1 Como você é linda, minha querida!Ah, como é linda!Seus olhos, por trás do véu, são pombas.Seu cabelo é como um rebanho de cabrasque vêm descendo do monte Gileade. 2 Seus dentes são como umrebanho de ovelhas recém-tosquiadasque vão subindo do lavadouro.Cada uma tem o seu par; não há nenhuma sem crias. 3 Seus lábios são como um fio vermelho;sua boca é belíssima.Suas faces, por trás do véu,são como as metades de uma romã. 4 Seu pescoço é como a torre de Davi,construída como arsenal.Nela estão pendurados mil escudos,todos eles escudos de heroicos guerreiros. 5 Seus dois seios são como filhotes de cervo,como filhotes gêmeos de uma gazelaque repousam entre os lírios. 6 Enquanto não raia o diae as sombras não fogem,irei à montanha da mirrae à colina do incenso. 7 Você é toda linda, minha querida;em você não há defeito algum. 8 Venha do Líbano comigo, minha noiva,venha do Líbano comigo.Desça do alto do Amana,do topo do Senir, do alto do Hermom,das covas dos leõese das tocas dos leopardos nas montanhas. 9 Você fez disparar o meu coração, minha irmã, minha noiva;fez disparar o meu coraçãocom um simples olhar,com uma simples joias dos seus colares. 10 Quão deliciosas são as suas carícias, minha irmã, minha noiva!Suas carícias são mais agradáveis que o vinho,e a fragrância do seu perfumesupera o de qualquer especiaria! 11 Os seus lábios gotejam a doçura dos favos de mel, minha noiva;leite e mel estão debaixo da sua língua.A fragrância das suas vestesé como a fragrância do Líbano. 12 Você é um jardim fechado, minha irmã, minha noiva;você é uma nascente fechada, uma fonte selada. 13 De você brota um pomar de romãscom frutos seletos,com flores de hena e nardo, 14 nardo e açafrão, cálamo e canela,com todas as madeiras aromáticas,mirra e aloés e as mais finas especiarias. 15 Você é uma fonte de jardim,um poço de águas vivas,que descem do Líbano. 16 Acorde, vento norte!Venha, vento sul!Soprem em meu jardim,para que a sua fragrância se espalhe ao seu redor.Que o meu amado entre em seu jardime saboreie os seus deliciosos frutos.
1 O quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que havia caído do céu sobre a terra. À estrela foi dada a chave do poço do Abismo. 2 Quando ela abriu o Abismo, subiu dele fumaça como a de uma gigantesca fornalha. O sol e o céu escureceram com a fumaça que saía do Abismo. 3 Da fumaça saíram gafanhotos que vieram sobre a terra, e lhes foi dado poder como o dos escorpiões da terra. 4 Eles receberam ordens para não causar dano nem à relva da terra, nem a qualquer planta ou árvore, mas apenas àqueles que não tinham o selo de Deus na testa. 5 Não lhes foi dado poder para matá-los, mas sim para causar-lhes tormento durante cinco meses. A agonia que eles sofreram era como a da picada do escorpião. 6 Naqueles dias os homens procurarão a morte, mas não a encontrarão; desejarão morrer, mas a morte fugirá deles. 7 Os gafanhotos pareciam cavalos preparados para a batalha. Tinham sobre a cabeça algo como coroas de ouro, e o rosto deles parecia rosto humano. 8 Os cabelos deles eram como os de mulher e os dentes como os de leão. 9 Tinham couraças como couraças de ferro, e o som das suas asas era como o barulho de muitos cavalos e carruagens correndo para a batalha. 10 Tinham caudas e ferrões como de escorpiões e na cauda tinham poder para causar tormento aos homens durante cinco meses. 11 Tinham um rei sobre eles, o anjo do Abismo, cujo nome, em hebraico, é Abadom e, em grego, Apoliom. 12 O primeiro ai passou; dois outros ais ainda virão. 13 O sexto anjo tocou a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das pontas do altar de ouro que está diante de Deus. 14 Ela disse ao sexto anjo que tinha a trombeta: “Solte os quatro anjos que estão amarrados junto ao grande rio Eufrates”. 15 Os quatro anjos, que estavam preparados para aquela hora, dia, mês e ano, foram soltos para matar um terço da humanidade. 16 O número dos cavaleiros que compunham os exércitos era de duzentos milhões; eu ouvi o seu número. 17 Os cavalos e os cavaleiros que vi em minha visão tinham este aspecto: as suas couraças eram vermelhas como o fogo, azuis como o jacinto e amarelas como o enxofre. A cabeça dos cavalos parecia a cabeça de um leão, e da boca lançavam fogo, fumaça e enxofre. 18 Um terço da humanidade foi morto pelas três pragas: de fogo, fumaça e enxofre, que saíam da boca dos cavalos. 19 O poder dos cavalos estava na boca e na cauda; pois a cauda deles era como cobra; com a cabeça feriam as pessoas. 20 O restante da humanidade que não morreu por essas pragas nem assim se arrependeu das obras das suas mãos; eles não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, prata, bronze, pedra e madeira, ídolos que não podem ver, nem ouvir, nem andar. 21 Também não se arrependeram dos seus assassinatos, das suas feitiçarias, da sua imoralidade sexual e dos seus roubos.
1 Como é feliz aqueleque tem suas transgressões perdoadase seus pecados apagados! 2 Como é feliz aquelea quem o SENHOR não atribui culpae em quem não há hipocrisia! 3 Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados,o meu corpo definhava de tanto gemer. 4 Pois dia e noitea tua mão pesava sobre mim;minhas forças foram-se esgotandocomo em tempo de seca. 5 Então reconheci diante de ti o meu pecadoe não encobri as minhas culpas.Eu disse: “Confessarei as minhas transgressões, ao SENHOR”,e tu perdoaste a culpa do meu pecado. 6 Portanto, que todos os que são fiéis orem a tienquanto podes ser encontrado;quando as muitas águas se levantarem,elas não os atingirão. 7 Tu és o meu abrigo;tu me preservarás das angústiase me cercarás de canções de livramento. 8 Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir;eu o aconselharei e cuidarei de você. 9 Não sejam como o cavalo ou o burro,que, por não terem entendimento,precisam ser controlados com freios e rédeas;caso contrário não obedecem. 10 Muitas são as dores dos ímpios,mas a bondade doprotege quem nele confia. 11 Alegrem-se no SENHOR e exultem, vocês que são justos!Cantem de alegria, todos vocês que são retos de coração!
1 Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. 2 Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. 3 O tentador aproximou-se dele e disse: “Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”. 4 Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’.” 5 Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse: 6 “Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo. Pois está escrito:“ ‘Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito,e com as mãos eles o segurarão,para que você não tropece em alguma pedra’.” 7 Jesus lhe respondeu: “Também está escrito: ‘Não ponha à prova o Senhor, o seu Deus’.” 8 Depois, o Diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. 9 E disse-lhe: “Tudo isto te darei se te prostrares e me adorares”. 10 Jesus lhe disse: “Retire-se, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto’.” 11 Então o Diabo o deixou, e anjos vieram e o serviram. 12 Quando Jesus ouviu que João tinha sido preso, voltou para a Galileia. 13 Saindo de Nazaré, foi viver em Cafarnaum, que ficava junto ao mar, na região de Zebulom e Naftali, 14 para cumprir o que fora dito pelo profeta Isaías: 15 “Terra de Zebulom e terra de Naftali,caminho do mar, balém do Jordão,Galileia dos gentios; 16 o povo que vivia nas trevasviu uma grande luz;sobre os que viviam na terra da sombra da morteraiou uma luz”. 17 Daí em diante Jesus começou a pregar: “Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo”. 18 Andando à beira do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores. 19 E disse Jesus: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”. 20 No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram. 21 Indo adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Eles estavam num barco com seu pai, Zebedeu, preparando as suas redes. Jesus os chamou, 22 e eles, deixando imediatamente seu pai e o barco, o seguiram. 23 Jesus foi por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas deles, pregando as boas-novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo. 24 Notícias sobre ele se espalharam por toda a Síria, e o povo lhe trouxe todos os que sofriam de vários males e tormentos: endemoninhados, loucos e paralíticos; e ele os curou. 25 Grandes multidões o seguiam, vindas da Galileia, Decápolis, Jerusalém, Judeia e da região do outro lado do Jordão.
1 Não se gabe do dia de amanhã,pois você não sabe o que este ou aquele dia poderá trazer. 2 Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca;outras pessoas, não os seus próprios lábios. 3 A pedra é pesada e a areia é um fardo,mas a irritação causada pelo insensatoé mais pesada do que as duas juntas. 4 O rancor é cruel e a fúria é destruidora,mas quem consegue suportar a inveja? 5 Melhor é a repreensão feita abertamentedo que o amor oculto. 6 Quem fere por amor mostra lealdade,mas o inimigo multiplica beijos. 7 Quem está satisfeito despreza o mel,mas para quem tem fome até o amargo é doce. 8 Como a ave que vagueia longe do ninho,assim é o homem que vagueia longe do lar. 9 Perfume e incenso trazem alegria ao coração;do conselho sincero do homemnasce uma bela amizade. 10 Não abandone o seu amigo nem o amigo de seu pai;quando for atingido pela adversidade não vá para a casa de seu irmão;melhor é o vizinho próximo do que o irmão distante. 11 Seja sábio, meu filho, e traga alegria ao meu coração;poderei então responder a quem me desprezar. 12 O prudente percebe o perigo e busca refúgio;o inexperiente segue adiante e sofre as consequências. 13 Tome-se a veste de quem serve de fiador ao estranho;sirva ela de penhor de quem dá garantia a uma mulher leviana. 14 A bênção dada aos gritos cedo de manhã,como maldição é recebida. 15 A esposa briguenta é comoo gotejar constante num dia chuvoso; 16 detê-la é como deter o vento,como apanhar óleo com a mão. 17 Assim como o ferro afia o ferro,o homem afia o seu companheiro. 18 Quem cuida de uma figueira comerá de seu fruto,e quem trata bem o seu senhor receberá tratamento de honra. 19 Assim como a água reflete o rosto,o coração reflete quem somos nós. 20 O Sheol e a Destruição são insaciáveis,como insaciáveis são os olhos do homem. 21 O crisol é para a prata e o forno é para o ouro,mas o que prova o homem são os elogios que recebe. 22 Ainda que você moa o insensato,como trigo no pilão,a insensatez não se afastará dele. 23 Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão,dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos, 24 pois as riquezas não duram para sempre,e nada garante que a coroa passe de uma geração a outra. 25 Quando o feno for retirado, surgirem novos brotose o capim das colinas for colhido, 26 os cordeiros fornecerão a você roupa,e os bodes renderão a você o preço de um campo. 27 Haverá fartura de leite de cabra para alimentar você e sua família,e para sustentar as suas servas.
1 Em Icônio, Paulo e Barnabé, como de costume, foram à sinagoga judaica. Ali falaram de tal modo que veio a crer grande multidão de judeus e gentios. 2 Mas os judeus que se tinham recusado a crer incitaram os gentios e irritaram-lhes o ânimo contra os irmãos. 3 Paulo e Barnabé passaram bastante tempo ali, falando corajosamente do Senhor, que confirmava a mensagem de sua graça realizando sinais e maravilhas pelas mãos deles. 4 O povo da cidade ficou dividido: alguns estavam a favor dos judeus, outros a favor dos apóstolos. 5 Formou-se uma conspiração de gentios e judeus, com os seus líderes, para maltratá-los e apedrejá-los. 6 Quando eles souberam disso, fugiram para as cidades licaônicas de Listra e Derbe, e seus arredores, 7 onde continuaram a pregar as boas-novas. 8 Em Listra havia um homem paralítico dos pés, aleijado desde o nascimento, que vivia ali sentado e nunca tinha andado. 9 Ele ouvira Paulo falar. Quando Paulo olhou diretamente para ele e viu que o homem tinha fé para ser curado, 10 disse em alta voz: “Levante-se! Fique em pé!” Com isso, o homem deu um salto e começou a andar. 11 Ao ver o que Paulo fizera, a multidão começou a gritar em língua licaônica: “Os deuses desceram até nós em forma humana!” 12 A Barnabé chamavam Zeus e a Paulo chamavam Hermes, porque era ele quem trazia a palavra. 13 O sacerdote de Zeus, cujo templo ficava diante da cidade, trouxe bois e coroas de flores à porta da cidade, porque ele e a multidão queriam oferecer-lhes sacrifícios. 14 Ouvindo isso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as roupas e correram para o meio da multidão, gritando: 15 “Homens, por que vocês estão fazendo isso? Nós também somos humanos como vocês. Estamos trazendo boas-novas para vocês, dizendo que se afastem dessas coisas vãs e se voltem para o Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há. 16 No passado ele permitiu que todas as nações seguissem os seus próprios caminhos. 17 Contudo, Deus não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e um coração cheio de alegria”. 18 Apesar dessas palavras, eles tiveram dificuldade para impedir que a multidão lhes oferecesse sacrifícios. 19 Então alguns judeus chegaram de Antioquia e de Icônio e mudaram o ânimo das multidões. Apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, pensando que estivesse morto. 20 Mas, quando os discípulos se ajuntaram em volta de Paulo, ele se levantou e voltou à cidade. No dia seguinte, ele e Barnabé partiram para Derbe. 21 Eles pregaram as boas-novas naquela cidade e fizeram muitos discípulos. Então voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, 22 fortalecendo os discípulos e encorajando-os a permanecer na fé, dizendo: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus”. 23 Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado. 24 Passando pela Pisídia, chegaram à Panfília 25 e, tendo pregado a palavra em Perge, desceram para Atália. 26 De Atália navegaram de volta a Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a missão que agora haviam completado. 27 Chegando ali, reuniram a igreja e relataram tudo o que Deus tinha feito por meio deles e como abrira a porta da fé aos gentios. 28 E ficaram ali muito tempo com os discípulos.
1 São estes os termos da aliança que o SENHOR ordenou que Moisés fizesse com os israelitas em Moabe, além da aliança que tinha feito com eles em Horebe. 2 Moisés convocou todos os israelitas e lhes disse:“Os seus olhos viram tudo o que o SENHOR fez no Egito ao faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra. 3 Com os seus próprios olhos vocês viram aquelas grandes provas, aqueles sinais e grandes maravilhas. 4 Mas até hoje o SENHOR não deu a vocês mente que entenda, olhos que vejam, e ouvidos que ouçam. 5 ‘Durante os quarenta anos em que os conduzi pelo deserto’, disse ele, ‘nem as suas roupas, nem as sandálias dos seus pés se gastaram. 6 Vocês não comeram pão, nem beberam vinho, nem qualquer outra bebida fermentada. Fiz isso para que vocês soubessem que eu sou o SENHOR, o seu Deus’. 7 “Quando vocês chegaram a este lugar, Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, atacaram-nos, mas nós os derrotamos. 8 Conquistamos a terra deles e a demos por herança às tribos de Rúben e de Gade e à metade da tribo de Manassés. 9 “Sigam fielmente os termos desta aliança, para que vocês prosperem em tudo o que fizerem. 10 Hoje todos vocês estão na presença do SENHOR, o seu Deus: os seus chefes e homens destacados, os seus líderes e oficiais e todos os demais homens de Israel, 11 juntamente com os seus filhos e as suas mulheres e os estrangeiros que vivem nos seus acampamentos cortando lenha e carregando água para vocês. 12 Vocês estão aqui presentes para entrar em aliança com o SENHOR, o seu Deus, aliança que ele está fazendo com vocês hoje, selando-a sob juramento, 13 para hoje confirmá-los como seu povo, para que ele seja o seu Deus, conforme prometeu a vocês e jurou aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó. 14 Não faço esta aliança, sob juramento, somente com vocês 15 que estão aqui conosco na presença do SENHOR, o nosso Deus, mas também com aqueles que não estão aqui hoje. 16 “Vocês mesmos sabem como vivemos no Egito e como passamos por várias nações até chegarmos aqui. 17 Vocês viram nelas as suas imagens e os seus ídolos detestáveis, feitos de madeira, de pedra, de prata e de ouro. 18 Cuidem que não haja entre vocês nenhum homem ou mulher, clã ou tribo cujo coração se afaste do SENHOR, o nosso Deus, para adorar os deuses daquelas nações e para que não haja no meio de vocês nenhuma raiz que produza esse veneno amargo. 19 “Se alguém, cujo coração se afastou do SENHOR para adorar outros deuses, ouvir as palavras deste juramento, invocar uma bênção sobre si mesmo e pensar: ‘Estarei em segurança, muito embora persista em seguir o meu próprio caminho’, trará desgraça tanto à terra irrigada quanto à terra seca. 20 O SENHOR jamais se disporá a perdoá-lo; a sua ira e o seu zelo se acenderão contra tal pessoa. Todas as maldições escritas neste livro cairão sobre ela, e o SENHOR apagará o seu nome de debaixo do céu. 21 O SENHOR a separará de todas as tribos de Israel para que sofra desgraça, de acordo com todas as maldições da aliança escrita neste Livro da Lei. 22 “Os seus filhos, os seus descendentes e os estrangeiros que vierem de terras distantes verão as desgraças que terão caído sobre a terra e as doenças com que o SENHOR a terá afligido. 23 A terra inteira será um deserto abrasador de sal e enxofre, no qual nada que for plantado brotará, onde nenhuma vegetação crescerá. Será como a destruição de Sodoma e Gomorra, de Admá e Zeboim, que o SENHOR destruiu com ira e furor. 24 Todas as nações perguntarão: ‘Por que o SENHOR fez isto a esta terra? Por que tanta ira e tanto furor?’ 25 “E a resposta será: ‘Foi porque este povo abandonou a aliança do SENHOR, o Deus dos seus antepassados, aliança feita com eles quando os tirou do Egito. 26 Eles foram adorar outros deuses e se prostraram diante deles, deuses que eles não conheciam antes, deuses que o SENHOR não lhes tinha dado. 27 Por isso a ira do SENHOR acendeu-se contra esta terra, e ele trouxe sobre ela todas as maldições escritas neste livro. 28 Cheio de ira, indignação e grande furor, o SENHOR os desarraigou da sua terra e os lançou numa outra terra, como hoje se vê’. 29 “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei.
1 e, no primeiro ano de Dario, rei dos medos, ajudei-o e dei-lhe apoio. 2 “Agora, pois, vou anunciar a você a verdade: Outros três reis aparecerão na Pérsia, e depois virá um quarto rei, que será bem mais rico do que os anteriores. Depois de conquistar o poder com sua riqueza, instigará todos contra o reino da Grécia. 3 Então surgirá um rei guerreiro, que governará com grande poder e fará o que quiser. 4 Logo depois de estabelecido, o seu império se desfará e será repartido entre os quatro ventos do céu. Não passará para os seus descendentes, e o império não será poderoso como antes, pois será desarraigado e entregue a outros. 5 “O rei do sul se tornará forte, mas um dos seus príncipes se tornará ainda mais forte que ele e governará o seu próprio reino com grande poder. 6 Depois de alguns anos, eles se tornarão aliados. A filha do rei do sul fará um tratado com o rei do norte, mas ela não manterá o seu poder, tampouco ele conservará o dele. Naqueles dias ela será entregue à morte, com sua escolta real e com seu pai e com aquele que a apoiou. 7 “Alguém da linhagem dela se levantará para tomar-lhe o lugar. Ele atacará as forças do rei do norte e invadirá a sua fortaleza; lutará contra elas e será vitorioso. 8 Também tomará os deuses deles, as suas imagens de metal e os seus utensílios valiosos de prata e de ouro, e os levará para o Egito. Por alguns anos ele deixará o rei do norte em paz. 9 Então o rei do norte invadirá as terras do rei do sul, mas terá que se retirar para a sua própria terra. 10 Seus filhos se prepararão para a guerra e reunirão um grande exército, que avançará como uma inundação irresistível e levará os combates até a fortaleza do rei do sul. 11 “Em face disso, o rei do sul marchará furioso para combater o rei do norte, que o enfrentará com um enorme exército, mas, apesar disso, será derrotado. 12 Quando o exército for vencido, o rei do sul se encherá de orgulho e matará milhares, mas o seu triunfo será breve. 13 Pois o rei do norte reunirá outro exército, maior que o primeiro; depois de alguns anos voltará a atacá-lo com um exército enorme e bem equipado. 14 “Naquela época muitos se rebelarão contra o rei do sul. E os homens violentos do povo a que você pertence se revoltarão para cumprir esta visão, mas não terão sucesso. 15 Então o rei do norte virá, construirá rampas de cerco e conquistará uma cidade fortificada. As forças do sul serão incapazes de resistir; mesmo as suas melhores tropas não terão forças para resistir. 16 O invasor fará o que bem entender; ninguém conseguirá detê-lo. Ele se instalará na Terra Magnífica e terá poder para destruí-la. 17 Virá com o poder de todo o seu reino e fará uma aliança com o rei do sul. Ele lhe dará uma filha em casamento a fim de derrubar o reino, mas o seu plano não terá sucesso e em nada o ajudará. 18 Então ele voltará a atenção para as regiões costeiras e se apossará de muitas delas, mas um comandante reagirá com arrogância à arrogância dele e lhe dará fim. 19 Depois disso ele se dirigirá para as fortalezas de sua própria terra, mas tropeçará e cairá, para nunca mais aparecer. 20 “Seu sucessor enviará um cobrador de impostos para manter o esplendor real. Contudo, em poucos anos ele será destruído, sem necessidade de ira nem de combate. 21 “Ele será sucedido por um ser desprezível, a quem não tinha sido dada a honra da realeza. Este invadirá o reino quando o povo se sentir seguro e se apoderará do reino por meio de intrigas. 22 Então um exército avassalador será arrasado diante dele; tanto o exército como um príncipe da aliança serão destruídos. 23 Depois de feito o acordo, ele agirá traiçoeiramente e com apenas um pequeno grupo chegará ao poder. 24 Quando as províncias mais ricas se sentirem seguras, ele as invadirá e realizará o que nem seus pais nem seus antepassados conseguiram: distribuirá despojos, saques e riquezas entre seus seguidores. Ele tramará a tomada de fortalezas, mas só por algum tempo. 25 “Com um grande exército juntará suas forças e sua coragem contra o rei do sul. O rei do sul guerreará mobilizando um exército grande e poderoso, mas não conseguirá resistir por causa dos golpes tramados contra ele. 26 Mesmo os que estiverem sendo alimentados pelo rei tentarão destruí-lo; seu exército será arrasado, e muitos cairão em combate. 27 Os dois reis, com seu coração inclinado para o mal, sentarão à mesma mesa e mentirão um para o outro, mas sem resultado, pois o fim só virá no tempo determinado. 28 O rei do norte voltará para a sua terra com grande riqueza, mas o seu coração estará voltado contra a santa aliança. Ele empreenderá ação contra ela e depois voltará para a sua terra. 29 “No tempo determinado ele invadirá de novo o sul, mas desta vez o resultado será diferente do anterior. 30 Navios das regiões da costa ocidental se oporão a ele, e ele perderá o ânimo. Então despejará sua fúria contra a santa aliança e, voltando, tratará com bondade aqueles que abandonarem a santa aliança. 31 “Suas forças armadas se levantarão para profanar a fortaleza e o templo, acabarão com o sacrifício diário e colocarão no templo o sacrilégio terrível. 32 Com lisonjas corromperá aqueles que tiverem violado a aliança, mas o povo que conhece o seu Deus resistirá com firmeza. 33 “Aqueles que são sábios instruirão a muitos, mas por certo período cairão à espada e serão queimados, capturados e saqueados. 34 Quando caírem, receberão uma pequena ajuda, e muitos que não são sinceros se juntarão a eles. 35 Alguns dos sábios tropeçarão para que sejam refinados, purificados e alvejados até a época do fim, pois isso só acontecerá no tempo determinado. 36 “O rei fará o que bem entender. Ele se exaltará e se engrandecerá acima de todos os deuses e dirá coisas jamais ouvidas contra o Deus dos deuses. Ele terá sucesso até que o tempo da ira se complete, pois o que foi decidido irá acontecer. 37 Ele não terá consideração pelos deuses dos seus antepassados nem pelo deus preferido das mulheres, nem por deus algum, mas se exaltará acima deles todos. 38 Em seu lugar adorará um deus das fortalezas; um deus desconhecido de seus antepassados ele honrará com ouro e prata, com pedras preciosas e presentes caros. 39 Atacará as fortalezas mais poderosas com a ajuda de um deus estrangeiro e dará grande honra àqueles que o reconhecerem. Ele os fará governantes sobre muitos e distribuirá a terra, mas a um preço elevado. 40 “No tempo do fim o rei do sul se envolverá em combate, e o rei do norte o atacará com carros e cavaleiros e uma grande frota de navios. Ele invadirá muitos países e avançará por eles como uma inundação. 41 Também invadirá a Terra Magnífica. Muitos países cairão, mas Edom, Moabe e os líderes de Amom ficarão livres da sua mão. 42 Ele estenderá o seu poder sobre muitos países; o Egito não escapará, 43 pois esse rei terá o controle dos tesouros de ouro e de prata e de todas as riquezas do Egito; os líbios e os núbios a ele se submeterão. 44 Mas informações provenientes do leste e do norte o deixarão alarmado, e irado partirá para destruir e aniquilar muito povo. 45 Armará suas tendas reais entre os mares, no belo e santo monte. No entanto, ele chegará ao seu fim, e ninguém o socorrerá.
1 Salomão deu ordens para a construção de um templo em honra ao nome do SENHOR e de um palácio para si mesmo. 2 Ele designou setenta mil homens como carregadores, oitenta mil como cortadores de pedras nas colinas e três mil e seiscentos como capatazes. 3 Depois Salomão enviou esta mensagem a Hirão, rei de Tiro:“Envia-me cedros como fizeste para meu pai Davi, quando ele construiu seu palácio. 4 Agora estou para construir um templo em honra ao nome do SENHOR, o meu Deus, e dedicá-lo a ele, para queimar incenso aromático diante dele, apresentar regularmente o pão consagrado e fazer holocaustos todas as manhãs e todas as tardes, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas do SENHOR, o nosso Deus. Esse é um decreto perpétuo para Israel. 5 “O templo que vou construir será grande, pois o nosso Deus é maior do que todos os outros deuses. 6 Mas quem é capaz de construir um templo para ele, visto que os céus não podem contê-lo, nem mesmo os mais altos céus? Quem sou eu, então, para lhe construir um templo, a não ser como um lugar para queimar sacrifícios perante ele? 7 “Por isso, manda-me um homem competente no trabalho com ouro, com prata, com bronze, com ferro e com tecido roxo, vermelho e azul, e experiente em esculturas, para trabalhar em Judá e em Jerusalém com os meus hábeis artesãos, preparados por meu pai Davi. 8 “Também envia-me do Líbano madeira de cedro, de pinho e de junípero, pois eu sei que os teus servos são hábeis em cortar a madeira de lá. Os meus servos trabalharão com os teus 9 para me fornecerem madeira em grande quantidade, pois é preciso que o templo que vou edificar seja grande e imponente. 10 E eu darei como sustento a teus servos, os lenhadores, vinte mil tonéis de trigo, vinte mil tonéis de cevada, dois mil barris de vinho e dois mil barris de azeite”. 11 Hirão, rei de Tiro, respondeu por carta a Salomão:“O SENHOR ama o seu povo, e por isso te fez rei sobre ele”. 12 E acrescentou:“Bendito seja o SENHOR, o Deus de Israel, que fez os céus e a terra, pois deu ao rei Davi um filho sábio, que tem inteligência e discernimento, e que vai construir um templo para o SENHOR e um palácio para si. 13 “Estou te enviando Hurão-Abi, homem de grande habilidade. 14 Sua mãe era de Dã e seu pai, de Tiro. Ele foi treinado para trabalhar com ouro e prata, bronze e ferro, pedra e madeira, e em tecido roxo, azul e vermelho, em linho fino e em todo tipo de entalhe. Ele pode executar qualquer projeto que lhe for dado. Trabalhará com os teus artesãos e com os de meu senhor Davi, teu pai. 15 “Agora, envia, meu senhor, a teus servos o trigo, a cevada, o azeite e o vinho que o meu senhor prometeu, 16 e cortaremos toda a madeira do Líbano necessária, e a faremos flutuar em jangadas pelo mar, descendo até Jope. De lá poderás levá-la a Jerusalém”. 17 Salomão fez um recenseamento de todos os estrangeiros que viviam em Israel, como o que fizera seu pai Davi; e descobriu-se que eram cento e cinquenta e três mil e seiscentos. 18 Ele designou setenta mil deles para serem carregadores e oitenta mil para serem cortadores de pedras nas colinas, com três mil e seiscentos capatazes para manter o povo trabalhando.
1 Porque não quero, irmãos, que vocês ignorem o fato de que todos os nossos antepassados estiveram sob a nuvem e todos passaram pelo mar. 2 Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar. 3 Todos comeram do mesmo alimento espiritual 4 e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo. 5 Contudo, Deus não se agradou da maioria deles; por isso os seus corpos ficaram espalhados no deserto. 6 Essas coisas ocorreram como exemplos para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram. 7 Não sejam idólatras, como alguns deles foram, conforme está escrito: “O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra”. 8 Não pratiquemos imoralidade, como alguns deles fizeram e num só dia morreram vinte e três mil. 9 Não devemos pôr o Senhor à prova, como alguns deles fizeram e foram mortos por serpentes. 10 E não se queixem, como alguns deles se queixaram e foram mortos pelo anjo destruidor. 11 Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos. 12 Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia! 13 Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo providenciará um escape, para que o possam suportar. 14 Por isso, meus amados irmãos, fujam da idolatria. 15 Estou falando a pessoas sensatas; julguem vocês mesmos o que estou dizendo. 16 Não é verdade que o cálice da bênção que abençoamos é a participação no sangue de Cristo e que o pão que partimos é a participação no corpo de Cristo? 17 Como há somente um pão, nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois todos participamos de um único pão. 18 Considerem o povo de Israel: os que comem dos sacrifícios não participam do altar? 19 Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? 20 Não! Quero dizer que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. 21 Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. 22 Porventura provocaremos o ciúme do Senhor? Somos mais fortes do que ele? 23 “Tudo é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo é permitido”, mas nem tudo edifica. 24 Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros. 25 Comam de tudo o que se vende no mercado, sem fazer perguntas por causa da consciência, 26 pois “do Senhor é a terra e tudo o que nela existe”. 27 Se algum descrente o convidar para uma refeição e você quiser ir, coma de tudo o que for apresentado, sem nada perguntar por causa da consciência. 28 Mas, se alguém disser: “Isto foi oferecido em sacrifício”, não coma, tanto por causa da pessoa que o comentou, como da consciência, 29 isto é, da consciência o outro, não da sua própria. Pois por que minha liberdade deve ser julgada pela consciência dos outros? 30 Se participo da refeição com ação de graças, por que sou condenado por algo pelo qual dou graças a Deus? 31 Assim, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. 32 Não se tornem motivo de tropeço, nem para judeus, nem para gregos, nem para a igreja de Deus. 33 Também eu procuro agradar a todos, de todas as formas. Porque não estou procurando o meu próprio bem, mas o bem de muitos, para que sejam salvos.