4
Envergonha-te, ó Sidom; porque o mar falou, a fortaleza do mar disse: Eu não tive dores de parto, nem dei � luz, nem ainda criei mancebos, nem eduquei donzelas
5
Quando a notícia chegar ao Egito, assim haverá dores quando se ouvirem as notícias de Tiro.
6
Passai a Társis; uivai, moradores do litoral.
7
É esta, porventura, a vossa cidade alegre, cuja origem é dos dias antigos, cujos pés a levavam para longe a peregrinar?
8
Quem formou este desígnio contra Tiro, distribuidora de coroas, cujos mercadores eram príncipes e cujos negociantes eram os mais nobres da terra?
9
O Senhor dos exércitos formou este desígnio para denegrir a soberba de toda a glória, e para reduzir � ignomínia os ilustres da terra.
10
Inunda como o Nilo a tua terra, ó filha de Társis; já não há mais o que te refreie.
11
Ele estendeu a sua mão sobre o mar, e abalou os reinos; o Senhor deu mandado contra Canaã, para destruir as suas fortalezas.
12
E disse: Não continuarás mais a te regozijar, ó oprimida donzela, filha de Sidom; levanta-te, passa a Chipre, e ainda ali não terás descanso.
13
Eis a terra dos caldeus! este é o povo, não foi a Assíria. Destinou a Tiro para as feras do deserto; levantaram as suas torres de sítio; derrubaram os palácios dela; a ruínas a reduziu.
14
Uivai, navios de Társis; porque está desolada a vossa fortaleza