6
Mas os príncipes de Sucote responderam: Já estão em teu poder as mãos de Zebá e Zalmuna, para que demos pão ao teu exército?
7
Replicou-lhes Gideão: Pois quando o Senhor entregar na minha mão a Zebá e a Zalmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto e com os abrolhos.
8
Dali subiu a Penuel, e falou da mesma maneira aos homens desse lugar, que lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido.
9
Por isso falou também aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.
10
Zebá e Zalmuna estavam em Carcor com o seu exército, cerca de quinze mil homens, os restantes de todo o exército dos filhos do oriente; pois haviam caído cento e vinte mil homens que puxavam da espada.
11
subiu Gideão pelo caminho dos que habitavam em tendas, ao oriente de Nobá e Jogbeá, e feriu aquele exército, porquanto se dava por seguro.
12
E, fugindo Zebá e Zalmuna, Gideão os perseguiu, tomou presos esses dois reis dos midianitas e desbaratou todo o exército.
13
Voltando, pois, Gideão, filho de Joás, da peleja pela subida de Heres,
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tomou preso a um moço dos homens de Sucote, e o inquiriu; este lhe deu por escrito os nomes dos príncipes de Sucote, e dos seus anciãos, setenta e sete homens.
15
Então veio aos homens de Sucote, e disse: Eis aqui Zebá e Zalmuna, a respeito dos quais me escarnecestes, dizendo: Porventura já estão em teu poder as mãos de Zebá e Zalmuna, para que demos pão aos teus homens fatigados?
16
Nisso tomou os anciãos da cidade, e espinhos e abrolhos do deserto, e com eles ensinou aos homens de Sucote.
17
Também derrubou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade.
18
Depois perguntou a Zebá e a Zalmuna: Como eram os homens que matastes em Tabor? E responderam eles: Qual és tu, tais eram eles; cada um parecia filho de rei.
19
Então disse ele: Eram meus irmãos, filhos de minha mãe; vive o Senhor, que se lhes tivésseis poupado a vida, eu não vos mataria.
20
E disse a Jeter, seu primogênito: Levanta-te, mata-os. O mancebo, porém, não puxou da espada, porque temia, porquanto ainda era muito moço.
21
Então disseram Zebá e Zalmuna: Levanta-te tu mesmo, e acomete-nos; porque, qual o homem, tal a sua força. Levantando-se, pois, Gideão, matou Zebá e Zalmuna, e tomou os crescentes que estavam aos pescoços dos seus camelos.
22
Então os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, assim tu, como teu filho, e o filho de teu filho; porquanto nos livraste da mão de Midiã.
23
Gideão, porém, lhes respondeu: Nem eu dominarei sobre vós, nem meu filho, mas o Senhor sobre vós dominará.
24
Disse-lhes mais Gideão: uma petição vos farei: dá-me, cada um de vós, as arrecadas do despojo. (Porque os inimigos tinham arrecadas de ouro, porquanto eram ismaelitas) .
25
Ao que disseram eles: De boa vontade as daremos. E estenderam uma capa, na qual cada um deles deitou as arrecadas do seu despojo.
26
E foi o peso das arrecadas de ouro que ele pediu, mil e setecentos siclos de ouro, afora os crescentes, as cadeias e as vestes de púrpura que os reis de Midiã trajavam, afora as correntes que os camelos traziam ao pescoço.