1 “Ao anjo da igreja em Éfeso, escreva:“Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro. 2 Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores. 3 Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome e não tem desfalecido. 4 “Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. 5 Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele. 6 Mas há uma coisa a seu favor: você odeia as práticas dos nicolaítas, como eu também as odeio. 7 “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus. 8 “Ao anjo da igreja em Esmirna, escreva:“Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o Último, que morreu e tornou a viver. 9 Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás. 10 Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida. 11 “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte. 12 “Ao anjo da igreja em Pérgamo, escreva:“Estas são as palavras daquele que tem a espada afiada de dois gumes. 13 Sei onde você vive—onde está o trono de Satanás. Contudo, você permanece fiel ao meu nome e não renunciou à sua fé em mim, nem mesmo quando Antipas, minha fiel testemunha, foi morto nessa cidade, onde Satanás habita. 14 “No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual. 15 De igual modo você tem também os que se apegam aos ensinos dos nicolaítas. 16 Portanto, arrependa-se! Se não, virei em breve até você e lutarei contra eles com a espada da minha boca. 17 “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe. 18 “Ao anjo da igreja em Tiatira, escreva:“Estas são as palavras do Filho de Deus, cujos olhos são como chama de fogo e os pés como bronze reluzente. 19 Conheço as suas obras, o seu amor, a sua fé, o seu serviço e a sua perseverança, e sei que você está fazendo mais agora do que no princípio. 20 “No entanto, contra você tenho isto: você tolera Jezabel, aquela mulher que se diz profetisa. Com os seus ensinos, ela induz os meus servos à imoralidade sexual e a comerem alimentos sacrificados aos ídolos. 21 Dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua imoralidade sexual, mas ela não quer se arrepender. 22 Por isso, vou fazê-la adoecer e trarei grande sofrimento aos que cometem adultério com ela, a não ser que se arrependam das obras que ela pratica. 23 Matarei os filhos dessa mulher. Então, todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e retribuirei a cada um de vocês de acordo com as suas obras. 24 Aos demais que estão em Tiatira, a vocês que não seguem a doutrina dela e não aprenderam, como eles dizem, os profundos segredos de Satanás, digo: Não porei outra carga sobre vocês; 25 tão somente apeguem-se com firmeza ao que vocês têm, até que eu venha. 26 “Àquele que vencer e fizer a minha vontade até o fim darei autoridade sobre as nações. 27 “ ‘Ele as governará com cetro de ferro e as despedaçará como a um vaso de barro’. 28 “Eu lhe darei a mesma autoridade que recebi de meu Pai. Também lhe darei a estrela da manhã. 29 Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
1 Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? 2 De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? 3 Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? 4 Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. 5 Se dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição. 6 Pois sabemos que o nosso velho homem, foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído e não mais sejamos escravos do pecado; 7 pois quem morreu foi justificado do pecado. 8 Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. 9 Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. 10 Porque, morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas, vivendo, vive para Deus. 11 Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. 12 Portanto, não permitam que o pecado continue dominando o corpo mortal de vocês, fazendo que obedeçam aos seus desejos. 13 Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como instrumentos de justiça. 14 Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça. 15 E então? Vamos pecar porque não estamos debaixo da Lei, mas debaixo da graça? De maneira nenhuma! 16 Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça? 17 Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. 18 Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça. 19 Falo isso em termos humanos, por causa das suas limitações humanas. Assim como vocês ofereceram os membros do seu corpo em escravidão à impureza e à maldade que leva à maldade, ofereçam-nos agora em escravidão à justiça que leva à santidade. 20 Quando vocês eram escravos do pecado, estavam livres da justiça. 21 Que fruto colheram então das coisas das quais agora vocês se envergonham? O fim delas é a morte! 22 Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna. 23 Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
1 Mais uma vez veio a mim a palavra do SENHOR dos Exércitos. 2 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Tenho muito ciúme de Sião; estou me consumindo de ciúmes por ela”. 3 Assim diz o SENHOR: “Estou voltando para Sião e habitarei em Jerusalém. Então Jerusalém será chamada Cidade da Verdade, e o monte do SENHOR dos Exércitos será chamado monte Sagrado”. 4 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Homens e mulheres de idade avançada voltarão a sentar-se nas praças de Jerusalém, cada um com sua bengala, por causa da idade. 5 As ruas da cidade ficarão cheias de meninos e meninas brincando. 6 “Mesmo que isso pareça impossível para o remanescente deste povo naquela época, será impossível para mim?”, declara o SENHOR dos Exércitos. 7 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Salvarei meu povo dos países do oriente e do ocidente. 8 Eu os trarei de volta para que habitem em Jerusalém; serão meu povo e eu serei o Deus deles, com fidelidade e justiça”. 9 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Vocês que estão ouvindo hoje estas palavras já proferidas pelos profetas quando foram lançados os alicerces do templo do SENHOR dos Exércitos, fortaleçam as mãos para que o templo seja construído. 10 Pois antes daquele tempo não havia salários para os homens nem para os animais. Ninguém podia tratar dos seus negócios com segurança por causa de seus adversários, porque eu tinha posto cada um contra o seu próximo. 11 Mas agora não mais tratarei com o remanescente deste povo como fiz no passado”, declara o SENHOR dos Exércitos. 12 “Haverá uma rica semeadura, a videira dará o seu fruto, a terra produzirá suas colheitas e o céu derramará o orvalho. E darei todas essas coisas como uma herança ao remanescente deste povo. 13 Assim como vocês foram uma maldição para as nações, ó Judá e Israel, também os salvarei e vocês serão uma bênção. Não tenham medo, antes, sejam fortes”. 14 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Assim como eu havia decidido castigar vocês sem compaixão quando os seus antepassados me enfureceram”, diz o SENHOR dos Exércitos, 15 “também agora decidi fazer de novo o bem a Jerusalém e a Judá. Não tenham medo! 16 Eis o que devem fazer: Falem somente a verdade uns com os outros e julguem retamente em seus tribunais; 17 não planejem no íntimo o mal contra o seu próximo e não queiram jurar com falsidade. Porque eu odeio todas essas coisas”, declara o SENHOR. 18 Mais uma vez veio a mim a palavra do SENHOR dos Exércitos. 19 Assim diz o SENHOR dos Exércitos:“Os jejuns do quarto mês, bem como os do quinto, do sétimo e do décimo mês serão ocasiões alegres e cheias de júbilo, festas felizes para o povo de Judá. Por isso amem a verdade e a paz”. 20 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Povos e habitantes de muitas cidades ainda virão, 21 e os habitantes de uma cidade irão a outra e dirão: ‘Vamos logo suplicar o favor do SENHOR e buscar o SENHOR dos Exércitos. Eu mesmo já estou indo’. 22 E muitos povos e nações poderosas virão buscar o SENHOR dos Exércitos em Jerusalém e suplicar o seu favor”. 23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Naqueles dias, dez homens de todas as línguas e nações agarrarão firmemente a barra das vestes de um judeu e dirão: ‘Nós vamos com você porque ouvimos dizer que Deus está com o seu povo’.”
1 Senhor, tu és o nosso refúgio, sempre,de geração em geração. 2 Antes de nascerem os montese de criares a terra e o mundo,de eternidade a eternidade tu és Deus. 3 Fazes os homens voltarem ao pó,dizendo: “Retornem ao pó, seres humanos!” 4 De fato, mil anos para tisão como o dia de ontem que passou,como as horas da noite. 5 Como uma correnteza, tu arrastas os homens;são breves como o sono;são como a relva que brota ao amanhecer; 6 germina e brota pela manhã,mas, à tarde, murcha e seca. 7 Somos consumidos pela tua irae aterrorizados pelo teu furor. 8 Conheces as nossas iniquidades;não escapam os nossos pecados secretosà luz da tua presença. 9 Todos os nossos dias passam debaixo do teu furor;vão-se como um murmúrio. 10 Os anos de nossa vida chegam a setenta,ou a oitenta para os que têm mais vigor;entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento,pois a vida passa depressa, e nós voamos! 11 Quem conhece o poder da tua ira?Pois o teu furor é tão grande como o temor que te é devido. 12 Ensina-nos a contar os nossos diaspara que o nosso coração alcance sabedoria. 13 Volta-te, SENHOR! Até quando será assim?Tem compaixão dos teus servos! 14 Satisfaze-nos pela manhã com o teu amor leal,e todos os nossos dias cantaremos felizes. 15 Dá-nos alegria pelo tempo que nos afligiste,pelos anos em que tanto sofremos. 16 Sejam manifestos os teus feitos aos teus servos,e aos filhos deles o teu esplendor! 17 Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano.Consolida, para nós, a obra de nossas mãos;consolida a obra de nossas mãos!
1 Quando você se assentar para uma refeição com alguma autoridade,observe com atenção quem está diante de você 2 e encoste a faca à sua própria gargantase estiver com grande apetite. 3 Não deseje as iguarias que lhe oferece,pois podem ser enganosas. 4 Não esgote suas forças tentando ficar rico;tenha bom senso! 5 As riquezas desaparecem assim que você as contempla;elas criam asase voam como águias pelo céu. 6 Não aceite a refeição de um hospedeiro invejoso,nem deseje as iguarias que lhe oferece; 7 pois ele só pensa nos gastos.Ele lhe diz: “Coma e beba!”,mas não fala com sinceridade. 8 Você vomitará o pouco que comeu,e desperdiçará a sua cordialidade. 9 Não vale a pena conversar com o tolo,pois ele despreza a sabedoria do que você fala. 10 Não mude de lugar os antigos marcos de propriedade,nem invada as terras dos órfãos, 11 pois aquele que defende os direitos deles é forte.Ele lutará contra você para defendê-los. 12 Dedique à disciplina o seu coraçãoe os seus ouvidos às palavras que dão conhecimento. 13 Não evite disciplinar a criança;se você a castigar com a vara, ela não morrerá. 14 Castigue-a, você mesmo, com a vara,e assim a livrará da sepultura. 15 Meu filho, se o seu coração for sábio,o meu coração se alegrará. 16 Sentirei grande alegriaquando os seus lábios falarem com retidão. 17 Não inveje os pecadores em seu coração;melhor será que tema sempre o SENHOR. 18 Se agir assim, certamente haverá bom futuro para você,e a sua esperança não falhará. 19 Ouça, meu filho, e seja sábio;guie o seu coração pelo bom caminho. 20 Não ande com os que se encharcam de vinho,nem com os que se empanturram de carne. 21 Pois os bêbados e os glutões se empobrecerão,e a sonolência os vestirá de trapos. 22 Ouça o seu pai, que o gerou;não despreze sua mãe quando ela envelhecer. 23 Compre a verdade e não abra mão dela,nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento. 24 O pai do justo exultará de júbilo;quem tem filho sábio nele se alegra. 25 Bom será que se alegrem seu pai e sua mãee que exulte a mulher que o deu à luz! 26 Meu filho, dê-me o seu coração;mantenha os seus olhos em meus caminhos, 27 pois a prostituta é uma cova profunda,e a mulher pervertida é um poço estreito. 28 Como o assaltante, ela fica de tocaiae multiplica entre os homens os infiéis. 29 De quem são os ais? De quem as tristezas?E as brigas, de quem são?E os ferimentos desnecessários? De quem são os olhos vermelhos? 30 Dos que se demoram bebendo vinho,dos que andam à procura de bebida misturada. 31 Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho,quando cintila no copoe escorre suavemente! 32 No fim, ele morde como serpentee envenena como víbora. 33 Seus olhos verão coisas estranhas,e sua mente imaginará coisas distorcidas. 34 Você será como quem dorme no meio do mar,como quem se deita no alto das cordas do mastro. 35 E dirá: “Espancaram-me, mas eu nada senti!Bateram em mim, mas nem percebi!Quando acordareipara que possa beber mais uma vez?”
1 Lembre-se do seu Criadornos dias da sua juventude,antes que venham os dias difíceise se aproximem os anos em que você dirá:“Não tenho satisfação neles”; 2 antes que se escureçam o sol e a luz,a lua e as estrelas,e as nuvens voltem depois da chuva; 3 quando os guardas da casa tremereme os homens fortes caminharem encurvados;quando pararem os moedores por serem poucos,e aqueles que olham pelas janelas enxergarem embaçado; 4 quando as portas da rua forem fechadase diminuir o som da moagem;quando o barulho das aves o fizer despertar,mas o som de todas as canções parecer fraco para você; 5 quando você tiver medo de altura,e dos perigos das ruas;quando florir a amendoeira,o gafanhoto for um pesoe o desejo já não se despertar.Então o homem se vai para o seu lar eterno,e os pranteadores já vagueiam pelas ruas. 6 Sim, lembre-se dele, antes que se rompa o cordão de prata,ou se quebre a taça de ouro;antes que o cântaro se despedace junto à fonte,a roda se quebre junto ao poço, 7 o pó volte à terra, de onde veio,e o espírito volte a Deus, que o deu. 8 “Tudo sem sentido! Sem sentido!”, diz o mestre.“Nada faz sentido! Nada faz sentido!” 9 Além de ser sábio, o mestre também ensinou conhecimento ao povo. Ele escutou, examinou e colecionou muitos provérbios. 10 Procurou também encontrar as palavras certas, e o que ele escreveu era reto e verdadeiro. 11 As palavras dos sábios são como aguilhões, a coleção dos seus ditos como pregos bem fixados, provenientes do único Pastor. 12 Cuidado, meu filho; nada acrescente a eles.Não há limite para a produção de livros, e estudar demais deixa exausto o corpo. 13 Agora que já se ouviu tudo,aqui está a conclusão:Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos,porque isso é o essencial para o homem. 14 Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito,inclusive tudo o que está escondido,seja bom, seja mau.
1 Foi no tempo de Xerxes, que reinou sobre cento e vinte e sete províncias, desde a Índia até a Etiópia. 2 Naquela época o rei Xerxes reinava em seu trono na cidadela de Susã 3 e, no terceiro ano do seu reinado, deu um banquete a todos os seus nobres e oficiais. Estavam presentes os líderes militares da Pérsia e da Média, os príncipes e os nobres das províncias. 4 Durante cento e oitenta dias ele mostrou a enorme riqueza de seu reino e o esplendor e a glória de sua majestade. 5 Terminados esses dias, o rei deu um banquete no jardim interno do palácio, de sete dias, para todo o povo que estava na cidadela de Susã, do mais rico ao mais pobre. 6 O jardim possuía forrações em branco e azul, presas com cordas de linho branco e tecido roxo, ligadas por anéis de prata a colunas de mármore. Tinha assentos de ouro e de prata num piso de mosaicos de pórfiro, mármore, madrepérola e outras pedras preciosas. 7 Pela generosidade do rei, o vinho real era servido em grande quantidade, em diferentes taças de ouro. 8 Por ordem real, cada convidado tinha permissão de beber o quanto desejasse, pois o rei tinha dado instruções a todos os mordomos do palácio que os servissem à vontade. 9 Enquanto isso, a rainha Vasti também oferecia um banquete às mulheres, no palácio do rei Xerxes. 10 No sétimo dia, quando o rei Xerxes já estava alegre por causa do vinho, ordenou aos sete oficiais que o serviam—Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas— 11 que trouxessem à sua presença a rainha Vasti, usando a coroa real. Ele queria mostrar aos seus súditos e aos nobres a beleza dela, pois era de fato muito bonita. 12 Quando, porém, os oficiais transmitiram a ordem do rei à rainha Vasti, esta se recusou a ir, e o rei ficou furioso e indignado. 13 Como era costume o rei consultar especialistas em questões de direito e justiça, ele mandou chamar os sábios que entendiam das leis 14 e que eram muito amigos do rei: Carsena, Setar, Adamata, Társis, Meres, Marsena e Memucã; eles eram os sete nobres da Pérsia e da Média que tinham acesso direto ao rei e eram os mais importantes do reino. 15 O rei lhes perguntou: “De acordo com a lei, o que se deve fazer à rainha Vasti? Ela não obedeceu à ordem do rei Xerxes transmitida pelos oficiais”. 16 Então Memucã respondeu na presença do rei e dos nobres: “A rainha Vasti não ofendeu somente o rei, mas também todos os nobres e os povos de todas as províncias do rei Xerxes, 17 pois a conduta da rainha se tornará conhecida por todas as mulheres, e assim também elas desprezarão seus maridos e dirão: ‘O rei Xerxes ordenou que a rainha Vasti fosse à sua presença, mas ela não foi’. 18 Hoje mesmo as mulheres persas e medas da nobreza que ficarem sabendo do comportamento da rainha agirão da mesma maneira com todos os nobres do rei. Isso provocará desrespeito e discórdia sem fim. 19 “Por isso, se for do agrado do rei, que ele emita um decreto real e que seja incluído na lei irrevogável da Pérsia e da Média, determinando que Vasti nunca mais compareça na presença do rei Xerxes. Também dê o rei a sua posição de rainha a outra que seja melhor do que ela. 20 Assim, quando o decreto real for proclamado em todo o seu imenso domínio, todas as mulheres respeitarão seus maridos, do mais rico ao mais pobre”. 21 O rei e seus nobres aceitaram de bom grado o conselho, de modo que o rei pôs em prática a proposta de Memucã. 22 Para isso, enviou cartas a todas as partes do reino, a cada província e a cada povo, em sua própria escrita e em sua própria língua, proclamando que todo homem deveria mandar em sua própria casa.
1 Chegou a Derbe e depois a Listra, onde vivia um discípulo chamado Timóteo. Sua mãe era uma judia convertida e seu pai era grego. 2 Os irmãos de Listra e Icônio davam bom testemunho dele. 3 Paulo, querendo levá-lo na viagem, circuncidou-o por causa dos judeus que viviam naquela região, pois todos sabiam que seu pai era grego. 4 Nas cidades por onde passavam, transmitiam as decisões tomadas pelos apóstolos e presbíteros em Jerusalém, para que fossem obedecidas. 5 Assim as igrejas eram fortalecidas na fé e cresciam em número cada dia. 6 Paulo e seus companheiros viajaram pela região da Frígia e da Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na província da Ásia. 7 Quando chegaram à fronteira da Mísia, tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. 8 Então, contornaram a Mísia e desceram a Trôade. 9 Durante a noite Paulo teve uma visão, na qual um homem da Macedônia estava em pé e lhe suplicava: “Passe à Macedônia e ajude-nos”. 10 Depois que Paulo teve essa visão, preparamo-nos imediatamente para partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos tinha chamado para lhes pregar o evangelho. 11 Partindo de Trôade, navegamos diretamente para Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis. 12 Dali partimos para Filipos, na Macedônia, que é colônia romana e a principal cidade daquele distrito. Ali ficamos vários dias. 13 No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que haviam se reunido ali. 14 Uma das que ouviam era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, vendedora de tecido de púrpura, da cidade de Tiatira. O Senhor abriu seu coração para atender à mensagem de Paulo. 15 Tendo sido batizada, bem como os de sua casa, ela nos convidou, dizendo: “Se os senhores me consideram uma crente no Senhor, venham ficar em minha casa”. E nos convenceu. 16 Certo dia, indo nós para o lugar de oração, encontramos uma escrava que tinha um espírito pelo qual predizia o futuro. Ela ganhava muito dinheiro para os seus senhores com adivinhações. 17 Essa moça seguia Paulo e a nós, gritando: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo e anunciam o caminho da salvação”. 18 Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou indignado, voltou-se e disse ao espírito: “Em nome de Jesus Cristo eu ordeno que saia dela!” No mesmo instante o espírito a deixou. 19 Percebendo que a sua esperança de lucro tinha se acabado, os donos da escrava agarraram Paulo e Silas e os arrastaram para a praça principal, diante das autoridades. 20 E, levando-os aos magistrados, disseram: “Estes homens são judeus e estão perturbando a nossa cidade, 21 propagando costumes que a nós, romanos, não é permitido aceitar nem praticar”. 22 A multidão ajuntou-se contra Paulo e Silas, e os magistrados ordenaram que se lhes tirassem as roupas e fossem açoitados. 23 Depois de serem severamente açoitados, foram lançados na prisão. O carcereiro recebeu instrução para vigiá-los com cuidado. 24 Tendo recebido tais ordens, ele os lançou no cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. 25 Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam. 26 De repente, houve um terremoto tão violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram. 27 O carcereiro acordou e, vendo abertas as portas da prisão, desembainhou sua espada para se matar, porque pensava que os presos tivessem fugido. 28 Mas Paulo gritou: “Não faça isso! Estamos todos aqui!” 29 O carcereiro pediu luz, entrou correndo e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. 30 Então levou-os para fora e perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” 31 Eles responderam: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”. 32 E pregaram a palavra de Deus, a ele e a todos os de sua casa. 33 Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados. 34 Então os levou para a sua casa, serviu-lhes uma refeição e com todos os de sua casa alegrou-se muito por haver crido em Deus. 35 Quando amanheceu, os magistrados mandaram os seus soldados ao carcereiro com esta ordem: “Solte estes homens”. 36 O carcereiro disse a Paulo: “Os magistrados deram ordens para que você e Silas sejam libertados. Agora podem sair. Vão em paz”. 37 Mas Paulo disse aos soldados: “Sendo nós cidadãos romanos, eles nos açoitaram publicamente sem processo formal e nos lançaram na prisão. E agora querem livrar-se de nós secretamente? Não! Venham eles mesmos e nos libertem”. 38 Os soldados relataram isso aos magistrados, os quais, ouvindo que Paulo e Silas eram romanos, ficaram atemorizados. 39 Vieram para se desculpar diante deles e, conduzindo-os para fora da prisão, pediram-lhes que saíssem da cidade. 40 Depois de saírem da prisão, Paulo e Silas foram à casa de Lídia, onde se encontraram com os irmãos e os encorajaram. E então partiram.
1 Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. 2 Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. 3 E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’. 4 “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, 5 esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar’.” 6 E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto. 7 Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? 8 Eu digo a vocês: Ele lhes fará justiça e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” 9 A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: 10 “Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. 11 O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. 12 Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. 13 “Mas o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’. 14 “Eu digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”. 15 O povo também estava trazendo criancinhas para que Jesus tocasse nelas. Ao verem isso, os discípulos repreendiam aqueles que as tinham trazido. 16 Mas Jesus chamou a si as crianças e disse: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. 17 Digo a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele”. 18 Certo homem importante lhe perguntou: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” 19 “Por que você me chama bom?”, respondeu Jesus. “Não há ninguém que seja bom, a não ser somente Deus. 20 Você conhece os mandamentos: ‘Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe’.” 21 “A tudo isso tenho obedecido desde a adolescência”, disse ele. 22 Ao ouvir isso, disse-lhe Jesus: “Falta ainda uma coisa. Venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois venha e siga-me”. 23 Ouvindo isso, ele ficou triste, porque era muito rico. 24 Vendo-o entristecido, Jesus disse: “Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus! 25 De fato, é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. 26 Os que ouviram isso perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” 27 Jesus respondeu: “O que é impossível para os homens é possível para Deus”. 28 Pedro lhe disse: “Nós deixamos tudo o que tínhamos para seguir-te!” 29 Respondeu Jesus: “Digo a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, mulher, irmãos, pai ou filhos por causa do Reino de Deus 30 deixará de receber, na presente era, muitas vezes mais e, na era futura, a vida eterna”. 31 Jesus chamou à parte os Doze e lhes disse: “Estamos subindo para Jerusalém, e tudo o que está escrito pelos profetas acerca do Filho do homem se cumprirá. 32 Ele será entregue aos gentios que zombarão dele, o insultarão, cuspirão nele, o açoitarão e o matarão. 33 No terceiro dia ele ressuscitará”. 34 Os discípulos não entenderam nada dessas coisas. O significado dessas palavras lhes estava oculto, e eles não sabiam do que ele estava falando. 35 Ao aproximar-se Jesus de Jericó, um homem cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmola. 36 Quando ouviu a multidão passando, ele perguntou o que estava acontecendo. 37 Disseram-lhe: “Jesus de Nazaré está passando”. 38 Então ele se pôs a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!” 39 Os que iam adiante o repreendiam para que ficasse quieto, mas ele gritava ainda mais: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” 40 Jesus parou e ordenou que o homem lhe fosse trazido. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou-lhe: 41 “O que você quer que eu faça?”“Senhor, eu quero ver”, respondeu ele. 42 Jesus lhe disse: “Recupere a visão! A sua fé o curou”. 43 Imediatamente ele recuperou a visão e seguia Jesus glorificando a Deus. Quando todo o povo viu isso, deu louvores a Deus.
1 Moisés pastoreava o rebanho de seu sogro, Jetro, que era sacerdote de Midiã. Um dia levou o rebanho para o outro lado do deserto e chegou a Horebe, o monte de Deus. 2 Ali o Anjo do SENHOR lhe apareceu numa chama de fogo que saía do meio de uma sarça. Moisés viu que, embora a sarça estivesse em chamas, não era consumida pelo fogo. 3 “Que impressionante!”, pensou. “Por que a sarça não se queima? Vou ver isso de perto”. 4 O SENHOR viu que ele se aproximava para observar. E então, do meio da sarça Deus o chamou: “Moisés, Moisés!”“Eis-me aqui”, respondeu ele. 5 Então disse Deus: “Não se aproxime. Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra santa”. 6 Disse ainda: “Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó”. Então Moisés cobriu o rosto, pois teve medo de olhar para Deus. 7 Disse o SENHOR: “De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito, tenho escutado o seu clamor, por causa dos seus feitores, e sei quanto eles estão sofrendo. 8 Por isso desci para livrá-los das mãos dos egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta, onde há leite e mel com fartura: a terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. 9 Pois agora o clamor dos israelitas chegou a mim, e tenho visto como os egípcios os oprimem. 10 Vá, pois, agora; eu o envio ao faraó para tirar do Egito o meu povo, os israelitas”. 11 Moisés, porém, respondeu a Deus: “Quem sou eu para apresentar-me ao faraó e tirar os israelitas do Egito?” 12 Deus afirmou: “Eu estarei com você. Esta é a prova de que sou eu quem o envia: quando você tirar o povo do Egito, vocês prestarão culto a Deus neste monte”. 13 Moisés perguntou: “Quando eu chegar diante dos israelitas e lhes disser: O Deus dos seus antepassados me enviou a vocês, e eles me perguntarem: ‘Qual é o nome dele?’ Que lhes direi?” 14 Disse Deus a Moisés: “Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me enviou a vocês”. 15 Disse também Deus a Moisés: “Diga aos israelitas: OSENHOR, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, enviou-me a vocês.“Esse é o meu nome para sempre,nome pelo qual serei lembradode geração em geração. 16 “Vá, reúna as autoridades de Israel e diga-lhes: O SENHOR, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, apareceu a mim e disse: Eu virei em auxílio de vocês; pois vi o que tem sido feito a vocês no Egito. 17 Prometi tirá-los da opressão do Egito para a terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus, terra onde há leite e mel com fartura. 18 “As autoridades de Israel o atenderão. Depois você irá com elas ao rei do Egito e lhe dirá: O SENHOR, o Deus dos hebreus, veio ao nosso encontro. Agora, deixe-nos fazer uma caminhada de três dias, adentrando o deserto, para oferecermos sacrifícios ao SENHOR, o nosso Deus. 19 Eu sei que o rei do Egito não os deixará sair, a não ser que uma poderosa mão o force. 20 Por isso estenderei a minha mão e ferirei os egípcios com todas as maravilhas que realizarei no meio deles. Depois disso ele os deixará sair. 21 “E farei que os egípcios tenham boa vontade para com o povo, de modo que, quando vocês saírem, não sairão de mãos vazias. 22 Todas as israelitas pedirão às suas vizinhas, e às mulheres que estiverem hospedando em casa, objetos de prata e de ouro, e roupas, que vocês porão em seus filhos e em suas filhas. Assim vocês despojarão os egípcios”.