1 Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, 2 porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte. 3 Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, 4 a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 5 Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. 6 A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; 7 a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo. 8 Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus. 9 Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. 10 Mas, se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. 11 E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês. 12 Portanto, irmãos, estamos em dívida, não para com a carne, para vivermos sujeitos a ela. 13 Pois, se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão, 14 porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15 Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os torna filhos por adoção, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai”. 16 O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória. 18 Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. 19 A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. 20 Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança 21 de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. 22 Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. 23 E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo. 24 Pois nessa esperança fomos salvos. Mas esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo? 25 Mas, se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente. 26 Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. 27 E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus. 28 Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. 29 Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. 30 E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou. 31 Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? 32 Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará com ele, e de graça, todas as coisas? 33 Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. 34 Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós. 35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? 36 Como está escrito:“Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias;somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. 37 Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. 38 Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, 39 nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
1 SENHOR, Senhor nosso,como é majestoso o teu nome em toda a terra!Tu, cuja glória é cantada nos céus. 2 Dos lábios das crianças e dos recém-nascidosfirmaste o teu nome como fortaleza,por causa dos teus adversários,para silenciar o inimigo que busca vingança. 3 Quando contemplo os teus céus,obra dos teus dedos,a lua e as estrelas que ali firmaste, 4 pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes?E o filho do homem, para que com ele te preocupes? 5 Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiaise o coroaste de glória e de honra. 6 Tu o fizeste dominar as obras das tuas mãos;sob os seus pés tudo puseste: 7 todos os rebanhos e manadas,e até os animais selvagens, 8 as aves do céu, os peixes do mare tudo o que percorre as veredas dos mares. 9 SENHOR, Senhor nosso,como é majestoso o teu nome em toda a terra!
1 A sabedoria está clamando,o discernimento ergue a sua voz; 2 nos lugares altos, junto ao caminho,nos cruzamentos ela se coloca; 3 ao lado das portas, à entrada da cidade,portas adentro, ela clama em alta voz: 4 “A vocês, homens, eu clamo;a todos levanto a minha voz. 5 Vocês, inexperientes, adquiram a prudência;e vocês, tolos, tenham bom senso. 6 Ouçam, pois tenho coisas importantes para dizer;os meus lábios falarão do que é certo. 7 Minha boca fala a verdade,pois a maldade causa repulsa aos meus lábios. 8 Todas as minhas palavras são justas;nenhuma delas é distorcida ou perversa. 9 Para os que têm discernimento, são todas claras,e retas para os que têm conhecimento. 10 Prefiram a minha instrução à prata,e o conhecimento ao ouro puro, 11 pois a sabedoria é mais preciosa do que rubis;nada do que vocês possam desejar compara-se a ela. 12 “Eu, a sabedoria, moro com a prudência,e tenho o conhecimento que vem do bom senso. 13 Temer o SENHOR é odiar o mal;odeio o orgulho e a arrogância,o mau comportamento e o falar perverso. 14 Meu é o conselho sensato;a mim pertencem o entendimento e o poder. 15 Por meu intermédio os reis governam,e as autoridades exercem a justiça; 16 também por meu intermédiogovernam os nobres, todos os juízes da terra. 17 Amo os que me amam,e quem me procura me encontra. 18 Comigo estão riquezas e honra,prosperidade e justiça duradouras. 19 Meu fruto é melhor do que o ouro, do que o ouro puro;o que ofereço é superior à prata escolhida. 20 Ando pelo caminho da retidão,pelas veredas da justiça, 21 concedendo riqueza aos que me amame enchendo os seus tesouros. 22 “O SENHOR me criou, como o princípio de seu caminhoantes das suas obras mais antigas; 23 fui formada desde a eternidade,desde o princípio, antes de existir a terra. 24 Nasci quando ainda não havia abismos,quando não existiam fontes de águas; 25 antes de serem estabelecidos os montese de existirem colinas eu nasci. 26 Ele ainda não havia feito a terra, nem os campos,nem o pó com o qual formou o mundo. 27 Quando ele estabeleceu os céus, lá estava eu;quando traçou o horizonte sobre a superfície do abismo, 28 quando colocou as nuvens em cimae estabeleceu as fontes do abismo, 29 quando determinou as fronteiras do marpara que as águas não violassem a sua ordem,quando marcou os limites dos alicerces da terra, 30 eu estava ao seu lado e era o seu arquiteto;dia a dia eu era o seu prazere me alegrava continuamente com a sua presença. 31 Eu me alegrava com o mundo que ele criou,e a humanidade me dava alegria. 32 “Ouçam-me agora, meus filhos:Como são felizes os que guardam os meus caminhos! 33 Ouçam a minha instrução e serão sábios.Não a desprezem. 34 Como é feliz o homem que me ouve,vigiando diariamente à minha porta,esperando junto às portas da minha casa. 35 Pois todo aquele que me encontra, encontra a vidae recebe o favor do SENHOR. 36 Mas aquele que de mim se afasta, a si mesmo se agride;todos os que me odeiam amam a morte”.
1 Quando ele desceu do monte, grandes multidões o seguiram. 2 Um leproso, aproximando-se, adorou-o de joelhos e disse: “Senhor, se quiseres, podes purificar-me!” 3 Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Quero. Seja purificado!” Imediatamente ele foi purificado da lepra. 4 Em seguida Jesus lhe disse: “Olhe, não conte isso a ninguém. Mas vá mostrar-se ao sacerdote e apresente a oferta que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho”. 5 Entrando Jesus em Cafarnaum, dirigiu-se a ele um centurião, pedindo-lhe ajuda. 6 E disse: “Senhor, meu servo está em casa, paralítico, em terrível sofrimento”. 7 Jesus lhe disse: “Eu irei curá-lo”. 8 Respondeu o centurião: “Senhor, não mereço receber-te debaixo do meu teto. Mas dize apenas uma palavra, e o meu servo será curado. 9 Pois eu também sou homem sujeito à autoridade e com soldados sob o meu comando. Digo a um: Vá, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem. Digo a meu servo: Faça isto, e ele faz”. 10 Ao ouvir isso, Jesus admirou-se e disse aos que o seguiam: “Digo a vocês a verdade: Não encontrei em Israel ninguém com tamanha fé. 11 E digo que muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no Reino dos céus. 12 Mas os súditos do Reino serão lançados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”. 13 Então Jesus disse ao centurião: “Vá! Como você creu, assim acontecerá!” Na mesma hora o seu servo foi curado. 14 Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra deste de cama, com febre. 15 Tomando-a pela mão, a febre a deixou, e ela se levantou e começou a servi-lo. 16 Ao anoitecer foram trazidos a ele muitos endemoninhados, e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os doentes. 17 E assim se cumpriu o que fora dito pelo profeta Isaías:“Ele tomou sobre si as nossas enfermidadese sobre si levou as nossas doenças”. 18 Quando Jesus viu a multidão ao seu redor, deu ordens para que atravessassem para o outro lado do mar. 19 Então, um mestre da lei aproximou-se e disse: “Mestre, eu te seguirei por onde quer que fores”. 20 Jesus respondeu: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. 21 Outro discípulo lhe disse: “Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai”. 22 Mas Jesus lhe disse: “Siga-me, e deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos”. 23 Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. 24 De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. 25 Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Senhor, salva-nos! Vamos morrer!” 26 Ele perguntou: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?” Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. 27 Os homens ficaram perplexos e perguntaram: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” 28 Quando ele chegou ao outro lado, à região dos gadarenos, foram ao seu encontro dois endemoninhados, que vinham dos sepulcros. Eles eram tão violentos que ninguém podia passar por aquele caminho. 29 Então eles gritaram: “Que queres conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do devido tempo?” 30 A certa distância deles estava pastando uma grande manada de porcos. 31 Os demônios imploravam a Jesus: “Se nos expulsas, manda-nos entrar naquela manada de porcos”. 32 Ele lhes disse: “Vão!” Eles saíram e entraram nos porcos, e toda a manada atirou-se precipício abaixo, em direção ao mar, e morreu afogada. 33 Os que cuidavam dos porcos fugiram, foram à cidade e contaram tudo, inclusive o que acontecera aos endemoninhados. 34 Toda a cidade saiu ao encontro de Jesus, e, quando o viram, suplicaram-lhe que saísse do território deles.
1 E disse o SENHOR a Josué: “Não tenha medo! Não desanime! Leve todo o exército com você e avance contra Ai. Eu entreguei nas suas mãos o rei de Ai, seu povo, sua cidade e sua terra. 2 Você fará com Ai e seu rei o que fez com Jericó e seu rei; e desta vez vocês poderão se apossar dos despojos e dos animais. Prepare uma emboscada atrás da cidade”. 3 Então Josué e todo o exército se prepararam para atacar a cidade de Ai. Ele escolheu trinta mil dos seus melhores homens de guerra e os enviou de noite 4 com a seguinte ordem: “Atenção! Preparem uma emboscada atrás da cidade e não se afastem muito dela. Fiquem todos alerta. 5 Eu e todos os que estiverem comigo nos aproximaremos da cidade. Quando os homens nos atacarem como fizeram antes, fugiremos deles. 6 Eles nos perseguirão até que os tenhamos atraído para longe da cidade, pois dirão: ‘Estão fugindo de nós como fizeram antes’. Quando estivermos fugindo, 7 vocês sairão da emboscada e tomarão a cidade. O SENHOR, o seu Deus, a entregará em suas mãos. 8 Depois que tomarem a cidade, vocês a incendiarão. Façam o que o SENHOR ordenou. Atentem bem para as minhas instruções”. 9 Então Josué os enviou. Eles foram e ficaram de emboscada entre Betel e Ai, a oeste de Ai. Josué, porém, passou aquela noite com o povo. 10 Na manhã seguinte Josué passou em revista os homens, e ele e os líderes de Israel partiram à frente deles para atacar a cidade. 11 Todos os homens de guerra que estavam com ele avançaram, aproximaram-se da cidade pela frente e armaram acampamento ao norte de Ai, onde o vale os separava da cidade. 12 Josué pôs de emboscada cerca de cinco mil homens entre Betel e Ai, a oeste da cidade. 13 Os que estavam no acampamento ao norte da cidade, e os que estavam na emboscada a oeste, tomaram posição. Naquela noite Josué foi ao vale. 14 Quando o rei de Ai viu isso, ele e todos os homens da cidade se apressaram, levantaram-se logo cedo e saíram para enfrentar Israel no campo de batalha, no local de onde se avista a Arabá. Ele não sabia da emboscada armada contra ele atrás da cidade. 15 Josué e todo o Israel deixaram-se perseguir por eles e fugiram para o deserto. 16 Todos os homens de Ai foram chamados para persegui-los. Eles perseguiram Josué e foram atraídos para longe da cidade. 17 Nem um só homem ficou em Ai e em Betel; todos foram atrás de Israel. Deixaram a cidade aberta e saíram em perseguição de Israel. 18 Disse então o SENHOR a Josué: “Estende a lança que você tem na mão na direção de Ai, pois nas suas mãos entregarei a cidade”. Josué estendeu a lança na direção de Ai, 19 e, assim que o fez, os homens da emboscada saíram correndo da sua posição, entraram na cidade, tomaram-na e depressa a incendiaram. 20 Quando os homens de Ai olharam para trás e viram a fumaça da cidade subindo ao céu, não tinham para onde escapar, pois os israelitas que fugiam para o deserto se voltaram contra os seus perseguidores. 21 Vendo Josué e todo o Israel que os homens da emboscada tinham tomado a cidade e que desta subia fumaça, deram meia-volta e atacaram os homens de Ai. 22 Os outros israelitas também saíram da cidade para lutar contra eles, de modo que foram cercados, tendo os israelitas dos dois lados. Então os israelitas os mataram, sem deixar sobreviventes nem fugitivos, 23 mas prenderam vivo o rei de Ai e o levaram a Josué. 24 Israel terminou de matar os habitantes de Ai no campo e no deserto, onde os tinha perseguido; eles morreram ao fio da espada. Depois disso, todos os israelitas voltaram à cidade de Ai e mataram os que lá haviam ficado. 25 Doze mil homens e mulheres caíram mortos naquele dia. Era toda a população de Ai. 26 Pois Josué não recuou a lança até exterminar todos os habitantes de Ai. 27 Mas Israel se apossou dos animais e dos despojos daquela cidade, conforme a ordem que o SENHOR tinha dado a Josué. 28 Assim Josué incendiou Ai e fez dela um perpétuo monte de ruínas, um lugar abandonado até hoje. 29 Enforcou o rei de Ai numa árvore e ali o deixou até a tarde. Ao pôr do sol Josué ordenou que tirassem o corpo da árvore e que o atirassem à entrada da cidade. E sobre ele ergueram um grande monte de pedras, que perdura até hoje. 30 Então Josué construiu no monte Ebal um altar ao SENHOR, o Deus de Israel, 31 conforme Moisés, servo do SENHOR, tinha ordenado aos israelitas. Ele o construiu de acordo com o que está escrito no Livro da Lei de Moisés: um altar de pedras não lavradas, nas quais não se usou ferramenta de ferro. Sobre ele ofereceram ao SENHOR holocaustos e sacrifícios de comunhão. 32 Ali, na presença dos israelitas, Josué copiou nas pedras a Lei que Moisés havia escrito. 33 Todo o Israel, estrangeiros e naturais da terra, com os seus líderes, os seus oficiais e os seus juízes, estavam em pé dos dois lados da arca da aliança do SENHOR, diante dos sacerdotes levitas, que a carregavam. Metade do povo estava em pé, defronte do monte Gerizim, e metade defronte do monte Ebal. Tudo conforme Moisés, servo do SENHOR, tinha ordenado anteriormente, para que o povo de Israel fosse abençoado. 34 Em seguida Josué leu todas as palavras da lei, a bênção e a maldição, segundo o que está escrito no Livro da Lei. 35 Não houve uma só palavra de tudo o que Moisés tinha ordenado que Josué não lesse para toda a assembleia de Israel, inclusive mulheres, crianças e os estrangeiros que viviam no meio deles.
1 O SENHOR me disse: “Tome uma placa de bom tamanho e nela escreva de forma legível: Maher-Shalal-Hash-Baz. 2 E chame o sacerdote Urias e Zacarias, filho de Jeberequias, como testemunhas de confiança”. 3 Então deitei-me com a profetisa, e ela engravidou e deu à luz um filho. E o SENHOR me disse: “Dê-lhe o nome de Maher-Shalal-Hash-Baz. 4 Pois, antes que o menino saiba dizer ‘papai’ ou ‘mamãe’, a riqueza de Damasco e os bens de Samaria serão levados pelo rei da Assíria”. 5 O SENHOR tornou a falar-me: 6 “Já que este povo rejeitouas águas de Siloé, que fluem mansamente,e alegrou-se com Rezime com o filho de Remalias, 7 o Senhor está trazendo contra elesas poderosas e devastadoras águas do Eufrates,o rei da Assíria com todo o seu poderio.Elas transbordarão em todos os seus canais,encobrirão todas as suas margens 8 e inundarão Judá,cobrindo-o até o pescoço.Seus braços abertos se espalharãopor toda a tua terra, ó Emanuel!” 9 Continuem a fazer o mal, ó nações, e vocês serão destruídas!Escutem, terras distantes:Ainda que vocês se preparem para o combate, serão destruídas!Sim, mesmo que se preparem para o combate, vocês serão destruídas! 10 Mesmo que vocês criem estratégias, elas serão frustradas;mesmo que façam planos, não terão sucesso,pois Deus está conosco! 11 O SENHOR falou comigo com veemência, advertindo-me a não seguir o caminho desse povo. Ele disse: 12 “Não chamem conspiraçãoa tudo o que esse povo chama conspiração;não temam aquilo que eles temem,nem se apavorem. 13 O SENHOR dos Exércitos é que vocês devem considerar santo,a ele é que vocês devem temer,dele é que vocês devem ter pavor. 14 Para os dois reinos de Israelele será um santuário,mas também uma pedra de tropeço,uma rocha que faz cair.E para os habitantes de Jerusalémele será uma armadilha e um laço. 15 Muitos deles tropeçarão,cairão e serão despedaçados,presos no laço e capturados”. 16 Guarde o mandamento com cuidadoe sele a lei entre os meus discípulos. 17 Esperarei pelo SENHOR,que está escondendo o seu rosto da descendência de Jacó.Nele porei a minha esperança. 18 Aqui estou eu com os filhos que o SENHOR me deu. Em Israel somos sinais e símbolos da parte do SENHOR dos Exércitos, que habita no monte Sião. 19 Quando disserem a vocês: “Procurem um médium ou alguém que consulte os espíritos e murmure encantamentos, pois todos recorrem a seus deuses e aos mortos em favor dos vivos”, 20 respondam: “À lei e aos mandamentos!” Se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz! 21 Aflitos e famintos vaguearão pela terra; quando estiverem famintos, ficarão irados e, olhando para cima, amaldiçoarão o seu rei e o seu Deus. 22 Depois olharão para a terra e só verão aflição, trevas e temível escuridão, e serão atirados em densas trevas.
1 Então Deus lembrou-se de Noé e de todos os animais selvagens e rebanhos domésticos que estavam com ele na arca, e enviou um vento sobre a terra, e as águas começaram a baixar. 2 As fontes das profundezas e as comportas do céu se fecharam, e a chuva parou. 3 As águas foram baixando pouco a pouco sobre a terra. Ao fim de cento e cinquenta dias, as águas tinham diminuído, 4 e, no décimo sétimo dia do sétimo mês, a arca pousou nas montanhas de Ararate. 5 As águas continuaram a baixar até o décimo mês, e no primeiro dia do décimo mês apareceram os topos das montanhas. 6 Passados quarenta dias, Noé abriu a janela que fizera na arca. 7 Esperando que a terra já tivesse aparecido, Noé soltou um corvo, mas este ficou dando voltas. 8 Depois soltou uma pomba para ver se as águas tinham diminuído na superfície da terra. 9 Mas a pomba não encontrou lugar onde pousar os pés porque as águas ainda cobriam toda a superfície da terra e, por isso, voltou para a arca, a Noé. Ele estendeu a mão para fora, apanhou a pomba e a trouxe de volta para dentro da arca. 10 Noé esperou mais sete dias e soltou novamente a pomba. 11 Quando voltou ao entardecer, a pomba trouxe em seu bico uma folha nova de oliveira. Noé então ficou sabendo que as águas tinham diminuído sobre a terra. 12 Esperou ainda outros sete dias e de novo soltou a pomba, mas dessa vez ela não voltou. 13 No primeiro dia do primeiro mês do ano seiscentos e um da vida de Noé, secaram-se as águas na terra. Noé então removeu o teto da arca e viu que a superfície da terra estava seca. 14 No vigésimo sétimo dia do segundo mês, a terra estava completamente seca. 15 Então Deus disse a Noé: 16 “Saia da arca, você e sua mulher, seus filhos e as mulheres deles. 17 Faça que saiam também todos os animais que estão com você: as aves, os grandes animais e os pequenos que se movem rente ao chão. Faça-os sair para que se espalhem pela terra, sejam férteis e se multipliquem”. 18 Então Noé saiu da arca com sua mulher e seus filhos e as mulheres deles, 19 e com todos os grandes animais e os pequenos que se movem rente ao chão e todas as aves. Tudo o que se move sobre a terra saiu da arca, uma espécie após outra. 20 Depois Noé construiu um altar dedicado ao SENHOR e, tomando alguns animais e aves puros, ofereceu-os como holocausto, queimando-os sobre o altar. 21 O SENHOR sentiu o aroma agradável e disse a si mesmo: “Nunca mais amaldiçoarei a terra por causa do homem, pois o seu coração é inteiramente inclinado para o mal desde a infância. E nunca mais destruirei todos os seres vivos como fiz desta vez. 22 “Enquanto durar a terra,plantio e colheita,frio e calor,verão e inverno,dia e noitejamais cessarão”.
1 E Saulo estava ali, consentindo na morte de Estêvão.Naquela ocasião desencadeou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. Todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e de Samaria. 2 Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram por causa dele grande lamentação. 3 Saulo, por sua vez, devastava a igreja. Indo de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os lançava na prisão. 4 Os que haviam sido dispersos pregavam a palavra por onde quer que fossem. 5 Indo Filipe para uma cidade de Samaria, ali lhes anunciava o Cristo. 6 Quando a multidão ouviu Filipe e viu os sinais milagrosos que ele realizava, deu unânime atenção ao que ele dizia. 7 Os espíritos imundos saíam de muitos, dando gritos, e muitos paralíticos e mancos foram curados. 8 Assim, houve grande alegria naquela cidade. 9 Um homem chamado Simão vinha praticando feitiçaria durante algum tempo naquela cidade, impressionando todo o povo de Samaria. Ele se dizia muito importante, 10 e todo o povo, do mais simples ao mais rico, dava-lhe atenção e exclamava: “Este homem é o poder divino conhecido como Grande Poder”. 11 Eles o seguiam, pois ele os havia iludido com sua mágica durante muito tempo. 12 No entanto, quando Filipe lhes pregou as boas-novas do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, creram nele e foram batizados, tanto homens como mulheres. 13 O próprio Simão também creu e foi batizado, e seguia Filipe por toda parte, observando maravilhado os grandes sinais e milagres que eram realizados. 14 Os apóstolos em Jerusalém, ouvindo que Samaria havia aceitado a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. 15 Estes, ao chegarem, oraram para que eles recebessem o Espírito Santo, 16 pois o Espírito ainda não havia descido sobre nenhum deles; tinham apenas sido batizados em nome do Senhor Jesus. 17 Então Pedro e João lhes impuseram as mãos, e eles receberam o Espírito Santo. 18 Vendo Simão que o Espírito era dado com a imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro 19 e disse: “Deem-me também este poder, para que a pessoa sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo”. 20 Pedro respondeu: “Pereça com você o seu dinheiro! Você pensa que pode comprar o dom de Deus com dinheiro? 21 Você não tem parte nem direito algum neste ministério, porque o seu coração não é reto diante de Deus. 22 Arrependa-se dessa maldade e ore ao Senhor. Talvez ele perdoe tal pensamento do seu coração, 23 pois vejo que você está cheio de amargura e preso pelo pecado”. 24 Simão, porém, respondeu: “Orem vocês ao Senhor por mim, para que não me aconteça nada do que vocês disseram”. 25 Tendo testemunhado e proclamado a palavra do Senhor, Pedro e João voltaram a Jerusalém, pregando o evangelho em muitos povoados samaritanos. 26 Um anjo do Senhor disse a Filipe: “Vá para o sul, para a estrada deserta que desce de Jerusalém a Gaza”. 27 Ele se levantou e partiu. No caminho encontrou um eunuco etíope, um oficial importante, encarregado de todos os tesouros de Candace, rainha dos etíopes. Esse homem viera a Jerusalém para adorar a Deus e, 28 de volta para casa, sentado em sua carruagem, lia o livro do profeta Isaías. 29 E o Espírito disse a Filipe: “Aproxime-se dessa carruagem e acompanhe-a”. 30 Então Filipe correu para a carruagem, ouviu o homem lendo o profeta Isaías e lhe perguntou: “O senhor entende o que está lendo?” 31 Ele respondeu: “Como posso entender se alguém não me explicar?” Assim, convidou Filipe para subir e sentar-se ao seu lado. 32 O eunuco estava lendo esta passagem da Escritura:“Ele foi levado como ovelha para o matadouro,e, como cordeiro mudo diante do tosquiador,ele não abriu a sua boca. 33 Em sua humilhação foi privado de justiça.Quem pode falar dos seus descendentes?Pois a sua vida foi tirade da terra”. 34 O eunuco perguntou a Filipe: “Diga-me, por favor: de quem o profeta está falando? De si próprio ou de outro?” 35 Então Filipe, começando com aquela passagem da Escritura, anunciou-lhe as boas-novas de Jesus. 36 Prosseguindo pela estrada, chegaram a um lugar onde havia água. O eunuco disse: “Olhe, aqui há água. Que me impede de ser batizado?” 37 Disse Filipe: “Você pode, se crê de todo o coração”. O eunuco respondeu: “Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”. 38 Assim, deu ordem para parar a carruagem. Então Filipe e o eunuco desceram à água, e Filipe o batizou. 39 Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe repentinamente. O eunuco não o viu mais e, cheio de alegria, seguiu o seu caminho. 40 Filipe, porém, apareceu em Azoto e, indo para Cesareia, pregava o evangelho em todas as cidades pelas quais passava.