7
Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, vós, povo, em cujo coração está a minha lei; não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias.
8
Pois a traça os roerá como a um vestido, e o bicho os comerá como � lã; a minha justiça, porém, durará para sempre, e a minha salvação para todas as gerações.
9
Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor; desperta como nos dias da antigüidade, como nas gerações antigas. Porventura não és tu aquele que cortou em pedaços a Raabe, e traspassou ao dragão,
10
Não és tu aquele que secou o mar, as águas do grande abismo? o que fez do fundo do mar um caminho, para que por ele passassem os remidos?
11
Assim voltarão os resgatados do Senhor, e virão com júbilo a Sião; e haverá perpétua alegria sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, a tristeza e o gemido fugirão.
12
Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para teres medo dum homem, que é mortal, ou do filho do homem que se tornará como feno;
13
e te esqueces de Senhor, o teu Criador, que estendeu os céus, e fundou a terra, e temes continuamente o dia todo por causa do furor do opressor, quando se prepara para destruir? Onde está o furor do opressor?
14
O exilado cativo depressa será solto, e não morrerá para ir � sepultura, nem lhe faltará o pão.
15
Pois eu sou o Senhor teu Deus, que agita o mar, de modo que bramem as suas ondas. O Senhor dos exércitos é o seu nome.
16
E pus as minhas palavras na tua boca, e te cubro com a sombra da minha mão; para plantar os céus, e para fundar a terra, e para dizer a Sião: Tu és o meu povo.
17
Desperta, desperta, levanta-te, ó Jerusalém, que bebeste da mão do Senhor o cálice do seu furor; que bebeste da taça do atordoamento, e a esgotaste.