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Nada há fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo; mas o que sai do homem, isso é que o contamina.
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[Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.]
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Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogaram acerca da parábola.
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Respondeu-lhes ele: Assim também vós estais sem entender? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,
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porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e é lançado fora? Assim declarou puros todos os alimentos.
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E prosseguiu: O que sai do homem , isso é que o contamina.
21
Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios,
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a cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez;
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todas estas más coisas procedem de dentro e contaminam o homem.
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Levantando-se dali, foi para as regiões de Tiro e Sidom. E entrando numa casa, não queria que ninguém o soubesse, mas não pode ocultar-se;
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porque logo, certa mulher, cuja filha estava possessa de um espírito imundo, ouvindo falar dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés;
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(ora, a mulher era grega, de origem siro-fenícia) e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.
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Respondeu-lhes Jesus: Deixa que primeiro se fartem os filhos; porque não é bom tomar o pão dos filhos e lança-lo aos cachorrinhos.
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Ela, porém, replicou, e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos debaixo da mesa comem das migalhas dos filhos.
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Então ele lhe disse: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha.
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E, voltando ela para casa, achou a menina deitada sobre a cama, e que o demônio já havia saído.
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Tendo Jesus partido das regiões de Tiro, foi por Sidom até o mar da Galiléia, passando pelas regiões de Decápolis.
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E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele.
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Jesus, pois, tirou-o de entre a multidão, � parte, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua;
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e erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse-lhe: Efatá; isto é Abre-te.
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E abriram-se-lhe os ouvidos, a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente.