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Este, fitando nele os olhos e atemorizado, perguntou: Que é, Senhor? O anjo respondeu-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus;
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agora, pois, envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro;
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este se acha hospedado com um certo Simão, curtidor, cuja casa fica � beira-mar. [Ele te dirá o que deves fazer.]
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Logo que se retirou o anjo que lhe falava, Cornélio chamou dois dos seus domésticos e um piedoso soldado dos que estavam a seu serviço;
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e, havendo contado tudo, os enviou a Jope.
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No dia seguinte, indo eles seu caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado para orar, cerca de hora sexta.
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E tendo fome, quis comer; mas enquanto lhe preparavam a comida, sobreveio-lhe um êxtase,
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e via o céu aberto e um objeto descendo, como se fosse um grande lençol, sendo baixado pelas quatro pontas sobre a terra,
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no qual havia de todos os quadrúpedes e répteis da terra e aves do céu.
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E uma voz lhe disse: Levanta-te, Pedro, mata e come.
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Mas Pedro respondeu: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda.
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Pela segunda vez lhe falou a voz: Não chames tu comum ao que Deus purificou.
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Sucedeu isto por três vezes; e logo foi o objeto recolhido ao céu.
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Enquanto Pedro refletia, perplexo, sobre o que seria a visão que tivera, eis que os homens enviados por Cornélio, tendo perguntado pela casa de Simão, pararam � porta.
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E, chamando, indagavam se ali estava hospedado Simão, que tinha por sobrenome Pedro.
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Estando Pedro ainda a meditar sobre a visão, o Espírito lhe disse: Eis que dois homens te procuram.
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Levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu tos enviei.
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E descendo Pedro ao encontro desses homens, disse: Sou eu a quem procurais; qual é a causa por que viestes?
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Eles responderam: O centurião Cornélio, homem justo e temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação judaica, foi avisado por um santo anjo para te chamar � sua casa e ouvir as tuas palavras.
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Pedro, pois, convidando-os a entrar, os hospedou. No dia seguinte levantou-se e partiu com eles, e alguns irmãos, dentre os de Jope, o acompanharam.
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No outro dia entrou em Cesaréia. E Cornélio os esperava, tendo reunido os seus parentes e amigos mais íntimos.
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Quando Pedro ia entrar, veio-lhe Cornélio ao encontro e, prostrando-se a seus pés, o adorou.
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Mas Pedro o ergueu, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.
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E conversando com ele, entrou e achou muitos reunidos,
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e disse-lhes: Vós bem sabeis que não é lícito a um judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; mas Deus mostrou-me que a nenhum homem devo chamar comum ou imundo;
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pelo que, sendo chamado, vim sem objeção. Pergunto pois: Por que razão mandastes chamar-me?
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Então disse Cornélio: Faz agora quatro dias que eu estava orando em minha casa � hora nona, e eis que diante de mim se apresentou um homem com vestiduras resplandescentes,
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e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus.
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Envia, pois, a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro; ele está hospedado em casa de Simão, curtidor, � beira-mar.
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Portanto mandei logo chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora pois estamos todos aqui presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto te foi ordenado pelo Senhor.
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Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas;