28
A terra por si mesma produz fruto, primeiro a erva, depois a espiga, e por último o grão cheio na espiga.
29
Mas assim que o fruto amadurecer, logo lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.
30
Disse ainda: A que assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos?
31
É como um grão de mostarda que, quando se semeia, é a menor de todas as sementes que há na terra;
32
mas, tendo sido semeado, cresce e faz-se a maior de todas as hortaliças e cria grandes ramos, de tal modo que as aves do céu podem aninhar-se � sua sombra.
33
E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, conforme podiam compreender.
34
E sem parábola não lhes falava; mas em particular explicava tudo a seus discípulos.
35
Naquele dia, quando já era tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado.
36
E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia com ele também outros barcos.
37
E se levantou grande tempestade de vento, e as ondas batiam dentro do barco, de modo que já se enchia.
38
Ele, porém, estava na popa dormindo sobre a almofada; e despertaram-no, e lhe perguntaram: Mestre, não se te dá que pereçamos?
39
E ele, levantando-se, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E cessou o vento, e fez-se grande bonança.
40
Então lhes perguntou: Por que sois assim tímidos? Ainda não tendes fé?
41
Encheram-se de grande temor, e diziam uns aos outros: Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?