3
Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: Fala Balaão, filho de Beor; fala o homem que tem os olhos abertos;
4
fala aquele que ouve as palavras de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos:
5
Quão formosas são as tuas tendas, ó Jacó! as tuas moradas, ó Israel!
6
Como vales, elas se estendem; são como jardins � beira dos rios, como árvores de aloés que o Senhor plantou, como cedros junto �s águas.
7
De seus baldes manarão águas, e a sua semente estará em muitas águas; o seu rei se exalçará mais do que Agague, e o seu reino será exaltado.
8
É Deus que os vem tirando do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem; ele devorará as nações, seus adversários, lhes quebrará os ossos, e com as suas setas os atravessará.
9
Agachou-se, deitou-se como leão, e como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.
10
Pelo que a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e batendo ele as palmas, disse a Balaão: Para amaldiçoares os meus inimigos é que te chamei; e eis que já três vezes os abençoaste.
11
Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que certamente te honraria, mas eis que o Senhor te privou dessa honra.
12
Então respondeu Balaão a Balaque: Não falei eu também aos teus mensageiros, que me enviaste, dizendo:
13
Ainda que Balaque me quisesse dar a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da ordem do Senhor, para fazer, de mim mesmo, o bem ou o mal; o que o Senhor falar, isso falarei eu?