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Porque esta noite me apareceu um anjo do Deus de quem eu sou e a quem sirvo,
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dizendo: Não temas, Paulo, importa que compareças perante César, e eis que Deus te deu todos os que navegam contigo.
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Portanto, senhores, tende bom ânimo; pois creio em Deus que há de suceder assim como me foi dito.
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Contudo é necessário irmos dar em alguma ilha.
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Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós ainda impelidos pela tempestade no mar de Ádria, pela meia-noite, suspeitaram os marinheiros a proximidade de terra;
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e lançando a sonda, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, e tornando a lançar a sonda, acharam quinze braças.
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Ora, temendo irmos dar em rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, e esperaram ansiosos que amanhecesse.
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Procurando, entrementes, os marinheiros fugir do navio, e tendo arriado o batel ao mar sob pretexto de irem lançar âncoras pela proa,
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disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos.
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Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair.
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Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma.