6
Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem.
7
Vem a tua ruína, ó habitante da terra! Vem o tempo; está perto o dia, o dia de tumulto, e não de gritos alegres, sobre os montes.
8
Agora depressa derramarei o meu furor sobre ti, e cumprirei a minha ira contra ti, e te julgarei conforme os teus caminhos; e te punirei por todas as tuas abominações.
9
E não te pouparei, nem terei piedade; conforme os teus caminhos, assim te punirei, enquanto as tuas abominações estiverem no meio de ti; e sabereis que eu, o Senhor, castigo.
10
Eis o dia! Eis que vem! Veio a tua ruína; já floresceu a vara, já brotou a soberba. :
11
A violência se levantou em vara de iniqüidade. nada restará deles, nem da sua multidão, nem dos seus bens. Não haverá eminência entre eles.
12
Vem o tempo, é chegado o dia; não se alegre o comprador, e não se entristeça o vendedor; pois a ira está sobre toda a multidão deles.
13
Na verdade o vendedor não tornará a possuir o que vendeu, ainda que esteja por longo tempo entre os viventes; pois a visão, no tocante a toda a multidão deles, não voltará atrás; e ninguém prosperará na vida, pela sua iniqüidade.
14
Já tocaram a trombeta, e tudo prepararam, mas não há quem vá � batalha; pois sobre toda a multidão deles está a minha ira.
15
Fora está a espada, e dentro a peste e a fome; o que estiver no campo morrerá � espada; e o que estiver na cidade, devorálo-a a fome e a peste.
16
E se escaparem alguns sobreviventes, estarão sobre os montes, como pombas dos vales, todos gemendo, cada um por causa da sua iniqüidade.