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E chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e dava-lhes poder sobre os espíritos imundos;
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ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, senão apenas um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro no cinto;
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mas que fossem calçados de sandálias, e que não vestissem duas túnicas.
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Dizia-lhes mais: Onde quer que entrardes numa casa, ficai nela até sairdes daquele lugar.
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E se qualquer lugar não vos receber, nem os homens vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles.
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Então saíram e pregaram que todos se arrependessem;
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e expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.
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E soube disso o rei Herodes (porque o nome de Jesus se tornara célebre), e disse: João, o Batista, ressuscitou dos mortos; e por isso estes poderes milagrosos operam nele.
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Mas outros diziam: É Elias. E ainda outros diziam: É profeta como um dos profetas.
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Herodes, porém, ouvindo isso, dizia: É João, aquele a quem eu mandei degolar: ele ressuscitou.
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Porquanto o próprio Herodes mandara prender a João, e encerrá-lo maniatado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; porque ele se havia casado com ela.
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Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito ter a mulher de teu irmão.
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Por isso Herodias lhe guardava rancor e queria matá-lo, mas não podia;
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porque Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo, e o guardava em segurança; e, ao ouvi-lo, ficava muito perplexo, contudo de boa mente o escutava.
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Chegado, porém, um dia oportuno quando Herodes no seu aniversário natalício ofereceu um banquete aos grandes da sua corte, aos principais da Galiléia,
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entrou a filha da mesma Herodias e, dançando, agradou a Herodes e aos convivas. Então o rei disse � jovem: Pede-me o que quiseres, e eu to darei.
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E jurou-lhe, dizendo: Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja metade do meu reino.
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Tendo ela saído, perguntou a sua mãe: Que pedirei? Ela respondeu: A cabeça de João, o Batista.
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E tornando logo com pressa � presença do rei, pediu, dizendo: Quero que imediatamente me dês num prato a cabeça de João, o Batista.
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Ora, entristeceu-se muito o rei; todavia, por causa dos seus juramentos e por causa dos que estavam � mesa, não lha quis negar.
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O rei, pois, enviou logo um soldado da sua guarda com ordem de trazer a cabeça de João. Então ele foi e o degolou no cárcere,