvas e as lançou no grande lagar da ira de Deus. 20 Elas foram pisadas no lagar, fora da cidade, e correu sangue do lagar, chegando ao nível dos freios dos cavalos, numa distância de cerca de trezentos quilômetros.
1 Ouve a minha oração, SENHOR!Chegue a ti o meu grito de socorro! 2 Não escondas de mim o teu rostoquando estou atribulado.Inclina para mim os teus ouvidos;quando eu clamar, responde-me depressa! 3 Esvaem-se os meus dias como fumaça;meus ossos queimam como brasas vivas. 4 Como a relva ressequida está o meu coração;esqueço até de comer! 5 De tanto gemer estou reduzido a pele e osso. 6 Sou como a coruja do deserto,como uma coruja entre as ruínas. 7 Não consigo dormir;pareço um pássaro solitário no telhado. 8 Os meus inimigos zombam de mim o tempo todo;os que me insultam usam o meu nome para lançar maldições. 9 Cinzas são a minha comida,e com lágrimas misturo o que bebo, 10 por causa da tua indignação e da tua ira,pois me rejeitaste e me expulsaste para longe de ti. 11 Meus dias são como sombras crescentes;sou como a relva que vai murchando. 12 Tu, porém, SENHOR, no trono reinarás para sempre;o teu nome será lembrado de geração em geração. 13 Tu te levantarás e terás misericórdia de Sião,pois é hora de lhe mostrares compaixão;o tempo certo é chegado. 14 Pois as suas pedras são amadas pelos teus servos,as suas ruínas os enchem de compaixão. 15 Então as nações temerão o nome do SENHORe todos os reis da terra a sua glória. 16 Porque o SENHOR reconstruirá Siãoe se manifestará na glória que ele tem. 17 Responderá à oração dos desamparados;as suas súplicas não desprezará. 18 Escreva-se isto para as futuras gerações,e um povo que ainda será criadolouvará o SENHOR, proclamando: 19 “Do seu santuário nas alturas o SENHOR olhou;dos céus observou a terra, 20 para ouvir os gemidos dos prisioneirose libertar os condenados à morte”. 21 Assim o nome do SENHOR será anunciado em Siãoe o seu louvor em Jerusalém, 22 quando os povos e os reinosse reunirem para adorar o SENHOR. 23 No meio da minha vida ele me abateu com sua força;abreviou os meus dias. 24 Então pedi:“Ó meu Deus, não me leves no meio dos meus dias.Os teus dias duram por todas as gerações!” 25 No princípio firmaste os fundamentos da terra,e os céus são obras das tuas mãos. 26 Eles perecerão, mas tu permanecerás;envelhecerão como vestimentas.Como roupas tu os trocaráse serão jogados fora. 27 Mas tu permaneces o mesmo,e os teus dias jamais terão fim. 28 Os filhos dos teus servos terão uma habitação;os seus descendentes serão estabelecidos na tua presença.
1 Ouçam, meus filhos, a instrução de um pai;estejam atentos e obterão discernimento. 2 O ensino que ofereço a vocês é bom;por isso não abandonem a minha instrução. 3 Quando eu era menino, ainda pequeno,em companhia de meu pai, um filho muito especial para minha mãe, 4 ele me ensinava e me dizia:“Apegue-se às minhas palavras de todo o coração;obedeça aos meus mandamentos, e você terá vida. 5 Procure obter sabedoria e entendimento;não se esqueça das minhas palavras nem delas se afaste. 6 Não abandone a sabedoria, e ela o protegerá;ame-a, e ela cuidará de você. 7 O conselho da sabedoria é: Procure obter sabedoria;use tudo o que você possui para adquirir entendimento. 8 Dedique alta estima à sabedoria, e ela o exaltará;abrace-a, e ela o honrará. 9 Ela porá um belo diadema sobre a sua cabeçae dará de presente a você uma coroa de esplendor”. 10 Ouça, meu filho, e aceite o que digo,e você terá vida longa. 11 Eu o conduzi pelo caminho da sabedoriae o encaminhei por veredas retas. 12 Assim, quando você por elas seguir, não encontrará obstáculos;quando correr, não tropeçará. 13 Apegue-se à instrução, não a abandone;guarde-a bem, pois dela depende a sua vida. 14 Não siga pela vereda dos ímpiosnem ande no caminho dos maus. 15 Evite-o, não passe por ele;afaste-se e não se detenha. 16 Porque eles não conseguem dormir enquanto não fazem o mal;perdem o sono se não causarem a ruína de alguém. 17 Pois eles se alimentam de maldade,e se embriagam de violência. 18 A vereda do justo é como a luz da alvorada,que brilha cada vez mais até a plena claridade do dia. 19 Mas o caminho dos ímpios é como densas trevas;nem sequer sabem em que tropeçam. 20 Meu filho, escute o que digo a você;preste atenção às minhas palavras. 21 Nunca as perca de vista;guarde-as no fundo do coração, 22 pois são vida para quem as encontrae saúde para todo o seu ser. 23 Acima de tudo, guarde o seu coração,pois dele depende toda a sua vida. 24 Afaste da sua boca as palavras perversas;fique longe dos seus lábios a maldade. 25 Olhe sempre para a frente,mantenha o olhar fixo no que está adiante de você. 26 Veja bem por onde anda,e os seus passos serão seguros. 27 Não se desvie nem para a direita nem para a esquerda;afaste os seus pés da maldade.
1 Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloquente nem com muita sabedoria para proclamar o mistério de Deus. 2 Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado. 3 E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês. 4 Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do poder do Espírito, 5 para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus. 6 Entretanto, falamos de sabedoria entre os que já têm maturidade, mas não da sabedoria desta era ou dos poderosos desta era, que estão sendo reduzidos a nada. 7 Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória. 8 Nenhum dos poderosos desta era o entendeu, pois, se o tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. 9 Todavia, como está escrito:“Olho nenhum viu,ouvido nenhum ouviu,mente nenhuma imaginouo que Deus preparou para aqueles que o amam”; 10 mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito.O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus. 11 Pois quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus, a não ser o Espírito de Deus. 12 Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado gratuitamente. 13 Delas também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito, interpretando verdades espirituais para os que são espirituais. 14 Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente. 15 Mas quem é espiritual discerne todas as coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido; pois 16 “quem conheceu a mente do Senhorpara que possa instruí-lo?”Nós, porém, temos a mente de Cristo.
1 Uma vez em terra, descobrimos que a ilha se chamava Malta. 2 Os habitantes da ilha mostraram extraordinária bondade para conosco. Fizeram uma fogueira e receberam bem a todos nós, pois estava chovendo e fazia frio. 3 Paulo ajuntou um monte de gravetos; quando os colocava no fogo, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se à sua mão. 4 Quando os habitantes da ilha viram a cobra agarrada na mão de Paulo, disseram uns aos outros: “Certamente este homem é assassino, pois, tendo escapado do mar, a Justiça não lhe permite viver”. 5 Mas Paulo, sacudindo a cobra no fogo, não sofreu mal nenhum. 6 Eles, porém, esperavam que ele começasse a inchar ou que caísse morto de repente, mas, tendo esperado muito tempo e vendo que nada de estranho lhe sucedia, mudaram de ideia e passaram a dizer que ele era um deus. 7 Próximo dali havia uma propriedade pertencente a Públio, o homem principal da ilha. Ele nos convidou a ficar em sua casa e, por três dias, bondosamente nos recebeu e nos hospedou. 8 Seu pai estava doente, acamado, sofrendo de febre e disenteria. Paulo entrou para vê-lo e, depois de orar, impôs-lhe as mãos e o curou. 9 Tendo acontecido isso, os outros doentes da ilha vieram e foram curados. 10 Eles nos prestaram muitas honras e, quando estávamos para embarcar, forneceram-nos os suprimentos de que necessitávamos. 11 Passados três meses, embarcamos num navio que tinha passado o inverno na ilha; era um navio alexandrino, que tinha por emblema os deuses gêmeos Cástor e Pólux. 12 Aportando em Siracusa, ficamos ali três dias. 13 Dali partimos e chegamos a Régio. No dia seguinte, soprando o vento sul, prosseguimos, chegando a Potéoli no segundo dia. 14 Ali encontramos alguns irmãos que nos convidaram a passar uma semana com eles. E depois fomos para Roma. 15 Os irmãos dali tinham ouvido falar que estávamos chegando e vieram até a praça de Ápio e às Três Vendas para nos encontrar. Vendo-os, Paulo deu graças a Deus e sentiu-se encorajado. 16 Quando chegamos a Roma, Paulo recebeu permissão para morar por conta própria, sob a custódia de um soldado. 17 Três dias depois, ele convocou os líderes dos judeus. Quando estes se reuniram, Paulo lhes disse: “Meus irmãos, embora eu não tenha feito nada contra o nosso povo nem contra os costumes dos nossos antepassados, fui preso em Jerusalém e entregue aos romanos. 18 Eles me interrogaram e queriam me soltar, porque eu não era culpado de crime algum que merecesse pena de morte. 19 Todavia, tendo os judeus feito objeção, fui obrigado a apelar para César, não, porém, por ter alguma acusação contra o meu próprio povo. 20 Por essa razão pedi para vê-los e conversar com vocês. Por causa da esperança de Israel é que estou preso com estas algemas”. 21 Eles responderam: “Não recebemos nenhuma carta da Judeia a seu respeito, e nenhum dos irmãos que vieram de lá relatou ou disse qualquer coisa de mal contra você. 22 Todavia, queremos ouvir de sua parte o que você pensa, pois sabemos que por todo lugar há gente falando contra esta seita”. 23 Assim combinaram encontrar-se com Paulo em dia determinado, indo em grupo ainda mais numeroso ao lugar onde ele estava. Desde a manhã até a tarde ele lhes deu explicações e lhes testemunhou do Reino de Deus, procurando convencê-los a respeito de Jesus, com base na Lei de Moisés e nos Profetas. 24 Alguns foram convencidos pelo que ele dizia, mas outros não creram. 25 Discordaram entre si mesmos e começaram a ir embora, depois de Paulo ter feito esta declaração final: “Bem que o Espírito Santo falou aos seus antepassados, por meio do profeta Isaías: 26 “ ‘Vá a este povo e diga:Ainda que estejam sempre ouvindo, vocês nunca entenderão;ainda que estejam sempre vendo, jamais perceberão. 27 Pois o coração deste povo se tornou insensível;de má vontade ouviram com os ouvidose fecharam os olhos.Se assim não fosse, poderiam ver com os olhos,ouvir com os ouvidos,entender com o coraçãoe converter-se, e eu os curaria’. 28 “Portanto, quero que saibam que esta salvação de Deus é enviada aos gentios; eles a ouvirão!” 29 Depois que ele disse isto, os judeus se retiraram, discutindo intensamente entre si. 30 Por dois anos inteiros Paulo permaneceu na casa que havia alugado e recebia a todos os que iam vê-lo. 31 Pregava o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, abertamente, sem impedimento algum.
1 Então Moisés e os israelitas entoaram este cântico ao SENHOR:“Cantarei ao SENHOR,pois triunfou gloriosamente.Lançou ao mar o cavaloe o seu cavaleiro! 2 “O SENHOR é a minha força e a minha canção;ele é a minha salvação!Ele é o meu Deus, e eu o louvarei;é o Deus de meu pai, e eu o exaltarei! 3 O SENHOR é guerreiro,o seu nome é SENHOR. 4 Ele lançou ao maros carros de guerra e o exército do faraó.Os seus melhores oficiaisafogaram-se no mar Vermelho. 5 Águas profundas os encobriram;como pedra desceram ao fundo. 6 SENHOR, a tua mão direitafoi majestosa em poder.SENHOR, a tua mão direitadespedaçou o inimigo. 7 “Em teu triunfo grandioso,derrubaste os teus adversários.Enviaste o teu furor flamejante,que os consumiu como palha. 8 Pelo forte sopro das tuas narinasas águas se amontoaram.As águas turbulentas firmaram-se como muralha;as águas profundas congelaram-se no coração do mar. 9 “O inimigo se gloriava:‘Eu os perseguirei e os alcançarei,dividirei o despojo e os devorarei.Com a espada na mão,eu os destruirei’. 10 Mas enviaste o teu sopro,e o mar os encobriu.Afundaram como chumbonas águas volumosas. 11 “Quem entre os deusesé semelhante a ti, SENHOR?Quem é semelhante a ti?Majestoso em santidade,terrível em feitos gloriosos,autor de maravilhas? 12 “Estendes a tua mão direitae a terra os engole. 13 Com o teu amorconduzes o povo que resgataste;com a tua forçatu o levas à tua santa habitação. 14 As nações ouvem e estremecem;angústia se apodera do povo da Filístia. 15 Os chefes de Edom ficam aterrorizados;os poderosos de Moabe são tomados de tremor;o povo de Canaã esmorece; 16 terror e medo caem sobre eles;pelo poder do teu braçoficam paralisados como pedra,até que passe o teu povo, ó Senhor,até que passé o povo que tu compraste. 17 Tu o farás entrar e o plantarásno monte da tua herança,no lugar, ó SENHOR, que fizeste para a tua habitação,no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram. 18 “O SENHOR reinaráeternamente”. 19 Quando os cavalos, os carros de guerra e os cavaleiros do faraó entraram no mar, o SENHOR fez que as águas do mar se voltassem sobre eles, mas os israelitas atravessaram o mar pisando em terra seca. 20 Então Miriã, a profetisa, irmã de Arão, pegou um tamborim e todas as mulheres a seguiram, tocando tamborins e dançando. 21 E Miriã lhes respondia, cantando:“Cantem ao SENHOR,pois triunfou gloriosamente.Lançou ao mar o cavaloe o seu cavaleiro”. 22 Depois Moisés conduziu Israel desde o mar Vermelho até o deserto de Sur. Durante três dias caminharam no deserto sem encontrar água. 23 Então chegaram a Mara, mas não puderam beber das águas de lá porque eram amargas. Esta é a razão porque o lugar chama-se Mara. 24 E o povo começou a reclamar a Moisés, dizendo: “Que beberemos?” 25 Moisés clamou ao SENHOR, e este lhe indicou um arbusto. Ele o lançou na água, e esta se tornou boa.Em Mara o SENHOR lhes deu leis e ordenanças e os pôs à prova, 26 dizendo-lhes: “Se vocês derem atenção ao SENHOR, o seu Deus, e fizerem o que ele aprova, se derem ouvidos aos seus mandamentos e obedecerem a todos os seus decretos, não trarei sobre vocês nenhuma das doenças que eu trouxe sobre os egípcios, pois eu sou o SENHOR que os cura”. 27 Depois chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e acamparam junto àquelas águas.
1 Foi isto que Isaías, filho de Amoz, viu a respeito de Judá e de Jerusalém: 2 Nos últimos diaso monte do templo do SENHOR será estabelecidocomo o principal;será elevado acima das colinas,e todas as nações correrão para ele. 3 Virão muitos povos e dirão:“Venham, subamos ao monte do SENHOR,ao templo do Deus de Jacó,para que ele nos ensine os seus caminhos,e assim andemos em suas veredas”.Pois a lei sairá de Sião,de Jerusalém virá a palavra do SENHOR. 4 Ele julgará entre as naçõese resolverá contendas de muitos povos.Eles farão de suas espadas arados,e de suas lanças, foices.Uma nação não mais pegará em armaspara atacar outra nação,elas jamais tornarão a preparar-separa a guerra. 5 Venha, ó descendência de Jacó,andemos na luz do SENHOR! 6 Certamente abandonaste o teu povo,os descendentes de Jacó,porque eles se encheram de superstições dos povos do leste,praticam adivinhações como os filisteuse fazem acordos com pagãos. 7 Sua terra está cheia de prata e ouro;seus tesouros são incontáveis.Sua terra está cheia de cavalos;seus carros não têm fim. 8 Sua terra está cheia de ídolos.Eles se inclinam diante da obra das suas mãos,diante do que os seus dedos fizeram. 9 Por isso a humanidade será abatidae o homem será humilhado;não os perdoes! 10 Entre no meio das rochas, esconda-se no pópor causa do terror que vem doe do esplendor da sua majestade! 11 Os olhos do arrogante serão humilhadose o orgulho dos homens será abatido;somente o SENHOR será exaltado naquele dia. 12 O SENHOR dos Exércitos tem um dia reservadopara todos os orgulhosos e altivos,para tudo o que é exaltado,para que eles sejam humilhados; 13 para todos os cedros do Líbano, altos e altivos,e todos os carvalhos de Basã; 14 para todos os montes elevadose todas as colinas altas; 15 para toda torre imponentee todo muro fortificado; 16 para todo navio mercantee todo barco de luxo. 17 A arrogância dos homens será abatida,e o seu orgulho será humilhado.Somente o SENHOR será exaltado naquele dia, 18 e os ídolos desaparecerão por completo. 19 Os homens fugirão para as cavernas das rochase para os buracos da terrapor causa do terror que vem doe do esplendor da sua majestadequando ele se levantar para sacudir a terra. 20 Naquele dia, os homens atirarãoaos ratos e aos morcegosos ídolos de prata e os ídolos de ouroque fizeram para adorar. 21 Fugirão para as cavernas das rochase para as brechas dos penhascos,por causa do terror que vem doe do esplendor da sua majestadequando ele se levantar para sacudir a terra. 22 Parem de confiar no homem,cuja vida não passa de um sopro em suas narinas.Que valor ele tem?
1 Algum tempo depois, Jesus partiu para a outra margem do mar da Galileia (ou seja, do mar de Tiberíades), 2 e grande multidão continuava a segui-lo, porque vira os sinais milagrosos que ele tinha realizado nos doentes. 3 Então Jesus subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos. 4 Estava próxima a festa judaica da Páscoa. 5 Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus disse a Filipe: “Onde compraremos pão para esse povo comer?” 6 Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer. 7 Filipe lhe respondeu: “Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!” 8 Outro discípulo, André, irmão de Simão Pedro, tomou a palavra: 9 “Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?” 10 Disse Jesus: “Mandem o povo assentar-se”. Havia muita grama naquele lugar, e todos se assentaram. Eram cerca de cinco mil homens. 11 Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes. 12 Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: “Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado”. 13 Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com os pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido. 14 Depois de ver o sinal milagroso que Jesus tinha realizado, o povo começou a dizer: “Sem dúvida este é o Profeta que devia vir ao mundo”. 15 Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-lo rei à força, retirou-se novamente sozinho para o monte. 16 Ao anoitecer seus discípulos desceram para o mar, 17 entraram num barco e começaram a travessia para Cafarnaum. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha ido até onde eles estavam. 18 Soprava um vento forte, e as águas estavam agitadas. 19 Depois de terem remado cerca de cinco ou seis quilômetros, viram Jesus aproximando-se do barco, andando sobre o mar, e ficaram aterrorizados. 20 Mas ele lhes disse: “Sou eu! Não tenham medo!” 21 Então resolveram recebê-lo no barco, e logo chegaram à praia para a qual se dirigiam. 22 No dia seguinte, a multidão que tinha ficado no outro lado do mar percebeu que apenas um barco estivera ali, e que Jesus não havia entrado nele com os seus discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos. 23 Então alguns barcos de Tiberíades aproximaram-se do lugar onde o povo tinha comido o pão após o Senhor ter dado graças. 24 Quando a multidão percebeu que nem Jesus nem os discípulos estavam ali, entrou nos barcos e foi para Cafarnaum em busca de Jesus. 25 Quando o encontraram do outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Mestre, quando chegaste aqui?” 26 Jesus respondeu: “A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais milagrosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos. 27 Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem dará a vocês. Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação”. 28 Então perguntaram-lhe: “O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?” 29 Jesus respondeu: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou”. 30 Então perguntaram-lhe: “Que sinal milagroso mostrarás para que o vejamos e creiamos em ti? Que farás? 31 Os nossos antepassados comeram o maná no deserto; como está escrito: ‘Ele lhes deu a comer pão dos céus’.” 32 Declarou-lhes Jesus: “Digo a verdade: Não foi Moisés quem deu a vocês pão do céu, mas é meu Pai quem dá a vocês o verdadeiro pão do céu. 33 Pois o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo”. 34 Disseram eles: “Senhor, dá-nos sempre desse pão!” 35 Então Jesus declarou: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. 36 Mas, como eu disse, vocês me viram, mas ainda não creem. 37 Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei. 38 Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. 39 E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40 Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. 41 Com isso os judeus começaram a criticar Jesus, porque dissera: “Eu sou o pão que desceu do céu”. 42 E diziam: “Este não é Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como ele pode dizer: ‘Desci do céu’?” 43 Respondeu Jesus: “Parem de me criticar. 44 Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia. 45 Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão ensinados por Deus’. Todos os que ouvem o Pai e dele aprendem vêm a mim. 46 Ninguém viu o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; somente ele viu o Pai. 47 Asseguro a vocês que aquele que crê tem a vida eterna. 48 Eu sou o pão da vida. 49 Os seus antepassados comeram o maná no deserto, mas morreram. 50 Todavia, aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. 51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”. 52 Então os judeus começaram a discutir exaltadamente entre si: “Como pode este homem nos oferecer a sua carne para comermos?” 53 Jesus lhes disse: “Eu digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. 54 Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. 56 Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57 Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa. 58 Este é o pão que desceu dos céus. Os antepassados de vocês comeram o maná e morreram, mas aquele que se alimenta deste pão viverá para sempre”. 59 Ele disse isso quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum. 60 Ao ouvirem isso, muitos dos seus discípulos disseram: “Dura é essa palavra. Quem pode suportá-la?” 61 Sabendo em seu íntimo que os seus discípulos estavam se queixando do que ouviram, Jesus lhes disse: “Isso os escandaliza? 62 Que acontecerá se vocês virem o Filho do homem subir para onde estava antes? 63 O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As palavras que eu disse são espírito e vida. 64 Contudo, há alguns de vocês que não creem”. Pois Jesus sabia desde o princípio quais deles não criam e quem o iria trair. 65 E prosseguiu: “É por isso que eu disse a vocês que ninguém pode vir a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai”. 66 Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo. 67 Jesus perguntou aos Doze: “Vocês também não querem ir?” 68 Simão Pedro lhe respondeu: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. 69 Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus”. 70 Então Jesus respondeu: “Não fui eu que os escolhi, os Doze? Todavia, um de vocês é um diabo!” 71 (Ele se referia a Judas, filho de Simão Iscariotes, que, embora fosse um dos Doze, mais tarde haveria de traí-lo.)
1 De manhã bem cedo Josué e todos os israelitas partiram de Sitim e foram para o Jordão, onde acamparam antes de atravessar o rio. 2 Três dias depois, os oficiais percorreram o acampamento 3 e deram esta ordem ao povo: “Quando virem a arca da aliança do SENHOR, o seu Deus, e os sacerdotes levitas carregando a arca, saiam das suas posições e sigam-na. 4 Mas mantenham a distância de cerca de novecentos metros entre vocês e a arca; não se aproximem! Desse modo saberão que caminho seguir, pois vocês nunca passaram por lá”. 5 Josué ordenou ao povo: “Santifiquem-se, pois amanhã o SENHOR fará maravilhas entre vocês”. 6 E disse aos sacerdotes: “Levantem a arca da aliança e passem à frente do povo”. Eles a levantaram e foram na frente. 7 E o SENHOR disse a Josué: “Hoje começarei a exaltá-lo à vista de todo o Israel, para que saibam que estarei com você como estive com Moisés. 8 Portanto, você é quem dará a seguinte ordem aos sacerdotes que carregam a arca da aliança: Quando chegarem às margens das águas do Jordão, parem junto ao rio”. 9 Então Josué disse aos israelitas: “Venham ouvir as palavras do SENHOR, o seu Deus. 10 Assim saberão que o Deus vivo está no meio de vocês e que certamente expulsará de diante de vocês os cananeus, os hititas, os heveus, os ferezeus, os girgaseus, os amorreus e os jebuseus. 11 Vejam, a arca da aliança do Soberano de toda a terra atravessará o Jordão à frente de vocês. 12 Agora, escolham doze israelitas, um de cada tribo. 13 Quando os sacerdotes que carregam a arca do SENHOR, o Soberano de toda a terra, puserem os pés no Jordão, a correnteza será represada e as águas formarão uma muralha”. 14 Quando, pois, o povo desmontou o acampamento para atravessar o Jordão, os sacerdotes que carregavam a arca da aliança foram adiante. 15 (O Jordão transborda em ambas as margens na época da colheita.) Assim que os sacerdotes que carregavam a arca da aliança chegaram ao Jordão e seus pés tocaram as águas, 16 a correnteza que descia parou de correr e formou uma muralha a grande distância, perto de uma cidade chamada Adã, nas proximidades de Zaretã; e as águas que desciam para o mar da Arabá, o mar Salgado, escoaram totalmente. E assim o povo atravessou o rio em frente de Jericó. 17 Os sacerdotes que carregavam a arca da aliança do SENHOR ficaram parados em terra seca no meio do Jordão, enquanto todo o Israel passava, até que toda a nação o atravessou pisando em terra seca.