2
A língua dos sábios destila o conhecimento; porém a boca dos tolos derrama a estultícia.
3
Os olhos do Senhor estão em todo lugar, vigiando os maus e os bons.
4
Uma língua suave é árvore de vida; mas a língua perversa quebranta o espírito.
5
O insensato despreza a correção e seu pai; mas o que atende � admoestação prudentemente se haverá.
6
Na casa do justo há um grande tesouro; mas nos lucros do ímpio há perturbação.
7
Os lábios dos sábios difundem conhecimento; mas não o faz o coração dos tolos.
8
O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor; mas a oração dos retos lhe é agradável.
9
O caminho do ímpio é abominável ao Senhor; mas ele ama ao que segue a justiça.
10
Há disciplina severa para o que abandona a vereda; e o que aborrece a repreensão morrerá.
11
O Seol e o Abadom estão abertos perante o Senhor; quanto mais o coração dos filhos dos homens!
12
O escarnecedor não gosta daquele que o repreende; não irá ter com os sábios.
13
O coração alegre aformoseia o rosto; mas pela dor do coração o espírito se abate.
14
O coração do inteligente busca o conhecimento; mas a boca dos tolos se apascenta de estultícia.
15
Todos os dias do aflito são maus; mas o coração contente tem um banquete contínuo.
16
Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro, e com ele a inquietação.
17
Melhor é um prato de hortaliça, onde há amor, do que o boi gordo, e com ele o ódio.
18
O homem iracundo suscita contendas; mas o longânimo apazigua a luta.
19
O caminho do preguiçoso é como a sebe de espinhos; porém a vereda dos justos é uma estrada real.
20
O filho sábio alegra a seu pai; mas o homem insensato despreza a sua mãe.
21
A estultícia é alegria para o insensato; mas o homem de entendimento anda retamente.
22
Onde não há conselho, frustram-se os projetos; mas com a multidão de conselheiros se estabelecem.