2
Não, antes no coração forjais iniqüidade; sobre a terra fazeis pesar a violência das vossas mãos.
3
Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras.
4
Têm veneno semelhante ao veneno da serpente; são como a víbora surda, que tapa os seus ouvidos,
5
de sorte que não ouve a voz dos encantadores, nem mesmo do encantador perito em encantamento.
6
Ó Deus, quebra-lhes os dentes na sua boca; arranca, Senhor, os caninos aos filhos dos leões.
7
Sumam-se como águas que se escoam; sejam pisados e murcham como a relva macia.
8
Sejam como a lesma que se derrete e se vai; como o aborto de mulher, que nunca viu o sol.
9
Que ele arrebate os espinheiros antes que cheguem a aquecer as vossas panelas, assim os verdes, como os que estão ardendo.
10
O justo se alegrará quando vir a vingança; lavará os seus pés no sangue do ímpio.
11
Então dirão os homens: Deveras há uma recompensa para o justo; deveras há um Deus que julga na terra.