6
Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos.
7
E era o maná como a semente do coentro, e a sua aparência como a aparência de bdélio.
8
O povo espalhava-se e o colhia, e, triturando-o em moinhos ou pisando-o num gral, em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.
9
E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, sobre ele descia também o maná.
10
Então Moisés ouviu chorar o povo, todas as suas famílias, cada qual � porta da sua tenda; e a ira do Senhor grandemente se acendeu; e aquilo pareceu mal aos olhos de Moisés.
11
Disse, pois, Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, pois que puseste sobre mim o peso de todo este povo.
12
Concebi eu porventura todo este povo? dei-o eu � luz, para que me dissesses: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra que com juramento prometeste a seus pais?
13
Donde teria eu carne para dar a todo este povo? porquanto choram diante de mim, dizendo: Dá-nos carne a comer.
14
Eu só não posso: levar a todo este povo, porque me é pesado demais.
15
Se tu me hás de tratar assim, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.
16
Disse então o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem os anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da revelação, para que estejam ali contigo.