1 Ah, quem dera você fosse meu irmão,amamentado nos seios de minha mãe!Então, se eu o encontrasse fora de casa,eu o beijaria,e ninguém me desprezaria. 2 Eu o conduziriae o traria à casa de minha mãe,e você me ensinaria.Eu daria a você vinho aromatizado para beber,o néctar das minhas romãs. 3 O seu braço esquerdo esteja debaixo da minha cabeça,e o seu braço direito me abrace. 4 Mulheres de Jerusalém, eu as faço jurar:Não despertem nem incomodem o amorenquanto ele não o quiser. 5 Quem vem subindo do deserto,apoiada em seu amado?Debaixo da macieira eu o despertei;ali esteve a sua mãe em trabalho de parto,ali sofreu as dores aquela que o deu à luz. 6 Ponha-me como um selo sobreo seu coração;como um selo sobre o seu braço;pois o amor é tão forte quanto a mortee o ciúme é tão inflexívelquanto a sepultura.Suas brasas são fogo ardente,são labaredas do Senhor. 7 Nem muitas águas conseguem apagar o amor;os rios não conseguem levá-lo na correnteza.Se alguém oferecesse todas as riquezasda sua casa para adquirir o amor,seria totalmente desprezado. 8 Temos uma irmãzinha;seus seios ainda não estão crescidos.Que faremos com nossa irmãno dia em que for pedida em casamento? 9 Se ela for um muro,construiremos sobre ela uma torre de prata.Se ela for uma porta,nós a reforçaremos com tábuas de cedro. 10 Eu sou um muro,e meus seios são as suas torres.Assim me tornei aos olhos delecomo alguém que inspira paz. 11 Salomão possuía uma vinha em Baal-Hamom;ele entregou a sua vinha a arrendatários.Cada um devia trazer pelos frutos da vinhadoze quilos de prata. 12 Quanto à minha própria vinha, essa está em meu poder;os doze quilos de prata são para você, ó Salomão,e dois quilos e meio são para os que tomaram conta dos seus frutos. 13 Você, que habita nos jardins,os amigos desejam ouvi-la;deixe-me ouvir a sua voz! 14 Venha depressa, meu amado,e seja como uma gazela,ou como um cervo novosaltando sobre os montes cobertos de especiarias.
1 Se o SENHOR não estivesse do nosso lado;que Israel o repita: 2 Se o SENHOR não estivesse do nosso ladoquando os inimigos nos atacaram, 3 eles já nos teriam engolido vivos,quando se enfureceram contra nós; 4 as águas nos teriam arrastadoe as torrentes nos teriam afogado; 5 sim, as águas violentas nos teriam afogado! 6 Bendito seja o SENHOR,que não nos entregou para sermos dilaceradospelos dentes deles. 7 Como um pássaro escapamosda armadilha do caçador;a armadilha foi quebrada,e nós escapamos. 8 O nosso socorro está no nome do SENHOR,que fez os céus e a terra.
1 Então ouvi uma forte voz que vinha do santuário e dizia aos sete anjos: “Vão derramar sobre a terra as sete taças da ira de Deus”. 2 O primeiro anjo foi e derramou a sua taça pela terra, e abriram-se feridas malignas e dolorosas naqueles que tinham a marca da besta e adoravam a sua imagem. 3 O segundo anjo derramou a sua taça no mar, e este se transformou em sangue como de um morto, e morreu toda criatura que vivia no mar. 4 O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes, e eles se transformaram em sangue. 5 Então ouvi o anjo que tem autoridade sobre as águas dizer:“Tu és justo, tu, o Santo, que és e que eras,porque julgaste estas coisas; 6 pois eles derramaramo sangue dos teus santose dos teus profetas,e tu lhes deste sanguepara beber,como eles merecem”. 7 E ouvi o altar responder:“Sim, Senhor Deus todo-poderoso,verdadeiros e justossão os teus juízos”. 8 O quarto anjo derramou a sua taça no sol, e foi dado poder ao sol para queimar os homens com fogo. 9 Estes foram queimados pelo forte calor e amaldiçoaram o nome de Deus, que tem domínio sobre estas pragas; contudo, recusaram arrepender-se e glorificá-lo. 10 O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino ficou em trevas. De tanta agonia, os homens mordiam a própria língua 11 e blasfemavam contra o Deus dos céus, por causa das suas dores e das suas feridas; contudo, recusaram arrepender-se das obras que haviam praticado. 12 O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e secaram-se as suas águas para que fosse preparado o caminho para os reis que vêm do Oriente. 13 Então vi saírem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs. 14 São espíritos de demônios que realizam sinais milagrosos; eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso. 15 “Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu e não seja vista a sua vergonha”. 16 Então os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom. 17 O sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e do santuário saiu uma forte voz que vinha do trono, dizendo: “Está feito!” 18 Houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto. Nunca havia ocorrido um terremoto tão forte como esse desde que o homem existe sobre a terra. 19 A grande cidade foi dividida em três partes, e as cidades das nações se desmoronaram. Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice do vinho do furor da sua ira. 20 Todas as ilhas fugiram, e as montanhas desapareceram. 21 Caíram sobre os homens, vindas do céu, enormes pedras de granizo, de cerca de trinta e cinco quilos cada; eles blasfemaram contra Deus por causa do granizo, pois a praga fora terrível.
1 Ditados do rei Lemuel; uma exortação que sua mãe lhe fez: 2 “Ó meu filho, filho do meu ventre,filho de meus votos, 3 não gaste sua força com mulheres,seu vigor com aquelas que destroem reis. 4 “Não convém aos reis, ó Lemuel;não convém aos reis beber vinho,não convém aos governantes desejar bebida fermentada, 5 para não suceder que bebam e se esqueçam do que a lei determinae deixem de fazer justiça aos oprimidos. 6 Dê bebida fermentada aos que estão prestes a morrer,vinho aos que estão angustiados; 7 para que bebam e se esqueçam da sua pobreza,e não mais se lembrem da sua infelicidade. 8 “Erga a voz em favor dos que não podem defender-se,seja o defensor de todos os desamparados. 9 Erga a voz e julgue com justiça;defenda os direitos dos pobres e dos necessitados”. 10 Uma esposa exemplar; feliz quem a encontrar!É muito mais valiosa que os rubis. 11 Seu marido tem plena confiança nelae nunca lhe falta coisa alguma. 12 Ela só lhe faz o bem, e nunca o mal,todos os dias da sua vida. 13 Escolhe a lã e o linhoe com prazer trabalha com as mãos. 14 Como os navios mercantes,ela traz de longe as suas provisões. 15 Antes de clarear o dia ela se levanta,prepara comida para todos os de casae dá tarefas às suas servas. 16 Ela avalia um campo e o compra;com o que ganha planta uma vinha. 17 Entrega-se com vontade ao seu trabalho;seus braços são fortes e vigorosos. 18 Administra bem o seu comércio lucrativo,e a sua lâmpada fica acesa durante a noite. 19 Nas mãos segura o fusoe com os dedos pega a roca. 20 Acolhe os necessitadose estende as mãos aos pobres. 21 Não teme por seus familiares quando chega a neve,pois todos eles vestem agasalhos. 22 Faz cobertas para a sua cama;veste-se de linho fino e de púrpura. 23 Seu marido é respeitado na porta da cidade,onde toma assento entre as autoridades da sua terra. 24 Ela faz vestes de linho e as vende,e fornece cintos aos comerciantes. 25 Reveste-se de força e dignidade;sorri diante do futuro. 26 Fala com sabedoriae ensina com amor. 27 Cuida dos negócios de sua casae não dá lugar à preguiça. 28 Seus filhos se levantam e a elogiam;seu marido também a elogia, dizendo: 29 “Muitas mulheres são exemplares,mas você a todas supera”. 30 A beleza é enganosa, e a formosura é passageira;mas a mulher que teme o SENHOR será elogiada. 31 Que ela receba a recompensa merecida,e as suas obras sejam elogiadas à porta da cidade.
1 Quando Moisés acabou de armar o tabernáculo, ele o ungiu e o consagrou, juntamente com todos os seus utensílios. Também ungiu e consagrou o altar com todos os seus utensílios. 2 Então os líderes de Israel, os chefes das famílias que eram os líderes das tribos encarregados do recenseamento apresentaram ofertas. 3 Trouxeram as suas dádivas ao SENHOR: seis carroças cobertas e doze bois, um boi de cada líder e uma carroça de cada dois líderes; e as apresentaram diante do tabernáculo. 4 O SENHOR disse a Moisés: 5 “Aceite as ofertas deles para que sejam usadas no trabalho da Tenda do Encontro. Entregue-as aos levitas, conforme exigir o trabalho de cada homem”. 6 Então Moisés recebeu as carroças e os bois e os entregou aos levitas. 7 Deu duas carroças e quatro bois aos gersonitas, conforme exigia o trabalho deles, 8 e quatro carroças e oito bois aos meraritas, conforme exigia o trabalho deles. Estavam todos sob a supervisão de Itamar, filho do sacerdote Arão. 9 Mas aos coatitas Moisés não deu nada, pois eles deveriam carregar nos ombros os objetos sagrados pelos quais eram responsáveis. 10 Quando o altar foi ungido, os líderes trouxeram as suas ofertas para a dedicação do altar e as apresentaram diante dele. 11 Pois o SENHOR tinha dito a Moisés: “Cada dia um líder deverá trazer a sua oferta para a dedicação do altar”. 12 No primeiro dia, Naassom, filho de Aminadabe, da tribo de Judá, trouxe a sua oferta. 13 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 14 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 15 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 16 um bode como oferta pelo pecado; 17 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Naassom, filho de Aminadabe. 18 No segundo dia, Natanael, filho de Zuar e líder de Issacar, trouxe a sua oferta. 19 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 20 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 21 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 22 um bode como oferta pelo pecado; 23 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Natanael, filho de Zuar. 24 No terceiro dia, Eliabe, filho de Helom e líder de Zebulom, trouxe a sua oferta. 25 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 26 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 27 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 28 um bode como oferta pelo pecado; 29 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Eliabe, filho de Helom. 30 No quarto dia, Elizur, filho de Sedeur e líder de Rúben, trouxe a sua oferta. 31 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 32 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 33 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 34 um bode como oferta pelo pecado; 35 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur. 36 No quinto dia, Selumiel, filho de Zurisadai e líder de Simeão, trouxe a sua oferta. 37 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 38 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 39 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 40 um bode como oferta pelo pecado; 41 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai. 42 No sexto dia, Eliasafe, filho de Deuel e líder de Gade, trouxe a sua oferta. 43 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 44 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 45 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 46 um bode como oferta pelo pecado; 47 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel. 48 No sétimo dia, Elisama, filho de Amiúde e líder de Efraim, trouxe a sua oferta. 49 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 50 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 51 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 52 um bode como oferta pelo pecado; 53 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde. 54 No oitavo dia, Gamaliel, filho de Pedazur e líder de Manassés, trouxe a sua oferta. 55 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 56 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 57 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 58 um bode como oferta pelo pecado; 59 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur. 60 No nono dia, Abidã, filho de Gideoni e líder de Benjamim, trouxe a sua oferta. 61 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 62 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 63 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 64 um bode como oferta pelo pecado; 65 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Abidã, filho de Gideoni. 66 No décimo dia, Aieser, filho de Amisadai e líder de Dã, trouxe a sua oferta. 67 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 68 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 69 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 70 um bode como oferta pelo pecado; 71 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Aieser, filho de Amisadai. 72 No décimo primeiro dia, Pagiel, filho de Ocrã e líder de Aser, trouxe a sua oferta. 73 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 74 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 75 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 76 um bode como oferta pelo pecado; 77 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Pagiel, filho de Ocrã. 78 No décimo segundo dia, Aira, filho de Enã e líder de Naftali, trouxe a sua oferta. 79 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal; 80 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso; 81 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto; 82 um bode como oferta pelo pecado; 83 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Aira, filho de Enã. 84 Essas foram as ofertas dos líderes israelitas para a dedicação do altar quando este foi ungido. Ao todo foram: doze pratos de prata, doze bacias de prata para as aspersões e doze vasilhas de ouro. 85 Cada prato de prata pesava um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e cada bacia para as aspersões pesava oitocentos e quarenta gramas. O total de peças de prata pesava vinte e oito quilos e oitocentos gramas, com base no peso padrão do santuário. 86 As doze vasilhas de ouro cheias de incenso pesavam cada uma cento e vinte gramas, com base no peso padrão do santuário. O total de vasilhas de ouro pesava um quilo e quatrocentos e quarenta gramas. 87 O total de animais oferecidos em holocausto foi doze novilhos, doze carneiros e doze cordeiros de um ano, juntamente com as ofertas de cereal. Doze bodes foram trazidos para a oferta pelo pecado. 88 O total de animais oferecidos em sacrifício de comunhão foi vinte e quatro bois, sessenta carneiros, sessenta bodes e sessenta cordeiros de um ano. Foram essas as ofertas trazidas para a dedicação do altar depois que este foi ungido. 89 Quando entrava na Tenda do Encontro para falar com o SENHOR, Moisés ouvia a voz que lhe falava do meio dos dois querubins, de cima da tampa da arca da aliança. Era assim que o SENHOR falava com ele.
1 Os fariseus e alguns dos mestres da lei, vindos de Jerusalém, reuniram-se a Jesus e 2 viram alguns dos seus discípulos comerem com as mãos impuras, isto é, por lavar. 3 (Os fariseus e todos os judeus não comem sem lavar as mãos cerimonialmente, apegando-se, assim, à tradição dos líderes religiosos. 4 Quando chegam da rua, não comem sem antes se lavarem. E observam muitas outras tradições, tais como o lavar de copos, jarros e vasilhas de metal.) 5 Então os fariseus e os mestres da lei perguntaram a Jesus: “Por que os seus discípulos não vivem de acordo com a tradição dos líderes religiosos, em vez de comerem o alimento com as mãos impuras?” 6 Ele respondeu: “Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito:“ ‘Este povo me honra com os lábios,mas o seu coração está longe de mim. 7 Em vão me adoram;seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens’. 8 Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens”. 9 E disse-lhes: “Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira de pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecerem às suas tradições! 10 Pois Moisés disse: ‘Honra teu pai e tua mãe’. e ‘Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe terá que ser executado’ 11 Mas vocês afirmam que, se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: ‘Qualquer ajuda que vocês poderiam receber de mim é Corbã’, isto é, uma oferta dedicada a Deus, 12 vocês o desobrigam de qualquer dever para com seu pai ou sua mãe. 13 Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa”. 14 Jesus chamou novamente a multidão para junto de si e disse: “Ouçam-me todos e entendam isto: 15 Não há nada fora do homem que, nele entrando, possa torná-lo impuro. Ao contrário, o que sai do homem é que o torna impuro. 16 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!” 17 Depois de deixar a multidão e entrar em casa, os discípulos lhe pediram explicação da parábola. 18 “Será que vocês também não conseguem entender?”, perguntou-lhes Jesus. “Não percebem que nada que entre no homem pode torná-lo impuro? 19 Porque não entra em seu coração, mas em seu estômago, sendo depois eliminado”. Ao dizer isso, Jesus declarou puros todos os alimentos. 20 E continuou: “O que sai do homem é que o torna impuro. 21 Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, 22 as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. 23 Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem impuro”. 24 Jesus saiu daquele lugar e foi para os arredores de Tiro e de Sidom. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse; contudo, não conseguiu manter em segredo a sua presença. 25 De fato, logo que ouviu falar dele, certa mulher, cuja filha estava com um espírito imundo, veio e lançou-se aos seus pés. 26 A mulher era grega, siro-fenícia de origem, e rogava a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio. 27 Ele lhe disse: “Deixe que primeiro os filhos comam até se fartar; pois não é correto tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos”. 28 Ela respondeu: “Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças”. 29 Então ele lhe disse: “Por causa desta resposta, você pode ir; o demônio já saiu da sua filha”. 30 Ela foi para casa e encontrou sua filha deitada na cama, e o demônio já a deixara. 31 A seguir Jesus saiu dos arredores de Tiro e atravessou Sidom, até o mar da Galileia e a região de Decápolis. 32 Ali algumas pessoas lhe trouxeram um homem que era surdo e mal podia falar, suplicando que lhe impusesse as mãos. 33 Depois de levá-lo à parte, longe da multidão, Jesus colocou os dedos nos ouvidos dele. Em seguida, cuspiu e tocou na língua do homem. 34 Então voltou os olhos para o céu e, com um profundo suspiro, disse-lhe: “Efatá!”, que significa “abra-se!” 35 Com isso, os ouvidos do homem se abriram, sua língua ficou livre e ele começou a falar corretamente. 36 Jesus ordenou-lhes que não o contassem a ninguém. Contudo, quanto mais ele os proibia, mais eles falavam. 37 O povo ficava simplesmente maravilhado e dizia: “Ele faz tudo muito bem. Faz até o surdo ouvir e o mudo falar”.
1 Era o quinto dia do quarto mês do trigésimo ano, e eu estava entre os exilados, junto ao rio Quebar. Abriram-se os céus, e eu tive visões de Deus. 2 Foi no quinto ano do exílio do rei Joaquim, no quinto dia do quarto mês. 3 A palavra do SENHOR veio ao sacerdote Ezequiel, filho de Buzi, junto ao rio Quebar, na terra dos caldeus. Ali a mão do SENHOR esteve sobre ele. 4 Olhei e vi uma tempestade que vinha do norte: uma nuvem imensa, com relâmpagos e faíscas, cercada por uma luz brilhante. O centro do fogo parecia metal reluzente, 5 e no meio do fogo havia quatro vultos que pareciam seres viventes. Na aparência tinham forma de homem, 6 mas cada um deles tinha quatro rostos e quatro asas. 7 Suas pernas eram retas; seus pés eram como os de um bezerro e reluziam como bronze polido. 8 Debaixo de suas asas, nos quatro lados, eles tinham mãos humanas. Os quatro tinham rostos e asas, 9 e as suas asas encostavam umas nas outras. Quando se moviam, andavam para a frente e não se viravam. 10 Quanto à aparência dos seus rostos, os quatro tinham rosto de homem, rosto de leão no lado direito, rosto de boi no lado esquerdo e rosto de águia. 11 Assim eram os seus rostos. Suas asas estavam estendidas para cima; cada um deles tinha duas asas que se encostavam na de outro ser vivente, de um lado e do outro, e duas asas que cobriam os seus corpos. 12 Cada um deles ia sempre para a frente. Para onde quer que fosse o Espírito, eles iam e não se viravam quando se moviam. 13 Os seres viventes pareciam carvão aceso; eram como tochas. O fogo ia de um lado a outro entre os seres viventes, e do fogo saíam relâmpagos e faíscas. 14 Os seres viventes iam e vinham como relâmpagos. 15 Enquanto eu olhava para eles, vi uma roda ao lado de cada um deles, diante dos seus quatro rostos. 16 Esta era a aparência das rodas e a sua estrutura: reluziam como o berilo; as quatro tinham aparência semelhante. Cada roda parecia estar entrosada na outra. 17 Quando se moviam, seguiam nas quatro direções dos quatro rostos e não se viravam enquanto iam. 18 Seus aros eram altos e impressionantes e estavam cheios de olhos ao redor. 19 Quando os seres viventes se moviam, as rodas ao seu lado se moviam; quando se elevavam do chão, as rodas também se elevavam. 20 Para onde quer que o Espírito fosse, os seres viventes iam, e as rodas os seguiam, porque o mesmo Espírito estava nelas. 21 Quando os seres viventes se moviam, elas também se moviam; quando eles ficavam imóveis, elas também ficavam; e, quando os seres viventes se elevavam do chão, as rodas também se elevavam com eles, porque o mesmo Espírito deles estava nelas. 22 Acima das cabeças dos seres viventes estava o que parecia uma abóbada, reluzente como gelo, e impressionante. 23 Debaixo dela cada ser vivente estendia duas asas ao que lhe estava mais próximo e com as outras duas asas cobria o corpo. 24 Ouvi o ruído de suas asas quando voavam. Parecia o ruído de muitas águas, parecia a voz do Todo-poderoso. Era um ruído estrondoso, como o de um exército. Quando paravam, fechavam as asas. 25 Então veio uma voz de cima da abóbada sobre as suas cabeças, enquanto eles ficavam de asas fechadas. 26 Acima da abóbada sobre as suas cabeças havia o que parecia um trono de safira e, bem no alto—sobre o trono—havia uma figura que parecia um homem. 27 Vi que a parte de cima do que parecia ser a cintura dele parecia metal brilhante, como se estivesse cheia de fogo, e a parte de baixo parecia fogo; e uma luz brilhante o cercava. 28 Tal como a aparência do arco-íris nas nuvens de um dia chuvoso, assim era o resplendor ao seu redor.Essa era a aparência da figura da glória do SENHOR. Quando a vi, prostrei-me com o rosto em terra e ouvi a voz de alguém falando.
1 Paulo, apóstolo enviado, não da parte de homens nem por meio de pessoa alguma, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos, 2 e todos os irmãos que estão comigo,às igrejas da Galácia: 3 A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo, 4 que se entregou a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era perversa, segundo a vontade de nosso Deus e Pai, 5 a quem seja a glória para todo o sempre. Amém. 6 Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho 7 que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. 8 Mas, ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que pregamos a vocês, que seja amaldiçoado! 9 Como já dissemos, agora repito: Se alguém anuncia a vocês um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado! 10 Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo. 11 Irmãos, quero que saibam que o evangelho por mim anunciado não é de origem humana. 12 Não o recebi de pessoa alguma nem me foi ele ensinado; ao contrário, eu o recebi de Jesus Cristo por revelação. 13 Vocês ouviram qual foi o meu procedimento no judaísmo, como perseguia com violência a igreja de Deus, procurando destruí-la. 14 No judaísmo, eu superava a maioria dos judeus da minha idade, e era extremamente zeloso das tradições dos meus antepassados. 15 Mas Deus me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça. Quando lhe agradou 16 revelar o seu Filho em mim para que eu o anunciasse entre os gentios, não consultei pessoa alguma. 17 Tampouco subi a Jerusalém para ver os que já eram apóstolos antes de mim, mas de imediato parti para a Arábia e voltei outra vez a Damasco. 18 Depois de três anos, subi a Jerusalém para conhecer Pedro pessoalmente e estive com ele quinze dias. 19 Não vi nenhum dos outros apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor. 20 Quanto ao que escrevo a vocês, afirmo diante de Deus que não minto. 21 A seguir, fui para as regiões da Síria e da Cilícia. 22 Eu não era pessoalmente conhecido pelas igrejas da Judeia que estão em Cristo. 23 Apenas ouviam dizer: “Aquele que antes nos perseguia, agora está anunciando a fé que outrora procurava destruir”. 24 E glorificavam a Deus por minha causa.
1 Nessa ocasião, o rei Herodes prendeu alguns que pertenciam à igreja, com a intenção de maltratá-los, 2 e mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3 Vendo que isso agradava aos judeus, prosseguiu, prendendo também Pedro durante a festa dos pães sem fermento. 4 Tendo-o prendido, lançou-o no cárcere, entregando-o para ser guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma. Herodes pretendia submetê-lo a julgamento público depois da Páscoa. 5 Pedro, então, ficou detido na prisão, mas a igreja orava intensamente a Deus por ele. 6 Na noite anterior ao dia em que Herodes iria submetê-lo a julgamento, Pedro estava dormindo entre dois soldados, preso com duas algemas, e sentinelas montavam guarda à entrada do cárcere. 7 Repentinamente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou na cela. Ele tocou no lado de Pedro e o acordou. “Depressa, levante-se!”, disse ele. Então as algemas caíram dos punhos de Pedro. 8 O anjo lhe disse: “Vista-se e calce as sandálias”. E Pedro assim fez. Disse-lhe ainda o anjo: “Ponha a capa e siga-me”. 9 E, saindo, Pedro o seguiu, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; tudo lhe parecia uma visão. 10 Passaram a primeira e a segunda guarda, e chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. Este se abriu por si mesmo para eles, e passaram. Tendo saído, caminharam ao longo de uma rua e, de repente, o anjo o deixou. 11 Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, sem nenhuma dúvida, que o Senhor enviou o seu anjo e me libertou das mãos de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava”. 12 Percebendo isso, ele se dirigiu à casa de Maria, mãe de João, também chamado Marcos, onde muita gente se havia reunido e estava orando. 13 Pedro bateu à porta do alpendre, e uma serva chamada Rode veio atender. 14 Ao reconhecer a voz de Pedro, tomada de alegria, ela correu de volta, sem abrir a porta, e exclamou: “Pedro está à porta!” 15 Eles porém lhe disseram: “Você está fora de si!” Insistindo ela em afirmar que era Pedro, disseram-lhe: “Deve ser o anjo dele”. 16 Mas Pedro continuou batendo e, quando abriram a porta e o viram, ficaram perplexos. 17 Mas ele, fazendo-lhes sinal para que se calassem, descreveu como o Senhor o havia tirado da prisão e disse: “Contem isso a Tiago e aos irmãos”. Então saiu e foi para outro lugar. 18 De manhã, não foi pequeno o alvoroço entre os soldados quanto ao que tinha acontecido a Pedro. 19 Fazendo uma busca completa e não o encontrando, Herodes fez uma investigação entre os guardas e ordenou que fossem executados.Depois Herodes foi da Judeia para Cesareia e permaneceu ali durante algum tempo. 20 Ele estava cheio de ira contra o povo de Tiro e Sidom; contudo, eles haviam se reunido e procuravam ter uma audiência com ele. Tendo conseguido o apoio de Blasto, homem de confiança do rei, pediram paz, porque dependiam das terras do rei para obter alimento. 21 No dia marcado, Herodes, vestindo seus trajes reais, sentou-se em seu trono e fez um discurso ao povo. 22 Eles começaram a gritar: “É voz de deus, e não de homem”. 23 Visto que Herodes não glorificou a Deus, imediatamente um anjo do Senhor o feriu; e ele morreu comido por vermes. 24 Entretanto, a palavra de Deus continuava a crescer e a espalhar-se. 25 Tendo terminado sua missão, Barnabé e Saulo voltaram de Jerusalém, levando consigo João, também chamado Marcos.