24
asna selvagem acostumada ao deserto e que no ardor do cio sorve o vento; quem lhe pode impedir o desejo? Dos que a buscarem, nenhum precisa cansar-se; pois no mês dela, achá-la-ão.
25
Evita que o teu pé ande descalço, e que a tua garganta tenha sede. Mas tu dizes: Não há esperança; porque tenho amado os estranhos, e após eles andarei.
26
Como fica confundido o ladrão quando o apanham, assim se confundem os da casa de Israel; eles, os seus reis, os seus príncipes, e os seus sacerdotes, e os seus profetas,
27
que dizem ao pau: Tu és meu pai; e � pedra: Tu me geraste. Porque me viraram as costas, e não o rosto; mas no tempo do seu aperto dir-me-ão: Levanta-te, e salvamos.
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Mas onde estão os teus deuses que fizeste para ti? Que se levantem eles, se te podem livrar no tempo da tua tribulação; porque os teus deuses, ó Judá, são tão numerosos como as tuas cidades.
29
Por que disputais comigo? Todos vós transgredistes contra mim diz o Senhor.
30
Em vão castiguei os vossos filhos; eles não aceitaram a correção; a vossa espada devorou os vossos profetas como um leão destruidor.
31
ç geração, considerai vós a palavra do Senhor: Porventura tenho eu sido para Israel um deserto? ou uma terra de espessa escuridão? Por que pois diz o meu povo: Andamos � vontade; não tornaremos mais a ti?
32
Porventura esquece-se a virgem dos seus enfeites, ou a esposa dos seus cendais? todavia o meu povo se esqueceu de mim por inumeráveis dias.
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Como ornamentas o teu caminho, para buscares o amor! de sorte que até �s malignas ensinaste os teus caminhos.
34
Até nas orlas dos teus vestidos se achou o sangue dos pobres inocentes; e não foi no lugar do arrombamento que os achaste; mas apesar de todas estas coisas,